Poema de Outono

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No outono caem as folhas, na primavera nascem as flores, o inverno é muito frio e o verão faz muito calor. Entre as estações prefiro a Prima-Vera por ter o cheiro das rosas e o nome do meu amor.

O castanho dos meus olhos migra no outono como as andorinhas do mar, levando consigo o carinho que
juravamos ser meu.

"Num cantinho da floresta, o Outono toca flauta para que as folhas dancem".(Marilina Baccarat De Almeida Leão).

“Andei a procurar-te nas noites e madrugadas do verão sem fim. Ao luar, e sonhos do outono te encontrei em mim. Logo no inverno, vejo teus olhos, nos meus; revelando-me teu amor...; na primavera que chega. Enfim...”. AJMusskoff .^.

Como um caminho no outono: assim que é varrido, volta a cobrir-se de folhas secas.

...como admirava, então, aquelas enevoadas tardes de outono ou de inverno! Como respirava, ansioso e embevecido, a sensação de isolamento e melancolia, quando, noite adentro, enrolado em meu capote, atravessava as chuvas e tempestades de uma natureza hostil e revoltada, e caminhava errante, pois naquele tempo já era só, mas ia repleto de profunda satisfação e de versos, que mais tarde escrevia, em meu quarto, à luz de uma vela, sentado à beira da cama.
(O Lobo da Estepe)

"Assim como as folhas do outono, às vezes é preciso cair, para entender a beleza das estações."

Era Uma tarde fria de outono Ela sentava no balanço em seu quintal Via o que se passava em volta Pensava: "Será que isso é normal?" E a vida continuava a passar E aquela garotinha sentada em seu balanço Já não se perguntava mais nada Vivia aceitando o que a vida lhe dava Sem pestanejar , ela guardava pra si, as magoas Magoas que sofreu por uma vida que ela deixou passar Enquanto ficava sentada em seu balanço Balançava, pra lá e prá cá Desejando talvez poder voltar ao tempo E rever coisas que passaram despercebidas Coisas que foram deixadas de serem vividas Agora a menina em seu balçano só quer paz Ela senta, deixa a vida passar E descança pensando no que ela poderia ter mudado Tudo o que poderia ter encontrado Se não tivesse apenas se sentado Só lhe resta sentar-se e ser feliz ao seu modo Foi assim que ela escolheu viver, e assim será.. A menina no balanço, por um momento sente a paz... ....Mas será que será feliz assim?

Somos ciclos... Primavera, verão, outono e inverno. Depois de nos vermos podados pelas provas da vida, renascemos em flores com as lições aprendidas... Brilhamos como o sol ao passá-las adiante. Começamos então a ver nossas flores e folhas, antes tão belas, amarelarem e caírem, pois novas lições estão prestes a serem aprendidas, então, no frio da insegurança de nossas aprendizagens, nos fechamos, esperamos o mau tempo passar... Com ele, novos brotos começam a surgir e logo, logo as flores de uma nova primavera...

Mais um outono chegou, o primeiro sem ela. Nossa mãe, que hoje faria anos... Infelizmente, ela não está mais entre nós. Quem dera fosse apenas por uma estação! Assim como as folhas, as pessoas se vão e você partiu para não mais voltar… isso é tão definitivo, o que faz doer ainda mais. Para nós, o que resta são os momentos vividos ao seu lado que nunca serão esquecidos...

" Folhas: Primavera elas crescem, no Verão amadurecem, Outono caem e no Inverno ressurgem mais fortes.
Faça o mesmo de sua vida, cresça, amadureça, caia e levante-se fortalecido. "

"O Verão te molda, o Outono te solta, o Inverno te enfeita, e a Primavera se rende aos teus encantos."

Assim como as folhas das árvores caem no outono para poder suportar o inverno, nós também nos modificamos para seguir vivendo.

Aurora de um outono qualquer.

Esvazia-te de ti mesmo
Respira essa brisa que vem de novos tempos.
Deixa o pasado repousar leve, sem mágoa, no alto daquela última onda.
Vê! É grande esse teu coração!
Chega mais perto, olha-me nos olhos...
Quão amplo é o teu abraço!
Ama sem preconceitos
Ama este céu e este mar.
Ama tudo o que tens em teu cirro,
Ama também o que nunca caberá em teu sorriso...
Esvazia-te de ti mesmo, e sorve, sorve toda a doçura desse espaço...
Abre tua mente...
Liberta-te...
E vive!

