Poemas sobre Dor
"A TUA MÃO"
Dá-me tua mão
Vem simplesmente amar-me
Deixa-me levar-te para o meu sonho
Onde escrevo todos os meus sentimentos
Procuro nas palavras o que não descrevo.
Desvendando todos os teus segredos
Velas as minhas dolorosas noites de insônias
Soltas as amarras que nos prendem
Entras no meu sonho onde eu te invento
Entrego-te o beijo mais doce que tenho
Numa taça perfumada de desejos acesos
Dentro de nós dois, o êxtase do amor.
Quero ser para ti o clarão das manhãs
Carregadas de alegria para iluminar o teu olhar
Sol nos teus braços luminosos
Abrigo dos meus, dos teus sonhos.!
"CAIXINHA DE COR"
Guardo o meu silêncio numa caixinha de cor
Que mistura-se entre o coração e a alma
Onde guardo as minhas melhores recordações
Escondidas num jardim de amor e rosas
Pintadas de desejo com vestígios do sol quente
Momentos feitos de dias, horas e minutos
Onde encontro e escrevo poemas desconcertados
Que eu escondi cheios de ternura e cumplicidade
Escritos de melodias num espaço
Onde eu escondo as alegrias, da tristeza
Tenho uma caixinha de cor...
Entre os meus lábios e os teus olhos
Onde mantenho o meu silêncio perto da minha alma
Dos poemas escritos com o coração em melodias!
"MÃE"
Os maiores tesouros de uma mãe
São os filhos que ama
Filhos gerados com amor
Onde devemos criar os nossos filhos
Para um mundo melhor...
Com honra, integridade e caráter.
"VÉU"
Levanto o véu da ironia.
Que cobre a minha cama vazia.
Silencio de loucuras e momentos.
Feitos de poemas, de versos e orações.
Já sofri por antecipação.
E sombrio está este meu coração.
Os meus sonhos são regados de absinto e mel.
Dos ventos leves que balançam o meu véu.
Ninguém é alegre ou triste...
Afinal são os dois opostos da vida.
Lanço e escrevo a minha dor aos quatro ventos.
Até que o meu amado grite de amor...
As nossas almas visitam-se...
Sem sequer nos darmos conta.
Campo fértil de amor....onde floresce poesia.
Levanto o véu da ironia, que cobre a nossa cama.
Onde as nossas almas sempre se encontram.!
"ADORMECIDA"
Como uma loba adormecida
Que procura o verdadeiro amor.
Procura o caminho da felicidade
Do compromisso - sem abandono -
O silêncio grita todos os segredos
Partilha as angústias
As minhas alegrias sem fim
O meu silêncio é um segredo.
Que voa alto à procura do teu coração.
Tu ouves o meu silêncio distraído como um trovão
O teu nome ecoa no fundo das montanhas…
Retratos falados, sem traços abstratos
Nas linhas paradoxais esboçadas.
Descritas por uma suposta aparência
Sobrevivi ao absinto que bebi do ressentimento
- Erva amarga - pura imaginária -
Adormeço em silenciosa melancolia.
Olhos famintos, de braços estendidos, mãos cheias
Os meus pensamentos negam o que os meus olhos veem.
Dar um tempo não é perder tempo
Mas é perder-se no tempo.!!
"LUA"
Numa noite fria de lua cheia
Vagueio pela praia contigo
Onde aquecemos o nosso coração
Meu amor
Sacia a minha fome.
Preenche o meu vazio
Gritando, gritando o meu nome
O silêncio quebra-se com o vento
Caminhamos pelas águas descalços
De mãos entrelaçadas....
Sentados na areia, vemos as ondas do mar...
Levar todas as nossas dores
O vento do outono refresca os nossos sentidos
Trocamos carinhos e beijos
Sentimos a brisa do perfume do mar
Abraços apertados, sinto o teu respirar
Estranhos desejos nos faz amar.
A lua, tem uma magia para o amor
Que nos leva a sonhar e a desejar.!
Chove por mim os teus olhos
Chove por mim os teus olhos
Abusando do instante que te dou
Retrata o teu espírito
E com ele todo teu amor
Delineando tua face
Expõe-se a gota da dor
Entoando com arte
Reverencia-se ao observador.
O cheiro do teu sentimento
Exibe-se todo enfim
E o gosto de teu pensamento
Impregna-se em mim.
Chove pôr mim os teus olhos
Furtando-me o mundo em que estou
Deixa-me repleto da culpa
Pôr por ti não ter amor.
