Poemas sobre Dor
Um dia eu mudo.
Paro de procurar solucionar
A dor do outro.
De procurar baleia onde
Não há mar.
Deixo de buscar discurso onde
Há esmola.
Finjo que não vejo
A casa destelhada.
Evito consertar o poema
Quando não existe rima.
Tento esquecer
Que não há mais ou menos.
Basta desprezar os números!
O jeito é evaporar-me em formas outras
Que me permitam
Vislumbrar cada manhã
Sonho de novo tempo.
Erguerei-me do chão sarando o meu coração colocando um fim em minha dor;
Meus planos foram se embora sem satisfação me deixando por falta de gosto;
Busco em meus caminhos o refrigero do meu coração preparando a um futuro digno e justo à mim;
Independente de Cor
Insensatez causadora de rumores e dor,
Retrato da amargura que dispersa rancores e horror.
Somos brancos, somos negros, somos humanos,
De todos os gênios, de todos os medos,
Semelhantes a Deus, reflexos de amor.
Quem de fato pode levantar a voz e replicar ser o melhor?
Quem de fato num relapso pode definir de que cor eu sou?
Fosse à cor da pele um defeito, um pavor!
Não! Somos todo um só povo, uma só batalha, a favor do amor.
O social me diz igual, o bem e o mal dizem quem sou.
Ao ser quem sou, logo reflito, levando as marcas de uma nação
Que levo a honrar de coração.
Capazes e conflitantes, envolventes e deprimentes,
De cor independem.
As aflições de uma gente que lá de cima vira uma,
Nem imaginam ser dementes, os que pensam diferente.
Quem foi que disse que sou comum?
Quem é que prova ser mais um?
Somos brancos, amarelos, negros pardos, somos gente.
Muitos não entendem, poucos compreendem,
De que matérias foram criadas, de onde fomos formados...
Criaturas definidas, cada uma na missão, de vir á terra,
Viver a vida com razão, honrando a pulso a nação.
Não difere cor, não nos é permitido renegar as raízes.
As raízes que refletem a nossa face, a nossa raça,
Nosso valor.
Ser humano, ser complexo, ser aflito ser pensante,
Ser errante, ser amante, ser que busca a diferença,
Que sonha a esperança, se apega na lembrança,
Seguindo os passos dos iguais, independente de que cor.
Dor Oportunista
Saber que a dor,
inevitalvemente,
virá.
E então,
just because,
eu me deixo sonhar, e me deixo.
E desfaço o nó da corda que me segurava.
Quantas vezes já rompi essa corda...
aos pouquinhos,
enquanto você sussurrava no meu ouvido, me dizendo que estava tudo bem,
que eu não ia me machucar.
Mas no final,
sempre igual,
eu sangrava e você não estava lá.
Mas, afinal de contas, foi minha idéia.
É sempre minha idéia.
Só que dessa vez é diferente.
A dor virá, e você não poderá impedi-la.
Não que você o faria...
E dessa vez a dor que você trará nem se compara a outra.
Mais dor, menos dor, dor.
Tudo dor, então, de verdade, não importa.
Desfaço o nó, me deixo sonhar.
Mas não se preocupa,
foi idéia minha,
não vou te culpar.
E de qualquer forma,
você não se preocuparia.
Quando a dor transborda...
Sobrepõem o amor...
A paixão sem validade.
Sem rótulo e nem maquiagem.
Essa é a realidade do poeta:
Nú diante do sentimento de alerta.
Que aquece, aperta e machuca..
Rebelde, maluco , intelectual, anormal...
Este ser transcendental: precisa apenas verbalizar:
emoções, provocar risos, plantar lágrimas, criar rimas.
Essa é a cina desse amante a moda antiga.
Plantônico, anônimo, isolado, solitário.
O que importa?
A expressão é o que move o coração do poeta.
Meu amor?
Eres a vida, que da vida a este ser.
Continuo me arrastando pela vida.
Em cada canto sem saida, espero te encontrar.
Essa fortaleza quase inabalável,
busca de forma incansável por ti.
De quem é este poema?
Meu? Seu?
De todos aqueles que acreditam na força do amor.
Sem rancor, mágoa ou mentira.
Quem gosta vive da certeza:
De amar, respeitar,
vibrar com a chegada,
sofrer com a partida.
Cadê você meu bem.?
Querido.
Preciso te ver sorrindo.
Cumprindo o destino que nos trouxe até aqui.
Essa é a aliança.
A herança do presente contestando com o futuro.
Incerto mas repleto de sonhos.
Venha me resgatar.
Alegrar o meu dia.
O mundo lá fora desaba!
Mas aqui dentro: sou eu e você.
Se vamos sobreviver, quem saberá?
Mas quero que entenda?
