Poema Eterna Magia

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ESCOMBROS
De qualquer murmuro
eu faço um poema,
De qualquer silêncio
Eu faço um sussurro,
Nenhuma dúvida
Me deixa em cima do muro
E se tudo for quebrado
Nem tudo será escombros,
Carregarei sobre os ombros
O que restar do meu mundo;
Agora me escuta silenciar,
Me ver sumir,
Aquece o que eu tiver de sol
Porque nada é mais solitário do que ser sol
E a solidão é fria.
De qualquer mentira eu faço um poema
E a mentira sempre me deseja felicidade
Antes de me dar seu beijo de boa noite...

Inserida por tadeumemoria

SOBRE TODAS AS COISAS E SOBRE COISA NENHUMA
Nada sobre o meu poema;
Meu poema sobre todas as coisas
E sobre coisa nenhuma
Sobre o inexato e o imponderável
Nada, nada sob um rio, o olhar perdido num vazio
De um deserto perto de um longe,
Longe de tudo e perto de nada,
Nada, nada, nada, nada na morada;
Namorada nada; besta é a ilusão
De auroras com flores orvalhadas,
Ocasos ao acaso de mochos,
Pardais e morcegos
A tristeza profunda de lagos;
Lagos chorados pelos deuses da solidão
E pela solidão dos deuses
Pelos insetos que amam as flores
E faz frutificar a vida compondo a primavera
Inspirando os poetas
Nada sobre o meu poema,
Meu poema sobre todas as coisas
E sobre coisa nenhuma
Onde só cabe Iracy Tupinambá e sua tribo comeu são jorge
Na lua onde proliferam os dragões
Comeu os franceses que colonizariam o Brasil
E se um dia eu diria je t'aime
Hoje eu digo te amo
Pois aprendi com os portugueses
Sem nenhuma convicção de amor ou paixão

Inserida por tadeumemoria

POEMA DE AMOR
Não é tão fácil escrever um poema
Escrever um poema não é tão fácil assim
Você reza três novenas pro santo do dia
E três novenas pra são Serafim

Pensa na namorada que um dia foi embora
Na solidão que invadiu os seus dias
Diga que tudo isso faz parte da vida,
Que no mais, tudo é belo, que tudo é alegria

Então comece falando da beleza do amor,
Do seu sorriso de luz e dos olhos de céu
E se a vida amarga um pouquinho,
Não chega a ser amarga como um copo de fel,

Fale da esperança que você tem,
E se não tem nenhuma, tem esperança de ter
E se você tem ou não tem tudo isso
Um poema de amor você pode escrever...

Inserida por tadeumemoria

⁠Poema-pé-de-valsa!

Pé de valsa, valsa de pé,
Quem é vivo, sempre é.
Sabiá na manga do pé,
Sapateando com pés de mulhe...

Assobiando, como quem diz:
— Ele é!
Abacateiro lá do terreno
Do Seu Zé.

Moços na procura de doces, até…
Aos "pé de moça",
Doçura de raposa,
Ao mel lá do Ceará —
Ô doçura de encanta!
Doçura de mulhe.

Inserida por Zeta

POEMA DO MAR

Ela não era um rio que percorria.
Muito menos uma lagoa misteriosa.
Ela é um oceano, cheio de coisas novas.

Ela abriga sentimentos
E até mesmo confusão
Embora calma e paciente
Ela não dá moleza não.

As vezes calmaria
Outras vezes tempestades
Muitas vezes misteriosa
Outras vezes só paisagem

Ela agita qualquer um
Traz a paz até agonia
Faz do tempo precioso
Uma extrema euforia

Pode ser silenciosa
Muitas vezes barulhenta
Vez ou outra relaxante
Capaz de dar piruetas

Ela é o infinito
Com um começo e sem fim
É a imensidão
Que cobre todo o meu jardim.

É a vista mais linda
O refrescar fulminante
A calmaria turbulenta
A entrega penetrante.

Para uma eterna imensidão
Só mesmo um nome peculiar.
Vou direto ao apelido
Pra seu nome preservar

Seu nome vem das estrelas
Que todos sabem pronunciar
Muitas vezes é intenso
Se tornando lar

E sem muitas delongas
Seu nome é silencioso
Muitas vezes vira poesia
Outras vezes, parque dos amorosos

Escrevê-lo a mão
Vira até uma canção
Em cada linha
Seu nome vira emoção

E para terminar o mistério
Não há muito o que dizer
Mesmo sem perceber
Fiz um POEMA DO MAR .....

