Poemas sobre Dor
FUI QUANDO NÃO ESTAVA
Parti tantas vezes sem me mover.
Deixei que o silêncio me carregasse,
tornei-me ausência antes mesmo de partir.
Houve dias em que fui sombra,
presença sem voz,
um nome dito sem significado.
Eu estava ali,
mas não me sentia,
não me encontrava.
As palavras se calaram,
as vontades murcharam,
e no espelho, vi alguém que não reconheci.
A vida seguia ao meu redor,
mas dentro de mim,
eu já tinha ido.
Agora percebo—
partir nem sempre significa ir embora.
Às vezes, é apenas desistir de permanecer.
E o mais difícil não é partir,
é reaprender a estar.
Desculpa. Desculpa por não conseguir te fazer sorrir ingenuamente como você sorria.
Desculpa por não conseguir ser a pessoa que você procurava.
Desculpa por muitas vezes não conseguir lidar com todas as suas emoções em geral.
E por último, perdão por não ter sido quem você queria que eu fosse.
Perdão, porque eu não consegui ser o anjo, o parâmetro, o amigo que você e seu coração precisavam no momento.
Nossa história não terminou bem, mas ainda sim é a melhor que eu conheci.
Agora, eu vou ter que me lembrar de você por mais tempo doque eu te conheço.
E por favor, não me diga que eu sou tão esquecível quanto o tempo e o silêncio tem me feito sentir.
Só porque eu deixei você ir, não quer dizer que eu queria.
“Sabe de uma coisa? Tem momentos na minha vida que você me perguntará. O que sinto agora e eu responderei: - Neste exato momento? Não sinto vontade de chorar, tampouco sinto vontade de rir. Não sinto raiva, nem dor. Exatamente eu não sinto nada.”
—By Coelhinha
“Eu tenho a inteira convicção de que tudo que tive que passar em lutas nesta vida: lágrimas, decepções colhidas, perdas frustrantes, dores, sorrisos, conquistas, alegrias, vitórias. Foi exatamente para lembrar de tudo que passei. Ganhei mais força, conquistei mais sabedoria, adquire experiência. E ter a certeza que tenho muito a receber e muito mais ainda em aprender. Que a luta só termina quando um desiste de vencer. Muitas vezes não é os fortes e espertos os que vencem uma batalha, mais sim os que persistem em crê que vai conseguir.”
—By Coelhinha
"Nem todo mundo vale a pena esperar por mudanças. Na maioria vão te ferir, decepcionar. Mais como na vida para tudo tem excessão, vou abrindo mão sabendo que, para mim você só tem que descobrir por quem vale a pena investir. "
—By Coelhinha
Visto que não quero mais escrever
Não consigo me livrar dos pensamentos
Que insistem em todos os momentos
Num abraço estar sempre a te envolver
Condenado ao fracasso está o amor
Que incapaz é de enfrentar a solidão
Cujas portas fechadas estão
Do coração que não aguenta mais sentir dor
Frente as portas fechadas meus esforços são em vão
Pois não há poema que se esgueira na fresta da janela
Entrando mesmo ao ser lido pelos olhos dela
Que é capaz de abrir as portas de seu coração
A desistência, a mais sensata das opções me parece ser
Mas recuso-me a tão fácil desistir
Mesmo que continuamente tenha que insistir
Por mil anos ou mais para prevalecer.
Encontrei no teu sorriso, a felicidade.
Em seus olhos, o amor.
Com teu jeito, a razão do meu viver.
No teu adeus, minha maior dor.
A saudade anda compondo melodias mudas,
Notas que flutuam nas veias cheias de sentimentos,
Nos acordes do passado, ainda ecoam nas emoções e nas memórias,
Na partitura da alma, só quem consegue ler
É quem tem a chave do coração machucado,
Que na sinfonia do amor, foi o abrigo.
Dói.
Dói pelo amor que se vai.
Dói pelo costume da presença daquela pessoa na vida.
Dói, pelas coisas que não vão ser mais vivenciadas a dois.
É como um leque que se contrai,
até fechar-se por completo,
tirando das vistas diversas ondulações de si mesmo, essas que ajudariam a soprar o futuro de um casal. O leque se fecha.
O leque não mais enfrenta o ar.
Não sopra nem ao menos uma ferida aberta.
Uma ferida que dói.
Cicatrizará um dia e deixará uma marca,
que servirá justamente para que se lembre
dos passos que levaram à ela.
O Abismo do Paraíso
Você me olhava, olhos feitos de abismos,
Uma pergunta silenciosa queimava no ar:
É amor o que sangra em nós,
Ou será a dor que nos costura à beira do precipício?
Não há resposta que não fira,
Não há verso que não rasgue o peito.
Somos feitos de incêndios silenciosos,
De um fogo que tanto aquece quanto consome.
Amamos como quem pisa em cacos,
Cada passo ressoa um lamento cortante.
A dor é irmã gêmea do êxtase,
E juntos, dançamos na corda tênue da perdição.
Talvez sejam os dois, amor e dor,
Misturados como veneno e cura,
Nos levando pela mão a um destino cego,
Um salto sem redes para o abismo do paraíso.
Caminhamos sem olhar para trás,
Como loucos que amam seus próprios cárceres.
Você me olhava e eu sabia—
Não fugiremos, nem queremos.
Esse amor é nossa ruína,
Mas também o céu pintado por nossas mãos.
Se há um fundo no abismo,
Que seja feito de estrelas,
E que ao cair, toquemos o impossível.
E assim seguimos, entre beijos que cortam
E abraços que selam feridas invisíveis.
Rumo ao desconhecido, de olhos fechados,
Para cair ou voar.
Pouco importa—
O paraíso sempre começa na queda.