Enide Santos 21/10/14
E se pudesse voltar para trás
e se pudesse evitar que fosses naquele destino que te levou para os céus
E se pudesse estar contigo, bem daí do alto,
Olhando com os nossos corpos moribundos
o jogo da vida como espectadores;
A dor me consome em cada dia que lembro que exististes,
A dor me consome em cada dia que olho o mundo e não te vejo
A dor me sufoca, grita sem voz, sangra sem sangue.
Os outros falam, especulam, dão palpitem na minha vida no livro da ignorância.
Cegos, que se conhecessem a mágua que cada um carrega no peito teriam vergonham.
Meus olhos não têm lágrimas meu anjo andante que me fizeste sentir a vida.
Meus olhos querem fechar-se de vez.
Meus olhos ficaram baços, sem brilho.
Meus olhos só valem para quem os vê como deve ser.
Vários demônios estão dentro de mim
Meu ódio é apenas um detalhe
sem fundamentos, quebro tudo...
dou risada de seus deuses fracos...
que existência fútil...
baba hóstia, até que parece isso muda...
algo na tua vida inútil sem sentido...
apenas um animal que se reproduz e morre...
que futilidade humana soa bestialidade
pouco assumem o real do ser,
vivem na bestialidade de um sonho.
Escolha
'Crescer dói' não me lembro a primeira vez que ouvi isso, mas sei que me causou um desconforto.
Se dói, por que crescemos?
Penso que essa dor é proveniente das escolhas que temos que fazer e, quem escolhe, renuncia algo. Logo, essa dor vem da renúncia , certo?
Não sei pois, decidir também dói... e a incerteza da escolha também nos causa um dolorido medo do amanhã.
Sendo assim, não temos fuga, assim que recebemos nossa 'carta de habilitação' da nossa própria vida, ou seja, ninguém mais decide por nós, temos que decidir e guiar o nosso rumo.
Estou cada dia mais convencida que, até o que sentir escolhemos ou alimentamos aquilo que nos invadiu.
Se tudo é uma questão de escolha é possível 'escolher não escolher' e deixar o vento nos levar, o problema é que, o vento pode cessar e pararmos onde nao queríamos estar.
Mas, podemos ficar e aguardar o próximo vento .
Talvez, a graça da vida esteja na idéia do vento. Ele vem, mas nunca sabemos o que ele traz, e aquilo que ele trouxer eu decido o que fazer, 'ou nao', como diria aquele cantor.
Entre decidir o decidido e escolher o escolhido, vou ficar com o cantor.
Se o Coração Soubesse
Se o coração soubesse...
Ah!Se o coração soubesse...
Se ele soubesse se blindaria
Se soubesse não apaixonaria
Não iria acelerar
Se o coração soubesse...
Se o coração soubesse?
Se soubesse não sentiria
Se controlaria,
Não chegaria a se entregar
Se o coração soubesse!
Quando ele souber,
Não mais será enganado
Não será partido e despedaçado
Não sentirá a dor
Mas também não sentirá o amor
E essa...é a maior das dores!
Nem tudo é conforme queremos.Somos utópicos.
Buscamos alegrias, amores, sorrisos e desejos em sonhos constantes, em promessas vazias e atos de deliberados de paixão explicita, querendo que cada momento seja eterno.
Mas nos esquecemos aos poucos de cada pedaço deste pequeno alicerce.
Somos egoístas, queremos fazer das pessoas nossas posses, queremos o universo destas pessoas dentro do nosso, impedindo que os sonhos cresçam junto conosco, acabamos sufocando ou sufocado e deixamos de sonhar.
A nossa realidade vira um caleidoscópio, deixamos de ver outras alternativas e outros amores.
Deixamos de acreditar que há amor por trás deste muro erguido a nossa volta.
Ficamos aprisionados ao nada com correntes forjadas de medo e sofrimentos.
Olhamos o muro a nossa volta e não vemos saída, a não ser acomodarmos a este pequeno universo.
Não nascemos para ser prisioneiros de nós mesmos, somos forjado de carne, ossos, sangue e alma. Quando este ultimo grita de dor, não é a dor da alma, mas sim da saudade de um amor, de uma paixão e de sonhos adormecidos que emergem do nada querendo apenas viver.
Derrubamos muros, quebramos correntes e libertamos um ser que estava invisível que era visto apenas como uma pequena sombra, mas que quer apenas a liberdade de poder amar sem culpa e sem medo.
