Poema de Inverno

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Lembro quando vi,
Suas maos suavam de sentimentos
Que ali continha,
Os sentimentos que via em teu olhar sincero

Olhar que brilha a cada troca
de sussurros pela noite
Noite fria, como dizias
Que era.

A cada momento ao teu lado,
percebia que,
O frio dessa noite passava
E o sentimento aquecia a
Alma.

Alma linda
Pois se bem me lembro,
A reparava sempre,
Atravez desses teus lindos olhos
Castanhos..

Inserida por jocimarlopes

Não sou sábio e nem poeta;
Sou apenas um peregrino.
Sou passageiro viajando,
Nesse trem da vida chamado DESTINO.

Em pedras pisarei;
Espinhos me ferirão.
Sem medo, seguirei meu caminho.
Sem mágoas no coração.

Ainda que me assalte;
Essa solidão voraz.
Seguirei meu destino,
Com o coração em paz.

Ainda que eu caia;
Mas tão logo levantarei,
Mesmo com pedras e espinhos,
Com FÉ, sei que vencerei.

Inserida por ClaudioMartins

CANÇÃO ILUSÓRIA

No mistério do cerrado
estórias e mais contos

E, nos contos, alados
e, nos alados, pontos

nos pontos narrativa
e, elas, em confrontos

entre a quimera e o real
no voo da imaginação viva...

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

ITINERÁRIO

Ainda deslizam fantasias pelos
meus cansados, tristes dedos,
na saudade vã do passado,
em copioso senso alienado.

Todos os dias ainda presente
no pensamento descontente,
a insistente dor na inspiração,
ó doidivanas e dura sensação.

Não sou mais do que um peregrino
viajante solitário no meu destino,
que a sorte me guia de mão dada,
pelos devaneios da vida, mais nada...

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Minha musa.

Rendi-me ao seu encanto,
De forma que não sei contar;
Era magia estranha...
A me enfeitiçar.

Negros, eram seus cabelos;
Belo, era seu olhar.
Perfeitos, eram seus lábios,
Ardente, era seu "tocar".

Suas vestes transparentes,
Eram convite à sedução;
E o "balançar" de seus quadris,
Povoando a imaginação.

Sua voz, suave como a brisa,
Sua pele, macia como a seda;
Seu perfume de jasmim,
E um mistério de sedução e beleza.

Inserida por ClaudioMartins

FOLHAS SECAS (soneto)

As saudades das lembranças não feitas
Acorrentadas no passado e não dadas
Perdidas, sonhadas e até tão desejadas
Assim, para a indagação, são estreitas

E no como seria, são apenas fachadas
Tal como viscosas felicidades suspeitas
De possível outro rumo, e boas receitas
Na ilusão do tempo, por suas chegadas

O ser humano e suas incríveis emoções
No ter e querer um prumo de intenções
Quando o amor é espera em movimento

Encanta-me a ação da vida, as razões
As utópicas e inúteis e frágeis aflições
Todas, folhas secas, levadas ao vento...

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

ALADOS (soneto)

O largo cerrado é um efeito alado
De asa tingida e horizonte intenso
Duma flora varia e chão rebelado
Encarnado em um céu tão imenso

O teu cheiro num diverso intenso
Acoplam o raro em sinal denodado
Feiticeiro, espantoso e tão denso
Em um plural do árido cascalhado

Onde vemos empoar os passos
Entrelaçados entre tortos traços
E prados de dourados alumiados

Aos poucos sucumbimos por ele
Num pouso instável, caindo nele
Suavemente, de encantos alados

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

CANTIGA

Ah, se fico ou se passo, se vou no compasso
da vida, devorante no tempo, amiga e inimiga
porém, se o que intriga é todo este embaraço
de gente a gente que na maldade prossiga...

Dá um cansaço, fadiga, de ver e ouvir,
angustia, e faz da existência rapariga...
Então, me resta neste murmúrio, sorrir!
Ser, resistir e ter o amor em doce cantiga.

