Poema de Amigo de Augusto dos Anjos

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Poema subliminar

4:20 e vim te ver
Num outro pensamento
Em outra dimensão
Só pra não te esquecer.

SE A VIDA TE AFLIGE

Se a vida te aflige...
Faz dela um poema...

Faz dela um soneto,
Sem um pingo de desencanto.

E que de encantos,
Encante-se o verbo ao mundo.

Se a vida te aflige...
Torna-te um poeta...

Faz dela um belo poema...
E do mundo - a tua inspiração.

Tudo e amor
Com poema de meu eu levo-me Com oração Agradeço cada instante o caminhar Na escuridão Ouço vozes do além A me dizer o bem com gratidão Não me lembro do passado bem Atento com perdão
Amo tudo no nada que não Vejo Sinto amor do tudo que do nada não Tenho Quero prosseguir sem medo Ser levado com destino e a luz no infinito A brilhar no meu íntimo
Sirvo a Deus meu coração Ofereço meus dedos nas entre linhas No branco azul anil Para sempre com coração mudar o mundo Servir meus préstimos nesta vida longa A caminhar com amor e adoração
Busco na incansável alma A pureza da nobreza real Na grande jornada Equilíbrio o caminho do amor Olho por cima de mim mesmo E observo a chegada do amanhã
Voar para o monte em soberania Do nascer do sol Vejo ressurgir o astro rei Acorda as cordas do tempo Canta e encanta o dia
Despertam os cantos dos pássaros Ecoas no ar o assobio da canção da mata Acorda a demência e cai a folha seca sem vida Que serve para adubar manso encanto da terra
Acorda recorda a vida Que vida!!! Quem acorda Sem cortar, recorda agora a corda da vida…..
No encontro da beleza e pureza Enlouquecem o olhar Trazendo para dentro da alma O encantado infinito do mar
A beleza encontrava entre as montanhas Rochosas do mar O sol se fundia entre as águas azuis no balanço Das ondas buscado o equilíbrio do vento Que penetrava em pensamento A vagar
Em cada momento eu via sua imagem No pico da montanha como miragem A me chamar Mergulhada em meus sonhos Eu via em cada canto das pedras banhadas Pela espumas embranquecidas de Saudades
Queria correr ao encontro do amor Mas sua estonteante imagem me persegue Por onde vou Em cada canto se torna miragem para meus Olhos chorosos de solidão Rodeadas com as mais belas imagens Da natureza produzidas pelo pai. Meu coração entristecia de saudades Pela distância que separava o céu e o mar

"Meu decote e bonito
Com ele agora eu vou vestir
Vou publicar um poema copiado
Para meus amigos curtir
Essa zuera não tem limite
Limite não tem não
De dia dia vendo carro,
De noite gasto tudo no Azulão"



Decot, W.E.N

Poema!

Sim que fala de meu amor
Pois é poema feito da alma
Que fala dele com amor

Poema!

Pois ele é minha essência
Que a calma o meu peito
É ele minha paz interior

Poema!

É amor que nasce e crence
pois és meu suspiro nas manhas frias
Que me fortalesce e ilumina mesmo distante

Poema do Relicário

De todas as pessoas do mundo
você foi a que sempre ficou comigo.
Você foi minha força, meu abrigo.
Foi que me fez voar e quem me segurou.

Foi a saudade nos dias de chuva.
Foi as lágrimas dos dias ruins.
Foi minha força quando quis parar.
Foi o que faltava no pedaço de mim.

Foi quem eu chamei quando sofria a noite.
Foi quem se fez luz quando escurecia.
Foi minha bússola quando perdi o norte.
Você somente foi quando eu sempre queria.

Você foi a calma de uma tempestade.
E foi a tempestade quando precisou.
Você me protegeu quando não era nada.
E quando eu não tinha nada, só você ficou...

Poema
Feio
''Oh, ninguém pode ver
que debaixo de meu rosto feio
bate um coração belo?
Oh dor, leve minha fúria selvagem
Pois no mar da minha carne repleta de desejo
Nenhum barco ainda navegou
Oh Deus, toque-me!
Cuspa sua cascata divina
Sobre meu rosto amaldiçoado
Desta maneira eu rezaria a ti
Oh Deus, faça-me belo!
Eu untaria a Bíblia e lamberia as moscas na cruz
Fazendo um banquete nos dejetos dos anjos
Eu entregaria minha alma a ti
Por uma pequena bênção sobre meu semblante
Para que eu o possa usar para minha luxúria
Para que eu possa seduzir as encantadas
E adoráveis ninfas
Que olham apenas para seus semelhantes
Me conceda isso - e me perdoe, porque
- isso é tudo que quero.''

