Poema da Geladeira Elisa Lucinda

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Soneto, Falam as Flores!!

— Passo o tempo cuidando das flores, um belo colorido que chega a fazer ruído!
— Existem abelhas em meu jardim, polinizam sem parar…
— Fazendo a vida a brotar, “núm” vai e vem frenético estimulando a vida a nunca parar.
— Elas também incentivam o jasmim a embelezar.

— Existem borboletas de diversas cores!
— Sobrevoando as flores!
— Cuido de meus amores!
— Tenho um Deus cuidando de mim, amor sem fim!

— Admirando as flores!!
— Fico encantada com as alfazemas, que me inspiraram a escrever poemas.
— Às vezes as palavras fogem, mas as flores falam…

— Amo o perfume que elas exalam!
— Rosas-brancas, rosas-vermelhas, rosas-amarelas, são poesias vivas…
— Que posso ver, sentir e admirar, da minha janela!

Inserida por Rosely1705

“Liberdade”

— A melancólica invade o entardecer
— Ainda posso ver e sentir o sol, antes dele se esconder
— Pensamentos sobrevoam
— Me permitindo visitar longínquas instâncias, tão belas lembranças
— Histórias…
— Lugares vividos quando eu ainda era uma criança.

— Ah, que saudade
— Daquela liberdade
Indomável igual o vento

— Tantas e felizes recordações, tenho memorizadas com tanto afinco.
— Euforia, poesia, tudo era entusiasmo e contentamento
— Nenhuma preocupação povoava o pensamento.

— Sinfonia da liberdade, era a doce melodia
— Desde o amanhecer, até terminar o dia.
— Tudo era tão simples
— Tanto esforço, mas sempre com alegria

— A ansiedade pela maioridade, (ilusão de liberdade)
depois nos vemos assim; melancólicos sem ter como regressar, numa saudade sem fim.

— A memória me leva a esse refúgio
— Tenho tão boas lembranças guardadas, como se estivessem na pele tatuadas!

Inserida por Rosely1705

O jardineiro ao se equivocar plantou a mais bela e rara flor, de todo o seu cultivar.

E a flor floriu, mesmo equivocada,
não deixou de florir.
Não sei se ela foi ousada, ou por medo de deixar de existir.
Tão bela e colorida
na pérgola pendurada.
Fica toda envaidecida, ao ser admirada.

Esse é um sinal da Esperança.
Que às vezes nos vê distraída.
Floresce fora de época
Pra não ficar esquecida.

A natureza é perfeita, mesmo no desacerto, acerta.
Pois ela é à vontade de Deus, nunca erra!

Inserida por Rosely1705

“Saudades pai e mãe”

Trago na memória, naquele inventário que tenho guardado
na velha canasta
desgastada pelo tempo.
Uma vida escrita, repleta de sentimentos!
Ali tenho fotos, relatos e registros de uma vida inteira, de importantes e eternizados momentos.

Ao visitá-la, sinto uma saudade que dói, chega soprada pelo vento.
Ela sempre encontra uma maneira de visitar.
Uma forma de fazer chorar.
Saudades!
De um tempo que não volta mais, ficou lá atrás.

Ao cerrar os olhos, viajo de regresso, ao encontro daqueles que tanto amei.
Eles tiveram meu mais belo sorriso e meu mais triste adeus.

Aquí viajando nas lembranças;
Consigo sentir cheiros, ouvir conselhos, Até ouço as gostosas risadas, consigo sentir o calor daqueles abraços matinais.

Hoje, a saudade comigo caminha!
Sigo me arrastando na nostalgia, com a esperança de voltar vê-los algum dia!

Inserida por Rosely1705

Soneto alforria

— Com toda serenidade, deixei de
dar ouvidos a palavras vazias
— Desfiz as amarras, me libertei das garras.
— Soltei a laçada, que permiti que me enlaçasse algum dia.
— Que me mantinha aprisionada, difícil até respirar.
— Joguei fora as consternações,
aquelas que faziam sangrar meu coração,
e me punham a chorar,
causando aflições.
— Na esperança de me libertar.
— Joguei tudo pra água do mar levar.
— A maré levou, a maresia deteriorou.
— Tudo se foi na imensidão.
— Deixando livre, e leve o meu coração.
— Agora posso dizer-te
— Sou uma flor fascinante,
— Que estava presa a um coração horripilante.
— Que com alforria, agora, sim, VIVE!