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Entendi
onde tudo começou
quando o tempo passou
no amago da nossa dor
em um barulho ensurdecedor
gritos se aliviam
nos olhos que nos guiam
estrelas reguiadas
a um novo caminho traçado
com cordas embaraçadas
no fundo de um navio
da maldição daquele rio
os monstros corroeram
e as pessoas de mim correram
como cidadãos aterrorizados
nos cantos enquadrados
persistindo em nossos laços
um tanto elevados
engolindo a hipocrisia
meu deus mais que agonia
foi quando eu mais refletia
no fundo do meu ser
querendo transparecer
buscando algum prazer
colidido no falso lazer
que evolui monstros
em seus pontos de encontro
no medo e no risco
na luz do dia eu rabisco
São folhas e folhas
levando a informação
pro ser trancado na alienação
que vai da simplicidade
até o medo da mortalidade
em abrangências e incompetências
com a falta de veemência
virado em suas próprias dependências
como fogo que arde
na sua pele parda
os alvoroços na falta de almoço
nos desgosto nos olhos
só querem as motos
e o lucro que grita
e si próprio escandaliza
e o sangue vermelho
mostra o empecilho
no meio do caminho
de que fomos torturados como os índios
fugindo da natureza
reagindo com estranheza
e de novo a incerteza
persistindo na luta
que segue como uma gruta
ela pela queda da agua
e nós pela queda das lágrimas...

Inserida por ClasseClandestinaTV

Já sorri bastante, e chorei ainda mais
Já sonhei tantas coisas, mas hoje a realidade não deixa mais
Tentei ser forte, não só por mim, e mesmo assim tudo se perdeu
Pedi pro céu apoio, e minha fé apenas pereceu
O mundo continua girando, mas nunca no mesmo lugar
Quem sabe um dia, iremos nos reencontrar
Mas entre a terra e estrelas, uma distancia que não conseguimos calcular
Depois de tudo, apenas sei que irei continuar

Inserida por MibiBernardo

Cadê você?

Aonde você vai?
Onde quer estar?
Está aqui do meu lado
Mas também em algum lugar

Tão perto
Tão distante
Inconstante...
Oque tenho que fazer pra te manter aqui?

Te olho mas não te vejo
Te toco mas não te beijo
Desejo,
O que passa nessa cabeça a mil?
Por onde está andando?
Com quem se vê conversando?
Não sou eu
Não é comigo
Sou só um amigo
Um conhecido...
Que te conhecia...
Mas hoje em dia
não é só a sala
que se sente vazia.

Inserida por pereiradans

Ele e eu

Ele vem...
E eu já não sei o que faço aqui
É, ele tem...
E eu só te olhei e sorri

Ele senta do meu lado,
me olha
E eu? Ah, me namora!
Ele fala seus doces, seus encantos
Eu só queria seu beijo agora

Ele vem mancinho,
chega pertinho
e sussurra
Eu só procuro uma solução,
uma cura
pra essa paixão

Ele me beija,
me abraça,
me enlaça
E eu, sem graça

Ele convida
Pede minha companhia
nessa noite tranquila
Eu? Fui

Inserida por pereiradans

Mas não

As vezes paro e penso
No quão incrível você é
E na vontade que tenho de te guardar
Amarrar com barbante, colocar num saquinho colorido e por na gaveta

Mas não
Seria muito egoísmo meu..

O mundo tem que conhecer
As pessoas têm que saber
que existe você, cheio de emoções
Elas têm que provar,
sentir o que eu senti,
o que vivi
No deleite de alegria que aflige
quando você
Só sorri

Por isso não posso lhe prender
Queria,
não nego
Queria que fosse só meu,
Inteiriço

Mas não
Seria muito egoísmo meu

Inserida por pereiradans

Arte em você


Pra que letra
Se o coração já sente
Pra que cor
Se o pincel desprende
da mão da gente
Da gente que se prende
Crente
que não vai se soltar
das cores, dos tons,
das letras, dos dons,
da arte em papel machê
Que mora nesse universo
Chamado você

Você tem esses versos complicados
Simples mas complicados
Você que vive na lua, no mar
no coração mais próximo que encontrar
Encontra o meu
Que eu
simples poeta
faço do seu coração
Minha canção