O VERDE DOS SEUS OLHOS
(Poema canção)

De repente
Encontrei seu olhar
Era tudo que eu sonhava
E não podia imaginar...

Vou pintar toda cidade
Com as cores dos seus olhos
Vou chamar de meu amor
A menina dos meus olhos

E pra viver esse dia
De verde pintarei avenidas
Praças e pontes
Edifícios, morros e montes
Do verde mais bonito
Que alguém tenha visto

Nem Da Vinci, nem Picasso,
Esboçaria tão lindo abstrato
Irei perpetuar seu rosto
Na pintura do retrato

E a cada manhã de céu azul
Derramarei sobre a cidade
O verde dos seus olhos
Tingindo qualquer coração
De amor, beleza e paixão

Vou pintar toda cidade
com o verde dos seus olhos!

AMOR DOS AMANTES
(Poema em homenagem pela passagem das nossas bodas de prata)


Vem, meu corpo te espera
Agonizante por amor!
Para sentir teu cheiro
Cheiro gostoso de menina-flor

Eu quero ter nesta vida
Enquanto vida tiver
Seu beijo, seu sorriso
Esse corpo de mulher

Vem, devora-me incessantemente!
Vem, vamos viver
Esse amor deslumbrante
Para eu sonhar em teus braços
Esse amor dos amantes!

EMPATIA (POEMA)

Quando te vi
pela primeira vez
fiquei a pensar...

será que é essa
a menina dos meus sonhos?
e logo percebendo...
tais maneiras, tais encantos
nem por um minuto que fosse
cheguei a duvidar!
Sim. É ela mesmo!
Olha só que sorriso
pele macia, corpo escultural
de penetrante olhar
a partir daquele instante
jamais da menina
dos meus sonhos pude olvidar!

O poema dos pés descalços

O poeta calçado
só exalta o espírito,
venda a si
e ao seu companheiro
que é explorado

o poeta descalço
sente na pele,
luta e grita
quando ao povo miúdo
só resta o percalço

porque o poeta,
se calça o pé,
fantasia a vida, esquece
que de matéria ela é;
se calça o pé,
jamais sentirá (e denunciará)
o que aflige a “ralé”

já que
calçado
o pé do poeta
não fica no chão;
calçado
o poema só serve
a uma fria erudição;

calçado
lhe faltará boa fé
posto que ao que (e quem) serve o poema
se o poeta
calçado
não o sente pelo pé?

Poema em Solidão nº8

Todas as coisas estão realizadas.
Nada acontece
no silêncio opaco que
preside todas as horas.
Agora somos simples
- mas não felizes..."

Amor próprio

Arrumando as coisas...
Fiz um poema de amor.
Ele parecia colorido demais.
Coloquei nele todas as coisas especiais.
Tirei das prateleiras de cima, as empoeiradas paixões.
Ao assoprar não apenas ví, como enxerguei o bonito que nunca tinha percebido.
Para parecer coincidência, tropecei numa caixa de sapatos velha. E nela encontrei meu amor-próprio. Ele parecia bem surrado, mas era uma das poucas coisas que poderia afirmar "é meu". Resolví entitular o poema com ele.
Sentí uma brisa vinda das frestas da janela. Então a abri. O vento entrou e roubou-me um beijo. "Sedutor barato!" Pensei. Aproveitei e tornei a admirar a natureza.
Infelizmente tinha muita natureza morta. A mesma onde escrevo o poema.
Pensei. Resolvi. Percebi. Pensei "O que fazer com esta vida, afinal?" Resolvi que não pensaria mais nisso. Percebi que precisava terminar o poema.
Ao contrário, li um pouco de Schopenhauer. Lembrei que o acho engraçado. Mas esqueci o por quê. O pus de volta na estante.
Por fim, ví cartas na mesa. De amigos que nunca mais ví. De amores que já esquecí. De mentiras que nunca direi. De verdades que eu já sorrí.
Eis que a carteira cai e abre. Com a foto de uma familiar família. E por fim concluí o poema de Amor. Não totalmente concluído. Não tão cheio de amor.
Poderia lembrar de mais alguém. Que me faz neste momento tão Feliz. Então lembrei que um velho conhecido disse: "todas as cartas de amor são ridículas". E aí que isso não é uma carta. Mas sim um poema!