Que o amor não é sinônimo da perfeição, mas é a razão:
Do passado, do presente e do futuro.
Vivo uma era sem poesia.
Mas jamais sem amor...
Existem dores que não passam,
a dor de um amigo que se foi.
Com o tempo pode parecer amenizado..
mas na real verdade está apenas guardado.
Guardado aquele sorriso, aquele abraço, aquele perfume.
Aquela alegria, aquela euforia.. aquilo tudo que aquele ser possuía.
Com o tempo sabemos que não há lugar melhor para estar,
mas a imensa saudade faz a dor latejar.
Lateja tanto que faz dilacerar o pranto.
"As pessoas sempre partem.... As vezes a dor se torna uma parte grande da sua vida que você espera por ela sempre porque você não consegue lembrar a parte de sua vida sem ela.
Mas um dia, você sente algo a mais. Algo que você sente errado so porque não é familiar e esse momento você percebe que você é feliz.
A felicidade vem em muitas formas. Na companhia de bons amigos, no que se sente quando realiza o sonho de alguém, ou na promessa de esperança renovada. Esta tudo bem em deixar-se ser feliz. Porque você nunca saberá quão rápida essa felicidade irá durar."
IMÓVEL
Queria ficar aqui por dias, imóvel,
De olhos fechados, mas sem dor.
Paradigma de vida atribulada
Com sementes lançadas ao chão
Que levam a um pensar constante,
Na luz serena do meu amanhã.
No medo que aflora a vida,
No breu de dias ermos,
No assombro de almas fúteis,
No se perder e se achar,
No partir e no chegar,
No odiar e no amar...
Para sempre!
A morte é irremediável, sim
Mas a dor é passageira.
A dor é sorrateira, a morte é exibida.
Quem, em vida, não se fez dor
Em morte não se fez vida.
Quem em dias não morreu, em anos se poupou da mais súbita tristeza
Da maior das alegrias
que é viver sentindo
Entregou-se à dúvida que é se sentir
não sentindo
À certeza que é se sentir um tanto
Inânico.
O que a gente devia fazer com a dor?
Quando o coração vira areia,
Quando o coração vira pó,
De tanto ser machucado,
De tantas vezes que se quebrou...
Quando a alma está cheia de espinhos
E não há espaço pra nenhuma flor...
Quando a alma tem tantas feridas
Que nada consegue refrear a dor...
Para onde a gente devia lançar a dor?
Quando o medo endurece o gesto
Quando o gelo paralisa o coração
Quando as palavras apodrecem
E não há espaço para o perdão...
Quando o corpo se desfaz no tempo
E o sofrimento clama dentro de nós
Quando a impotência nos lança
No abismo do que já não foi...
O que a gente devia fazer com a dor?
O que a dor devia fazer com nós?
O que a dor?
O Tempo passa e a gente disfarça
Faz de tudo até maltrata
Se é dor de amor o amor que cura
Se a vida fez eu te encontrar
Só a gente pra falar
O que nasceu do nosso olhar
Ninguém no mundo vai mudar
E tantos caminhos trilhar
Sempre volta tudo ao seu lugar
E quantos dizem pra esqueçer
Mais prometi pro seu olhar
Que mesmo longe de você
Eu nunca vou te esquecer
E quantos dias eu Viver
Enquanto eu puder respirar
Não quero nada de você
Porque eu nasci pra te aprender
Pra te entender pra te amar....
Homem Deus
Até onde se pode chegar?
Até quando se pode aceitar?
Qual é o limite?
A dor persiste
O mundo resiste
O homem desiste
Os olhos a chorar
Sem ninguém para abraçar
Onde está a felicidade?
Só vejo desigualdade
Hipocrisia barata!
Diga não ao conformismo!
Diga adeus!
Diga!
Até quando vamos ter essa violência?
Até quando vamos ter paciência?
O mundo não vai agüentar
O sol não vai brilhar
Onde estão os revolucionários?
De olhos fechados
Ouvidos tapados
Qual sua sede?
-Dor
Queria escrever algo pra você. Queria que as coisas fossem bem mais fáceis, assim eu poderia amar do jeito mais simples, do jeito mais bonito. Talvez com toda essa pureza, eu possa finalmente parar de me lamentar. Queria parar de ter dó de mim. A dor é tanta que faz eu me sentir oca por dentro, me fez ficar um pouquinho sem coração e um pouquinho fria também. A dor dói tanto que congelou minhas lágrimas, a dor dói tanto que já nem dói mais.
E as lágrimas regam as pérolas de minha dor
e fecham o caminho de meu coração
que se espreme no vai e vem das angustias
assim como as ondas do mar
tão salgadas quanto as próprias lágrimas
Essa dor não quer passar,mas não quero entender...não quero esperar ela passar...quero viver...quero respirar...
