Poema de Pobre
INTRODUÇÃO À POESIA
Peço a eles que peguem um poema
e o segurem à luz
como um negativo colorido
ou que aproximem o ouvido contra sua colméia.
Digo jogue um rato dentro do poema
e observe-o procurar a saída,
ou caminhe na sala do poema
tocando as paredes à procura do interruptor.
Quero que eles esquiem
sobre as águas do poema
acenando para o nome do autor à margem.
Mas tudo o que querem
é amarrar o poema a uma cadeira
e torturá-lo até obter uma confissão.
Eles começam a bater nele com a mangueira
para descobrir o que ele realmente significa.
Se Pudesse Estar Dentro do Poema
Se pudesse estar dentro do poema
apagaria a vegetação rochosa
que alimenta o meu caminho.
Ouviria a canção anárquica do vento
a soletrar o íntimo alecrim dos versos.
Se pudesse estar dentro do poema
inalaria os reflexos do teu perfume
esquecidos na polpa estanhada do luar.
Dedilharia os acordes derramados do mar
no solfejo telúrico das aves.
Se pudesse estar dentro do poema
naufragaria nos porosos cristais da tua pele
beijaria o subúrbio umbilical das tuas palavras.
Resvalaria no declive das diluídas metáforas
e não seria o que sou: um poeta sem poema.
hoje estou feliz.
um dia eu bem quis que
estas palavras
compusessem os versos de um poema.
por hoje,
a minha felicidade é intransigente.
ainda que eu aja
e me sinta insuficiente.
ainda que eu pense
e me haja nostálgico.
ainda que eu mesmo sinta
e pense em comos e porquês.
entretanto
por hoje,
eu estou feliz.
por hoje,
houvera felicidade.
Dedico esta publicação [meu poema nº 500, aqui na rede] À Alma da minha Santa MÃE, que partiu deste viver/morrer, por motivos de cancro; após ter sido tratada pela nora [minha Linda Esposa] durante mais de cinco anos, dois dos quais acamada; sem a ter deixado ganhar uma única chaga/escoriação, naquele pobre [por tão sofrido] corpinho!
Abandonar uma Mãe ou um Pai, num lar…
Ai de quem, abandone em tal seus pais;
Alegando pra tais não ter vagar;
Esquecendo dos tais tão dedicar;
Que cá, ninguém consegue, um contar mais!
Dedicar, neles tido, no criar;
Dos tão bons pais, que cá tais fizeram;
Pelos quais, de si, cá tanto deram;
Que cá ninguém consegue, um mais contar!
Porque um pagar tão igual, cá irão ter;
Naquela dor sentida de abandono;
Que a quem os criou, em tal, tão deixaram!...
Por neles ter havido, um esquecer;
Que em seu semear, haverá retorno;
Idêntico, ao que semearam.
Com o sentir [de quem teve SEMPRE na sua e deles casinha] A MÃE e o Pai, até de cá; terem partido.
Escrever um poema
É eternizar seus momentos em vida.
Imortalizar o que diz a alma.
Numa atitude sempre bonita.
Concretizar suas palavras abstratas.
Numa frase, deixando-a explicita.
Dizer mais de Mil pensamentos.
Em boas ações distribuídas.
Externizar o melhor de você.
Junto ao que sua boca dita...
A vida passa
Passando estou
De passagem
No passado passageiro
Entre linhas de um poema
A espera suprema
De um beijo delicado
Do porta retrato
Entre versos sem sentindo
Sentindo sentir o coração
Escrevendo palavras
Ignorando a razão
Gritos internos
De um voz ímpar
Que grita sem parar
Não posso te amar
Dentre os motivos que posso escolher
Escolho o que me motiva
A nem um deles escolher
Eu escolhi te esquecer
O poema das 08h30pm
As palmas nas janelas
estão rodando
pelo Brasil,
Este poema
das oito e meia
são as palmas
aplaudindo por
todas as janelas
quem por nós
está dedicando
sem direito
à descanso a vida delas.
O Poema da Desinfecção
Se cumprimentar
a distância,
Ser respeitoso,
Lavar sempre
as mãos com água
e sabão,
Não entrar
em desespero,
Desinfetar as mãos
com álcool,
Limpar espaços
internos e externos,
Não passar
informação falsa,
Manter-se a dois metros
de distância
um dos outros,
Abastecer de coisas
boas a alma,
Ser solidário,
Racionalizar a compra
de alimentação,
Ser amável,
Manter as janelas
sempre abertas,
Não ter pressa,
Dentro de locais
fechados ou abertos
evitar a aglomeração,
Ter calma,
Quem pode ficar
em casa é a melhor
forma de ajudar
bastante quem está
salvando a vida da Nação,
E distrair a cabeça
e manter a alegria no coração.
'POEMA DESESPERADO...'
Cada um de nós, uma vertente nos punhos. Exceto o desespero, tal qual a proliferação do amanhã, sem cortina de cores...
