Poema de Pobre
Rico grita com os outros à toa.
Pobre, de barriga vazia, fica, forçosamente, humilde.
Daí, traz a Bíblia , e o Evangelho Segundo o Espiritismo, o seguinte lembrete:
Deus dá ,
E Deus tira.
Tudo é emprestado.
Nada é Seu. Nada!
A riqueza , é D'us , que dispõe.
Estranha Paixão
O que comigo?
Que sentimento sem fim
Quando procuro seu olhar
Pobre de mim!
Que sentimento louco
Somente para mim
Ah! que sufoco
Pobre de mim
Te querer abraçar
Beijar tua boca
Procurar teu Olhar
Pobre de mim
Jamais saberá
Chorar de prazer
Fecho meus olhos
Já não quero mais te ver
Pobre de mim!!!!
O pobre tem ibope, repercussão em quase todas as redes de comunicações, quando rouba um pote de margarina num super-mercado.
É condenado e preso sem qualquer dificuldade, e mofa na prisão.
O rico tem ibope, repercussão, nacional e internacional por roubar milhões, ou mais, não é condenado e nem preso.
Um pote de margarina é insignificante...
Milhões de reais é outra coisa...
Os presídios brasileiros estão super lotados por pessoas que cometeram delitos, que não comprometem a sociedade.
Por tanto faltam espaços para aqueles que estão soltos, oferendo grande perigo a sociedade. Assim é o meu ponto de vista baseado em tudo o que tenho visto nos jornais e tvs, de todo o Brasil.
Vaqueiro
Pobre de mim cantor
De minha gaita o assobio a imitar o sábia
Sanfona a encher de ar, notas fazem bailar a dama cor de rosa o cavalheiro arrasta pé
Sou o vaqueiro nas estradas com minha viola
cordas a boiada laçar
Espora de ouro chicote de couro de touro valente
No dia a raiá o sol no horizonte, vem a cantoria do meu berrante, boiada a passar, meu amor por cantar segue cessante.
Aqui canto por cantar, no por do sol vou cantando minhas cantorias até minha estrada acabar.
Olha pra mim!
Olha pra Mim!
Olha pra Mim!
Festas, bebidas distração.
Cegueira pobre! Desconhece a razão.
Razão essa que Me fez te amar.
Razão esta que me fez se entregar.
Por alguém que talvez.
Não consiga me enxergar.
Olha pra Mim!
Olha pra Mim!
Alegria, certeza superação.
De tamanha dor em meio a aflição.
Aflição que passei por você.
Acreditando que mesmo sem merecer.
Seu reconhecimento Eu possa ter.
E uma vida nova estabelecer.
Olha pra Mim!
Olha pra Mim!
Sempre estou a esperar.
Sua vida entregar.
Entregar para que tenha eternidade.
Para que tenha certeza e felicidade.
Com convicção e lealdade.
A quem se entregou com fidelidade.
Olha pra mim!
Olha pra mim!
Este mundo comemora o que não conhece.
Este mundo comemora! Depois se entristece.
Entristece, pois desconhece a razão.
Desconhece, pois vive de tradição.
Com histórias sem convicção.
Festa passageira depois desilusão.
Olha pra mim!
Olha pra mim!
Comemore, se alegre, tenha paz.
Viva, saboreie o que satisfaz.
Sou Eu! é minha atitude.
É minha vida, é minha ação.
É minha presença, é minha alegria.
Que te traz redenção e a certeza de salvação.
Olha pra Mim!
Olha pra Mim!
Olha pra Mim!
Rima pobre
Das veleidades da vida
Debaixo do telhado de sempre
Entre paredes que prendem
E portas que abrem
E portas que fecham.
Acima do chão que segura
Quando corpo que pende
Quando a alma se perde
Quando o copo se enche.
Quisera que tanto harmonioso
Fosse o ciclo que decreta a cada coisa
Viva e morta, uma função;
Se assim funcionasse como o esboço
A realização.