Inserida por Rosely1705

⁠a festa acabou
seus amigos foram embora
e você ficou

e agora?
o que restou?

Ressaca

Inserida por poliesia

⁠Ao Observar as crianças
Brincarem com seus,
Amigos imaginários percebi,
O quão ser, solitário não te,
Faz sentir-se sozinho.

Inserida por solitudxnegrx

⁠Cansei de sentir-me culpado pelo Fracasso finalmente compreendi que relações são mútuos encontros
Laços de companheirismo
Até chegarem ao fim.

Inserida por solitudxnegrx

⁠Entre milhões de olhares reencontrei-me:
Dentre o oposto
No meu eu, feminino
Ali congelado e obcecado
Me, mantive.

Lhe Olhando feito um jovem
Nascido no interior,

Deslumbrado pela companhia
De teu amor próprio.

Inserida por solitudxnegrx

Preces

Que o breve se torne único
Que só tenha nós no mundo
Que seja para sempre enquanto durar
E que ambos não se odeiem quando tudo acabar
E enquanto isso tudo durar sei que vou te amar

Inserida por Magirah

⁠Sem sequer saber
que você existia,
Algo já me dizia
que tu seria a poesia,
e toda a minha vida;
E que com a bênção
do céu e no papel
para o meu nome
com amor te passaria:
O nosso amor venceu.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O perfume do terror invasor
está espalhado no ar,
Debaixo da ponte destruída
para salvar a minha vida
proteção tive de buscar;
Porque o teu amor
ainda quero encontrar
custe o quê me custar.

O jogo sujo não terminou
e quando li a ameaça sobre
Mariupol uma lágrima rolou,
É fato que o pesadelo
não cessou: e te amo
na escuridão sem medo.

Ei, Linda Crimeia! Ouvi
teus acordes na entrada
do metrô em pleno cessar
fogo deste jogo imundo:
Que muita gente não se tocou
que a Ucrânia desafiou
a se tornar a muralha do mundo.

Ucrânia, muralha do mundo,
trago as tuas dores para mim
e teus sonhos por um minuto:
Nada justifica a falta de mão
estendida de quem por poderia
dar as cartas para mudar o rumo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠DEIXAR IR TAMBÉM É CUIDADO

Os corredores compriiidos
Cinzentos ...sem cor
Presenciam apertos no peito sofridos...
Acolhendo todo o tipo de dor!
Dor em busca de paz
De cura pra aliviar
E tem a dor pela dor que também se faz voraz
De quem está a cuidar e acompanhar

O sofrimento é singular...
Não nos cabe um julgamento!
Para o quanto dói cada um tem seu limiar
Sua forma de se expressar naquele momento

Resta a quem está perto o “cuidado”
E o melhor a se fazer pode parecer tão complicado!
Pois diante da ânsia insistente daquela vida zelar
A escolha em algum momento é deixar o apego de lado...
Deixar ir também é uma forma de amar!

Diante do melhor a ser feito
O que se resta a fazer?
Já que a dor agora é forte no peito...
Do vazio que não da mais pra preencher?
E vai ser dia após dia assim!
Até que a dor dê lugar a saudade
E a gente se dê conta de verdade...
“Que pra quem tem fé a vida nunca tem fim!Não tem fim... 🎼”

Inserida por tania_junia_soares

⁠VIAJEI E PASSEI DO PONTO

Da janela do busão
Ao som de música retrô
Rostos de todo mundo e de ninguém na multidão
A cidade segue seu ir e vir no modo robô
Oferecendo a dádiva da invisibilidade sem sermão

Longe da ditadura dos "modistas" de plantão
Com seus olhares de fita métrica sem perdão
Distante de toda aquela indagação:
Já fez seu mestrado? Será ao menos alfabetizado?
Vai ser mãe um dia? Ou vai ficar mesmo pra Titia?
Já conquistou aquele emprego tão sonhado?
Ou continua a viver de auxílios sociais "acomodado"?
Julgamentos rasos, sem empatia, sem com a realidade do outro nenhum cuidado

A proeza do anonimato
Nos oferta um encontro com a liberdade
Pra ser o que se é de verdade
Já que aos olhos do outro, na Intimidade
Pode ser mais complicado!