" Amor de Outono"


Já tive amores
De todas as maneiras
Amores de Verão...
Quentes, impulsivos
Amores de Primavera...
Doces, romanticos, floridos
Amores de Inverno...
Aconchegantes, mas frios, racionais
Hoje quero um novo amor
Hoje quero um amor
Companheiro, calmo...
Que caminhe ao meu lado
Que contemple ,
O pôr do sol comigo
Que me dê a mão,
Para seguirmos na mesma direção
Que me faça segura,
E não me deixe escapar
Que me faça sentir amada
Que me faça rir
Que me faça chorar
Que me faça acreditar,
Em anjos, novamente
Que me faça duvidar,
Que tudo tem um fim...
Hoje eu quero um amor
De Outono
Quero um amor que
Junte todas as estações
Ou todos os amores...

Autora: Noemia

Exatamente 5 horas de uma fria tarde de outono. Desceu de seu Landau vermelho 1977 cheirado a roupa limpa, o cabelos esvoaçando e se perdendo no vento. Com toda sua sutileza e com a cara mais oposta para a situação impossível caminhava com um ar de quem esperava algo a mais da vida, ou simplesmente daquele momento. Ela estava sentada com as mãos nos joelhos suando frio e quase tendo um colapso nervoso, ou um derrame emocional. Com toda sua tranqüilidade sentou ao lado dela e a beijou na testa. Tenho mera certeza que aquele beijo a levou a 30 lugares diferentes sem se mover. Perfeito era o momento e não a noticia que ele vira trazer. Estava partindo, aquela pequena cidade do lado norte do país era pequena demais para ele, para os sonhos dele, para o sentido que ele queria dar ao seu próprio viver. Ela não sabia se era só a cidade, ou se ela era pequena de mais também para faze-lo ficar ao seu lado até os fins dos seus dias. Lágrimas envolveram seu rosto, e quando iria se pronunciar o dedo indicador dela tocou seus lábios em um gesto que pedia silêncio, e então ela se pronunciou:
- Como, como me manter longe de ti se minha boca procura a tua, meu corpo pede casa ao enrosco desordenado dos teus braços, minha mão sem pensar sempre avança a tua nuca! Como?
Exatamente o que ela descreverá em sua unica fala estava acontecendo, lá estavam eles mais uma vez se perdendo de si e se encontrando um no outro. Mas como as folhas do outono estavam tocando o chão, o amor avesso também estava indo ao chão. O passar do trem e o barulho que as ferragens antigas fazia nos trilhos despertou eles do topor aonde se encontravam. Ele se levantou em um pulo desajeitado e se lembrou que aquilo era só mais uma das várias coisas que ele haveria de esquecer se quisesse ser mesmo livre. Ela ficou no chão, sem entender. Com a fome de um lobo faminto, enterrou sua cabeça entre as folhas e quis por um momento que a terra a engolisse.

...Do Sabor Outonal...

O Outono tem sabor!
De manha...de amor sob o edredom
Ao meio dia...saboroso piquenique no parque
E quando cai a tarde...o aquecimento num café com conhaque
De uma noite que promete as delícias de vinho com jazz

Passou o outono já, já torna o frio...
- Outono de seu riso magoado.
Álgido inverno! Oblíquo o sol, gelado...
- O sol, e as águas límpidas do rio.

Águas claras do rio! Águas do rio,
Fugindo sob o meu olhar cansado,
Para onde me levais meu vão cuidado?
Aonde vais, meu coração vazio?

Ficai, cabelos dela, flutuando,
E, debaixo das águas fugidias,
Os seus olhos abertos e cismando...

Onde ides a correr, melancolias?
- E, refratadas, longamente ondeando,
As suas mãos translúcidas e frias...

A estação do Ano outono/inverno

Acordei e o clima era outro
A estação de embarque era a chuva
Tão aclamada aos ventos
Tão esperada a semeadura.

O sertão rachavam-se milagrosamente à benção
Bichos e plantas secavam ao sol que sem saber queima.
A tua chegada foi é esperada na oração
Mas o vento veio e te trouxe nos braços.

Vem vem vem mais pra perto não nos faz deserto
Vem mas vem sem fúria.
Há muitos que não tem culpa
Há muito que precisa da cura.

Fica fica e nos mostra o quão es querido
Faz o milho virar varão
Os laços trançar feijão.
A raiz tecer farinha
O verde crescer capim
O lago beber o raso.

Vou dormi e aqui minha esperança
Que tu Outono/Inverno
Vestido de terno
Nos fará voltar criança.

E conhecer teus irmão estão do Ano!

Primavera

É outono quando acordo,
primavera vem.
Jurei, prometi não voltar.
Conhecendo os teus espinhos
no calor do teu abraço,
até o inverno acabar.
na tentativa de apresentar
meu céu, meu mar.
Tantos olhos verão
os fatos da vida
brincam num vem e vão.