Poemas sobre Dor
Linda Livia...
desculpa por não ter,
te dado o devido valor,
no início era imaturo,
agora sofro no escuro.
Penso em ti todo dia,
manhã tarde e noite,
as vezes pouco... Ás vezes muito.
Agora sofro, e você, coerente,
não dá mais valor
para aquele jovem que achava
bonito e inteligente.
Penso em você tem 12 meses,
seu lindo rosto, calma,
me traz calma... Sua vontade
de se expressar e mostrar sua alma.
Dia 21 virei só mais um
dos(as) que não olharam, para o
grande amor, que estava ao lado
Uma noite irá
lembrar dos momentos
bobos que passamos,
uma noite qualquer,
mas não hoje.
Até tentei, mas a covardia...
Ah... A covardia... Me impediu
de ser feliz com você, Livia,
desculpa por ser um covarde
e esquisito.
Achei conforto para solidão
Me acostumei
Me parti, sangrei, chorei, corri
Nunca encontrei oque procurava
Me disseram que sempre esteve em mim, oque precisava
Que era só querer e acreditar
Mas como ter fé e tentar?
Quando a mente e o corpo padecê e nada mais importa?
Só você sabe pelo que já passou! Só você sabe o quanto algo pode ser importante para você. Então, silencia o que o outro diz e não aceite receber migalhas, dê valor a sua trajetória e continue a buscar aquilo que seja melhor para você.
Fé na batalha!
@keylak.holanda
Saudade
Ninguém sabe o quanto dói,
Abrindo no peito um tão grande
Buraco que me destrói!
Fico que nem criança,
Esperneando ao pé da cama,
Com a felicidade que me chama
Composta de lembrança!
E me aperta, e me envolve,
Mas não há mão nem braço,
E sim um nó, um laço
De saudade que me revolve...
Aos solavancos vou resistindo,
Com esta bomba sem pino...
Detonada, que vai me consumindo.
Fico que nem criança,
Esperneando ao pé da cama,
Com a felicidade que me chama
Composta de lembrança!
E me aperta, e me envolve,
Mas não há mão nem braço,
E sim um nó, um laço
De saudade que me revolve...
Dilúvio
Olhei para o céu nublado
com os meus olhos também nublados.
O tempo fechado.
O coração machucado.
Tudo anunciado.
O meu dilúvio havia chegado.
Por vezes fui levado.
Caminhando triste, angustiado.
O dilúvio não cessava.
Os meus olhos, cansados ficavam.
Por dias e noites na chuva eu me vi.
Mergulhado em lágrimas que só eu via, só eu sentia.
Mergulhado na saudade que me invadia,
em medos e incertezas que não partiam.
Preso à angústia que me afligia.
E mesmo que eu tentasse sorrir
para afastar o que eu sentia,
no fundo eu sabia
que ainda sim dilúvio eu seria.
Como sentir aquilo que não posso ver?
Como não amar mesmo sem querer?
Como ser estrada em tempos de dor?
Como cantar como um bom sonhador?
Como ser fera e não ser vencedor? Como voar e não sentir o Seu amor?
Como transcender sem ao menos viver? Como renascer se não for com Você?
Como ser guerra em meio à dor?
Como ser espinho da mais bela flor?
Como ser luz na falta do dom?
Como forjar o mais belo som?
Como cantar sem ao menos saber?
Que a verdade é o mais puro querer.
Como dançar sem saber se mexer? Como gritar sem assustar Você?
Como fazer o “som” da luz?
Como ver com os olhos de Jesus?
Como sentir os milagres dos céus?
Se você não valoriza os réus. Como ouvir a voz do Senhor?
Como espalhar o mais puro amor?
Como acabar com a praga daqui?
Se você prefere chorar a sorrir?
Como destruir o que te matou?
Se você não vê o verdadeiro valor?
Por que se preocupa em vencer?
Se a vitória sempre esteve com Você?
Qual problema meu sonhador?
Feche os olhos, a Cruz já levou a sua dor.
Ela desconhecia o seu valor,
deixou que a fizessem acreditar
que não era o bastante
então, contentava-se, antes,
com migalhas de amor,
ou pior, de amores farsantes,
não dava a devida atenção
para os que a amavam de verdade,
portanto, grande era a sua dor,
que foi ficando cada vez mais sufocante,
desgastando sua identidade aos poucos
ao ponto de seu antigo eu virar pó,
mas graças ao Senhor,
o que sobrou dela percebeu
que o seu fim ainda não havia chegado
e que tudo tinha sido necessário
para o seu amadurecer
por ter lembrado que semelhante
a uma fênix, temos a capacidade
de renascer das cinzas
e assim, renasceu
e alçou um vôo flamejante
no céu do seu próprio amor
para a liberdade de sua vida angustiante.
Aquilo que me asfixia à alma, que prolonga o meu alento, que mistura os pensamentos, que me tira de viver.
Como o nada pode doer tanto, como aquilo que não se ver posso sentir, como sangra o meu corpo à dentro, sem que eu deixe de existir.
Os olhos vermelhos se escondem atrás de uma lente preta, que culmina toda a dor, que tira a minha verdade, que deixa meu mundo incolor.
