Poema da Geladeira Elisa Lucinda

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Sensação

Eu ouvi o som ,aquele som que vem como o vento suave e vá embora sem perceber . Não era outono , mas as folhas caiam lentamente, quase dava para sentir o toque delicado da queda só de olhar . Era como se o tempo tivesse entrado em repouso, me deixando aquela sensação de que quando ele acordar tudo vai mudar.
Assim foi aquela noite ,assim foi aquela queda , eu acordei e tudo tinha mudado .

Inserida por ElisaM

⁠Me perdi, tentando te encontrar...

Não sei mais por onde seguir e quantas vezes persistir nesse caminho...
Nesse caminho que pensei estarmos seguindo juntas lado a lado...
Em alguns momentos me vi sozinha o caminho inteiro e me perguntei se era assim que queria seguir o caminho...
Durante alguns momentos achei que fosse passageiro, que o desencontro fazia parte da trajetória, mais também acabei por me perder durante o caminho...
Segui mesmo assim sentindo um misto de emoções conflitantes, uma mistura de turbulência, desespero e dor e me questionei o por quê de continuar ao longo do caminho se já não sabia mais para onde seguir, novamente insisti e tentei tantas vezes te encontrar e me reconhecer durante esse período, no entanto nada mais fazia sentido e me encaixar novamente nesse caminho estava sendo o mais difícil e quanto mais eu seguia cada vez mais eu me perdia dia após dia ao longo do caminho...
Eu tentei, eu falei, eu gritei, tantas vezes eu disse ao longo do caminho que estávamos nos perdendo, eu chorei tantas vezes calada que as lágrimas desciam pelo meu rosto até escorrer pelo meu pescoço, mais algumas teimavam em cair na minha boca e eu soluçava a cada lágrima derramada...
Quando entendi que me perdi e te perdi ao longo do caminho, desisti de continuar seguindo um caminho que não era mais meu e nem seu, pois a estrada se dividia agora a minha frente e apertei bem os olhos para enxergar e entender que ao longo do caminho surgiu outro caminho que não era o seu e nem era o meu, pois me perdi tentando te encontrar e quando fui em busca de mim te perdi ao longe, então fui ao meu encontro e nesse desencontro descobri...
Que era hora de seguir o restante do caminho sozinha e que naquele momento eu precisava ir de encontro ao que perdi e me reconectar ao pouco de mim que ainda permanecia no caminho...
E hoje enxergo que para me reencontrar me perdi de você durante e ao longo do caminho...

Inserida por elisa_ferreira_1

DEUS ESTÁ LÁ!

Muitas tragédias e atitudes desesperadoras poderiam ser evitadas se apenas se aguardassemos o dia seguinte. Suícidios, homicídios, traições, brigas e outras ações irreparáveis.
O " Amanhã" é poderoso!
No amanhã está a solução.
Muitos dizem que o amanhã não existe, que ainda é sonho bordado dentro de outro sonho. Mas ele existe sim, o amanhã é a esperançã de sol, de mar em calmaria com gaivotas revoando sobre as ondas, de riso, de amores, de novas amizades, de palavras amenas e brancas de paz e alegria.
Quando a depressão ofuscar a poesia e ofuscar a beleza, quando nosso barquinho parecer ir à fundo em oceanos profundos de melancolia dentro de nós, bom é acalmar, silenciar e ficarmos quietos, esperando o amanhã.
Escrevo isso hoje porque ontem foi o que eu fiz, esperar o amanhã.
E ele chegou. Hoje não há carnaval de confetes ainda, mas já posso enxergar a luz e conceber o riso e mais leveza para minha alma.
Talvez amanhã seja ainda mais belo e floresçam margaridas por lá,porque Deus está em todos os tempos: Ontem, hoje e se nós suportarmos as dores do agora e chegarmos no porvir, por certo Ele também estará por lá, com suas mãos poderosas estendidas para nos amparar, independente de como estaremos nos sentindo.

Elisa Salles
(02/11/2017)

Inserida por elisasallesflor

AMOR AZUL DA COR DO MAR

Nas ondas que o mar me trás
quando o céu é tão azul que doem a retina dos meus olhos,
na maresia que fadiga a narina pela pureza
do odor da natureza que me rouba a razão,
eu penso em ti.
Estás impregnado em cada sopro de vento
Em cada lacuna do meu pensamento
Em cada paladar que sinto,
no café amargo, na cereja do doce,
do azedo do limão.
És a maior certeza
Este amor que prevalece sem alucinar
Silencioso e insistente
Belo e clemente
Um amor de querer tanto bem
que todo bem do mundo não poderia suportar.
Amo-te como amo o mar,
profundo, misterioso e azul.
Amor azul da cor do mar.

Elisa Salles
(31/10/2017)

Inserida por elisasallesflor

AMOR EM LABAREDAS

Quando amo me entrego
Não puxo o freio
Não sei ser meios
Ou sou tua,
ou sou nada.
Tudo o mais é reflexo de mim
Não sei ser menos antes do fim
Não me permito superficialidades
Mergulho nos teus abismos
Nos meus abismos
E te possuo lá
... Onde a razão não adentra
Onde não se permite juízos.
Onde somente o amor dita as regras
Assim...
... Às surdas, às mudas, às cegas
Assim te possuo
Até que me peças mais
Me implores por tudo
E eu vou
Lá, onde tudo o que cabe somos nós
e o grande amor feito labaredas, agora,
que nos consome.