Canto palavras ao chão sem sentidos. Jogo vogais nas cortinas, falando das desesperanças do amanhã. Tenho sílabas, proparoxítonas. Não quero o olhar dos que tem idade de oitenta...
Quero crianças nas calçadas soltando borboletas. Sem criação de desesperos. Espreitando no peito calçadas de nuvens em meio à multidão. Poema desesperado, cantando canções de ninar...
INSÔNIA -776 - 24/03/20
(o sono fugiu)
Marcio Souza
poema em redondilhas menor.
O sono não chega
O sono foi embora
O sono não deita
Só lamenta e chora.
Sono sumiu
O sono não vem
Sono partiu
Saudade de alguém.
Um triste lamento
É pranto de dor
Que aperta no peito
Lembranças de amor.
O sono está triste
Ele não se acalma
O sono resiste
Até o fundo da alma.
Batendo na porta
Some de repente
Só dá meia volta
Haja quem o aguente!
E briga comigo
Quer sempre fugir
Igual inimigo
Medo de dormir.
É luta um açoite
Enorme agonia
Se não vem à noite
Eu durmo de dia.
Márcio Souza
(Direitos autorais reservados)
Eu estava pensando em você
quando escrevi um poema
não queria muito dizer...
O todo era uma palavra muito pequena AMOR
que resultou em uma frase simples
mas, contudo, só queria dizer!!!...
O quanto eu amo você.
Com palavras simples não pude expressar
esta pequena palavra que em meu peito transborda
sim, você pode fazer-me amar outra vez...
Um poema para kellany
Quando a vi pela primeira vez
Algo chamou minha atenção.
Te vi sorrindo em silêncio e me pareceu tão bom.
Descobri que em seu sorriso morram as estrelas e que seus olhos brilham como o luar.
Fechei os meus por um instante e você já não estava mais lá.
Então senti tua respiração tranquila como as ondas do mar.
E quando o teu peito estava junto ao meu
Senti o teu abraço tão meu, que não queria mais soltar.
Como poder explicar, se os seus detalhes são tantos quanto as águas do mar.
É que teu jeito quieto faz um convite para mergulhar nos teus mistérios.
Pequena lua te peço, nunca pare de brilhar.
(Este poema será publicado na 12ª Antologia 2020 de Horizontes da Poesia - em Lisboa -Portugal )
AMOR PASSAGEIRO 777
Márcio Souza 31/03/20
Não vejo motivos em querer-te tanto
Alimentando minha falsa ilusão
A ficar sonhando com os teus encantos
Já não faço parte do teu coração.
Foi um começo de muita festa e risos
De carinhos e beijos apaixonantes
Mas que terminaste sob um mero aviso
Como piscar de olhos num rápido instante.
Trago na lembrança tudo que passou
Os momentos lindos de felicidade
Preferiste trocar-me por novo amor
Deixaste-me de repente e com saudade.
Tu surgiste intensa como um furacão
Senti o teu amor como rajadas do vento
Tudo não passou de sonhos de verão
Apenas tudo foi um mero passatempo.
Na vida se aprende sempre uma lição
No mundo somos apenas aprendizes
Seguirei em frente e ouvindo a voz da razão
O tempo não espera para eu ser feliz.
Márcio Souza
(Direitos autorais reservados pelo autor)
Me inspira um poema
Esse amor de quarentena.
Que na ausência da liberdade.
Me enche de saudade.
Mas o Amor de verdade não se resume apenas no desejo.
Quando o zelo é presente é como se o nosso coração desse no do outro um beijo.
Se as almas estiverem ligadas, os corpos podem esperar o tempo que for.
As certezas que precisavamos já existiam quando a gente se permitiu acreditar no Amor.
a garça voou
sumiu nos telhados do antigo cinema
voou na cidade
às cinco da tarde
me trouxe um poema
Poema
Glória e Laura
Ah...que amor...
Que amor!
Quando olho pra vocês
Suspiro e sinto amor
A cada gesto
A cada sorriso
A cada travessura
Suspiro e sinto amor
Ah que amor...!
Autora: Carla Rodrigues
Pequeno poema..
O conhecer virtual..
Desde o começo eu passei a investir nesse amor, que mesmo pela internet, eu ainda tinha esperanca, de te ver e te sentir, em um mundo invirtual de preferencia apenas real..
Eu te amo
Essa carta é para te falar
Uso o poema para me expressar
Tenho pensado muito em você
E quando estamos juntos meu coração aquece
Ainda estou muito inseguro
Mas ficar com vc é oq eu espero
O futuro com nos dois é oq eu mais quero
SUSPIRAR ENTRE AS ESTRELAS
Se eu soubesse escrever um poema
Como se um aconchego poético se tratasse
Nas linhas bordadas de tantos abraços
Viverei feliz nas folhas, cores feitas na alma
Suspirava por em estrelas cadentes
Daquelas que se vêm lá em cima nas fragas
Os lobos não deixaram de uivar
Inventaram rimas sentimentos entre a lua
Traços da serra colorida de espanto
Floríamos juntos no nevoeiro denso entre as fragas
Num suspirar entre as estrelas
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