Acima do telhado as gentes
A consertar a antena da tv que chhia.
Entre as paredes que prendem
Se abrira mil buracos de tempos em tempos.
As portas que abrem, abriam.
E fechavam meticulosamente.
O chão que pendia o corpo
Pertence agora a uma parcela de gente
Ou deita nas ruas irregularmente.
A alma derrama do copo que não suporta
As torrentes, dos tempos, das vidas, dos homens.
Se tudo é bem programado que homem haveria
que desse tudo e todos por boa intenção?
Se entre a humanidade caminha cada um
Cosendo com a própria linha sua trama de antemão...
As portas que abrem, quiçá, é uma armadilha
De entrar e ficar até então.
E quando por acaso se abrir uma oportunidade vã
Quebrar em nossa cara cristã, pedaços de um sonho bom.
Cada pedaço de tudo que deveria libertar
Mais limita e delimita no homem o seu lugar.
Mas continua e continuamos construindo castelos no ar (que bom!)
De imensas paredes, telhados e portas de se admirar
E taças pra beber e exaltar um tempo e um sonho.
Ladrilho e música, muita música, pra alma das gentes dançar
E esquecer que dançam pra esquecer que vivem e morrem.
Aos castelos todos dos homens vem o dia de desabar
Alguns desabam no chão, muitos desabam no ar.
DESPIDA DE MIM
- Por favor
Não me olhes que ainda não acordei
O meu pobre corpo, a minha alma
Apenas conheço um mar de escuridão
Onde guardo as palavras já sem voz
Dentro de uma velha gaveta de madeira
Cômoda de carvalho, posta atrás da porta
No tempo esquecido, memória da história
Onde as palavras mordem-me os lábios
Ferem-me o peito com os abismos distantes
Despida de mim, quando me deixas possuída por ti
Há nevoeiro, sigo as palavras desconhecidas
Que voam nas asas do norte, atalhos movediços
No corrupio das águas de um mar morto de letras
Que me beijam, quando eu já não estou ou estarei aqui.
Pátria amada Brasil...Louco, pobre coitado, cansado gritou!Ladrão.
Na mesma proporção que desesperador, compreensível, penso. Eleito ou candidato? Tão desesperador e compreensível, que pensamentos assim, não nos colocam a refletir.
Mais beleza, domingo tem clássico e possivelmente iremos emendar o próximo feriado.
Pobre coração.
Eu sentia-o contra golpeando meu peito. Com força. Como quem se vinga, com raiva. Batia desordenado. Mostrava-me quem manda. Eu, simplesmente, sentia. E senti durante o dia. Imaginando quantas vezes mais seria.
Meu pai era um carrossel
E eu, pobre de mim, apenas um pião
Enquanto ele se elevou ao céu
Eu rodopio no chão
A guerra eterna do homem pobre
"isso se refletia no modo como muitas crianças brincavam sozinha.
Pelo jeito com que, até nos jogos coletivos brincavam em silêncio com rostos sérios. Vi o rosto de crianças que refletiam tanto dor e sofrimento que aquele olhos e faces contavam muito mais do que todas as historia dos horrores da fome"
Leningrado, cidade dos 900 dias.
A chuva e o absurdo
E eu que sou tão pobre, fraco e envergonhado
Sou aquele que tem medo do espelho
Mas nunca admite
E eu que sou tão baixo e retrógrado
Tão louco, difuso e passional
Se fosses minha, saberia...
Eu sou o absurdo mais inconcebível da humanidade
Sou cinzas e tristezas
Sou frustrações e decepções
Sou noites em claro
Sou a ferida que não cura
Sou aquele que ama calado
Sou a décima xícara de café
E eu que sou tão parvo
Que choro escondido e peço segredo
Que sofro as decepções da humanidade
Ainda que tente firme esquivar-me
E eu que sou tão medonho
Em meio a este sonho insólito e enfadonho
Que durmo de luzes acesas
Não quero ser a sombra de ninguém
Mas como viverei daqui adiante?