Elisa Salles
@Direitos autorais reservados

Inserida por elisasallesflor

◠ ◡ ◢
O QUE É AMAR-TE

Amo-te porque te adorar é o que sei
É tudo o que sei fazer e ouso ser...
A colheita da margarida que semeei
O ondular da onda à belprazer.

Visto que a onda ama beijar o mar
Que chega das longetudes do sem fim
És para mim o sentido do verbo amar
Todo o mau que há e o bem em mim.

Amo-te por ser toda a minha alegria
Panapanás nos infinitos de Deus....
Fiz de ti homem e sagrado. Poesia.

Amo-te no verso livre e no soneto rei
Em cada curva do meu eu feito teu
Amar-te eu escolhi e vivo. É o que sei.

Elisa Salles
@Direitos autorais reservados

Inserida por elisasallesflor

O ENCONTRO

Lá vem ela
a primavera
Como ela vem?
Feliz,
com flores até o nariz!
... E lá vou eu
Como vou?
Com esperança de ao menos uma dança no jardim do meu amor.

Elisa Salles

Inserida por elisasallesflor

AINDA O CORVO

Eis, agora, talvez seja todo o pior momento
Da poetisa cujo corvo vive nos umbrais...
Não por ter um quinhão à mais de lamento
Mas por estar sabedora de todo o "Jamais".

Outrora fora ainda o poema negro e belo
A noite inocente e a lua de prata no céu...
Hoje o amor não mais aguarda o anelo
Tudo não passa de barquinhos de papel.

Talvez agora sua ida seja mais fácil. Penso...
Não há o que a retenha nas sendas do vento.
Nem a dor . Apenas um ar morto de denso!

Há sim uma calmaria fria. Só um mau amorfo.
O medo ainda há aqui. Paira na renda do tempo
Tão real... Mas não amedrontador. O Corvo!

Anna Corvo
Pseudônimo de Elisa Salles

Inserida por elisasallesflor

VIDA INDESEJADA

Ahh, vida terrível, ingrata, feia e lamuriante...
Porque se recusa a ceder-lhe o fim piedoso
Obriga-te à ostentar este amargo semblante
Porque te recusas à navalha?Mais honroso!

Rezaste pedindo este peso nos ombros?
Quando foi que apelaste ainda por sol e lua?
Não pediste nada. E ganhaste escombros!
Á ti, a tão desejada morte, apenas se insinua...

Aguardas com ânsias o seu derradeiro versejar
O eterno silenciar do teu choro. Alheamento...
...O não mais dor. O poema último a bradar!

Mas o tempo é lento, arrasta-te nas loucuras
Nem gritas mais, calaste teus gritos de ventos
Pois sobre ti voeja o pássaro da alma escura!

Anna Corvo
(Pseudônimo de Elisa Salles

Inserida por elisasallesflor

A TRISTEZA DAS SUAS PALAVRAS

Nunca foi uma mulher de alma leve e alegre
Corria atrás da graça, mas não sorvia a leveza
Seus caminhos cobertos por uma frieza de neve
Trazia nos ombros a dor do mundo. Tristeza...

Ninguém nunca ofertou-lhe rosas ou lírios...
Pedras e espinhos, foi tudo o que sempre colheu
Erou em sonhar os feitiços do amor onírico
No seu mundo, toda a carícia, aos poucos fenesceu.

Eis o porque dos seus versos negros e infelizes
Onde a poesia não questiona seu lamento. aceita.
Não se fez filha das sombras. É fruto das raízes...

Por isso, não se atentem pela dureça da sua poesia
Perdoem-a se derrama sua amargura no papel
Ela é a poetisa do Corvo. Mas sua alma é vazia.

Anna Corvo
(Pseudônimo de Elisa Salles)

Inserida por elisasallesflor

DESATINO

Meus sonhos de querer-te andam perdidos
Meus dedos doem ao ansiar o seu ardor
Sou porém, querida, o poeta mais desvalido
Que se encanta, por ti meiga, meu doce amor.

Meus versos se ocupam pelas noites adentro
No ensejo de ter de ti, querida, toda a adoração
És todo o passear dos meus loucos pensamentos
Amo-te, surreal, no brilho da lua_ Contemplação.

Espanco-te a porta, buscando tua presença
Nesse vício de querer-te a face ver_ Desatino
Por ti, amada, entrego à Deus a inocência...

Sou réu confesso até do teu mínimo suspiro
Quando osgasmicamente confessas me querer
Eis a razão do meu viver no ar que respiro.

Elisa Salles
@Direitos autorais

Inserida por elisasallesflor

POESIA NÃO ESCRITA

Anunciação da primavera
Vivacidade.
A brisa despencou sobre meus cabelos
tocou meu vestido, ornando minha pele,
criando uma segunda derme composta
de sublimação,
euforia,
inocência e sensualidade.
Paradoxo,
não inverdade!
Leveza
e um êxtase calmo.
Brando, sem urgência...

