Poema de Mãos
Mãos Entrelaçadas
Esta noite eu só queria que você estivesse ao alcance das minhas mãos...
sonho... e no meu sonho
estico o braço, e minha mão encontra a sua,
encontra a ponta dos seus dedos
deslizo os dedos até a palma, desenho círculos,
fazendo cócegas, seus dedos se fecham...
meus dedos voltam, abrindo os seus, e refazem o caminho... e de novo, e de novo...
descanso então a minha mão na sua,
quente e acolhedora
forte e protetora
entrelaçamos os dedos,
nossas mãos se apertam, e ficam assim,
transmitindo o pulsar dos corações...
e em cada pulso a minha está dizendo, sem palavras,
que eu te amo, eu te amo, eu te amo.
"Foi me apegando ao pouco que, aos poucos, deixei escorrer pelas mãos o pouco do céu...".
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Sei que é amor porque sei que só com você sinto minhas mãos suarem e minhas pernas bambas.
Sei que é amor porque só você me deixa com a boca seca, com as palavras presas na língua e com a língua presa na vontade de te beijar.
Sei que é amor porque me vejo velhinha ao seu lado, sentada num sofá, ao lado de uma lareira, com uma xícara de chá nas mãos e te olhando por cima dos óculos, enquanto você cola selos num álbum surrado, com suas mãos trêmulas e sua visão já embaçada.
Sei que é amor porque surto e me falta o ar só de imaginar minha vida longe da tua.
Cuide do meu amor, ele é grande e forte, mas é sensível e carente dos seus carinhos e cuidados.
Te amo.
Merthiolate
Por que não caminhar de mãos dadas na rua onde você cresceu? Deixar de estar ali onde, antes de se sentir adulto, fez seus primeiros planos? Ah! O lugar onde aconteceram seus primeiros melhores dias, sua infância, seu sonho de ser mais e mais do que a imaginação pudesse mostrar.
Por que não?
Se tudo começou ali, se tudo que você precisava era a simplicidade de ser criança, de não exigir mais do que tinha no bolsos, quando tinha bolsos. Sim, sua rua, seu lugar elementar, é um bom lugar para caminhar.
Por quê?
Porque seus sonhos eram simples naquele lugar, você entendia sem entender cada coisa que sentia. No seu lugar primário, na sua infância, você se via e sabia exatamente onde queria estar. Não importavam os arranhões, importava era viver.
E assim, quando com quem estiver, você se ver ali, criança, vai entender que estar com alguém é simples, basta esquecer ou não temer os arranhões, afinal, criança descobre fácil o que machuca de verdade e o que se resolve com “Merthiolate”.
E restamos nós
e a nossa verdade,
de repente estranha
e real como um fruto maduro em nossas mãos.
E restamos nós os sobreviventes,
açoitados pelo vento da vida.
(Agora há antes e há depois)..."
Possuído
Fui possuído pela cor da ingratidão
em minhas mãos o perfume que ficou
desabrochou outro sol no teu verão
e a união foi a parte que manchou.
Talvez a gente se perca. Talvez, o que reste, seja a lembrança das tuas mãos encontrando as minhas.
Ou a lembrança do primeiro Oi envergonhado.
Talvez só o que reste, seja ler as vezes nossas primeiras conversas e parar pra pensar na vida, do quanto tudo passou rápido.
O BRILHO DA ESTRELA
Estrela latente que brilha
Pulsando, freneticamente!
Escrevendo com mãos de veludo
Em folhas feitas de amor
Compondo com toque de fadas
Em perfume, sonhos e cor!
Bailado místico a romper amarras
Ímpetos de júbilo, angustia ou dor?
Somente extravasa, pensamento incauto!
Inelutáveis são as desinências
Sentimentos essenciais em cargo arauto
Propagando emoções em suas veemências
" Tuas Mãos "
Quando estou sózinha
Te desejando, te querendo
Sedenta de seus carinhos
Seu toque em meu corpo
Despertando meus sentidos
Tomo para mim tuas mãos
Imaginárias, mas minhas
Me percorrendo
Me segurando
Me tornando sua
Sentir suas mãos em meus seios
Em minhas costas
Entre minhas coxas
Despertando cada centímetro de minha pele
Te desejo meu anjo
Te quero meu amor
Ter suas mãos,
Agora não mais imaginárias
Agora reais
A me fazer delirar de tanto te querer
Autoria : Noemia
MÃOS DE DEUS
Mãos de Deus dentro das águas.
Apurando cores, entre o céu e o mar
O Criador vai contornando
O tom da tinta original.
Ai, quanta tristeza
Ver que o futuro é só isso,
Os homens arrendando, descolorindo
Deus consertando, de novo.
