Poema de Mario Quintana a Pessoa Errada

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Toda serenidade, paz
e leveza, repousam sob
as asas do silêncio.
A alma então, sem
palavra alguma,
perde-se em sabedoria.

AH!
Que graça teria o desvendar dos mistérios da mulher?
Tão misteriosa graça que nem mesmo ela sabe o que é!
Prefiro o universo feminino incompreendido.
Tamanho o fascínio sobre mim exerce o mundo perdido.

CUMPLICIDADE

Entro e saio,
A casa parece ter crescido,
Deito e levanto,
A cama causa espanto,
Leio e releio,
Não entendo nada,
Tento não averiguar,
Impossível...
É mais forte do que eu,
O celular tornou-se alimento,
O final de semana teima em demorar,
Insuportável situação,
Faz uma enorme confusão,
Minha mente transforma-se em redemoinho,
E nesse caminho,
Aumenta as forças,
Quase meio louca,
De anseio por te...
Reparo o dia esperando o anoitecer,
Cadê você?
É cruel demais...
Sem esquecer sua fala,
De conforto, exata,
Reforça a sua amada,
Torna-me muito mais tua,
Amplia o horizonte,
Branda o coração,
Crendo na "tranquilidade",
Na nossa cúmplice idade,
Na alegria e intensidade,
Da companheira frugalidade,
Porque tudo que é simples,
Cria um laço de verdade.

Todo ser humano julga antes de conhecer alguém.

Julgar é uma palavra pesada.
A maioria diz ’’a primeira impressão é a que vale’’, mas está frase não em meu vocabulário. Quando você perceber ou apenas conhecer melhor essa pessoa, você verá que ela tem milhares de sonhos, desejos, momentos iguais ou totalmente diferentes do seu.
Não critique ninguém sem ao menos saber sobre ela.
Quando isso acontece, você percebe que estava totalmente errado.
Maravilho é ver que você se enganava, pois é melhor ainda quando se descobre a verdade.

Senti o inesperado exercitando o olhar em suas diversas formas de ver, por que sempre há chance de recomeços.
Reconstruir-se em um novo começo, reinventando o antigo no novo.
Renovar-se em simplicidades, re-tocando a vida.
Se adereçando de alegrias e deixar fluir-se no compasso da dança vida.

O tempo voa, mas...
Quando se quer, no tempo acontece.
A gente sempre pode mudar nossa historia.
Um brinde ao agora. Um brinde ao amanhã
Ainda há muito tempo a ser usado.

O amor se perde na correria diária.
Nos pequenos gestos ao final do dia. nas palavras não ditas, e por não serem ditas são esquecidas.
Lamento que o amor decida a hora de partir. Mas nunca vai de uma vez. Amor se alimenta de vida.

A experiência modera anseios, tira a angústia e dá uma certa leveza a vida.
Beleza e juventude são efêmeros.
O que acumulamos de essencial para o nosso viver, carregamos dentro de nós para sempre.

A morte

A morte vem de longe
Do fundo dos céus
Vem para os meus olhos
virá para os teus
Desce das estrelas
Das brancas estrelas
As loucas estrelas
Trânsfugas de Deus
Chega impressentida
Nunca inesperada
Ela que é na vida
A grande esperada
A desesperada
Do amor fratricida
Dos homens, ai! dos homens
Que matam a morte
Por medo da vida

Seu assunto principal é falar mal da vida alheia
Mas isso é coisa feia
É sim
Isso é coisa feia.

A vida é linda!
Mesmo em meio de tantas dificuldades,
Deus nos quer felizes.
Eu vivo para contar essa notícia.

As pedras pelo caminho ?
Não me importo, continuo
caminhando ... Sorrindo, vou
renovando o contrato
com a vida "

MUNDO
VASTO MUNDO
SE EU ME CHAMASSE RAIMUNDO
SERIA UMA RIMA
NÃO UMA SOLUÇÃO.

Carta

Há muito tempo, sim, que não te escrevo.
Ficaram velhas todas as noticias.
Eu mesmo envelheci: Olha, em relevo, estes sinais em mim, não das carícias (tão leves) que fazias no meu rosto: são galopes, são espinhos, são lembranças da vida a teu menino, que ao sol-posto perde a sabedoria das crianças.
A falta que me fazes não é tanto à hora de dormir, quando dizias "Deus te abençoe", e a noite abria em sonho.
É quando, ao desperta, revejo a um conto a noite acumulada de meus dias, e sinto que estou vivo, e que não sonho.
(Lições de coisas)

Mãe, desculpa
Eu nunca quis
Ser uma má criança
Pra você, pro mundo

Perdão
Agora me diz
Como devolver a esperança
De volta ao útero

Lamento
Se não te faço feliz
Não me dou criatura mansa
De desespero, morto

"De velha, de amarga, de fria, de sem cor.
Centopéia rastejante. Eu, criança, desaprendi a andar."

“” Não me chame de anjo
É que de anjo tenho bem pouco
Mas pode me chamar de amor
Pois de amor estou transbordando...””

Eu na trilha incerta dos meus passos,
mergulhado no destino imenso dos meus sonhos,
vou percorrendo as estradas do mundo
deitando a toalha branca sobre os altares da humanidade,
e retirando do horizonte profano da vida
a matéria-prima que será sacralizada.
Ele , o tempo e seus movimentos de suas cirandas,
vida que se reveste de cores e estações litúrgicas
que nos convida a celebrar o específico de cada motivo.
Tempo de preparo, de colheita, vida comum, sopro do espírito, tempo de ressuscitar.
Eu, sacerdote das divinas causas;
Ele, sacerdote das humanas razões.
Quando com ele não posso, faço acordo, sorrio com os motivos de suas alegrias e poetizo as tristezas, que de suas mãos se desprendem!
Mas quando com ele posso, ah! Quando com ele posso, eu dele me esqueço e vivo!

"Chama"

Hoje eu quero tudo.
Quero despertar todos os sentidos como quem destrói um formigueiro.

Quero queixos, pescoços e nucas.
quero halito quente e uma força maluca.
quero linguas, toques, dentes.
Respitos frofundos e gemidos frequentes.
Quero unhas cravadas nas costas, mordidas na orelja como a gente gosta.
Quero joelhos, coxas virinha.
quero amassos e descompassos.
quero chupões e arranhões.

depois do deleite.
quero que você se deite e sonhe ao meu lado antes de dormir.

FOI COM ELA E SERÁ COM NÓS


Onde esta ela?
Flutuando no ar que lá não existe
Ou onde esta ele?
Não saberia mais definir agora
Apesar de já ter se envolvido nos seus braços
E de ter absorvido um grande aprendizado
Não saberia vela
A não ser...
Se ainda possui aqueles olhos.


Num dia rimos e no outro choramos
Essa é uma das leis de quem está deitado com o espírito em quieto
Só observando os gestos, os problemas que nós inventamos.
E no final se enforcamos com nossas mãos


A tendência é piorar
E enquanto ela ou ele fica talvez só a observar
Ou a se preparar para que volte pra cá
Com outro terno
Mais moderno e mais pesado...

Estamos num redemoinho impaciente que não quer e não vai parar
Sem respostas só perguntas
Os que se entrelaçam ao mundo
Tapam os olhos para não se afogar
Nesse mar de vácuo que moramos...

Mas enquanto há ela ou a todos eles?
Iremos nos encontrar
Para dar risada de tudo e de todos
Que um dia fomos
E alguns dirão:
Foi uma experiência legal
Qual será a próxima?
Para:Vitória...(minha avó)

Para que eu possa *flo*rir*

Dê-me promessas.
Mesmo
(se)mentes.

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