Poema de Pobre
SOBRE A SAUDADE
Nem me fale da saudade
Que arrebenta com a gente
Neste tempo diferente
Que a ausência se firmou
Como alma penitente
Sempre ao lado do senhor.
A saudade roí sem pena
Fez morada aqui no peito
Nem por força vai embora
Já não tenho este direito
De viver as alegrias de outrora
Quando o mundo era perfeito.
Hoje só respiramos por sorte
Quando a dor não está presente
É a saudade dos amigos
Dos filhos-netos e de parente
Mas o que de fato doí é saber
E viver como indigente.
Desprezado sem um abraço
Já que somos feitos assim
De carne e osso, sangue e afeto
Precisamos de carinho, olho a olho
De um sorriso bem contente
De alguém que esteja perto.
Evan do Carmo
Capital Paulista
Grandiosa é a capital paulista
Mais de 12 milhões de habitantes
Preenchem a gloriosa vista
Com seus sorrisos contagiantes
Cada bairro de SP te marca
Marca de uma forma diferente
Forma que, em uma aventura te embarca
Em SP não se fica carente!
Um exemplo é a 25 de março
Lotada de gente
Bem disputado é o espaço
Mas de variedade é surpreendente
Bonito é o Brás
Cheio de roupa bonita
A aventura lá é sagaz
E a ousadia é infinita
Incrível é a Liberdade
Como é lindo o respeito
O respeito à diversidade
Que mora no nosso peito
Massa também é o Tucuruvi
Eita bairro bom
Coisa boa lá eu vi, ouvi e também vivi!
Eita bairro bom
Aventura é na Lapa
Espero que tu leitor, veja!
Lá é pra quem dá a cara a tapa
Mas linda mesmo é a Igreja!
Nunca fui, mas eu sei
Que minha nação é Itaquera
Naquele bairro eu nunca andei
Só sei que é aonde o Timão mora
Tem a famosa AV. Paulista
Grande e movimentada
Atrai todos os turistas
Com sua beleza, demasiada
Como eu fui pra SP?
Eu fui por Guarulhos
Tudo de SP não deu pra falar, muito menos ver
Dessa cidade vejo bom povo, bons frutos
Futuramente com os meus amigos, irei dar um rolê
Alguns o chamam de mestre,
Outros o chamam doutor,
Crianças o chamam tio,
Uns chamam educador.
Tem função de lecionar,
O mesmo que ensinar,
Parabéns pro professor!
O Professor e a Pandemia
A Pandemia no Brasil chegou
E os professores tiveram que inovar
Um poderoso vírus se alastrou
Mas com a Educação, tiveram que continuar
Cada professor com o seu jeitinho
Foi fazendo seu trabalho com o que tinha em mãos
Virou designer, produtor, ator e até “blogueirinho”
Mas recursos para esta jornada, a maioria não teve não
E ainda há quem falou ou ouviu
Que os professores estavam em casa desocupados
Oras! Mas onde já se viu
Falar assim de grandes soldados
Profissionais que buscam construir uma nação melhor
Que nos embala e nos encanta
Profissão sem valor, considerada entre muitos a pior
Faz abrir os olhos e contra a injustiça nos levanta
Como guerreiro, faz sua sabedoria um escudo
Arquiteta todos os seus planejamentos
Vai plantando luz onde há escuro
Construindo grandes obras e conhecimentos
Entre todas as profissões, se destaca a do Professor
Todas as outras então passam por suas mãos
Alfabetiza, ensina e também forma o Doutor
Realiza um grande trabalho, merece atenção
Será que um dia os governantes vão te reconhecer?
E lhe dar o seu devido valor?
Ou vão esperar gerações no caminho se perder
Em um futuro onde talvez, não haverá mais professor
Profissão que deve ser valorizada por toda a nação
Pois firmes e fortes vocês se mantêm
Verdadeiros heróis dentro da Educação
Ah professores! Que garra vocês têm!
"SOLIDÃO"
Hoje me sinto sozinho
Sem teu amor, sem teu carinho.
Mas não sinto falta da frustração:
Como é linda a solidão.
Onde está meu coração?
Veja bem, já não preciso disso,
Já não me incomodo com isso:
Como é linda a solidão.
Cometi uma calamidade,
Que os deuses me perdoem,
Inventei de ceder à vontade;
Vontade de viver,
Que os deuses me perdoem,
Viver sem você.
RONALD
Meu filho, desejo a ti
Saúde e felicidade.
Hoje é teu aniversário,
Tu completas nova idade.
Então, pequeno rapaz,
Que tenhas amor e paz,
Sorte e boas amizades.
Nasceste de sete meses,
Foi muita preocupação,
Mas logo passou o tempo,
É agora um garotão,
Menino inteligente,
Amigo de toda gente,
Bom filho e bom irmão.
Nas provas tens boas notas,
És aluno estudioso,
Recebes muito elogio,
Por ser calmo e amoroso.
No xadrez és campeão,
Xeque-mate com peão,
Eita, cara habilidoso!
Hoje vai ter brigadeiro,
Bolo, torta e comilança.
Por isso vou me apressar,
Pra não perder a festança.
Aproveita esse momento,
Pois em nosso crescimento,
O melhor é ser criança.
(*poesia dedicada a meu filho, Ronald, que completou 11 anos de idade em 15 de outubro de 2020)
O conceito de necessidade, outrora mencionada
Era mais uma ideia
A ideia de ver o futuro com dados
Dados do antes e do agora
Mas como vou conseguir explicar
Se eu sei que não existe nada comprovando tal feito
O feito de notar essa necessidade,
necessidade que o homem têm
de sentar, e o levar para a comodidade
MARCO LITERÁRIO
Aponta o dedo
com a ponta do lápis.
