Poema de Depressão
O Ultraje da solidão
Um coração custodiado
Não sabe o que é aflorar-se mais
Em mansidão aparente, Um rosto tanto calmo, por dentro pandêmico, quem diria se o visse?
O exílio é perigoso, mas é onde encontro o meu eu mais próximo do gênese,
Viciante, tanto pensar, pra que me culpar?
Deveis apenas seguir o rebanho?
Só busco ascender, conectar e talvez desafrouxar os laços que me confinam ao pretérito
Porém tão fácil dizer
E difícil demais compreender cada dia minha existência
E o que tanto me amarguras
O amargor do crepúsculo
Novamente os sintomas da angústia explodem em meu peito, uma dor tão forte e incessante.
O ar me falta, a lua cresce, nada me desce, o frio entra, o coração padece, o dia amanhece, mais uma vez acontece, o triste ciclo da tormenta, de um ser que tanto lamenta e carece de uma nova versão de si.
Quando me perguntam se estou bem, por fora digo que sim, mais por dentro não digo nada.
Quando me perguntam como está a vida de adolescente, por fora digo que é ótima, por dentro não digo nada.
Quero dizer que talvez meu eu interior já não está mais vivo e a única coisa que está me deixando vivo é a máscara que uso quando respondo as pessoas.
“Acho quase cômico como as pessoas torcem para nos ver cair. Somos estrelas, despencando do céu, quase que em câmera lenta, com o coração acelerado, maxilar travado, os punhos cerrados e uma desesperada e tola tentativa de prender o ar, como se isso de alguma forma fosse amortecer a queda. Eu queria te dizer que eu desabei! Desci ladeira abaixo como uma avalanche, eclodi como um vulcão, vim destruindo tudo que existia em mim. As coisas boas se foram, deixando para trás um caminho devastado, só me sobraram ruínas aqui.
Quando me colidi com o mar, afundei me, em águas sujas e escuras onde sequer achei que ouve-se vida. Eu queria te dizer que está tão frio aqui, quase sem ar, estou morrendo, não percebes? Me encontro mais do outro lado do que aqui, é engraçado como fico feliz ao me imaginar partindo de formas diferentes. Não posso só sobreviver, não entende? Como te dizer que fui forte o suficiente para acabar com a dor?
Eu sei que você vê como um ato de covardia. Mas é preciso coragem! Ninguém espera chegar até aqui, não de verdade, esperamos ser interrompidos milagrosamente pelo caminho, mas e se a história for só isso?
Existem milhares de pessoas com varios propósitos, mas talvez eu não tenha nenhum. A verdade é que perdi a minha confiança em alguma curva da vida, eu sabia que existia algo além desse universo pequeno e juro que as vezes posso sentir o cheiro da liberdade que buscava, eu queria o mundo! Hoje não quero a mim mesma. Tenho medo de que um dia eu me perca e não me encontre mais. Preciso saber que existe algo lá fora, porque aqui dentro, só tem frio, medos e escuridão/solidão.”
A incerteza é o pior
Ela corta o futuro
Destroe os caminhos
Queima as possibilidades
Deixo de respirar no agora
Me paraliso
Porque penso demais
Questiono demais
O 'talvez' me assusta
O 'quem sabe' me aterroriza
E me afogo em angústia
Preso no medo de um futuro que talvez nunca aconteça
E ela se deita no chão de seu quarto
As químicas que a fazem rir
Não parecem estar funcionando mais
Ela tenta o seu melhor, mas há uma dor em seu peito
E mesmo que seu sol tenha se posto
Ela gostaria de amar seu filho de alguma maneira
Meu cabelo é castanho, ela tem medo de tocá-lo
E ela só quer sentir algo
Eu não acho que ela esteja pedindo demais
E quando eu vou dormir, é quando ela começa a chorar
Ela está chocada por não conseguir me amar
Ela veste a tristeza em seu rosto e seu vestido de festa
Quando ela se deita
Já se passaram 29 paginas e não sei mais o que escrever nelas. o sol me pede para continuar e a lua para desistir.
grande amigo sol venero tua presença
Inestimável lua,és tu minha eterna guia.
A chuva cai torta
Como as minhas lágrimas
Na direção do vento
Escorrendo pelas calçadas
As pétalas voando
De um buquê de flores
Que eu nunca ganhei
E não fico esperando
Passaram lindas
Girando como em uma dança
E leves como o coração
De uma criança
O meu choro era pesado
Pesava mais que uma nuvem carregada
Porque levava a tristeza
Que também escorria pela calçada
Um dia daqueles
Que o sol já não brilhava
Que meus olhos não sorriam
E o silêncio dominava
Dominava até mesmo
O barulho dos trovões
Que caiam do céu com raiva
Mas eu só via os clarões
Iluminavam os meus olhos
Me faziam pensar mais
Será que existe outro caminho?
