Poema do Filme em seu lugar
Uma vez, vi um filme americano sobre umas pessoas que estão no limbo e não se dão conta. Estão como que em uma armadilha, condenadas a repetir as mesmas ações.
Gosta de filme de comédia? Precisa nem ir ao cinema, a vida já é uma comédia, às vezes trágica, mas uma comédia.
Hoje meus sentimentos viraram canções, trilha sonora do filme da minha vida. Uma mistura de romance, drama, comédia e suspense.
Eu já vi esse filme antes, não quero pagar para ver de novo. Você tem de entender que eu tenho medo de ver você repetir os mesmos erros. Não consigo mais confiar em você, e quem não confia não pode amar, e não amando não consegue se permitir. Se não sou mais aquela boa menina que me deitava contigo, te abraçava, te dava valor e era doce a culpa é toda sua. Você é o maior culpado dessa minha transformação, desse meu trauma, dessa minha neurose. Se hoje eu não sou ou não faço o que você gostaria, a culpa é inteiramente sua. Parabéns por ser um completo idiota e provar do veneno que você mesmo ajudou a produzir. Portanto, me poupe da sua cara feia e das suas raivinhas, eu já aturei coisas muito piores vindas de você.
Engraçado não é mesmo? Eu olho pro nada, e de repente se passa um filme em minha mente. Um filme que me dá saudades, que me trás nostalgias infinitas. E que eu lembro, realmente, do quanto você me fazia bem antes do nosso filme acabar. Era em você que eu pensava todas as noites antes de dormir, era em você que eu pensava quando me diziam “faça um pedido”. A dor já transborda pelos olhos, e meus sorrisos se tornam cada vez mais raros. Aos poucos recordo da trilha sonora do nosso amor, e por incrível que pareça, eu lembro muito bem de cada palavra, e do que cada uma delas significava pra nós dois. Lembrei do nosso primeiro beijo. Aquele, que me fez querer mais e que eu não esqueci até hoje. Eu acreditei que a perfeição existia, pois parecia ser tão infinito… pena que só parecia. Houve um tempo em que falar de amor era apenas pronunciar seu nome. Agora, não tenho a menor ideia do quão forte essa palavra é, e nem de todo o legado que a envolve. Eu sinto saudade do que um dia foi a nossa história, e que hoje, é apenas mais uma página rasgada do meu livro chamado vida.
A vida não é como filme onde o diretor diz: Volte e refaça a cena! A vida é como um teatro, errou passe por cima do erro para no final do espetáculo as pessoas aplaudirem de pé.
Assisti ao filme “Dúvida” no final de semana passado, só peguei por que tinha escrito na capa 5 Indicações ao Oscar, deve ter sido Oscar de fotografia por que o filme é uma bosta (minha opinião), porém teve um trecho do filme que eu amei. Foi mais ou menos assim o sermão de um padre: “Uma mulher blasfemou com outra a respeito de um homem que ambas não conheciam, a noite ela teve pesadelos e no outro dia foi se confessar com o padre. O padre disse que ela tinha agido de maneira errada e deu a seguinte penitência: - Vá até sua casa, pegue uma faca e um travesseiro, suba no telhado e dê muitas facadas no travesseiro até que ele esteja completamente destruído. Fazendo isso volte aqui e me conte como foi. - A mulher fez como o padre pediu e retornou a igreja. Chegando lá o padre pergunto: - Me conte como foi? - Fiz tudo como senhor pediu, estraçalhei o travesseiro com a faca, enquanto eu fazia isso voavam muitas penas pra todos os lados. O que devo fazer agora? - disse a mulher. - Agora volte até lá e busque cada uma das penas que voaram. - A mulher assustada indagou: - Mas padre como farei isso? Eram muitas penas voaram pra longe, pra lugares desconhecidos. Isso é impossível. – então o padre explicou – Assim são as palavras que você jogou ao vento sobre aquele homem, impossíveis de serem recuperadas.” Não é um máximo? Eu adorei, por isso fica a lição. Suposições e interpretações nunca serão fatos, muito CUIDADO ao sair por aí falando dos outros sejam eles desconhecidos ou conhecidos.
Se minha vida fosse um filme, eu seria a vilã dela. Não tenho paciência para ser boazinha, nem quando se trata das minhas prioridades. Tenho horror a quem se faz de vítima pra tudo.
E se eu disser que tudo o que nós passamos juntos, passam na minha cabeça como um filme, um filme com um final não tão feliz assim… Mas um filme normal como todos os outros. Nossos momentos passam como um flashback todos os momentos que penso em você, que penso em nós, que penso em mim, que penso em você…
Café da manhã na cama, beijinho antes de sair, bilhete de volto logo com carinha feliz, filme de terror com mão nos olhos, abraço na chegada..na saída e inesperados, conversa fiada ou mole, vontade de estar perto, ligar para saber como está, se preocupar, cuidar, querer, estar...Olhe, eu não queria dizer não, mas se tem uma coisa que eu gosto dessa minha vida essa coisa com certeza é a de ter que dividir ela com alguém assim como você, e outra assim como você o que...assim como a gente, viramos plural.
A expressão usada por Woody Allen no filme "Crimes e Pecados" diz: "Nós somos a soma das nossas decisões" então posso concluir que quando preciso saber quem realmente sou, não preciso perguntar pra alguém ou me olhar no espelho, basta reviver meus erros e acertos, minhas quedas e minhas levantadas e minhas opções escolhidas, bem sei que tive que abrir mão de tantas coisas, boas e ruins, porém estive sempre convicto que estaria alí tecendo uma vida, e que vida... Portanto, estou sempre escolhendo como será o dia de amanhá, e assim vou levando a vida.
O nosso amor perdeu a originalidade. Tornou-se um desses clichês baratos de filme de sessão da tarde.
Certa vez,no filme "Piratas do Caribe",a Elizabeth disse para o Jack Sparrow:"Não teria dado certo entre nós."Então Jack Sparrow respondeu:"Repita isso até se convencer!" Sempre que tenho minhas farpas diárias e alguém diz:"Você não tem problema nenhum comparado aos outros com lascas enormes..." Então eu faço como Jack e repito vez após vez,até me convencer que ...essa pessoa não é insensível ,é só estúpida mesmo! Todos temos farpas,nem todos tem curativos!
Com frequência, tinha a sensação de que vivia num filme em que pessoas do outro lado do mundo o acompanhavam através de câmeras ligadas vinte e quatro horas por dia.
Sabe aquela aula que você não gosta, aquela música que você parou de ouvir, o filme que cansou de assistir, e aquele livro que você mal começou a ler e deixou de lado por que não o achava interessante? Era eu.
O tempo voa e quando se vê, já não é mais sexta feira, o café esfriou, as flores murcharam, o filme acabou. Quando se vê, chegou a noite, a primavera acabou, o inverno chegou, a estrela cadente passou. Quando se vê, tudo se foi e você ficou.
A minha vida da um bom filme, mas prefiro ouvir nas músicas a minha vida sendo cantada pela realidade.
