Poema do Jardim de William Shakespeare
VIOLETA SOLITÁRIA...
Sou violeta solitária,
Escondida num canto do jardim
Esperando que um dia,
Alguém venha a gostar de mim!
Vivo sempre tão sozinha,
Sem perfume ou muita cor...
Será que um dia as borboletas
Vão perceber que aqui estou?
Sou carente de afetos,
Mendigo um raio de luz...
As folhas mais altas me cobrem,
Me impedem de ver meu sol!
Mesmo assim produzo flores,
Que ofereço com amor...
Na espera que ele venha
Me aquecer com seu calor!
Violeta é a minha cor,
A luz do sol é meu amor,
Entre o verde das gramíneas,
Eu espero o teu olhar!
A luz.
Na minha alma
construi um belo jardim,
um jardim suspenso!
Cada vez que a saudades
aperta e a noite chega, fecho
a janela sinto o coração
entristecer e colho uma flor!
Mas com uma certeza,
daquele mesmo lugar
muitas brotarão .....
Só então consigo perceber,
que em breve a esperança voltará!
RELUTANCIA
Uma flor em meio ao jardim
De beleza que espalhava na exuberância do vigor da jovialidade
A flor plantada com caricias e afeição
Morre na sua partida
E o jardim não houve o brilho das cores
Transformando-o tudo em preto e branco.
Do alto da varanda observava a passear no jardim
E acompanhando o vento
Seus cabelos soltos
No balance entrava a bailar espontaneamente.
Em magnitude seu desfecho de um olhar suave e atraente petrificando-me.
Sem mover-me a admiração tornou mais forte.
Não tendo como aproximar de sua beleza completa em ternura.
Procuro inventar algo para estar ao lado seu.
Oferecendo-lhe algo que goste presenteando-a com as delicias do chocolate.
Somente assim consigo-me aproximar a ti.
Durante algumas luas sonhava nos momentos ao seu lado
Mas a coragem entranhou-me
Sugerindo que fosse a sua procura
No ensaio de minhas frases preste a declarar-me
Que meus sentimentos desejam a ti
Deparo-me na minha frustração imaginável
Onde estarás?
Onde a encontrar?
Onde errei?
Perguntas que o enigmático dominou-me,
Como podes em minhas mãos ter há deixado fugir
Não tive ousadia
Com essa exaltação em meu corpo
O tempo em meu favor
Fui um covarde em não dizer
Que amo você.
Sonho meu!
Nunca tal flor existira no meu jardim;
Da menina dos meus olhos é senhora;
Nunca soube dos seus sonhos onde mora;
Sonhei desperto tê-la um dia só pra mim;
Está tão perto a anos luz estou seguro;
Do seu calor sinto o inverno frio e só;
Num desconforto que arrepia e que dá dó;
Sol gelado extraviado seco e duro.
Aventureiro o sonho a sonhar nos mente;
Que o sonho controla a vida sem contenção;
Desta vida obstruída pla desilusão;
Sonho pérfido infausto que extingue a gente.
Pra você
Pra você eu da-te-ei as mais lindas flores
Talvez quem sabe até o meu jardim
Flores perfumadas e de belas cores
Só pra você se lembrar de mim.
Dar-te-ei o céu, a lua e as águas do mar
Dar-te-ei todas as lindas estrelas
Pois sei que juntas vocês vão brilhar
Pra você dar-te-ei o sol, que se põe
Dando a lua o seu lugar.
Pra você dar-te-ei minha vida
Pois sem você, vida não há.
Pra você eu dar-te-ei eu
Pra juntos, nós dois se amar,
Dar-te-ei o que tu queres
Satisfazendo sempre teu desejar.
SOU EU SÓ
Sou crepúsculo sem pôr do sol,
Sou revoada sem passarinho,
Sou jardim sem girassol,
Sou errante que perde o caminho.
Sou inverno sem chuva,
Sou tempestade sem vendaval,
Sou noite de luar sem lua,
Sou oceano sem litoral.
Sou como paixão sem amor,
Sou a oração sem perdão,
Sou lágrimas num pranto sem dor,
Sou eu só, despedaçando o coração.
Sou como música sem sinfonia,
Sou princípio de solidão sem fim,
Sou o amanhecer sem o dia,
Sou eu só, acenando pra mim.
Sou a saudade no entardecer,
Sou essa sombra em seu olhar,
Sou triste sem saber porque,
Sou eu só, sem você.
No meio da noite
Sentada no banco
O banco que se esconde atrás do jardim
A madeira é aconchegante
Ela entende como a solidão é má
A madeira e a menina
A menina é má ou a menina entende?
Não importa
A lua não precisa de detalhes para consolar
A menina percebe que não está sozinha
Ela tem o gelo do banco e o rosto da lua
O rosto que a menina aprendeu a notar cedo
Via nele um rosto triste
Onde a mãe via um coelho
Poder do Marketing:
Duas crianças de oito anos conversam no jardim e o menino pergunta à menina:
- O que vais pedir no DIA DA CRIANÇA?
- Eu vou pedir uma Barby, e tu?
... - Eu vou pedir um TAMPAX ou um OB! -responde o menino
- TAMPAX?! OB?! que é isso?!
- Nem imagino... mas na televisão dizem que com TAMPAX ou OB a gente pode ir à praia todos os dias, andar de bicicleta, andar a cavalo, dançar, ir ao clube, correr, fazer um montão de coisas, e o melhor... SEM QUE NINGUÉM PERCEBA!