Se autorizar a "Ser" sem pedir licença
Não pra ser aceito
Sem filtro...ou frase de efeito
Sem o apontar de dedos... sem ofensa
Pensa!
Dormindo acordada...
Acho até que passei do ponto!

Inserida por tania_junia_soares

⁠A SERVENTIA DA JANELA

Janela aberta
Para o debruçar da namoradeira
Com olhar de doçura ela flerta
Com a liberdade que a imaginação desperta
De ao menos em seus devaneios poder viver a sua maneira

Janela fechada
Para lembrança guardada
Escolha a adequada fechadura:
Uma velha tramela desgastada
Ou cadeado, trancafiado de forma segura?

Escancare!
Ou se recolha.
Se proteja ou encare!
O modo de usar vai ser sempre uma escolha

Inserida por tania_junia_soares

⁠OS ENCANTOS DA SIMPLICIDADE
Chinelo de dedo...
Branco de correia azul claro
Pra calçar anonimatos e humildade...
Pra experimentar esse momento raro...
Que é lembrar quem a gente é de verdade!
Sem medo!

Coador de pano para o café
Feito de afeto encorpado
Expresso de fé
Pra se manter de pé
Mesmo pra aquele dia puxaado...

E Gargalhar...
Tem sensação mais deliciosa?
Sorrir solto... sem preocupar com nada!
Mas com essa vida ocupada...
Estamos sem tempo pra muita prosa...

O simples hora ou outra vai aparecer
Como um lembrete, um resgate
Do automatismo, das crises do “ser”
Pra que se possa saber
Um pouco mais sobre o que é “autenticidade”

Inserida por tania_junia_soares

⁠SOBRE A FINITUDE

É tabu tal assunto!
Adiamos pra falar...
Postergamos pra pensar...
E incomoda só de imaginar...

Como será não estar mais “junto”?
“Junto”!
Junto de quem
Alguém...
Que antes de sua partida...
Fez algum sentido em sua vida!

E o que sabemos da Finitude:
É que com a sua chegada...
Ficamos de mãos atadas...
Só nos sobra a inquietude!

Só nos resta repensar sobre o nosso “junto” estar:
Se a decisão for de se juntar...
Que permaneça ali por inteiro!
Que em nada além queira pensar...
Que no abraço possa demorar...
E ali queira ficar!
Pra que dessa cena possa se lembrar...
Quando isso um dia lhe faltar...
Já que tudo isso pode ser passageiro!

Inserida por tania_junia_soares

⁠TARDEZINHA NA CIDADE

O dia já está indo
E quem está lá fora
Logo se apavora
Hora de ir embora
Depressa a rotina seguindo...

Trajetória programada
De forma cronometrada
Tem que se apressar!

Corre-corre que nunca chega
Com o tempo desajustado
Relógio acelerado
Seja onde quer que esteja

As rotas vão se atualizando
Sem precisar de comando
E passivamente...
E não foi de repente!
A vida vai passando!

Inserida por tania_junia_soares

⁠Ficar só “INTEIRAMENTE”

É ao mesmo tempo
Angústia de perder-se
E oportunidade
De olhar pra si
E cuidar-se!

Inserida por tania_junia_soares

⁠ESCONDERIJO EM SI MESMO

É...foi na infância que tudo começou!
Quando eu te via e depois não te via
E que alívio era quando você dizia:
“Achooou!”

E era só uma brincadeira
Que durava a tarde inteira
“É pra esconder!”
“Xiiii...barulho não pode fazer!”

E hoje, pra me sentir protegido,
Pra passar despercebido
De me esconder precisei
“Me cansei!”

E nesse esconde-esconde me perdi
E tentando me encontrar já me percebi
Será que sou mesmo assim?
“É que me escondo até de mim!”

Talvez falte só resgatar
Da criança o brilho no olhar!
Brincar de viver é pesado!
A regra é se encontrar, se aceitar
E no escuro, escondido, fica ainda mais complicado!

Inserida por tania_junia_soares

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