Mãos de Deus dentro das matas
Replantando, o igual
Um verde que nunca conhecemos
De outras cores pontilhados.
Ai, que amargura
Viver a vida no futuro.
Coaxando numa lagoa,
Teremos nos atrevido mais.
Mãos de Deus do azul do céu
Michelangelo refazendo
O que terminou por contestar,
De azul e branco retocados.
Suscetível
Um dia possível e por mãos dadas planejado
Era um tempo de se olhar e ter um momento admirado
Segundos contados querendo um dia mais lindo
Saudade correndo para virar um tempo findo
A ansiedade corre gelada pelas mãos, pelas costas
E a resistência e a razão saem dizendo que agora estão indispostas
O sexto sentido gargalha já se demonstrando acostumado
Uma rasteira e agora o plano encontra-se ajoelhado
Perfeito momento agora se prostra desesperado
Apelo em tez pálida
Necessidade agora inválida
Borrou os olhos que se enchem de mel
A boca cor-de-rosa teimosa encerra o sorriso fiel
O relógio em um giro transtornado
Lua cheia de um vazio acovardado
O doce tornou-se ácido, culpada ansiedade
E na noite encerra-se em total incredulidade
O Sol que chega manso, pensa que seria terno mostrar
Mas interrompe o seu ímpeto quando lhe é lançado o negro olhar
A boa vontade, que desencarna na boca em amargo sabor
Tempo perdido
Perfume deixado
“The End” borrado.
Das mãos escorrem pouco a pouco as areias do tempo
e dos olhos cheios de sol as lágrimas de muitas vidas
se unem nas águas cristalinas de um mar imenso
ao sal e a beleza de mais uma brisa...
Somos uma miragem,
somos face oculta nos véus das existências,
somos personagens de nós mesmos...
Escondemo-nos atrás de nuances que nos torna mais atrativos.
Deslumbramos ou assombramos no grande espetáculo da vida...
Hesitamos na aceitação alheia quando despidos.
Ideamos então artimanhas, artifícios, caminhos,
que nos levam a mais uma figura dramática...
E seguimos assim,
sem tardança, constantes,
no entusiasmo de uma alma cativa num corpo lento...
Me pertence, mas...
Nossos olhos nos pertencem,
Não o olhar
Nossas mãos nos pertencem,
Não o pegar
Nossos corações nos pertencem,
Não o amar.
Nosso silêncio nos pertencem
Não o que deixei de falar.
Nossas almas nos pertencem,
Não os nossos corpos,
Que a terra há de levar.
Desejo de você
Toque...
com seus lábios a minha boca,
com suas mãos a minha pele,
com seu ser o meu querer.
Roube...
da minha boca beijos quentes,
da minha pele o desejo ardente,
do meu querer o entregar.
Cubra...
minha boca de delícias,
minha pele de malícias,
meu querer só de pecados.
Traga...
nos seus lábios o veneno,
nas suas mãos o obsceno,
no seu ser o meu prazer.
Pois preciso...
do meu coração acelerado,
do meu corpo embriagado
da presença de você.
Arte e Moldura
Pincel, e tinta fresca, com mãos leves e mente livre fui idealizando no papel a pessoa, o momento, o lugar, uns traços que fugiam ao comum, tintas que por vezes se misturaram, papel que ficou pequeno, nos lugares me perdi. Terminei a arte, fiz uma moldura e guardei no coração, é que nem no desenho consegui te colocar ao meu lado, percebi que nos traços mais firmes já havia outro personagem.
Toque-me
Como quem acaricia a mais fina seda...
Provoque
Com seus dedos, mãos, lábios
Até que eu perca meus sentidos...
...Inflame
Este corpo estimulado e cheio de desejo...
Sorva
Toda a minha loucura descontrolada...
Necessito
Do seu corpo colado ao meu...
... E você
Aperta
Amassa
Invade
Reside
Exige
Me ama
Me chama
Proclama e Reclama: é “Minha”!
Respira. E o mundo cabe em minhas mãos.
Sentir, viver, escrever...
e sentir em dobro.
Pulsar...
viajar nas palavras,
deixar a emoção ganhar forma de lágrima,
de sorriso,
de palavra.[re]inventando-se em cada escrita...colher estrelas e fazer o universo caber em frases.
Espelho. Água. nascente...límpido, assim:
reflexo de um infinito eu,
sabor de mim.
Não me Perguntes
Não, não me perguntes para onde vão
as perolas ensimesmadas de tuas mãos
se me dissestes na estrada, certa vez
não saber, por medo ou timidez
que escondias habilmente
o inócuo, em sombrio passado recente
fragmentos sem brio de lembranças,
dadas em tuas andanças displicentes.
Coração não tem boca, mas grita.
Amor não tem mãos, mas me segura.
Saudade não tem braço, mas aperta.
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