Poemas sobre Dor
Em meio à dor me vejo como a fênix fugindo dos meus próprios medos para que não contamine o meu espírito, mas ressurgindo sempre das minhas dificuldades;
Nenhum trocado pode comprar os meus sorrisos que estão guardados no meu interior protegido pelos sentimentos mais fortes;
Não desisto nunca dos meus objetivos mesmo não parecendo possível de acontecer, continuo a lutar sem olhar para traz;
Sem ninguém ao meu redor eu pergunto ao meu coração o do por que eu tenha que clamar por sentimentos que hoje em dia é rotina na vida de qual quer coração?
Não existe dor pior que a dor que não dói...
Essa dor que a gente não sente, mas que nos anestesia e nos impede de fazer o que deve ser feito porque não queríamos ter que fazê-lo...
Que não é latente o suficiente para que possamos chorar, mas que nos faz ruir. Que não é perceptível aos demais porque não é desesperadora.
Que nos faz sentir tal qual uma construção abandonada, ruindo as paredes até que alguém só perceba quando desabamos de vez...
Não me pouparei de toda a dor que cada momento ruim me proporcionará, porque esta é a oportunidade mais adequada para me sentir forte.
Se é pra doer, que doa! Se é pra ser bom, que seja!
E que tudo venha, com furor, porque sou intensamente forte e inteligente o suficiente para ver beleza até na morte.
Se tenho medo? SIM! Dúvidas? O TEMPO TODO. Mas isto não me faz impossibilitada de acertar.
E chega dessa coisa de ensaiar pra ver se vai dar certo.
Quero ver de dentro, experimentar. Se tiver que dar certo que dê, desde sempre, desde agora e se tiver que dar errado que dure seu tempo.
Não espero que ninguém concorde comigo, porque se nem eu mesma concordo plenamente...
Sou feliz mesmo diante de toda tristeza que o mundo possa me apresentar e cada um que se incomode com isso prova que não seria feliz nem se morasse dentro da própria felicidade.
Essa dor que chega
Chegou sorrateiramente
Deu-me um abraço e foi oferecendo colo
Eu resistindo...
Agora me surpreende debaixo dos edredons,
com um sorriso no rosto
com o meu corpo envolto,
conseguiu o que eu não quis,
me contorço,
me agito,
grito,
e ela pede bis.
NÃO SEI O QUE SINTO...
Eu amo sem dó de amar
Eu choro sem dor
E graça acho onde ninguém sorri
Corro na multidão como se não houvesse ninguém
Eu me agarro no invisível
Caio num buraco que cavado para cima é
Eu nem sei o que que sinto
quando estou amando você!
RAIVA
Arames passando dentro de suas veias, tão dolorido que chega ser gostosa essa dor, de poder sorrir enquanto à sente, como se fosse seu combustível para manter-se vivo. O veneno mais forte já fica doce em seus lábios e o bebe como necessita da água para sobreviver...
Um sentimento tão gostoso quando sentido com tanta intensidade, tão destrutivo até no olhar, nos concede um poder inigualável...para um mundo com tanta DESUMANIZAÇÃO E MALDADE esse sentimento construído em mim e confesso que está mais dentro de mim do que qualquer outro sentimento, pois esse fica no escuro, frio e onde o ar é maciço, onde nada sobrevive com exceção dele.
o que faço comigo, amor?
o que faço se sinto a cada hora
a cada dia, a cada instante,
a dor da perda de vc?
se é saudade, não sei
se é desejo não sei,
se é egoísmo, não sei
são marcas, sequelas, rastros de ti,
sonhos pisados, sentimentos quebrados
e um coração despedaçado
que queres de mim?
que eu sofra?
que eu morra?
não sei o que fiz,
só sei que vivi
entreguei-te o meu mais profundo 'EU'
te amei como só 'EU' podia amar
beijei como só 'EU' beijar
e você me deixa no meu mais triste 'EU'.
Janela
Uma nuvem cinza surgiu em minha janela
Cinza de dor e sofrimento
Trazendo memórias de um tempo
Em que a vida não era tão bela
Uma fria gota de chuva respingou em minha janela
Esfriando, cessando as batidas do meu coração
Atenuando minha respiração
Agravando minha agridoce mazela*
Será que a tempestade irá passar?