Poema da mulher

Quando criança!
Vem a esperança
E ela nunca se cansa
De no amanhã acreditar.
Quando adolescente!
Do amanhã, faz o presente.
E quase sempre se sente pronta pra despertar.
Quando adulta!
Depois de muita luta
Acredita num futuro
Quase sempre mais seguro.
Mas sentindo como é duro,
ver o outro dia chegar,
Vai caminhando...
Seguindo em frente...
Seus problemas enfrentar.
Quando Idosa!
Cheia de experiência.
E com muita paciência,
Pode a todos ensinar
Que a essência da vida,
é pela vida passar.

Poema de Natal

Natal quadra de festa e amor.
Para uns, é de festa.. E para outros é de dor.
Nestas noites , há pais, que fazem planos para os seus gastos e segredos
E os filhos ansiosos, esperam os seus brinquedos.
E, na noite Santa, sentem um certo barulho...
E os filhos perguntam, o que é!..
Ao qual os pais respondem.
Foi um raio de luz, que ao passar por Santa Cruz, parou na nossa chaminé.
Foi nessa ocasião que os filhos, correram para a cozinha, e encontraram
Um saco cheio de brinquedos.
Natal quadra de festa e amor.
Que para uns é de festa, para outros é de dor...


2008

ABSTRATO

eu nunca beijei um poema.

no entanto ele está aqui
roçando leve minha
boca

nas horas dos
mais
doídos
silêncios

Poema V

A Federico García Lorca

Companheiro, morto desassombrado, rosácea ensolarada
quem senão eu, te cantará primeiro. Quem senão eu
pontilhada de chagas, eu que tanto te amei, eu
que bebi na tua boca a fúria de umas águas
eu, que mastiguei tuas conquistas e que depois chorei
porque dizias: “amor de mis entrañas, viva muerte”.
Ah! Se soubesses como ficou difícil a Poesia.
Triste garganta o nosso tempo, TRISTE TRISTE.
E mais um tempo, nem será lícito ao poeta ter memória
e cantar de repente: “os arados van e vên
dende a Santiago a Belén”.

Os cardos, companheiro, a aspereza, o luto
a tua morte outra vez, a nossa morte, assim o mundo:
deglutindo a palavra cada vez e cada vez mais fundo.
Que dor de te saber tão morto. Alguns dirão:
Mas se está vivo, não vês? Está vivo! Se todos o celebram
Se tu cantas! ESTÁS MORTO. Sabes por quê?

“El passado se pone
su coraza de hierro
y tapa sus oídos
con algodón del viento.
Nunca podrá arrancársele
un secreto.”

E o futuro é de sangue, de aço, de vaidade. E vermelhos
azuis, braços e amarelos hão de gritar: morte aos poetas!
Morte a todos aqueles de lúcidas artérias, tatuados
de infância, de plexo aberto, exposto aos lobos. Irmão.
Companheiro. Que dor de te saber tão morto.

Hilda Hilst
Poemas aos Homens de Nosso Tempo

Pequeno poema sobre você

Quando Deus criou a flor
Deu teu nome e a chamou de amor,
Roubou de teu perfume para compartilhar,
E assim do teu encanto fez a beleza rara da pétala.
E assim toda vez que respiro o jardim da vida,
Lembro de ti, do teu amor, que me conquistou.

Um Poema a uma ovelha

Todo tempo e anos
nos é uma vida...
É preciso saber viver...
Sobrevivendo os tempos
E curtindo os anos.

Idade nos leva ao conhecimento
Aniversário nos leva a alegria,
pois os amigos ,parentes e conhecidos
nos parabenizam.

E tudo isso nos mostra que nessa terra
dos viventes ,somos importantes sim.
Levanta-te e brilhe meu querido.
Veja os olofotes sobre você

Há uma platéia entusiasmada
para te aplaudir de pé.
Eu farei parte dela.

Darlan esse poema foi feito para voce meu amor.
Eu queria ser parceira de suas alegrias,
o ombro de suas infelicidades,,
o motivo de cada sorriso e a razão de sua saudade.
és do poeta a inspiração,
do músico a prória canção,
o néctar da mais fina flor,
do mundo meu grande amor,
és o poema que nunca foi lido,
o sonho que não quero acordar,
do amor,o prório cupido,
minha vida,meu sol,meu ar
se tivesse eu o dom da poesia para em uma só palavra descrever o amor...
esse nome o seu seria,eu o faria em verso, ou prosa
assim como faz o trovador.
mas como na poesia não posso me aapoiar,
apenas tres palavras queria dissertar...
EU TE AMO...
mesmo sem voce acreditar!!!