Posso durmir essa noite...mas não consigo me livrar do desejo de querer durmir pra sempre...pois só quando adormeço essa dor não me persegue...ela comigo adormece e quando abro os olhos ela disperta no mesmo instante pra me acompanhar pelo resto do dia...até o sono novamente bater a minha porta...
Será que ela vai sumir?será que um dia acordarei e deixarei ela durmindo...será que algum dia poderei chorar o suficiente até expulsá-la de mim?mas não posso mais chorar...as forças não me alcançam pra eu assim fazer...só sei sofrer...por entre festas,risos,beijos...só sei sofrer...
Se algum dia fechar os olhos e dessa vida vazia não ser mais protagonista quero me encontrar com quem me criou...quero perguntar porque me formou...quero entender porque até meu último suspiro não me livrei dessa dor...
Por vezes uma dor dentro de mim
Por vezes uma alegria sem fim
Tanta tristeza,
Tanta solidão!
Como entender meu coração
Por vezes triste, desiludida
Como se o mundo
eu o tivesse perdido
um pranto descontrolado
cair, cada vez mais fundo
e logo tudo é passado!...
Por vezes alegria sem fim, correr, saltar
rir e brincaer
A lua pode abraçar e sonhar...
EU SOU ASSIM
LOUCURA!!!!!!!!
OU ILUSÃO???
E o que sente este meu CORAÇÃO!!!!!!!!!!!!!!!
Queria tanto gritar essa dor...Poder a pleno pulmões expulsá-la de mim...queria tanto encontar um olhar que me acendesse...que devolvesse a chama da vida a minh’alma...como queria meu Deus chorar até não poder mais,chorar até todos me ouvirem...até todos me sentirem...
Queria tanto...ah como queria dormir e sonhar...sonhar com os sonhos que esqueci....com os amores que perdi...
Como queria de um desejo tão forte que me consome...olhar o horizonte...visitar a tal da dona esperança e pedir pra ela voltar...e pedir desesperadamente pra ela não fugir...Queria me esconder...me encontrar em um abrigo até essa vergonha ir embora...até eu disso tudo esquecer...mas são tantas coisas pra esquecer...
Queria tanto, meu amor...ir pra onde eu conseguia rir...queria encontrar ao fundo de mim as risadas que sorri...Queria com todas as forças não mais me atrair por esse abismo...mas ele me chama...eu já não tenho mais forças pra evitá-lo...não posso mais evitá-lo...
Queria tanto alguém que me ouvisse, alguém que essa dor eu dividisse...Queria senti-la menos do que a sinto ultimamente...Queria que com ela me acostumasse como se ela fosse um vício pertinente...
Mas o que mais queria era encontrar um motivo...um motivo sequer...pra não desistir de mim...pra não me perder...pra ter forças e uma vez mais não me render...
Viver.
A maioria das pessoas vivem no passado, em um passado que já não existe mais; Em uma dor, uma angustia, em um desejo que pra você não passou, mas para a outra pessoa já não existe faz tempo. Você deve parar para refletir se vale a pena tudo o que sofre. “Será que você sente tudo o que eu sinto ? Será que você esqueceu todos os anos que agente passou juntos ? Será que você ainda me ama ? ” Só que as pessoas esquecem de fazer essas simples perguntas que levam você para frente, para o presente para o futuro. Você deve fazer 3 observações. Duvidar, criticar, e determinar se o que eu sofro ainda vale a pena. Pode ter certeza que sua vida vai mudar, mesmo que você não perceba.
O cérebro,é um órgão inovador, cheios de gravações,incrível mas é ele que provoca a dor, a dor quando perde alguém, e é um arrebatador.
As boas lembranças guardadas lembra, um personagem perfeito,
antes porque não aproveitou, desse feito,é, agora quando se foi não tem mas jeito.
Se por acaso você perdeu a pessoa que mais te amava não sofra que lá em cima ela está muito brava.
Você perdeu?não está com sorte, um aconselho seja forte
Homizio
Espero que um momento, não sinta mais nada.
Nem compaixão nem ódio,
Nem dor nem alegria,
Nem tristeza nem felicidade,
Nem sorrir, nem chorar,
Nem ir, nem ficar,
Nem sentir nem implorar,
Nem reverter nem submeter,
Nem emoção, nem decepção,
Nem admoesta, nem arroubo,
Nem pérfido, nem sumidade,
Nem a mentira, nem a verdade,
Nem atossicar, nem fremir,
Nem punir, nem agir,
Nenhum sentimento, e ninguém aqui dentro,
Nem um, nem outro, Ser Neutro
Mesmo que seja o fenecimento,
Não tem problema, já estou preparada para a morte!