Será que o tempo irá se abrir
Ou irá apenas me iludir
Não irei a ele me apegar
Como se não bastasse o temporal
O frio vem me visitar
E eu pelo calor a desejar
Padeço de forma imparcial
Um raio de sol bateu em minha janela
Porém tarde de mais era
Em vão foi minha espera
Quebrada está a janela
*mazela: chaga, ferida, doença
Fazer da dor, arte, em linhas que versos trazem, é do poeta, sina.
Santos, 16 de janeiro de 2013.
Sidney Santos
Poeta Dos Sonhos
Sim, eu tenho lágrimas. Sim, eu sinto dor.
Mas eu tenho muitas coisas para ser grata
a DEUS: Aos dias sol, aos dias de chuva,
pois sem ambos seria impossível viver. A saúde física e mental para ter capacidade de poder correr atrás dos meus sonhos com discernimento.
A minha família, os meus amigos... Muitas outras coisas.
OBRIGADA DEUS!
"A minha dor não advém das feridas da batalha.
Advém da ausência daqueles que amo.
E por isso eu luto, para não existir dor!"
Um lugar de esperança e sem dor,
Céus perfeitos e sem chuva
Pode deixar este lugar mas desista,
Porque nós estivemos esperando por você
" Acordei com um vazio tão intenso e sofrido que me-
fez dobrar tamanha dor.
Chorei, chorei, chorei até ficarem apenas os solu-
ços, pois não havia mais lágrimas.
Lentamente voltei a ficar ereta, mas agora, no meu
coração havia um buraco profundo e seco."
"Labirinto de Vento"
Emburaca a tua dor
no cinza dos teus olhos,
logo ao fundo um precipício,
lágrimas e gritos
guardados em silêncio...
Os sonhos contra o tempo,
labirito de vento
sopras pra longe tal sofrimento,
que se abriga em tua voz, tua pele,
com ar de fogo e morte,
não espere contar com a sorte.
Nossa doença singular,
cantada em plural
com um insano desejo de arriscar,
parece loucura vôar contra o vento
esperando ele te ajudar...
Soldados de gelo
com seus coturnos a marchar,
esmagando a esperança
que ainda insiste em restar.
Esmagam o sangue
que se esconde por debaixo desta terra,
labirito de vento
levas consigo tal sofrimento,
pois não há mais lágrimas para derramar...
A simpatia disse adeus,
Chegou a dor
E suas fagulhas...
Mas logo, logo,
Ela se (es)vai
E a tal simpatia volta...
E se volta,
Traz uma mala de retornos
Necessaires de simplicidades!
Sofrer também exige dignidade… Não subestimar a
própria dor é respeitar-se, fator imprescindível para
superá-la.
"O Canto dos Canhões"
Homens de lata
que devoram o sol,
que regam a miséria, a dor.
Olhos de pedra
corações de gelo.
O coral a contemplar
sua própria derrota,
a cavar sua própria cova.
Vinho dos ricos,
sangue dos pobres.
Verdades duras,
comforto velho e frio.
Escondes dentro desta caixa,
todos os teus medos,
todos os teus crimes,
para que eles, não te traiam um dia.
Os rostos vázios,
as medalhas a brilhar
com o sangue derramado nas guerras.
O triste desfeche,
as faces infantis
que jamais voltarão a sorrir.
A esperança de um céu azul,
e a música funebre a se espandir.
Os estomagos a devorarem
seus corpos, suas almas.
As sombras a esmagarem
a luz que nos acalma.
As migalhas feitas de papel
que controlam mais mentes
do que a nobreza de um homem fiel.
O canto dos canhões.
As guerras a alimentarem a burguesia,
os miseráveis que venderam
suas almas ao diabo sem saber.
A covardia dos homens cegos,
as árvores a chorarem
ao pé de seus corpos decepados,
o silêncio do próprio luto.
Que drama a de responder?
Tentar entender a vida, só vai te dar mais dor de cabeça e cabelos brancos.
A questão é, não estamos aqui para entendermos tudo, estamos aqui para aprender e principalmente viver.
Não perco seu tempo. Tem coisas que a gente não entende nunca.
A dor pela perda é estranguladora, massacrante e desoladora, por isso não pode ser apagada ou esquecida, mesmo que anos e anos se passem. Porém a força e a fé interior te fará transformar tal sofrimento nas melhores lembranças alegres ao qual foram vividas ao lado dos que se amam.
E talvez os próximos encontros serão em sonhos , pra tentar suportar a tristeza e a saudade. Pois hoje só nos restam homenagens.
Pela perda incompreensível de tanta gente.
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