Uma vontade imensa de voar
O cheiro de alfazema
Cor de margaridas
Ausência de dor
De medo
Sentimento de eternidade
Desejos de beijos
De braços envolventes
De pertencer à alguém
Quem?
Não sei
Só uma vontade...
Uma loucura deliciosa
Uma satisfação gloriosa
Plenitude de consciência de ser
Ser gente
que ama gente,
que cheira flor,
que exala amor.

E a tarde desce,
primaveril num céu de anil
Leva toda a saudade
Toda a incerteza.
Trazendo um quê maior de paz,
de satisfação,
de alegria,
de poesia...
... Botão de açafrão.
Só restando Vida.
Momento de poesia não escrita.
Exaltação.

Elisa Salles
@Direitos autorais reservados

Inserida por elisasallesflor

SEM PRIMAVERA PARA ISABEL

E quando chegará a primavera para Isabel
Se os céus para ela baixaram as cortinas?
Se a flor que conheceu foi de cetim e papel
Buquês murchos; festivais sem serpentinas...?

Pedem sorrisos à moça triste e espectral?
Não veem os seus olhos marejados de dor?
Isabem descansa senão sobre o velho umbral
Primavera para ela?_ Apenas a morta de flor.

Pois o corvo volta mais uma vez do inferno
De onde não se ouve senão voz de agonia
Qual solstício para ela, além do inverno?

Pois para Isabel o amor não sorriu jamais...
A orquídea negra pauta o verso da sua poesia
E pelos seus sonhos grasna o corvo: "Nunca mais".

Anna Corvo
(pseudônimo de Elisa Salles)
(19´/10/2017)

Inserida por elisasallesflor

Há momentos de tamanha intensidade,
tanta ternura, tanto carinho e gentileza
no enlace dos nossos corpos,
que sinceramente?
Nada mais importa.
Tempestades açoitam os mares
Estrelas se apagam nas constelações
Buracos negros se abrem no espaço infinito.
Tanta dor no mundo
Tanta hipocrisia...
Não é que não nos importamos
Queríamos mesmo mudar o mundo.
Mas neste momento,
esquecemos o sofrimento
e fazemos do amor que fazemos
o esquecimento de tudo,
da nossa frustração
do que não podemos fazer.
Façamos então o que nos é permitido fazer
AMOR.
O grande amor que sustenta o mundo.

Inserida por elisasallesflor

Há momentos de tamanha intensidade,
tanta ternura, tanto carinho e gentileza
no enlace dos nossos corpos,
que sinceramente?
Nada mais importa.
Tempestades açoitam os mares
Estrelas se apagam nas constelações
Buracos negros se abrem no espaço infinito.
Tanta dor no mundo
Tanta hipocrisia...
Não é que não nos importamos
Queríamos mesmo mudar o mundo.
Mas neste momento,
esquecemos o sofrimento
e fazemos do amor que fazemos
o esquecimento de tudo,
da nossa frustração
do que não podemos fazer.
Façamos então o que nos é permitido fazer
AMOR.
O grande amor que sustenta o mundo.

Inserida por elisasallesflor

Nosso amor é tão bonito...
Não de uma beleza que causa impacto.
Amamos na simplicidade do quotidiano
No entanto,
transladamos nossos abismos,
nossos medos e nossas ambivalências
para que o nosso amor vença a barreira do tempo,
se tornando eterna a suprema beleza
de amar.

Inserida por elisasallesflor

Assim como a noite deseja o luar
A praia almeja a carícia das ondas do mar
Eu anseio pela doçura de senti-lo meu...
A docilidade de poder te amar.
... Meu amor de oceano e luar.

Inserida por elisasallesflor

Quando afagas meus cabelos
Exala o perfume da minha pele
Demonstra com gestos que sou tua flor,
e beija minha boca com tanta eloquência...
Juro meu amor,
eu poderia mudar o rumo dos ventos,
a direção dos cata-ventos;
pintar as pétalas das margaridas,
transladar a própria vida;
para garantir a eternidade desse momento.

Inserida por elisasallesflor

Eu poderia calar minha voz
Emudecer minha palavra
Mas neste caso,
que seria um belo acaso,
desejaria teus beijos vinte quatro horas por dia.
Mas na impossibilidade de tal acontecimento,
grito teu nome no vento
e este amor que me inebria
e encanta minh'alma
em verso, desejo e poesia!

Inserida por elisasallesflor

Eu vou cuidar de ti
Zelarei de cada sorriso teu
Serei os sóis das tuas manhãs
Serei a ausência da tua dor
Serei a poesia que te encanta
e a música que te enleva e descansa das loucuras desta vida.
Serei teu vinho predileto e tua comida preferida
Serei teu amante
Teu amigo e teu rei.
... E se não for o bastante, querida,
serei o silêncio dos teus momentos
de introspecção.
Mas estarei sempre aqui.
Ao alcance do teu desejo de ser amada e da tua delicada mão.

Inserida por elisasallesflor

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