Poema de Pobre
Não existe raridade ou diferença, existem escolhas. Uma pessoa que usa muito por exemplo o mesmo tênis que os outros, a moda atual com coleira, de "quem" idolatra "intactos" "perfeitos", acham que, "raro", o todo tudo criador. pois "raro" é separar, é diferenciar, os outros, por questão de negação a "ser" escravo de orgulhos inúteis.
Conhece o abismo do ser humano ? começa com seu olhar, depois repetimos.
alguém já está escravizado, pois a vontade é grande e o medo é maior.
Pessoas com críticos "sem" noção, era, é uma luz que encomodam até hoje. Se você é alvo de críticas, se alegre, pois eu nunca vi alguém sem críticas, sendo luz.
Não procuro correção, procuro diminuição, a mim mesmo. Se a vida, o destino, fala muito, pra quem eu vou falar ?
Se eu erro, você também erra, se você erra, eu também erro. A falta de amor ao próximo, se resume ao erro universal.
A gente não precisa de tantos por correspondência anulada, precisamos do destino, para correspondência certa.
Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.
Nota: Trecho do poema Reverência ao destino, muitas vezes atribuído incorretamente a Carlos Drummond de Andrade.
...MaisHá quem diga que mulheres, quando são amigas, ficam insuportáveis, porque concordam sempre uma com a outra e não se desgrudam. Há quem diga que as mulheres são falsas e fofoqueiras a verdade é que é muito bom ter amigas aquela pra quem você conta absolutamente tudo, e sente que foi entendida. Aquela que te dá broncas e manda você parar de gostar daquele menino que só te fez mal. Aquela que abraçou em silêncio e sentiu você chorar,aquela que ouve quando você está apaixonada e passa horas falando do mesmo assunto, aquela que parece sua mãe, e vive pra te dar conselho. Aquela que te deu o conselho certo, que você não ouviu! Aquela que presenciou o maior mico, segura seu braço quando você tropeça, aquela que irrita, mas que você nao imagina vida sem ela. Aquela que defende você de tudo e de todos. E tem também as melhores amigas, aquelas, que são simplesmente aquelas!
Ela é baixinha, ousada e perfeita, o mais foda é sua cintura estreita, gosto muito dela porque é cabeça-feita, bom trabalho Deus, você criou uma garota direita.
Me fascina com aquele olhar arrepiante, ainda chego nela com minha sorte de principiante, ela passa e leva meu coração, como é isso man, toda vez corro atrás dela como se fosse pac-man, gosto do estilo dela, toda marrenta, mas no final sempre faz o jogo do oito ou oitenta.
Já fui inverno rigoroso, calor intenso de verão e folha seca de outono. Hoje sou primavera, uma nova estação.
Que a lua continue a me espiar enquanto sigo as trilhas sombrias da vida, que seu brilho enigmático e pálido jorre nas trevas gélidas que me cercam; ou serei mais uma melancólica alma perdida nas sombras!
Mulher é forte, sexy, sensível, linda e delicada.
Objetiva e perspicaz, possui um sexto sentido como ninguém. Serena e pacífica; voraz e capaz. Luz e filha de outrem. Um ser especial no mundo, amiga, irmã e mãe também. Vaidosa, virtuosa, cuidadosa, determinada e com coragem que vai além. É amor sozinha, é amor com alguém. Romântica, carinhosa, sábia, solidária... todos esses adjetivos aqui a descrevem bem. Ela é vida! Ela é sentimento, ela é guerreira, ela é dom, ela é mulher! Um ser divino igual não tem.
Um novo ciclo começa e com ele, outras tantas oportunidades de se renovar em vida, assim como faz a mãe natureza ao germinar!
Amor... e Morte...
O amor
é como a morte
ato banal de todo dia...
Emoção forte
de tristeza ou de alegria,
ele sempre nos surpreende, e a ele nunca nos acostumamos
talvez...
O amor é como a morte:
quando amamos
é sempre a primeira vez.
Quando chegares...
Não sei se voltarás
sei que te espero.
Chegues quando chegares,
ainda estarei de pé, mesmo sem dia,
mesmo que seja noite, ainda estarei de pé.
A gente sempre fica acordado
nessa agonia,
à espera de um amor que acabou sendo fé...
Chegues quando chegares,
se houver tempo, colheremos ainda frutos, como ontem,
a sós;
se for tarde demais, nos deitaremos à sombra e
perguntaremos por nós...
Soneto à tua volta
Voltaste, meu amor... enfim voltaste!
Como fez frio aqui sem teu carinho....
A flor de outrora refloresce na haste
que pendia sem vida em meu caminho.
Obrigado... Eu vivia tão sozinho...
Que infinita alegria, e que contraste!
-Volta a antiga embriaguez porque voltaste
e é doce o amor, porque é mais velho o vinho!
Voltaste... E dou-te logo este poema
simples e humilde repetindo um tema
da alma humana esgotada e envelhecida...
Mil poetas outras voltas celebraram,
mas, que importa? – se tantas já voltaram
só tu voltaste para a minha vida...
(Do livro "Eterno Motivo" " - Prêmio Raul de Leoni, da Academia Carioca de Letras - 1943)
A BICICLETA
Me lembro, me lembro
foi depois do jantar, meu avô me chamou,
tinha um riso na cara, um riso de festa:
- Guilherme, vou tapar seus olhos,
venha cá.
Os tios, os primos, os irmãos, na grande mesa redonda
ficaram rindo baixinho, estou ouvindo, estou ouvindo:
- Abre os olhos, Guilherme!
Estava na sala de jantar, junto da porta do corredor,
como uma santa irradiando, num altar,
como uma coroa na cabeça de um rei,
a bicicleta novinha, com lanterna, campainha, lustroso selim de couro,
tudo.
Me lembrei hoje da minha bicicleta
quando chegou a minha geladeira.
Mas faltou qualquer coisa à minha alegria,
talvez a mesa redonda, os tios, os primos rindo baixinho,
– abre os olhos, Guilherme!
Oh! Faltou qualquer coisa à minha alegria!
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