Poema de Amigo de Augusto dos Anjos
“Já é madrugada
e a insônia se faz presente.
Em minhas anotações,
relato com palavras
o que um dia vivemos.
Mas é tudo tão complexo
que as frases saem sem nexo,
reflexo de algo que não se descreve.
Se sente.”
“O sol raiou
e tudo se transformou.
O perfume das flores
as cores.
Tudo está mais bonito,
propício para novos amores.
E enquanto você não me nota,
seu sorriso e seu olhar
aliviam a minha espera.
Seria você,
a contemplação da primavera?”
“Meu dia só começa no seu abraço
em meio ao edredom
e na luz que atravessa minha janela
encontrando seu sorriso.
O cheiro do café por toda a casa
enquanto deixamos o banho,
na mesma toalha,
é pra mim como um aviso.
Posso ser feliz com pouco.
E o nosso pouco, é o paraíso.”
“Subitamente,
me vi preso em seu olhar
e sedento por você.
A razão não faz sentido
e o anseio por ti
é impossível de controlar.
Então te imploro,
afoga-me nos teus lábios
e sufoca-me no teu abraço.
Dois lados opostos,
juntos
e presos num eterno laço,
que não se desfaz.”
“Ela é intensa.
Forte como uma tempestade de verão
mas calmaria nos braços certos.
Mulher. O equilíbrio perfeito.
Tem a doçura e o amor de uma menina
mas a atitude de mulher destemida.
Possui a coragem pra enfrentar
seus maiores medos e anseios
sempre com um sorriso no rosto.
Mas também é indecifrável
e meras palavras
nunca vão conseguir descrever a sua imensidão.
Ela é única.”
Não se engane...
Ninguém muda de uma hora para outra, nem por duas ou três auroras
Sente-se no degrau que lavra aorta, no umbral que segura a porta e observe a lavoura crescer ...
O puro de alma pura, alma pura sempre vai ser.
Se te machuca, não tem desculpa
Não insista!
Amor é tão louco, tão louco, que é mágico não trágico
É lúcido é justo!
É muito é pouco seja o que for
Amor não machuca o outro
Isso é amor.
“Sol e Lua
Você é como o Sol, caloroso e marcante
Chega e ilumina a vida de qualquer viajante
O tema de todos os livros de astronomia daquela estante
E eu? Eu sou a Lua, que é iluminada por seus raios quentes e cheios de ternura
Cheia de fases, mas em nenhuma eu deixo de ser sua
Pelo seu eclipse, eu espero com muito anseio
Torcendo pra que, no futuro, mais ninguém tenha medo
Desejando que eu possa, enfim, sentir seu calor
Enquanto algum pedaço de mim se despede com dor
E quando isso acontecer, irei descansar nos teus braços
Imaginando quando que vai ser o nosso próximo abraço...”
Ao acordar penso em tudo que posso ser na minha vida. Lembro do ontem é penso o que posso fazer para melhorar o meu amanhã.
As dúvidas consemem os meus pensamentos, as lutas diárias passam num filme.
As vezes penso em desistir, viver uma vida simples num lugar distante cercado de afazeres e pessoas que queiram viver um dia após o outro, sem se preocupar com o amanhã.
O cair da noite chega muitos pensamentos angustiantes, ao final de mais uma jornada laboral é hora de estabelecer o resumo diário.
Quem você pode ajudar nesse dia, qual abraço foi dado com intuito de afago. Qual novo defeito descobriu de si mesmo.
Quem sorriu com você, quem e capaz de chorar com você.
Qual o proveito tirado do dia que já se findou.
Há sempre um amanhã
Para quem acredita que o há.
Há sempre algo curioso
Para que a gente sorria.
Há sempre uma novidade
Para quem procura algo novo.
Há sempre algum dia
Em que ocorre algo maravilhoso.
Nós não somos especiais
Nem somos normais.
Somos pessoas diferentes
Que lutam por sentimentos presentes.
Mas não somos indiferentes
À mentalidade destas gentes,
Que nos obrigam a pensar
Sobre o porquê de cá estar.
Se sempre estivermos
Com vontade de progredir.
Nada que nos aconteça
Nos fará desistir.
Cânticos matinais à luz do campanário
Novos campos viçosos e orvalhados
Acalanto de minha alegria plena
Poemas, poesias e orquidários
Risos no infinitivo
Namorado definitivo...
Tudo muito preciso.
Os de sempre...
De tempos á frente
De tempos atrás
Os mais carentes
Sem tanto faz
Os que só sentem
Certamente os melhores
Dormem de consciência em paz.
Sei que parece clichê
Mas tenho que dizer
Deste mundo vou sair
E não pela morte irei fugir
Vou lhe encontrar
Mas vou tentar
O mínimo de pistas deixar
Pois se desaparecer
Será pra sempre
Para nunca mais voltar...
O reflexo do que a gente executa
Pode ser cicuta para a alma
Ou flor de laranjeira que alivia e acalma
Depende de você.
SOB A CHUVA
Sobre a chuva...
Penso nas coisas e d’onde provém
Nos prós cheios de poréns...
No ritmo louco do quero quero
Penso nos girassóis flavescentes e belos
Nas forquilhas que dão sustento ao jirau
Nas ilhas dos meus oceanos no quintal...
Penso na culpa, na cruz e na cúpula
Sob a luz do abajur azul
Penso na távola redonda
E no peso da espada do rei Arthur...
No possível relâmpago
Na cupidez do coração sob encanto
Na timidez do dia plúmbeo
Olhando para as folhagens no chão
Penso num mundo apinhado
No guardanapo branco rabiscado
E num punhado de alecrim do campo
Na lassidão das águas que vão
Penso um pouco de tudo eu acho
Na influência da lua sobre a gente
Nos narcisos à beira dos riachos...
Penso em mim terra rúbida encarnada
Em tu terra chovida encantada...
Na ópera e na espera
Em Vivaldi e primavera
Penso mesmo é que o tempo nos desafia
E para suster eu e você
Inspira é poesia!
A tecnologia está em todo lugar, em tanta coisa, que hoje, as tecnologias do passado podem nem parecem ser tecnologia, assim como as tecnologias de hoje serão básicas e imperceptíveis no futuro.
09/2019
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