Poema de Pobre
Invisível menino pobre de rua
Cujo futuro nem a Deus entrega
Sutil como as fases trocadas da lua.
Nu de carinho como as pedras da calçada crua.
Sem paz nunca sossega
Sem amor a sua vida enfraquece
Com fome a ninguém se apega
Ainda assim pede aos céus em prece.
História de vida
O coração daquela pobre mãe deixou de bater...
Apagou-se ao dar à luz, por ela, nada havia a fazer!!!
Mas... e por aquelas crianças recém-nascidas,
Filhas de ninguém, sós e desprotegidas?...
Quis o destino traze-las a este mundo
Pelas mãos de um ser infecundo
Que abraçou o milagre da vida
Sem qualquer temor ou dúvida!
A médica.... adoptou as crianças...
À menina chamou "Esperança",
E ao menino chamou "Amor".
Ambas cresceram, lado a lado,
Unidas pelo sangue ...pelo passado,
Unidas na alegria e na dor!!!!
Se você tem um amigo pobre ,você se torna rico.
Mas,se você tem um amigo rico 'para se tornar rico'' então a sua pobre é bem maior !
Frase de
Benedita Francisca VBelentani
Se um dia eu fui pobre
Foi algo bem passageiro
Só sei que de lá pra cá
Já se foram muitos janeiros
Minha riqueza consiste
Em paz e tranquilidade
Saúde, amor, alegria
E amigos de verdade !
pobre coração
sempre escravo da emoção
sempre emoção
escravizando o coração
sempre coração
procurando uma paixão
sempre uma paixão
magoando o coração
até que um dia então
já cansado de viver na solidão
finalmente ele encontra amor e não
não precisa recolher cacos do chão
Pobre coração que se engana
que se comporta como tolo
bandido e traidor quando ama
só mente e causa dolo.
Se não estiver tudo bem
como sabes que esteve
pois de ti fui refém
e ninguém me deteve.
Ficou tudo mais claro
sigo a trilha do medo
levando objeto raro
revelando segredo.
Como sabes vou estar aqui
misturado na multidão
se conseguires me ver
segure a minha mão.
Desabando bem profundo
uma espada no coração
rejeitado em teu mundo
sou cego na escuridão.
(Traidor - Denis Santana - 2015)
Triste vaqueiro.
Vaqueiro olha o seu gado
e fica no pensamento
dizendo o pobre coitado
morreu desse sofrimento
do nosso rio ter secado
mas se existir um pecado
Jesus dá o livramento.
Minha terra.
Não sou rico, não sou pobre
sou mais um agricultor
que na vida se descobre
que na terra tem amor
nela o que planto é nobre
e o que nasce tem valor.
Quer um 2016 diferente?
Ele ou ela é bonito (a), mas é pobre.
Ele ou ela é feio (a), mas é rica (o).
Tão bonita (a), mas gordo (a).
Que casa linda, mas nesse bairro?
Seu carro é esse?
Você só fez até esse ano no colégio?
Existe sempre um defeito para sua felicidade, mas nunca um diagnostico verdadeiro para a doença de quem te critica.
Que em 2016 você tenha coragem de excluir de sua vida esses seres...
Um trovão.
Se eu ouvisse um trovão
pelo menos como aviso
pra que esse pobre coração
traga de volta o seu sorriso
e novamente ver o sertão
se tornar um paraíso.
Pobre daquele que vive uma prisão por conta própria, não admira, não ama, não sente atração nem admiração por sua namorada ou esposa. Como conseguem viver com a ausência de um frio na barriga, de um rosto ruborizado, por uma surpresa ou beijo roubado, não há cama no mundo que suporte dois seres não apaixonados, as manhãs não são as mesmas, que graça tem em estar com alguém que não ame plenamente? O sofrimento é meramente opcional.
Eu amo
Admiro
Sinto frio na barriga
Fico ruborizado
E durmo confortavelmente mesmo na menor cama do mundo, afinal, amo você...
Garoto pobre da zona sul,
de roupa e alma rasgada
tecia seu verso, incerto
em seu velho caderno azul.
O telhado tinha uma goteira,
o madeirite tinha uma fresta,
Pela fresta assistia o universo,
A lua, as estrelas, que linda festa.
O dinheiro que o pai trazia,
dava pro pão, mas faltava pra vida.
A mãe dizia menino larga esse caderno
que isso não dá futuro, só ferida.
O garoto da favela nunca esqueceu a viela,
o povo, a dor, a sirene e o caderno.
Foi pro mundo muito cedo,
comprou um livro, vestiu um terno.
Nunca contestou as palavras
afiadas de sua querida mãe.
Desobedeceu ela até o fim da vida.
Em seu jazigo um poema:
Morreu o poeta da viela,
Venha estrela e venha lua,
espiar por entre a fresta.
Venham cear nessa rua,
Chorar a morte, fazer uma festa.
Cantar seus versos, contar seu amor
Fazer com que saibam que poetas
também nascem do calor da favela.
Roney Rodrigues em "Poeta da Viela"
O pobre tem ibope, repercussão em quase todas as redes de comunicações, quando rouba um pote de margarina num super-mercado.
