Poema de Pobre
Pois, sem conhecimento, a vida não faz sentido.
Muitas vezes não tive dinheiro, mas nunca fui pobre, mas sim cheio de sabedoria e lealdade.
Sempre fui rico de espírito e a minha alma e essência pura recheada de ouro.
És o sol, és a lua, és cintilante como as estrelas de todo o universo bela e doce como o amor e fascinante como a natureza.
CORGUINHO
O pobre corguinho que canta na serra,
Que corre, que corre, sem nunca cansar,
Pobre Corguinho, é tão pequeninho,
Mas, para mim, é “mais maior” que o mar.
Ele, para mim, é bem maior que tudo,
É grande,grande, como um coração,
É o coração feliz e bom da serra,
Da minha terra, do meu grande chão.
Pobre Corguinho, é bem maior que o mar,
Porque é bom, porque é cantor dolente,
Não ruge como o mar e não se zanga,
É humilde e pobre como a minha gente.
Corguinho bom que Deus criou na serra,
Que Deus criou cantando uma toada
Naquele dia, Deus estava alegre,
Criou o mundo e não criou mais nada
E foi dormir, contente deste mundo
Tinha criado a serra benfazeja,
Tinha criado a mata, os passarinhos,
Tinha criado a toada sertaneja.
Corguinho bom, que vai descendo a serra
Sem ambição, sem orgulho e sem nada
Tudo o que tem vai entregar ao mar
E morre feliz, cumprida a sua jornada
Quando eu encontro alguém falando grosso,
Quando um grande despreza um pequenino,
Eu me lembro do mar, que ronca e bufa,
E tudo o que ele tem deve ao corguinho...
(in “Canção pro Sol Voltar “ Editora do Escritor Ltda” )
A VOZ DO PASTOR {Soneto}
Ouço grito ecoando pela montanha mais alta.
As pobre-ovelhinhas seguindo o velho pastor.
A relva verde dantes já não se repete pela cor.
O velho levanta o cajado e ordena "as peralta".
Se falta o prover o bom pastor sai a desbravar.
Novas terras há de encontrar sem inseguranças...
As ovelhinhas já acostumadas com mudanças...
Não hesitam na voz seguir, pois cegas alinhavar.
Oh pai, Que nunca um pastor deixe sua ovelha!
São tão cordeiros... pois elas nunca se enfurecem.
Dóceis que vão a perdição sem notar e parelha.
Quando se vê já desvirtuou-se de ser o que era.
Que a voz do pastor não se perca delas, pobres!
Que o pastor não se perca, pobre homem, Fera!
poeta_sabedoro
Quando penso na matriz,
Eu, pobre mortal e feliz,
Vago entre o errado e o certo,
E todo o mal que já fiz.
Quando penso na partida,
Essa mucama fiel,
Sinto um arrepio de pavor,
Giro entre a sorte e a dor.
Quando penso na ligeireza
Com que a vida corre solta em mim,
Penso que calar é o certo,
Enquanto a cada dia me aproximo do fim.
Quando luto para melhorar,
Sem sorte, mas me esforçando,
Sinto que vou e volto,
Sem ter certeza alcançar.
Assim, fico firme no destino,
Evitando o desatino,
De levar pouco,
Pois, se muito tive, tudo ficará.
É a vida,
Doída,
Corroída,
À deriva.
Onde nada somos,
Nada levamos,
Mas tudo queremos,
Na ilusão que tivemos.
Lupaganini - Casa do Poeta
22/08/24
"Indiferença"
Não é deixando morrer de fome
o pobre moribundo
que se resolve o problema
da fome no mundo .
Desfalecendo de amor
Pobre de mim quando você partiu
Eu parecia um barco no mar
Prestes a tão cedo naufragar
Sem força e leme para conduzi-lo
Meu coração como uma folha seca sem destino
Levada com força pela correnteza
À mercê das rochas e incertezas
Angustiada, como uma biblioteca sem livros
A luz do sol brilha através da janela
Mas, para mim, o dia será de sombra
Farei com que minha alma se esconda
Somente à noite, contemplarei a lua bela
Entrego-me à escrita com afinco
Conto para os papéis sobre meu amor
Que ao perdê-lo, a dor, meu sorriso levou
E derramo todo sentimento que deveras sinto.