Eu te farei como um jardim fechado
Regado e cuidado pelo meu espiríto
Eu fluirei como um manancial
Do teu interior com águas vivas
Te restaurarei, para o meu louvor
Jardim
Ando pela rua como se não tivesse pernas
Beijo um outro alguem sentindo apenas o vento
Minhas portas estão todas abertas
Mas estou com medo de entrar e me arrepender
Tenho medo do escuro
E de um dia olhar pra trás e sofrer
Vago por um mundo onde ninguem me vê
Onde existem apenas mestres
Não sei onde fica nem como vou
Só sei que vou...
... Porque é lá que encontro você!
Ele esperava por ela, com uma flor amarela
Era uma flor que do jardim dos sonhos por ele foi colhida
E como um cavaleiro alado, que salva a sua donzela
Ele sabia que era ela o grande amor da sua vida
Ele sabia que esse dia chegaria
Sempre bela, e com a flor amarela
AH BORBOLETA !!!
TE VI HOJE VAGANDO PELO MEU JARDIM
SE CUNFUNDIA AO MEIO AS FLORES
DAS MAIS BELAS SENTIA INVEJA DE TI
COM A BELEZA DE SUAS CORES
VOA BORBOLETA VOA LONGE
VAGUEIA PELO VASTO CAMPO
BEIJE AS MAIS BELAS FLORES
ENQUANTO EU AQUI TE AMO
DE SUA FLOR
MEU JARDIM
Hoje fui ao meu jardim
Já não é mais como antes
As flores morreram...
Já ressequida pelo tempo...
Á o que se resiste nele
Mas a beleza se foi
Restaram só folhas
E os galhos sem vida
Ao meio ao canto, uma flor.
Já murcha em seu fim
Perguntei para ela
Porque se vão?
Respondeu-me tão triste!
Morreram de saudades
Saudades de uma borboleta...
Que por aqui nunca mais voltou
Restaram se sós lembranças
De um tempo que não há mais de voltar
Das nossas sementes virão outras
Mas as borboletas serão outras
Quem sabe um dia...
O jardim volta a florir
Volta às borboletas...
Volta à vida...
Juraci silva
Me senti só, pensei que mais nada pudesse me trazer
a felicidade, encontrei você, meu jardim que estava
sem cor, logo adquirio a mais belas de todas as
cores, aquela que sai de dentro do coração.
“O meu jardim está repleto de flores...mortas.”
Alvitrei sobre tua escolha e também sobre as folhas que você pisava,os espinhos em que seus pés fincavam,a dor que sua alma dizia.
Busquei amenizar a chuva que caía pesada sobre seu corpo cansado,enxugar o suor manchado de sangue,o suplício silenciado,morte que não tem nome.
Conquistei um pequeno pedaço de grama,plantei as flores e as joguei em cima da cama,logo tuas flores murcharam,insculpi as lembranças tarde demais.
Desisti de ouvir tuas preces,tolice foi acreditar em palavras vãs,sorrisos que não diziam nada,lágrimas que não caiam,rixentos se tornaram nossos dias.
Esperei inquieto seu despejo de palavras inapropriadas,sua fúria comigo por nada,finito momento de paz,padecendo de modo consciente,ouvindo injúrias reais,tolerantes trejeitos.
Felicitei quando a casa dos sonhos terminei de pintar,as cores não agradaram seus anseios,tristeza achei que era pedir demais;além disso,quero sossego.
E.NE.I.AS
Vaso sem flor, jardim maltrado por suas arrogancias
Criança ultrapassada, arredia na sua infantilidade
Prazeres sentidos incógnitos no seu mundo escondido
Moleque polimorfo, todavia sempre abraçado no seu peco
Sua áurea enlaçada no seu coração enfeitado de penúria
Tem tudo mas ao mesmo tempo não se tem nada.
Perrengue sempre sentado no banco pejorativo
Liba o sangue de suas presas impassivelmente
Um ser imane aprendeu com os seus erros apenas detrair
Seus sonhos mesquinhos geram apenas devaneios
Vive no mundo do mistificar da rua do seu vilipendio
Seu manto envolto em revel não se cansa de retroagir
Sentimentos inanimados, corrompidos navegando atrás
dos seus misoneismo
Indiferente ao bel prazer que avassala seu eu
Olhos vermelhos febris atingidos pelos raios solar
do seu brio. Ceg ante diante o lírio solitário em sua
formosura no odor intenso almiscarado.
Para quem não acredita no jardim do Éden, eu garanto: ele existe! Fica no Santuário de Nhundiaquara, bem no sopé do pico Marumbi, Serra do mar. Foi ali que, sábado passado, celebrei o casamento de meus amigos médicos Arthur e Luciana. O sermão foi baseado no poema de Mario Quintana:
“O segredo é não correr atrás das borboletas...
É cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar,
não quem você estava procurando,
mas quem estava procurando por você!"
UM CASAMENTO NO ÉDEN
E a minha prece foi para que os noivos fizessem daquele jardim uma parábola de um jardim ainda mais belo... Jardim que deve sempre ser cuidado no coração dos noivos. Afinal, como cantam os poetas-seresteiros," quem ama cuida!!!" Eles concordariam com os místicos medievais que diziam: “Se, no teu centro um Paraíso não puderes encontrar, não existe chance alguma de, algum dia, nele entrar”.
O jardineiro dispõe as pedras
e cultiva e manipula
meticulosamente o jardim
A forma tem precedência
e todo item
tem seu lugar exato
Produz miniaturas de árvores
dando-lhes formas
proporções precisas
Árvores e flores
dispostas em configurações
geométricas e precisas
E assim molda
a sua própria vida
ao mundo natural
Matas, florestas
O amor por jardim
é universal
Das margens do Nilo
ao jardim Botânico
Anseio o paraíso
Meu lar é como
O jardim do Éden
Um nero sonho