A sua chave conectiva
exclui uma parte.
Cunha à vista
o movimento sintaxe e
reivindica o permanente dito.
Falsifica em crase
Fecha-se lacrado
Acusa-o lacrativo.
Literato práxis,
insinua diminutivo
e tende a achar ridículo
tudo que não é de praxe.
SAUDADE DE CASA
D’onde o sol corta a neblina.
Daquelas curvas acentuadas.
Deste barro em que sou carne.
Da terra indígena roubada.
Das linhas que marcam o asfalto.
Do mato que beira a estrada.
Das terras preenchidas de pasto.
Do deserto verde que desmata.
Dessa mistura de suas falas.
Das velhas cordas do violão.
De todo amor que nos embala.
Daqueles versos de sua canção.
Sou a pintura da tela
E também a do papel
Já fui uma vez de aquarela
Hoje mal tinto o pincel
Em verniz eu fui muito bela
Afável com cor de céu
Reluzente e até singela
Mas indigna de qualquer troféu.
Maculei o seu corpo perfeito com minha existência vil, resultado do caos mental em que se encontrava... Seu maior fracasso, confiar em mim, e não obstante me permitir segundas chances, chances que por ego eu trucidei.
Ainda na destruição causada pelo meu ser em seu ser, por vezes foi seu abraço amigo que mudou meu olhar distorcido sobre o que entendo do viver, e ainda que o sol me queimasse pra fora da sua pele, almejaria eternamente mais um abraço.
Não seria surpresa me odiar, e se odiar por mim, já que tentei consumir a sua imagem, mas porque mesmo com todos os assombros, você ainda não me exorcizou? Não posso ser considerado um amigo, mesmo já tendo almejado seu amor, e ainda que morra comigo, ou que sofra minha dor, serás meu herói invencível, um que graças ao seu Deus, me adotou.
Me encontro perdido em meus pensamentos,
Viajando por entre o saber,
A navegar pelo mar da solidão.
Tento me expressar em um papel,
Demonstrar meus sentimentos.
Não há quem me compreenda,
Pois o que eu escrevo é medonho.
No entanto, um alívio me vem
Por poder expressar além do além
No alto céu azul
Onde pássaros sobrevoam
E as nuvens se espalham vagarosamente
Enxerga-se algo verde
Algo verde e algo rosa
Ah sim...é muito linda!
Venham ver!
Venham ver!
Rápido!
É uma borboleta?
Quem disse?
É um passarinho?
Tão quietinho?
É uma árvore?
Quem sabe?
Não se mexe
Mas que bobagem
Eu a vi mexer
Vai cair e fazer sujeira
Deixa de besteira
Mas o que será?
O que pode ser?
É tão bela!
Parece pintura em aquarela
É de fato uma árvore!
Acho que é felicidade
Felicidade não fica no meio da cidade!
Mas assim como a árvore
A felicidade poucos podem compreender de verdade
Adiante mais uma semana
Em busca de uma lembrança
Perdido aos tempos antigo
Onde eu ainda me sentia vivo
Totalmente vivo
Com a esperança me proclamando
A mais um destino chegando
Adiante, adiante sempre ausente
Nos momentos presentes
Havia antes belas lembranças
Agora somente o medo e a indecisão
De mais um dia por vir
Talvez eu tenha que agir
Para que haja boas lembranças
Ainda tenho muito que a viver
Para que talvez assim resolver
Essas lembranças que algum dia irá renascer.
O teto de vidro rachado
As paredes estremecidas do ser
Um passado repleto de erros
E um futuro sem você
As nuvens fechando o céu do olhar
E o céu desabando ao chão
A chuva correndo na boca
E a boca pedindo perdão.
Confesso que linguagem poética nunca de fato foi meu forte... Eu não era uma culta do sul, ou se quer possuía norte
E sem qualquer faculdade na área
Percebi rapidamente que sentir, se tornaria o meu novo esporte.
Embrulhei meu amor num papel e me recusei a jogar no lixão
E as palavras que dançavam no céu, eu escondi na minha mão
todo aquele que ler mesmo em fel
Que as grave no coração.
Do epicentro da loucura
Uma linha tênue de lucidez
A visão de um futuro forjado platonicamente
A balbuciação de um projeto feliz
Sem explicação profunda
Ou o mínimo resquício de sensatez
Apenas alusões difundidas por afeto
Que não se partem simplesmente ao acaso
Mas que se ligam como um esbarrar de braço em interruptores
E que faz a luz de ambos resplandecer mais forte e vividamente
Pela simplista ocasião de estarem juntos.
Eu sonho todos os dias;
Com um amor impossível;
Com uma pessoa impossível;
Sem alguma chance;
De te conquistar;
Você não me conhece;
Nem eu te conheço.
Eu te imagino como uma princesa;
E eu como um príncipe;
Em uma aventura magnífica;
Nesse mundo desconhecido;
Em que o amor é desprezado e o ódio é vangloriado.
A fotografia da alma
E quem dera poder te guardar em minhas fotografias, registrar a alegria da sua alma perante meu sorriso bobo e largo, diante da beleza dos seus olhos; janela que me encanta com brilhos intensos, olhos famintos e insaciáveis.
Sede da alma que a fotografia não sentiu, mas era de ti o meu desespero em saciar essa vontade que me consumia; queria, ao menos, uma gota poder te guardar; registrar em um único lugar tudo que eu queria ter para a eternidade.
Sou fotografo amador, como amar não dispensa dor; da alma não sou excelência, apenas aprendi a ser aprendiz nessa existência.
Minha foto favorita é a que me faz companhia.
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