Poemas sobre Dor
*Oh, Rosemary*
Oh, Rosemary,
eu sinto a dor que te pesa,
e embora não possa carregá-la por ti,
saiba que meu amor é sincero,
tão imenso que me sufoca,
tão profundo que escapa das palavras.
Amo-te ao ponto de querer parar o tempo,
de desejar que o dia nunca acabe,
só para ouvir tua risada
ecoando em meu peito,
só para amar-te mais uma vez.
Oh, minha querida Rosemary,
se meu amor fosse feito de horas,
o relógio jamais se calaria.
Há dias, perguntaram-me qual foi a dor mais forte que consegui suportar. Fiquei em silêncio por um instante, não porque não soubesse a resposta, mas porque algumas dores não se explicam com palavras.
Pensei nas dores físicas – aquelas que marcam a pele, cortam a carne. Sim, já senti algumas. Mas a dor mais intensa que já suportei não deixou cicatrizes visíveis. Ela não sangrou, não latejou de uma forma que pudesse ser curado com remédios ou repouso. Foi uma dor que se alojou na alma, que silenciou o meu riso, que tornou os meus dias longos e as noites insuportáveis.
Foi a dor da perda, da despedida inesperada, do vazio deixado por alguém que partiu sem aviso. Foi a dor de um adeus sem retorno, de um amor que se desfez sem explicação, de um sonho que desmoronou diante dos meus olhos sem que eu pudesse segurá-lo.
E o mais curioso? Sobrevivi. A dor atravessou-me, rasgou-me por dentro, mas não me destruiu. Porque, no fim, descobri que algumas dores não são feitas para serem esquecidas, mas para serem transformadas. E, talvez, a maior força que temos seja essa: a de seguir adiante, mesmo carregando as marcas invisíveis do que um dia nos feriu.
Carlos Cabrita🍃🩹
Soneto da Vida Que Prossegue
De súbito, me vi sem forma ou chão,
Soltei o corpo, e a dor ficou pra trás.
Na paz sem voz, brilhou revelação:
Sou mais que a carne — sou essência e paz.
O tempo se desfez num só instante,
E vi a vida inteira, em luz, pulsar.
Os medos se calaram, tão distantes,
E o que era vão deixou de importar.
Mas voltei. E a vida me chamou.
Com nova fé, caminho o que é terreno,
Pois cada luta mostra o que sou,
E o amor que guia tudo é sempre pleno.
A vida segue — e sigo com firmeza:
Sou chama eterna em veste de beleza.
Quero florir
Como flores do inverno pra primavera,
que se abrem após tempos de dor
se livram do frio vão pra calor,
Começam animar a atmosfera.
Como borboletas nos campos,
que voam sem medo,
depois de se libertarem em segredo,
e conseguir fazer seus desejos.
Eu quero ser como eles,
Sentir a liberdade na pele,
poder ser como flores
ter a fragrância de uma belle.
No meu silêncio
Me recompus sozinho.
Sem mãos que me erguessem —
apenas a dor, a febre, a indiferença.
Bebi angústia em copos rachados.
Fumei lembranças até virar cinza.
Hoje, não salvo mais ninguém.
Se vieres,
vem nua de idealizações.
Nunca fui o ideal —
nem quero ser.
Mas traga coragem nos olhos,
pra suportar minha tempestade.
Não quero juras de amor.
Quero presença
quando o verbo falhar.
Não peço perfeição.
Só alguém que me veja
como eu vejo:
com falhas,
sem medo,
sem pudor,
sem fuga.
"Na jornada da vida, tropeçamos com dor, caímos com lágrimas, erramos com o coração em pedaços.
Mesmo assim, deixamos sinais — avisamos onde doeu, onde sangrou, onde quase não voltamos.
Gritamos pros que vêm depois: ‘Cuidado com a pedra! Atenção com o abismo!’
Mas, no fim, o caminho é deles.