É condenado e preso sem qualquer dificuldade, e mofa na prisão.
O rico tem ibope, repercussão, nacional e internacional por roubar milhões, ou mais, não é condenado e nem preso.
Um pote de margarina é insignificante...
Milhões de reais é outra coisa...
Os presídios brasileiros estão super lotados por pessoas que cometeram delitos, que não comprometem a sociedade.
Por tanto faltam espaços para aqueles que estão soltos, oferendo grande perigo a sociedade. Assim é o meu ponto de vista baseado em tudo o que tenho visto nos jornais e tvs, de todo o Brasil.
Vaqueiro
Pobre de mim cantor
De minha gaita o assobio a imitar o sábia
Sanfona a encher de ar, notas fazem bailar a dama cor de rosa o cavalheiro arrasta pé
Sou o vaqueiro nas estradas com minha viola
cordas a boiada laçar
Espora de ouro chicote de couro de touro valente
No dia a raiá o sol no horizonte, vem a cantoria do meu berrante, boiada a passar, meu amor por cantar segue cessante.
Aqui canto por cantar, no por do sol vou cantando minhas cantorias até minha estrada acabar.
Olha pra mim!
Olha pra Mim!
Olha pra Mim!
Festas, bebidas distração.
Cegueira pobre! Desconhece a razão.
Razão essa que Me fez te amar.
Razão esta que me fez se entregar.
Por alguém que talvez.
Não consiga me enxergar.
Olha pra Mim!
Olha pra Mim!
Alegria, certeza superação.
De tamanha dor em meio a aflição.
Aflição que passei por você.
Acreditando que mesmo sem merecer.
Seu reconhecimento Eu possa ter.
E uma vida nova estabelecer.
Olha pra Mim!
Olha pra Mim!
Sempre estou a esperar.
Sua vida entregar.
Entregar para que tenha eternidade.
Para que tenha certeza e felicidade.
Com convicção e lealdade.
A quem se entregou com fidelidade.
Olha pra mim!
Olha pra mim!
Este mundo comemora o que não conhece.
Este mundo comemora! Depois se entristece.
Entristece, pois desconhece a razão.
Desconhece, pois vive de tradição.
Com histórias sem convicção.
Festa passageira depois desilusão.
Olha pra mim!
Olha pra mim!
Comemore, se alegre, tenha paz.
Viva, saboreie o que satisfaz.
Sou Eu! é minha atitude.
É minha vida, é minha ação.
É minha presença, é minha alegria.
Que te traz redenção e a certeza de salvação.
Olha pra Mim!
Olha pra Mim!
Olha pra Mim!
Rima pobre
Das veleidades da vida
Debaixo do telhado de sempre
Entre paredes que prendem
E portas que abrem
E portas que fecham.
Acima do chão que segura
Quando corpo que pende
Quando a alma se perde
Quando o copo se enche.
Quisera que tanto harmonioso
Fosse o ciclo que decreta a cada coisa
Viva e morta, uma função;
Se assim funcionasse como o esboço
A realização.
Acima do telhado as gentes
A consertar a antena da tv que chhia.
Entre as paredes que prendem
Se abrira mil buracos de tempos em tempos.
As portas que abrem, abriam.
E fechavam meticulosamente.
O chão que pendia o corpo
Pertence agora a uma parcela de gente
Ou deita nas ruas irregularmente.
A alma derrama do copo que não suporta
As torrentes, dos tempos, das vidas, dos homens.
Se tudo é bem programado que homem haveria
que desse tudo e todos por boa intenção?
Se entre a humanidade caminha cada um
Cosendo com a própria linha sua trama de antemão...
As portas que abrem, quiçá, é uma armadilha
De entrar e ficar até então.
E quando por acaso se abrir uma oportunidade vã
Quebrar em nossa cara cristã, pedaços de um sonho bom.
Cada pedaço de tudo que deveria libertar
Mais limita e delimita no homem o seu lugar.
Mas continua e continuamos construindo castelos no ar (que bom!)
De imensas paredes, telhados e portas de se admirar
E taças pra beber e exaltar um tempo e um sonho.
Ladrilho e música, muita música, pra alma das gentes dançar
E esquecer que dançam pra esquecer que vivem e morrem.
Aos castelos todos dos homens vem o dia de desabar
Alguns desabam no chão, muitos desabam no ar.
DESPIDA DE MIM
- Por favor
Não me olhes que ainda não acordei
O meu pobre corpo, a minha alma
Apenas conheço um mar de escuridão
Onde guardo as palavras já sem voz
Dentro de uma velha gaveta de madeira
Cômoda de carvalho, posta atrás da porta
No tempo esquecido, memória da história
Onde as palavras mordem-me os lábios
Ferem-me o peito com os abismos distantes
Despida de mim, quando me deixas possuída por ti
Há nevoeiro, sigo as palavras desconhecidas
Que voam nas asas do norte, atalhos movediços
No corrupio das águas de um mar morto de letras
Que me beijam, quando eu já não estou ou estarei aqui.
Um versinho singelo e pobre de vocabulário, porém rico de conteúdo!
Há quem goste de ser enganado
Há quem goste de enganar
Há quem prefere ser criticado
Do que ter que se igualar.
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