Inserida por Debora1308

Poema sujo⁠

“Sobre os jardins da cidade
Urino pus. Me extravio
Na Rua da Estrela, escorrego
No Beco do Precipício.
Me lavo no Ribeirão.
Mijo na Fonte do Bispo.
Na Rua do Sol me cego,
Na rua da Paz me revolto
Na Rua do Comércio me nego
Mas na das Hortas floresço;
Na dos Prazeres soluço
Na da Palma me conheço
Na do Alecrim me perfumo
Na da Saúde adoeço
Na do Desterro me encontro
Na da Alegria me perco
Na Rua do Carmo berro
Na Rua Direita erro
E na da Aurora adormeço”

Inserida por wbrit

⁠Histórias em Versos de Marabá:
Uma Antologia Poética da Terra de Carajás

Marabá, cidade poema
Filha da mistura, mãe da diversidade
Às margens do Tocantins, teu rio, tua veia
Cresceste com o ferro, teu sangue, tua sorte

Carajás, região rica
Em minérios, em vida, em cultura
Atrais olhares, cobiças, disputas
Desafias limites, possibilidades, futura

Marabá e Carajás, terra de contrastes
De beleza e destruição, de luta e resistência
De sonhos e realidades, de arte e ciência
De poesia e reflexão, de amor e consciência

Inserida por wbrit

⁠Em São Luís, o tempo dança
Versos são notas, em uma sinfonia de esperança
Cada rua, um poema a desvendar
Na cadência do passado, a cidade a respirar

O sol pinta o céu com tintas douradas
Ruínas e histórias nas pedras deixadas
Cada verso, uma janela no coração antigo
A poesia visual de São Luís, um abrigo

Tecendo memórias com luz e sombra
O pin-hole, artista da cena nobre
Sua câmera, uma pincelada suave
A cidade, uma tela onde o tempo se trama

Assim, cada imagem, um eco no vento
São Luís, em versos, em cada momento
A narrativa visual, poesia em movimento
Na sinfonia temporal, a cidade como um lamento.

Inserida por wbrit

⁠Por vezes,
será o poema única palavra
entrincheirada num texto;
embora revestida de um invulgar
e sublime poderde
nos tocar!

Inserida por maurotoledo

⁠Um poema lido
por mil pessoas diferentes,
decerto resultará em mil poemas
diferentes...
E de tão admirável repertório
toda sua magia e generosa
serventia!

Inserida por maurotoledo

POEMA HONDA CIVIC⁠

Só quem conhece o tal
Guerreiro que
Não derrete fácil
Na mão do verdadeiro
O civic dura por decada
Na mente do honda
Nada fracassa só bater
Num poste que
Seu velorio é feito
Só o amante gosta do honda
É já mais deixou seu dono na mão

Inserida por artistagilmar

Uma vida, é a arte
Um poema
Onde há riqueza na beleza minuciosa

Em um parque, embaixo de uma árvore estou, respirando profundamente em gratidão a liberdade, e desfrutando do vento fresco que bate em meu rosto.

Eu; um alguém; vivendo sua lógica e razão; eis o momento, momento único, e sincronizado em uma só vida!

Inserida por MaViTri

⁠QUAL É O PROBLEMA?
(Poema baseado em Curso – Seminário do Colégio...)
(Autoria: Otávio Bernardes)
Qual é o problema?!
... Existe, realmente, uma crise
na Educação Brasileira!
Eu não sei, você não sabe,
a Escola não sabe, ninguém sabe...!
O que é preciso mudar na Escola?
O que é preciso mudar na sala de aula?
... Eu não acho nada?!
Não existe mágica na Educação!
Todos nós estamos no mesmo barco...
A Escola está bem organizada?
Quem são os meus alunos?
Você já parou para pensar nisso?
Aliás, o incêndio é grande... inquietante...
Desnorteante... desenfreado..
... Qual é o problema?
A repetência começa no primeiro dia de aula!
A Escola se envolve com tudo,
até mesmo com a “educação”...!
Professor (educador) tem que ter metas!
Professor tem que dar testemunho...
Todo dia é dia de escrever...
Quem não escreve não aprende a pensar!
O aluno precisa aprender a pensar,
a construir conhecimentos...
Veja, as melhores experiências didáticas
não estão em livros!
A minha, a sua ideia têm que se transformar
em projetos..!
E olhe que nós somos o país...
que mais expede diplomas!...
Lembre-se de que a vida não é binária...
ela tem nuances! Muitas nuances!
A vida, pobre vida de inversão de valores...
E eu pergunto: - Afinal, qual é o problema?!

Inserida por OtavioBernardes

Último Poema
⁠Este é meu último poema pra você,
não porque deixei de sentir,
mas porque aprendi a me escolher
e seguir meu próprio caminho.
foi você quem quis voltar,
mas eu já não quis mais ficar.
não fui eu quem mandou mensagem,
foi você que quis recomeçar…
mas eu já tinha me encontrado em outro lugar.
meu primeiro amor foi papel e tinta,
foi Clarice falando o que sinto,
Bethânia cantando o que minha alma transmite,
Rita Lee me ensinando a ser livre,
Caetano me dizendo que tudo é divino,
e que até o fim há um destino.
me apaixonei pela arte,
pela vida que pulsa lá fora,
pelas luzes das ruas,
pelas vozes nas janelas,
pelas tardes sem pressa,
pelas promessas que hoje faço pra mim mesma.
hoje sou casa que não implora visita,
sou rio que corre mesmo sem ponte bonita.
agora eu sei:
amor bonito não prende,
ele ensina a respirar,
amar, às vezes, é partir —
é ter coragem de não mais insistir.