Queremos apenas amar, sorrir e seguir o caminho aberto. Os sonhos podem existir, mas não são mais a maior prioridade e sim a vontade de viver cada momento como ultimo ato de uma peça, mas que não nos permite ensaios, por isso faça o que o seu coração deseja e se esqueça do tempo, pois a única coisa que restará deste pedaço do tempo é a saudade e que está saudade seja eterna e que quando se lembrar dela, traga um sorriso nos lábios dizendo que valeu a pena viver cada segundo.
Ouço uma música, ela sempre me eleva.
Há momentos em que não consigo saber
o que esperar dessa vida cansativa e amedrontada.
Há momentos em que não sei o quê e como fazer.
Dias que amanhecem nublados dentro do coração.
Dias que as vezes nem amanhecem.
Pergunto aos pássaros, aos céus e a vida,
se algum deles, o meu sofrimento conhecem.
Sofrimento, em algumas horas, desnecessário.
Sofrimento, que talvez eu pudesse evitar.
Sofrimento incapaz de acrescentar sabedoria.
Sofrimento, do qual, nem vale a pena pensar.
O ser humano e sua eterna necessidade de sofrer.
Ele, que busca sofrimento até na alegria.
Nós, que enxergamos o medo naquilo que é ameno.
Eu, que quero mandar a dor para longe de minha autoria.
Antes
Na janela de um quarto qualquer de hotel, aprecio a solidão...
Só preciso de mais um gole, talvez mais dois passos...
Estou no sexto andar!
A melodia ao fundo exala melancolia.
Estão acabando com o mundo,
Meu mundo... Nosso mundo! Agora tanto quanto antes.
Hoje eu não serei feliz!
Poemas virtuais, frios na telo do computador
Ponteiro do relógio corre
Silêncio ensurdecedor
Lágrima escorre
Coração doi
A alma corrói
por dentro, tudo em pedaço
intacto, não consigo dar um passo
Tudo paralisado, mas ainda penso
O cérebro também ama
acho que é a única razão que tenho nesse momento.
Estou cansada,
Cansada desse meu jeito bobo,
Cansada de viver nesse mundo,
Quero viver para mim,
Quero ser feliz, com alguém ou sem ninguém.
Porque dói-me tanto?
As ausências e as partidas.
Porque sinto a chuva em mim?
Dos vendavais e dos temporais.
Porque a dor entra em mim?
Instalando-se, enchendo os dias tristes!
Poema da angústia
Eu estava de olhos abertos
Mais eu não estava lá
Eu me sentia vivo
O silêncio veio me acordar
Eu amava
Eu gritava mais ela não pode ouvir
Eu sussurrava a minha dor
Minhas preces não chegavam
Nem mesmo como o sol se pôr
Datas são marcantes
Mais que marca mesmo...
É a dor
A distância aumenta a minha angústia
E o vento sopra a minha
A dor.
Só eu sei as dores que senti,
os caminhos de pedra que percorri,
os espinhos que encontrei,
os leões que matei
para chegar até aqui.
Agora vem você querer medir
tudo aquilo que eu sofri.
Quem você pensa que é?
Larga do meu pé.
Cada um sabe apenas de si.
Sintomas
Ando meio chateada com tudo e com todos
Não acho meu lugar
Me sinto numa selva do lute pelo seu
Queria caminhar, queria sorrir, queria ser leve
Mas eu me sinto triste, perdida e sem rumo
Ouço músicas e sinto dor
Vejo pessoas e quero fugir
O cheiro de perfumes me faz ir pra longe
Eu busco o sabor das primaveras
As flores da manhã
O calor do café
A delícia do sorrir
E eu nada encontro
Fica um vazio em mim
Me sinto ausente de mim mesma
Não sei onde me achar
Não sei onde me procurar
Queria poder voar
Me permitir viajar no meu mundo
Queria tirar essa dor que me acomete
Essa angústia lasciva que me degenera
Essa prisão que me orbita
Eu crio meus demônios
Eles impedem minhas percepções
Eu projeto uma realidade inventada
Eu não sei mais o que é real
Eu estou sempre nos meus sonhos
E meu pião nunca para de rodar
Tudo que eu vejo é fantasia
Não há amor
Não há sabor
Não há euforia
Qual o sentido de existir?
Por que eu não consigo mais sorrir?
Vou continuar a ser um faquir?
Eu vejo o tempo na cara das pessoas
E como o tic-tac dos relógios
Ele persiste em fazer tudo agonizar
Ele sempre me cobra
E eu só consigo reparar
Me sinto agora, como uma neptunia plena ao anoitecer
Fico esperando cada manhã
Cada gota de orvalho secar
Cada sol nascer
Buscando incessantemente, algum calor que lubrifique
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