A sobrevivência guarda para mim o fracasso?
Não quero saber o que me reservam os dias
Por meio tempo sou a vida que nunca quis
Sou o ano mais longo
A aventura menos fantástica
O livro mais chato
A solidão e o infortúnio de um canto de parede
Sujo e mal iluminado
E eu que me encontro neste dia de chuva
Cubro meu corpo nu
Enquanto escuto calmo a chuva cair
Bernardo Almeida
Falibilidade
Senta só este pobre
Ainda sonha, ilude-se
Vive desta crença e melhora
Um coitado aos olhos elitistas
Um forte, um bravo
Vigoroso em seus ideais
O soco contra a covardia
O arroto diante da boa educação
A revolta, a espontaneidade, a graça
Um papel, só um bilhete
Anunciando o próximo encontro
Já não será tão breve
Está de pé, ainda
Inabalado e coerente
O tal quebra-correntes
Corre a todo o tempo
Do tempo que lhe foi imposto
E não desiste
Queimando panos e papéis
Jamais se curva, jamais entoa hinos
E à autoridade oferece seu repúdio
Andarilho livre
Que se nega a aceitar presentes, suborno
E bebe da fonte, não do copo
Vejam, estão limpos
Mas fazem questão em rolar na lama
Gostam de emporcalhar-se
Espíritos asfaltados
Nu e cru, vasto e fértil
Um dia falecerão todos de fome
A ganância de uns
A ambição de outros
E a morte da maioria
Em resposta, a disposição em dizer não
Bater sem as mãos
E ainda assim agredir
Ferir, desagradar e continuar a sorrir
Violar, destruir, destronar
Para distribuir felicidade entre os injustiçados
Bernardo Almeida
Nega de Aracajú.
Nega formosa por quem me apaixonei
devolva meu pobre coração
não o esmague assim-assim.
Eu te vi e desde então
não mais pertencem-me as batidas
desde pobre coração.
Este pobre coração bate
para que meus olhos possam ver-te sorrindo
de longe...
Este pobre coração bate
para minhas narinas sentirem
teu cheiro de flor-do-campo.
Este pobre coração bate
bate ainda mais quando te vejo e teu cheiro sinto.
Ô nega de Aracajú, dá-me aqui a tua mão
deixa-me tocá-la e acalma
este desejo mais que besta!
Ô nega olhos cor de trigo
sente só meu coração.
Que chama por ti e bate
assim que ouve teu nome
sente teu cheiro, vê teu sorriso
na boca carnuda cor de carmim.
Vem correndo pra mim, nega formosa
de Aracajú, e me deixa correr nesses
campos de trigo que tens nos olhos.
Alma Pobre
Tolo de alma pobre,
enriquece-a!
Sinta o verdadeiro
sentimento que
esconde-te do
mundo e de si!
"Ben" Essa música tão linda e melódica, projetou um garoto pobre e negro para os mais altos patamares da fama mundial.
É pena que este homem, ainda menino, tenha partido deste mundo sem conseguir provar a todos sua maior necessiadade o "afeto". O Algemaram, o prenderam, e escadalizaram sua carreira tão brilhante. Porque não fizeram o mesmo com seu pai biológico, seu maior algoz, seu torturador. Torturador das emoções, dos valores e da dignidade de um garoto que estava em crescimento e formação. Porque ninguem suportava tanto talento? Inclusive seu próprio pai? Para os cruéis e invejosos é mais fácil aniquilar do que amar e admirar...
Miriam Fróes
Uma Fã da Geração Michael
SEM NEXO
"Mas que não morra sem fala
Pobre infeliz...
esse que cala, sem a boca
sem boca pra nada...
Extravassa então aos olhos, e sorri...
É sim... é feliz..." (Rose Felliciano)
"A um pobre que rouba, da-lhe a lei
A um mago que minta, da-lhe a liberdade
A um poeta que interpreta, da-lhe a felicidade!
Ser velho, meu rapaz...
É um composto explosivo de metanos e metais."