E por mais que doa, alguns vão ouvir… outros só vão entender quando sentirem nos próprios passos o valor de continuar."
Os mortos em Cristo se levantarão,
corpos glorificados, sem dor ou corrupção.
Os vivos serão arrebatados no ar,
num abrir e fechar de olhos, para o lar celestial!
A dor do luto é uma ferida profunda na alma, que marca a ausência de quem amamos.
É um silêncio que ecoa no coração, uma saudade que nunca cessa.
Cada lembrança traz um misto de dor e gratidão, pois o amor permanece, mesmo na ausência.
O luto nos ensina sobre a fragilidade da vida e a força que carregamos para seguir em frente.
Chorar é permitido, sentir falta é inevitável, mas é preciso lembrar que a vida continua.
Com o tempo, a dor se transforma em saudade serena, e as lágrimas dão lugar aos sorrisos de lembrança.
O amor que sentimos nunca morre, ele apenas muda de forma e passa a habitar a memória.
Respeitar o próprio tempo de cura é um ato de amor consigo mesmo.
Cada pessoa lida com o luto de maneira única, e não existe um caminho certo, apenas o seu.
Que, mesmo na dor, possamos encontrar esperança, acolhimento e paz.
A dor nasce no exato instante em que tua consciência se desconecta da verdade mais sagrada: tu és o próprio Amor. Sempre foi. Sempre será.
O sofrimento se dissolve quando cessa a busca desenfreada lá fora… e se reconhece que tudo sempre esteve pulsando dentro.
Felicidade não é um lugar, nem um destino. É uma frequência viva. Uma vibração que só se manifesta quando a presença se torna inteira, quando o agora se torna teu lar.
A paz que tantos buscam não está distante. Ela vibra silenciosa entre o coração, o silêncio e o instante. E sempre esteve ali, esperando ser sentida.
Não existe nada que precise ser consertado, mudado ou reconstruído para se viver a plenitude. O único caminho é lembrar… lembrar de quem tu és na essência mais pura.
O esquecimento criou o teatro da ilusão.
A lembrança dissolve o véu, desmancha os limites, rompe as amarras.
Tu és a própria lembrança viva da Fonte Criadora.
Tu és luz. Tu és amor. Tu és consciência em expansão, manifestação viva do Divino pulsando aqui, agora, sempre.
Não há mais luto, nem grito, nem morte,
a dor não tem voz onde habita o Forte.
O que estava ferido, agora é curado,
e o choro que foi, será recompensado.
• Apocalipse 21:4 — “E Deus limpará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor…”
Choraram na terra, no vale e na dor,
mas nunca sozinhos… o Cordeiro os olhou.
Cada pranto, cada clamor escondido,
foi guardado no céu — não foi esquecido.
Na presença do Trono, agora estão,
sem medo, sem sombra, sem aflição.
A dor que pesava foi retirada,
a alma cansada, enfim, aliviada.
Eis-me entre homens, meu irmão,
na angústia e na dor de saber da finitude —
e da inutilidade da vida
quando o assunto é a eternidade.
Amo e odeio essa possibilidade.
Convivo entre homens que, embora tente compreender,
enxergo como fracos:
almas perdidas no labirinto da consciência da morte.
Cegos guiando cegos,
todos buscam entender o que não é possível,
e acima de tudo, tentam encontrar sentido
naquilo que apenas repetem —
como se a crença, por si, salvasse.
Às vezes penso: talvez sejam como eu,
alguém que aprendeu a repetir os erros ancestrais —
a ilusão da crença
de que há algum sentido na morte do homem.
Sobretudo depois de se conhecer a sentença:
“Tu és pó, e ao pó voltarás.”
Me solidarizo com esses homens.
Mas, ao contrário deles,
na maior parte do tempo,
eu nego qualquer sentido ao universo.
Rejeito qualquer ideia cósmica ou estoica de metafísica —
seja a da alma imortal,
seja a da carne eterna,
ou da saturação de algum prazer físico.