Lucélia Santos
Ainda muito menina, na infância pobre de interior,
quando a comemoração do nascimento do menino Jesus
se aproximava... uma alegria incontida tomava conta de mim.
Tornava-me a criança mais obediente da face da terra,
corria pelo campo à procura de uma pequena árvore ressequida
que pudesse servir de árvore de Natal. Uma vez encontrada,
dava "tratos à bola" para conseguir fixá-la em um orifício de
tijolo, devidamente coberto por um velho papel de presente. Depois ia atrás de pinhas caídas dos cedros,
muito comuns nas imediações, e de tudo o mais que pudesse ser pendurado em minha linda árvore de Natal...Era uma festa olhar
a minha produção e contar os minutos até que o grande dia chegasse... Mesmo que não houvesse belos presentes, o perfume
das bolachas perfumadas de cravo e canela, que mamãe todos os anos fazia; o cheiro da galinha recheada ; a prece
antes da refeição (mesmo com olhares tristes que eu
não entendia)... Tudo era mágico e especial...
Talvez aí esteja a explicação por eu, até hoje, amar
tanto o Natal e tudo que se relacione com ele...
Nada pode me alegrar mais que tirar, árvore, presépio, guirlandas, lâmpadas, enfeites.... dos armários... e talvez, comprar uma
"novidadezinha" de Natal...Essa não é uma história de menina
triste mas, a história de alguém que via (e vê) beleza e alegria
nas coisas mais singelas que a inocência pode inspirar.
Cika Parolin 05 de novembro de 2016
A infância pobre não lhe roubou a capacidade de sonhar
e de correr atrás dos seus sonhos;
não lhe roubou o gosto pelo belo,
não lhe roubou as flores na janela,
a cama humilde mas limpinha,
a comida pouca mas feita com cuidado...
A infância pobre não lhe roubou o orgulho
de ter vindo de família humilde mas, honrada.
Cika Parolin
RICO, POBRE LOUCO
Pobre louco que precisa de muito,
muito luxo, iguarias
feliz mesmo, poucos dias.
Pobre louco que perde a noite,
por pensar que está perdendo
suas posses, vai morrendo.
Pobre louco, porém cego,
ao que tem fome desconhece,
sua alma empobrece.
Pobre louco desabrigado,
apoteose sua mansão,
residindo em solidão.
Pobre louco sem valor,
de que adianta tantos mil?
E um coração vazio?
DIAS EFÊMEROS DO POBRE
Dias preguiçosos sem manifesto,
Noites de absoluto fingimento,
Quando estou rindo, choro,
Quando estou alegre, estou triste.
O que vejo ou estou vendo não existe,
Às vezes meio ao vento me desfaço, oro!
A tristeza no meu semblante em fragmentos,
A vontade de viver e sobrevivendo no inferno.
A confusão dos dias me enfraquece,
O ser que pensa ser, pisa sem piedade,
As leis não condizem com os fragmentados.
Subordinados a classe dominante do ter,
Os pobres demonstrando força de vontade,
Só conseguindo ser ainda mais humilhados.
Cada vez que vejo um ser humano sendo massacrado pelo sistema (seja o sistema político, religioso, econômico, etc.), sinto o estômago revirar, a garganta fechar e o choro vir à tona.
É questão de direitos. O Estado, as igrejas, os sustentadores da economia têm a obrigação de "morrer" antes de qualquer cidadão da "base". Essa é a ordem correta.
Nenhuma instituição é mais valiosa do que uma única vida.
Eu tento entender, mas não consigo. Tento de novo, e não me é possível compreender o ciclo vicioso que caímos, porque quem sempre pôde ajudar a mudar a realidade, sem muito esforço, também nunca se interessou por isso. Colocam seu dinheiro acima do prato de comida digno para muitos outros.
Quem se negaria a ter educação de alta qualidade? E aqueles que têm a oportunidade de dar educação de qualidade para todos, mas não dão?