Então vem
Se aloja, se encosta,
se sente em mim
Quero conhecer esses seus mistérios
pintados em ocre e marfim
Só pra mim
Sim
Só pra mim

Inserida por pereiradans

Eu não sou daqui

Eu não sou daqui
Não sou
Aonde me pertenço?
Não sei
Mas não sou daqui

Talvez more nos beijos apaixonados
Nós 5 segundos de coragem.
Talvez more na simplicidade
Na roça, na selva, na vargem.
Talvez more no coração de quem ama
De quem não se engana
De quem cedo levanta da cama
Atrás da música, do samba

Talvez até viva nas ruas, nas vielas
Onde pessoas cheias de si,
vazias
Buscando alguém para transbordar
seus corações desocupados
Talvez até me encontre nos becos escuros,
atrás de muros
No choro de uma mãe preocupada
Na angústia de uma menina mal amada
Na sala
fechada

Mas se sou daqui?
Não sou

Inserida por pereiradans

Planeta


Você é um universo de sentimentos
Uma constelação de emoções
Orbitam mistérios e verdades no teu olhar
Colidem planetas ao teu chegar
Teu cheiro, teu ar,
teu mundo, teu lar,
Me deixa entrar

Me deixa navegar na tua galáxia
Encontrar no céu estrelado da tua boca
palavras esquecidas,
não ditas
por medo de sem querer
Acabar explodindo o planeta de alguém

A beleza de Saturno
nem chega aos pés
da imensidão que tu és.
Infinito finito,
Bonito..
Contido..
Cabe tudo aí
nebulosas, cometas,
estrelas, planetas,
mundos
Cabe tudo
Aí dentro
Em você.

Inserida por pereiradans

Viver


A vida correndo
Eu vivendo
então paro e me pergunto
"Será que estou vivendo?"
...
Primeiro o sentimento de dúvida, depois o de culpa
"Eu vivo pra quê?"

Eu vivo para viver,
meio óbvio
Mas vivo para sentir
E se a dúvida surgir
digo a ela que eu me permito:
Me permito gritar
Me permito chorar
Me permito ser mar
Amar.
Me permito ser todos os sentimentos
do mundo
Me permito ser o agora
sem demora
Me permito sonhar, voar
sem medo da queda
Me permito dançar
até os pés calejarem,
até às vozes se calarem
Me permito ser eu
Pois só eu sei a alegria
e a dor de me ser
Por isso
Me permito viver

Inserida por pereiradans

De tanto tempo que passou
o meu sentir não mudou
minha mente não ajuda
Procura, te procura

Lembro-me da música
aquela tão adorada canção
canção da qual fez-me apaixonar
em uma noite em que eu mal o conhecia
mas só de ouvir-te
apaixonei-me pela voz, música
e pessoa

A mesma pessoa
da qual me deixaria
um tempo depois
de fazer eu me entregar
e abdicar de todos os meus queres.

Inserida por GloriaMeira

AFORA DA JANELA

Plumas de nuvens no céu profundo
De Brasília, alvos lençóis esvoaçantes
Se desfazem num piscar do segundo
Ao sopro dos áridos ventos uivantes

Ali, acolá, riscando devaneio facundo
Na imaginação, e sempre inconstantes
Vão e vem tal desocupado vagabundo
Ilustrando o azul do céu por instantes

Em bailados leves e soltos, voejando
Na imensidão do horizonte em bando
Vão em poesia na sua versátil romaria

E num ato divino, faz-se o encanto
Tal como flâmulas por todo o canto
Tremulando no cerrado com euforia

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Brasília

Inserida por LucianoSpagnol

Comece o dia, dando bom dia
Para si mesmo
Acalme a alma depois daquele bocejo
Olhe pela janela e veja o sol acordando
Se inspire e saia por aí voando

Voar parece impossível fisicamente
Mas vou contar um segredo: Voe com a mente!
Nosso interior não têm restrição
Olhe aí, aprendeu mais uma lição

Não tenha medo de tentar
Nada na vida nada está certo, então ouse em errar
Vamos aprender do jeito mais difícil
O jeito mais fácil é ficar sem fazer nada
Com medo de não acertar.

Bom dia!

Inserida por FeelipeFranca

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