Inserida por maria_cecilia_marchi

Talvez um dia

Talvez um dia te faça um poema!
Talvez um dia te conte um conto!
Porém, as letras vestem de espanto
todas as rimas do mesmo tema...

Talvez um dia te faça um poema,
com as quatro letras da minha sina;
cheio de graça, de sacarina
vinda dos trechos de um nobre tema...

Talvez um dia seja um soneto
que te descreve como eu te vejo...
Falo de amores, de um terno beijo
e das palavras a branco e preto...

Talvez um dia!

Inserida por AntonioPrates

⁠Escrevo um poema, dito um dilema
Tudo que eu não gostaria de ser.
Mais pena que eu apenas aprendi a querer.
Tudo que quero é menos tédio na vida
Sabe eu não digo, falo e nem ligo, pra mim tanto faz, se mundo acabar, ou até mesmo começar
Mais em verdade, sempre falei, que algum dia, aconteceria do amor me encontrar aaaaa
Meu nome tá dito, na ação do poeta, no dia, na melodia, na arquibancada calada, na mania ou simplesmente na melatonina liberada pela natureza, pela mãe natureza, pelo sol, pelo sufoco de cada momento, no outro, no ouro, no amor.
Mais repito, tudo que o amor proporciona é dor, uma dor que é boa, não um dor doida muito menos sofrida, um dor viciante, tipo um cigano só que de tanto exagero demorou e acabou a liberdade.
De tanto, escrever acabei acabando as folhas do meu caderno, e sinto que todos que tiver irei encher, não de palavras aleatórias, mais de sentimentos em formatos de poesia.
Se um dia você ler, saiba que, sempre estarei, mesmo sem ter.

Inserida por WalyssonLima

⁠Essa é minha despedida
O único poema de minha vida
É uma bebida amarga
Que se prova em uma tarde linda

Esse poema, ele não rima
É uma despedida
Ele é claro, é sincero
Como o escuro
Como um amar-te, é arte

Ele é preto e é rosa
Claro e azul
Verde e amarelo
Leitura e Blues

Todo dia, temos manias
Manias de amar
De falar sem pensar
Algumas boêmias
Milhares de poesias
Nenhuma delas sobre você
Sabe por quê? Estrelas são verdes
Vestes novas são usadas quando estão velhas
E às vezes, só quero o que te espera

Na verdade, rima sim
Acha que ganho assim?
Claro, eu tô muito afim
Acho muito ruim
Viver sem você

Sem me matar
Com seu espadim

Inserida por WalyssonLima

⁠Beira-mar (Poema-canção)






Ah, sofrido beira-mar,
Quem vem sem o eu
Pra amar, se faz o desfaz sem reluz.

Ah, pare de queimar
O meu amor pra me desligar.
Vem do aomirante andar,
Sobre as águas, largar...

Ah, sofrido beira-mar,
Vem de novo me achar,
Pra poder lhe esquecer.

Vai, seguindo aomigrante,
E a lua minguante,
De tanto aguardar...
Você.

Impossível lhe esquecer,
Por mais que tento,
Não dar pra tentar.
Vem, noite brilhante,
Que passou no instante
De cada amor...

Parapararaparaapararararapara
Parapararaparaapararararapara


---

Vem, balançar na minha rede,
Que me mata de sede;
E que é lua minguante,
Dá de ver todo o mundo de cá.

Volta, meu amor, me amar...
Quase todo dia, estou a esperar
Mudes minutos pra mim,
Notas que sou assim,
Pra não ficar.

Amor, ao balançar-me contigo,
Contudo dispostas
A me separar... voltes amiga, colega —
Amiga, poeta, poesia que está no meu coração,
O que falta: a noção do tempo
Que estou sem você...

Inserida por WalyssonLima

⁠⁠O poema Mi Kamocha (Recife-PE, 1646):

De acordo com o American Jewish Historical Society, a prece-poema Mi Kamocha, redigida pelo Rabino Aboab da Fonseca, durante o cerco das forças luso-brasileiras em 1646 retratando a fome e o desespero dos habitantes do Recife, é o texto em hebraico mais antigo das Américas.

Inserida por kamorra

⁠Desilusão

Deixe de ser bobo, guri!
Foi só um poema do velho Buk cheirando a álcool e "não tô nem aí".
O que eu poderia querer com um cara com pele de peroba, nariz de matar barata e olhos de minhoca?
Ainda que eu me referisse a versos de Drummond, não seriam para ti.
Era só o que me faltava!
Um leguelé de jaqueta de couro e sapatos de verniz! ...
Tenho mais o que fazer, e, gente prosa, comigo não tem vez.
Ah! Eu morro e não vejo tudo.
Vai um Rimbaud aí?
Não?
E um Woolf?

Inserida por TerezaDuzaiBrasil

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