Poema de Giacomo Balla
Dançam as flores
da Espinheira-Santa,
Ser como o vento
que tudo balança,
Ser o poema de amor
que te alcança,
Assim se sagra
a bonita esperança.
O poema de ALICE
Eu queria ter conhecido Alice, mas só ouvi falar do timbre de sua voz e que sua alma nua era linda igual a noite de lua. Eu queria ter sido amiga dela, ter escutado o seu sorriso e ter sorrido com ela, gargalhando de piadas que nem todo mundo entende.
Eu queria ter sentado numa mesa de cafeteria, ter bebido um café com Alice, conversado sobre vida após vida e sobre morrer não dói. Falar sobre mudanças, evoluções e sobre a coragem de assumir-se quem é, mas não deu, a gente não se conheceu. Ela arrumou a bagagem, a bagunça que ainda insistia ao seu redor e fez a viagem sem a gente se ver.
Fico com as memórias que dela ouvi dizer e só de saber que ela resistiu, eu aprendi a amar essa Alice que não vive em um país das maravilhas, mas que vive, ainda que não a vejam com olhos carnais.
Nildinha Freitas
Poeta: Emanuel Bruno Mota Veiga Andrade
2023:
Poema: A familia e a vida
Sentado num sonho acordado
Bato a uma porta por dentro
Calada num clarão
Que suspira como vento
Revelação de um poeta
Que quer encontrar
Rompendo a barreira
Dá corrente que pulsa
Pelo bater
Do sentido do amar
Quero saber por onde pairar
E no despertar acordar
Abraçar a vida, ou a musa divina
Ninfa que translada
Com olho da Europa
Nome feminino
Que nos ache
Num abraço consome
O nosso sumo
Que se torna musgo
Até ser humos
E o desejo é só ser unos
Partido por um e dois
Vem depois a Gana
De vencer a guerra entre
O espírito e alma.
O mar e terra
O feminino e o masculino
Dividido e em cumplicidade
Procriam e dão um filho
Rebento da natureza de Deus
E dos céus
Tenho muito que dizer
Não me quero perder
Deixem crescer...
Por Escrita de Emanuel Andrade
Bela como um poema cheio de letras a cair pelo teu corpo até à tua essência rosa rara.
Nasce um novo dia e nos reparamos com uma rosa rara que nos faz sentir o cheiro da neblina e da natureza e que nos leva até ao seu encanto interior do seu coração.
Os seus lábios carnudos e dóceis como o mel a florescer.
Poema para Rodeio
Um poema por dia
para agradecer
a minha cidade de Rodeio
a dádiva e a alegria
de morar nesta linda
terra onde os pássaros
cantam e o verdor
das matas encantam
e dão sentido a vida.
Poema Cartaz
Com as cores do coração
fiz o meu Poema Cartaz
para dizer que te quero
com muito amor e paixão
e a a cada dia cresce
o sentimento na imensidão.
Poema para Carol e Éric
Um amigo para contar
Um amigo para amar
Um amigo para ser meu par
Um amigo para exaltar
Um amigo para casar
São tantos sonhos juntos
São realizações em conjunto
São muitos assuntos
Um único dia para lembrar
A Praça da Matriz para recordar
O casamento para carimbar
Uma linda história para lapidar
Poema gospel: Inabalável Palavra
Em tempestades da vida, onde o céu se desfaz,
Guardião da minha alma, meu ancoradouro é a paz.
Posso perder tesouros, riquezas terrenas se vão,
Mas que não se apague, Senhor, Tua luz em meu coração.
Nas agruras da jornada, quando a dor me envolver,
Refúgio encontro na Tua palavra, a me socorrer.
Perdendo o mundo, ganho a eternidade a brilhar,
No eco divino, encontro força para enfrentar.
Se as lágrimas descerem como chuva sem cessar,
No consolo da Tua promessa, encontro o aliviar.