Ou só cair como a chuva faz?
DÊ ABRAÇOS
As redes sociais virtuais dão satisfação e felicidade?
Esqueça um pouco o virtual e vá para a realidade.
Estudo mostra a liberação da endorfina no toque real,
O contato virtual cada dia mais é um ato prejudicial.
O curandeiro cura às vezes não pela reza, mas pelo toque,
O toque acalma a ansiedade como se fosse um choque.
O contato real estimula o sistema imunológico
Se vier com carinho é potencializado isso é lógico.
O toque libera dois hormônios um deles é a ocitocina
O outro hormônio liberado é a vasopressina.
Num abraço carinhoso eles entram em ação,
Diminuem o cortisol aliviando toda a tensão.
Ou seja, quem dá carinho tem menos ansiedade,
Sofre menos estresse e vive com mais felicidade
Tenho que aceitar.
Meus sentimentos estão embaraçados em uma escuridão (desconhecida) por mim mesma. Lá no fundo não sei bem explicar o que está acontecendo, as pessoas à minha volta não percebem que meus dias estão sendo de trevas. Prefiro calar-me. As vezes é melhor do que tentar explicar o (inexplicável)
Ninguém entende muito bem o que se passa dentro de mim, é algo barulhento, e solitário que apenas (eu) sei narrar. Por alguns instantes me sinto leve, por outros me sinto carregada à ponto de sair gritando por apenas (um) motivo; me encontrar.
Lixo de vida.
Lixo de humanos.
Lixo de sol.
Lixo de luz.
Lixo de ar.
Lixo de dia.
E assim acaba minha poesia.
Que é um lixo, todavia.
Meu refúgio é escrever
Escrevo para não enlouquecer
Quero poder um dia
Sorrir, Como já sorri
Quero poder um dia
Ter amigos, como já tive
Quero poder um dia
Te amar, como já te amei
Quero poder um dia
Viver, como nunca hei podido viver.
Se Algum Dia
Se algum dia eu pudesse te amar como eu amo a mim mesmo,
Pelas sombras você ira caminhar com um profundo desprezo.
Peço agora que você se vá sem ao menos um beijo,
Pois nem comigo eu posso lidar e é por isso que eu lhe deixo.
Se algum dia eu pudesse prever tudo que não da certo,
Talvez eu nem escolheria nascer e sobraria o resto.
Como agora não posso morrer os meus olhos eu fecho,
A espera do que acontecer sentimentos eu presto.
Aos olhos de quem pode enxergar ninguém parece surpreso,
Variações de um mesmo lugar e um profundo desejo.
Se algum dia eu pudesse andar e seguir com a minha vida,
Sair do estado de se lamentar por uma alma sofrida.
Quero agora uma fonte de luz que me leve aos céus,
Mas as trevas é o que me seduz, sentimento cruel.
Se algum dia eu pudesse dizer a você o que sinto,
Talvez seria por puro prazer, não sei dizer quando minto.
Se algum dia eu pudesse querer.
Se algum dia eu pudesse ter tudo.
Se algum dia ninguém mais sofrer.
Se algum dia eu mudar o meu mundo.
Se algum dia você volte a me ver.
Se algum dia eu estar de luto.
Se algum dia eu pudesse viver.
Se algum dia eu puder tomar algum rumo.
Hoje choveu.
No silêncio do quarto choveu. Choveu como nunca havia chovido antes.
Apenas choveu.
As nuvens já estavam carregadas há um tempo.
Temporal.
Torrentes de água.
Levou-me.
Lavou-me.
Vendaval em meu quarto.
Enquanto o sol brilhava lá fora.
Quando a alma chora
"Há dias em que minha alma só enxerga escuridão, tudo parece estar nebuloso, sem nenhum raio de luz.
São dias como esse que a alma chora, não há palavras ou gestos que possa modificar a dor que sinto.
Nesses momentos busco por alguma força que me ajude a passar por esse sofrimento.
Tento me fazer de forte, mas por dentro minha alma chora desconsolada, só se sabe a essência dessa dor quem já passou.
É uma dor sem tamanho, é ferida que sangra lentamente drenando a alegria, injetando na alma uma saudade sei lá do que ou de quem.