Tudo é em vão.
Seguimos como ovelhas para o abate,
e todas as crenças desabam
quando a razão nos assalta,
como um raio que, vez por outra,
ilumina demais.
Domesticaram nossos dedos.
Agora gritamos com teclas.
A dor do mundo cabe em um story.
Uma mãe chora em Gaza
e o algoritmo me pergunta se quero comprar sapatos.
Nem é mais preciso sair às ruas,
porque a revolução virou um eco digital
que ressoa entre bolhas
enquanto crianças morrem de olhos abertos,
olhando para um céu que não as protege.
Onde ficaram as mãos sujas de terra?
Os pés na praça, o grito na garganta?
Agora basta “comentar” pra nos sentirmos humanos.
Mas não.
Isso não é humanidade.
É uma versão anestesiada da espécie.
Esvaziaram a gente com caramelos de dopamina.
Nos deram telas no lugar de abraços.
Nos ensinaram a escolher entre mil filtros,
mas não a encarar o real sem medo.
E ainda assim…
algo dentro pulsa.
Uma raiva que não é ódio,
uma tristeza que não se afoga,
uma compaixão que se recusa a ficar cega.
Não sou melhor.
Também estive adormecida.
Também fui silêncio.
Mas me recuso a me acostumar com o horror.
Se há culpa, não sei de quem é.
Mas sei de quem é a responsabilidade:
de quem ainda sente.
De quem ainda chora pelos outros.
De quem, no meio do ruído,
ainda não deixou de amar.
Regando a planta.
Sozinho me deito.
Na madrugada, me levanto.
Um aperto, uma dor.
Não era frutífera, ainda sim, há uma lagarta me roubando.
Entre queda e Fôlego
Caí, mas levantei inteiro.
Não por orgulho, mas por instinto.
A dor me ensinou que o fundo
É só o início de um novo capítulo.
Sangrei sonhos, chorei vontades,
Mas nunca me rendi ao fim.
Pois quem carrega esperança no peito
Transforma cicatriz em jardim.
Cicatriz Azul
Minha dor tem cor de céu,
brilha calma, sem troféu.
É cicatriz que não sangra mais,
mas ensina o que a pressa desfaz.
Amor em Rizoma
A dor da incompreensão! Porque tenho que negar meu amor enviado pra tal direção.
Se faz parte de mim, quero dividir meu amor com todos quanto amo, dividir meu tempo, dividir meus momentos, dividir a energia em mim, quero a presença, não quero de ninguém me afastar, só quero todos poder amar.
Porque escolher, se posso amar coletivamente, não é promiscuidade, e sim vontade de partilhar meu amor com quem desejo amar.
Complexo! Seria mais fácil escolher um amor para amar, talvez seria um existir mais leve, menos difícil, menos caro, mas o que sinto é raro. Por isso não abro mão, pois minha grande missão me mobiliza para contramão. Um ser que ama em série, em pluralidade, em multiplicidade, amor de rizoma, multiplica, soma.
Entre a dor fui formado,
Com rosas lindas, um legado.
Fonte de luz no meu viver,
Onde o escuro quis me prender.
Coração valente em meio à dor,
Sussurros gritados em meio ao amor.
Seguiram o Cordeiro, mesmo com dor.”
Agora, a vitória se torna canção,
um hino eterno de exaltação.
E o Cordeiro os recebe com braços abertos,
“Bem-vindos, filhos, ao Reino dos justos e eternos!”
Não há mais lembrança da cruz ou do espinho,
apenas a glória de um novo caminho.
E as portas do céu, que jamais se fecharão,
celebram os santos, com honra e unção.
Permita-se chorar, permita-se sofrer, permita-se doer...
A culpa, o arrependimento, a dor...
Todos os pensamentos acontecerão, mas você consegue, você pode.
Quando a dor voltar, acolha-se...a cura não é instantânea, é um processo.
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