Os meus passos nunca mais andaram em silêncio, a todo canto que prossigo posso escuta-los, talvez eu já esteja enterrado, mas ainda não me mataram.
O melhor a se fazer
é curar sua ferida,
esquecer aquela ofensa
que ficou mal digerida.
O problema do rancor
é que ele causa dor
para a sua própria vida.
Posso dar nome para saudade e o amor?
Sim, nome e sobrenome e o seu endereço
Saudade e amor tem sua cor e seu sabor
A saudade e amor tem sua dor, suspiro e choro
A saudade e o amor tem o seu frio e calor
A saudade e o amor tem alegria e a dor.
Exiba-se
Por uma poção de amor e carinho,
Querida, sou louco e carente,
Cuide bem desse seu paciente,
É detestável adoecer sozinho.
Apresente-se à minha frente
E simplesmente sorria
Para esta minha hipocondria,
Que ser-me-á já proficiente!
E para ajudar no tratamento,
Reprima a hesitação,
Acionando os pinos da volição,
Que instigam o avivamento.
Sim, querida! abuse da ousadia,
Exiba seu corpo, seu rosto,
Que os tomarei com gosto,
Como panaceia todo dia!
Peço: só não me manipule o vício,
Disponha de sua liberdade
Amando-me de verdade,
Respeitando esse santo ofício.
Senão, ponha-se pela porta afora
E não me veja agonizar,
Pois vou me esvaziar,
Transmudar-me numa abóbora.
Melancolia
És linda triste,
Ainda que insiste
A me fazer deprimir,
Reter o meu sorrir!
A pensar me fazer
Que amar é morrer
De desgosto e decepção,
Sem gosto para a paixão
Que nos dilacera o peito
Como uma fera tem feito!
Amarga melancolia,
Larga de apatia,
Longa de temores,
Prolonga as dores
Que em meu seio tenho
E os anseios que venho
Tentando superar,
Procurando achar
Sozinho sem sorrir,
Caminho a se seguir!
Bela tua tristeza;
Singela natureza
De madrugadas insones,
Transformadas em ciclones
De sentimento e emoção
De dentro do meu coração
Pesaroso e sombrio ―
Amoroso, mas frio!
Destrói-me; faz-me chorar!
Corrói-me; traz-me um ar
Pesado sobre a minha mente,
De enfado, e a encobre totalmente,
Desejando tão somente a morte,
Deixando de ser quente e forte!
O riso se transforma em pranto!
Um sorriso se forma no canto
Do rosto, todo ele amarelado
De desgosto do modo levado
Que tenho vivido minha vida!
No cenho abatido, linhas doridas
Tão cedo trazidas de mordaz sentimento!
Coração ledo na lida, mas sem mais alento!
Melancolia que me toma, fazendo triste
Melodia que se forma sendo que inexiste
Agora em mim, esse terrível sentimento!
Hora do fim, desse sensível esgotamento.
Numa Hera de histeria, trovões eram calmaria
Nasce então, aquele que está sempre em guerra
Independente do clima:
Ares de paz
Ares de amor
Ares de trevas
Ares de dor
Mas sempre Ares!
Um dia há de produzir a harmonia.
Caudal das lágrimas
É diante de todo este conforto que o homem chora, contudo, desfazendo-me do que é colo, apego-me ao que é sonho, pois sonhar já não é tão simples.
Porque se sangro, sangro de meu corpo, daquilo que me é carne, por aquilo que tão pouco sei.
Assim, para debelar tão puro ódio, tarda-se a oração, pois tal delírio me induz a realidade.
_ Eu quero ir embora...
_ Embora de casa?
_ Não.
_ Da cidade?
_ Não.
_ Deste estado?
_ Não.
_ Do país?
_ Não!
_ Então... Do continente?
_ Não!
_ Então não tem pra onde ir! Vai ir embora do planeta?
_ Talvez... Talvez eu encontre uma constelação longe disso tudo.
É que depois que eu bebo eu vejo tudo em 3D
Decepção, desilusão, que faz doer,
É que depois que eu bebo eu vejo tudo em 3D
Menos a dona que me deixou na deprê
O invisível Pequeno Príncipe, ficara feliz, pois lembrou-se de sua frase:
"O essencial é invisível aos olhos, e só se pode ver com o coração."
A dor provou ser sua parceira de anos, a mais fiel.
O amargo do café tornou-se reflexo dos sentimentos.
O ardor nos olhos ao olhar o sol tornou-se reflexo de dias comuns
monótonos e desilusórios, são lemas da canção que soa.
As lágrimas insistem em apagar seus sonhos,
Pequeno príncipe, reescreva seus sonhos.
As lágrimas insistem em tirar seus sorrisos,
Pequeno príncipe, não deixe de sorrir.
As lágrimas encharcaram suas roupas,
Pequeno príncipe, não se resfrie.
E por escrever tanto, ele se despiu.
E ainda, percebeu-se invisível.
Despido e invisível, percebeu-se feliz.
Ele tornara-se mais fiel a si do que a covarde dor que o acompanhava.
Para muitas doenças existem remédios e vacinas, mas para alma só existe o amor.
Não tenha vergonha de declarar e receber amor. Se permita experimentar algumas doses diárias para merecer a cura de suas dores da alma.
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