Que a palavra sagrada seja meu escudo forte,
Em qualquer batalha, proteção que a alma suporte.
A fortuna pode desaparecer como areia ao vento,
Mas Tua palavra, Senhor, é alicerce, é fundamento.
Permita-me, no deserto da vida, encontrar a direção,
Posso perder tudo, mas que não seja Tua palavra, Senhor, minha canção.
No despojar da existência, que ela permaneça,
A rocha firme, a luz que o caminho endereça.
Permita-me, mesmo na perda, encontrar vitória,
Em Tua palavra, Senhor, reside a verdadeira glória.
Interminável Poema Concreto
O Pico do Montanhão
é o meu interminável
poema concreto
que concede encontrar
inumeráveis inspirações
para inspirar muitos
outros corações
que não tem acesso
a este privilégio
todas as vezes que abre
as portas e as janelas
num mundo que prefere
viver cercado por cimento.
Pão de Queijo
Um Pão de Queijo é um poema
que se come quente
a qualquer hora que se deseja,
Não existe ninguém até hoje
que tenha provado que se arrependa.
Arrumadinho
O Feijão Fradinho
é o feijão nascido
para o Arrumadinho,
Como se lê este poema
um bom Arrumadinho
sempre será servido
com Molho a Campanha
e Farofa de Manteiga.
Farofa
Farofa divina Farofa
brasileira és poema
que se come rezando
com um bom Feijão
e com tudo aquilo
que se põe na mesa,
Farofa divina Farofa
que sempre faz a diferença.
Neste singelo poema,
Expresso meu sentimento verdadeiro,
Um amor que cresce, que é puro e inteiro.
És a musa inspiradora, a razão do meu viver,
Amo você, para sempre e além do anoitecer.
o poema não chega
por mais que eu insista
por mais que eu exista
por mais ou menos
a hora é a guerra
e eu perco todo o meu tempo
quando penso demais.
Divino Sabiá-Laranjeira
pousado tranquilo
no Azevinho Pernambucano,
Leva o meu poema apaixonado
para o endereço sem engano,
Diz para o meu coração
que o amor existe
e está no meu plano.
Poema do Recomeço
No ocaso do nosso entrelaçar,
Despontam sombras no horizonte do amar.
Desvelamos adeuses, tecendo a despedida,
Mas nas cinzas do ontem, pulsa nova vida.
No crepúsculo das promessas não ditas,
Desprendo-me de mágoas, antigas feridas.
Palimpsesto da alma, recolho fragmentos,
Esculpo a esperança em novos ventos.
Desatamos os nós, soltamos amarras,
Palavras raras, como pérolas, semeiam as parcas.
Na penumbra do fim, busco o inédito,
Quero o novo, o inexplorado, o mágico.
Em cada lágrima, um cristal dissolvido,
Resetando a trama, que foi tecida.
Esquinas do coração agora redefinidas,
Entre-laces novos, promessas coloridas.
Nas veredas do reencontro, raro e sutil,
Encontro-me, reinvento-me, em busca do febril.
Na alcova do futuro, danço a dança da aurora,
Embalado pela melodia de uma paixão que aflora.
Eu pertinho de você
A noite é um poema
A lua faz poesia
Sendo nós dois o seu tema.
Santo Antônio do Salto da Onça RN
25/03/2024
Sincronia
O eu
Lírico
O eu
Do poema
O eu
Que
Não sou
Eu
Intrigante
Instigante
O eu
Do tempo
Singular
Lírico
Eu
O eu
Do poema
Que
Não sou
Eu
Eu
Que não sei
O que sou
Viver de versos
Rima sem tema
Viver de poema
Um barco que não rema
Que veleja
Então veja
Terrra a vista
Até onde a vista alcançar
Poderei rimar
Rimo a todo tempo
Passatempo
E não vejo o tempo passar
Sem antes rimar
Formado de coração
Nesta humilde profissão
Estive atento
Neste emprego
Mereço um aumento
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