E são esses mesmos, que negam os direitos para todos, os primeiros a puxar o gatilho, quando alguém os incomodam. Para eles, a lei é matar qualquer um que os enfrente, ou que seja ser humano demais para sobreviver com o que eles oferecem.
Temos o dever moral de desrespeitar leis injustas.
A linda difícil de ter quem ela querer.
Era uma vez, uma mulher tão linda.
Que a mesma não encontrava homens de altura a sua beleza...
e ela queria encontrar o tal príncipe.
E a seu critério de escolha do seu futuro parceiro era muito rigorosa.
E a seu ver, só cruzará o seu destino os homes feios, gordos, pobres, e maltrapilhos.
E para esses ela dissera...
_ sai daqui com seu cortejo, pois tu não estas a altura a minha beleza, e tu também não a mereceste, saia daqui agora!
Ela quis tanto escolher um homem a sua altura e tamanha a sua beleza.
Mas o tempo continuava passando e ela não o conseguiu encontra-lo.
E os anos se passaram e com isso o tempo fez o seu julgo.
E sua beleza se entregou a sua velhice.
E os homens feios que outrora a cortejaram, os mesmos continuaram feios...
Talvez se tornasse ate mais feios que antes.
Mas se casaram tiveram filhos e formaram suas famílias felizes.
Mas ela acabou ficando velha solteira só e sem ninguém.
E no final de tudo ela percebeu, que o tal príncipe que tanto ela esperava.
Era na verdade qualquer um dos que ela tivera rejeitado tanto o feio, o pobre, o gordo ou o maltrapilho.
E assim ela percebeu talvez um pouco tarde que quem o faria o seu príncipe seria ela mesma.
POBRES HUMANOS
Pobre morador dos asfaltos que anda com os pés no chão
Pobre desempregado que vive a procura de pão
O que ele tem? O que esperar?
Preto, pobre, sem dinheiro
E uma família pra sustentar.
Pobre milionário com seu carro importado
Só se sente seguro com segurança do lado
Seu filho estudado com diploma na mão
Virou deputado e vive de corrupção.
Egoísta! Precisamos de um país altruísta!
Pobres humanos, pobres humanos...
Quem pensa que é esperto na verdade se engana
Pobres humanos, pobres humanos...
Um vive com medo e o outro quer sair da lama
Cada um revela sua vontade de ser feliz
Elitizado ou marginalizado é você quem diz
Julgamos pela capa e nunca pelo coração
O preconceito quer vencer e prevalecer o som da razão
Sonha branco, sonha preto, sonha pobre, sonha rico
Sonho! Todos sonham, somos todos iguais.
Seres humanos, seres humanos...
Pensar mais no próximo é o conhecimento que enriquece
Seres humanos, seres humanos...
Buscando mais a paz a soberba nunca prevalece.
cupido
O que é amar pra você
Uma explosão de dor
Agonia se agarrar nos detalhes
É cegar-se pra não ver .
Permitir que alguém invada você
Toda dor causada cria uma casca
Uma ferida que não sara
Não cicatriza.
Corte as asas de um pássaro
E ele não voará
Quebre o coração de alguém
E até respirar fica difícil .
Sim meu coração foi partido
Esmagado pisoteado
Mastigado
Servido
Essas crianças estão nas ruas porque, no Brasil, ser pobre é estar condenado à marginalidade. Estão nas ruas porque suas famílias foram destruídas. Estão nas ruas porque nos omitimos. Estão nas ruas, e estão sendo assassinadas.
O Amor e uma cabana.
"Tudo que não seja viver escondido numa casinhola, pobre ou rica, com uma pessoa que se ame, e no adorável conforto espiritual que dê esse amor - me parece agora vão, fictício, inútil, oco e ligeiramente imbecil."
Um ditado popular diz com razão: Não existe ninguém tão pobre que não tenha algo para dar, nem ninguém tão rico que não preciso de algo. O problema é que tem muito pobre de coração fechado e muito rico no pedestal.
Ambos já vivem no inferno da dupla Egoísmo/Orgulho.
O céu que se pode viver aqui na Terra mesmo é lugar de gente humilde e de mãos estendidas.
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