A alma chora tentando sobreviver as lembranças esquecidas de algo que ficou no passado.
Tenho a sensação de estar sempre recomeçando, parece que algo foi arrancado de mim bruscamente sem nenhuma explicação.
Minha alma chora solitária, sem que ninguém me ouça.
São nessas horas sombrias e tristes que minha alma espera por um novo amanhecer, onde o choro possa ser amenizado dando trégua ao sofrimento."
(Roseane Rodrigues)
Acho que sofro de ansiedade
Acho que sofro de desilusão
Acho que sofro de bipolaridade
Acho que sofro de depressão
Ah deve ser uma fase
Ah passou...
O que houve? A onde está você?
Diga um nome ou que posso fazer
Você se afunda em poço todo dia
Já não sabemos o rumo que isso vai ter
Não é possível acabar com essa agonia
Porque ainda insiste em desaparecer
Eu me sinto tão só
Os dias por aqui tem sido nublado
Por mais que seja possível enxergar o sol raiar
É incrível que sinta meu corpo em pedaços
Mas ja faz um tempo que to sem força pra levantar
Eu
estou perdido em meio ao labirinto
Que eles chamam de mente
E poucos aqui me entendem
Eu
ja arrisquei ter seres humanos de abrigo
Só Me destrui entendo hoje todos eles mentem
Eu
estou perdido em meio ao labirinto
Que eles chamam de mente
E poucos aqui me entendem
Eu
ja arrisquei ter seres humanos de abrigo
Só Me destrui entendo hoje todos eles mentem
A escuridão é fria
E Eu mesmo que cultivei
Quantas lágrimas vazias
Que sozinho derramei
Eu sempre fui um dimante desprezado
Do tipo que ainda precisa ser lapidado
Eu me sinto sozinho com todo mundo do lado
Aflito eu prossigo, depressivo e preocupado
As vezes que sorri era melhor não ter tentado
Perdi muitos amigos e não me senti errado
Talvez no fundo eu sempre estive muito destinado
Na trilha que prossigo não desvio do fracasso
Pai, eu tentei
Mãe, tentei
Sempre tentei
Nunca parei
Eu só falhei
Nunca acertei
Nunca escutei que..
Você pode ir tão longe
Distante, Avante
«Mãe é um ser maravilhoso, ela cuida, te ajuda, te ouve e te quer feliz»
«Mãe é quem estará sempre la para te ajudar»
«A Mãe vai te tirar da depressão e vai te dar vontade de viver»
Que engraçado né...
A minha mãe não cuida, não me ajuda, não me ouve e nem tenta, e ela só me coloca triste.
Minha mãe nunca esteve lá para ajudar, e, quando precisava de ajuda... ela fugia
Tirar da depressão? ... Mas foi ela que me colocou na depressão!!
E ele estava ali
Doce garoto
Sentado em seu balanço
Olhando seu jardim
Refletindo o irrelevante
Pois é assim
Sente o vento em seu rosto
Indo e voltando
Impulsionando o corpo, a vida
Solta gargalhadas cativantes
E sem medo de cair
Salta do balanço
Seus pés tocam o chão como lanças afiadas
Seu sorriso se desfaz
Ensanguentam todo o belo jardim
Manchando de vermelho todo o verde
Pouco a pouco chega a dor
Já não há mais vento suave
Pois é assim
Que somos ensinados
A viver
Entre brumas, ao longe, surge a aurora.
O hialino orvalho aos poucos se evapora,
Agoniza o arrebol.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Aparece, na paz do céu risonho,
Toda branca de sol.
E o sino canta em lúgubres responsos:
“Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!”
O astro glorioso segue a eterna estrada.
Uma áurea seta lhe cintila em cada
Refulgente raio de luz.
A catedral ebúrnea do meu sonho,
Onde os meus olhos tão cansados ponho,
Recebe a bênção de Jesus.
E o sino clama em lúgubres responsos:
“Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!”
Por entre lírios e lilases desce
A tarde esquiva: amargurada prece
Põe-se a lua a rezar.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Aparece, na paz do céu tristonho,
Toda branca de luar.
E o sino chora em lúgubres responsos:
“Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!”
O céu é todo trevas: o vento uiva.
Do relâmpago a cabeleira ruiva
Vem açoitar o rosto meu.
E a catedral ebúrnea do meu sonho
Afunda-se no caos do céu medonho
Como um astro que já morreu.
E o sino geme em lúgubres responsos:
“Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!”
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