Ó, meus demônios, sombras que me habitam,
Formas retorcidas de um eu que não quis,
Vós, que me arrastais para abismos sem fim,
E me aprisionais em celas de aço frio.
Medo, imenso abismo, que me devora,
Onde a esperança se afoga e a razão se perde,
Tu, que me paralisa e me aterroriza,
Transformando meus sonhos em cinzas mortas.
Insegurança, tua voz ecoa em meus ouvidos,
Sussurrando dúvidas e plantando espinhos,
Tu, que me roubas a paz e a alegria,
E me faz duvidar de cada passo que dou.
Mas eu vos desafio, demônios e abismo,
Não me curvarei diante de vossa tirania,
Lutarei contra vós, com todas as minhas forças,
E conquistarei a liberdade que me pertence.
Em minhas veias corre um rio de rebeldia,
Que alimenta a chama da esperança que me habita,
E me impulsiona a enfrentar cada desafio,
A fim de construir um futuro mais bonito.
Ó, universo, testemunha minha luta,
E concede-me a força para superar,
Os obstáculos que se erguem em meu caminho,
E alcançar a luz que me guia.
Eu só queria um punhado de felicidade,
Um átomo de luz nesta treva imunda.
Mas a alma, ferida, clama em vão por paz,
Em meio a este caos, a dor me consome.
A vida, um labirinto sem saída,
Um abismo negro, onde a esperança se afoga.
A carne, prisão da alma atormentada,
Em decomposição lenta, feito folha seca.
O cosmos, indiferente, gira em seu eixo,
Enquanto a Terra geme, em sofrimento eterno.
A ciência, impotente, não cura a dor,
E a fé, um véu frágil, que se desfaz ao vento.
A morte, alívio cruel, me chama a si,
Um sono profundo, sem pesadelos e aflições.
Mas a vida insiste, em sua crueldade,
E eu sigo, arrastando meus passos, em direção ao fim.
Um punhado de cinzas, tudo que restará,
Quando a alma se libertar desta prisão carnal.
E no silêncio do nada, encontrarei a paz,
Que em vida, me foi negada.
Arrependimento
Não se escolhe arrepender-se;
arrependimento é um sentimento.
Manifesta-se na alma,
na inquietação do espírito,
na angústia que sufoca o peito
e esmaga nossos corações.
O arrependimento ecoa no choro,
represado na garganta,
na dor, no desespero pelo perdão,
no desgosto nos olhos de quem nos ama,
no remorso incontrolável
pelo passado que não se desfaz.
Arrependimento não se escolhe;
é algo sentido.
Estou tão dolorida...
Que nem coragem de pegar
A dita caneta, tive ainda
Algumas dores
A caneta não suportaria
O papel? Certamente se rasgaria
A teoria de tudo, por quê?
Sentimentos fazem loucuras assim como álcool. Transformam pessoas em monstros…
Todos destinados a experimentarem o ‘amor’, estão condenados a sofrerem com cacos cravados em seus corpos.
A única certeza dessa vida é a morte: solitária, dolorosa, fria… O restante é um tiro no escuro e as balas são incertezas.
Assim como vírgulas podem mudar os sentidos nos textos, o amor pode nos trazer consequências horrorosas.
“Silêncio! Silêncio!” - Grita o coração, que deveria estar cumprindo sua drástica função: bombear litros de sangue, mas está ali apaixonado em borboletas. Sua mente obediente cala e recebe sua condenação para trancafiar sua razão.
Viva intensamente em um mundo pobre! Onde está a vida? Talvez no inferno de podridão.
Os dias passam rumo às meras vidas que estão a caminho do outro lado, um outro lado monstruoso, terrível e horrendo.
É de Coração
Eu sinto você, morro de saudade, falo isso de coração. Eu não perdi a minha vontade de sorrir, de dividir meu banheiro ou o meu espaço com outra prometida do destino, mas repito de coração, morro de saudade de você. Meu relacionamento com você foi puro e duradouro, não esperava que acabasse um dia, fiquei surpreso, ele deixou marcas, mas também me deu tatuagens com os significados sobre o verdadeiro amor. Em legítima defesa confesso que já matei alguns sentimentos, mas como um artista, continuo desenhando o seu belo rosto todos os dias na minha mente. Estou ouvindo alguns conselhos e deixando o tempo me ensinar a ser intolerante com a dor, busco entrar num estado de espírito "pacificador da alma e do coração" para criar um novo canal que me leve a acreditar novamente no amor.
Nasceu...
Sem pressa realmente você me mostrou as tuas faces, até na tua respiração pude perceber o teu valor.
Dizem que as pessoas dão o que elas tem, no teu caso tu me destes o caminho e o direito de ser feliz.
Uma desilusão, algumas decepções, ou uma dor nos revelam a nossa vulnerabilidade e nos entregam a momentos muito sensíveis, porém nos despertam os questionamentos e as indagações que podem nos levar do fundo do poço ao topo de uma montanha.
Entre o choro e a razão nasceu o comprometimento, nasceu o amor.
Laços apertados
Bebida envelhecida, laços mal apertados,
Registros do passado, um amor inacabado,
Na dor, uma velha passagem e uma nova partida,
Historias guardadas, coração apenado.
passadas estacadas
pensamentos vulgares.
Destino volúveis
trajetos de concreto
chegada prevista.
o que pensar se as palavras não se alinham,
não se resumem não sessam . .
ó dor aperta forte, larga as pétalas, respira.
não existem palavras ou sentimentos,
não existem razões nem vontade,
nada existe além de um talvez,
e é tudo tão vazio que, nem a razão,
nem o sentimento serão capazes de conjugar esse verbo que não existe.
dor sem sentido, sentimento vazio,
de uma saudade que se perdeu . .
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