Poema da Geladeira Elisa Lucinda
TMJ
De quatro, de zinco,
De teto, de teta,
De trêta, de grêta,
De méta, de mêta,
De meia, sem meia
Com nove, com nova,
Com muita vontade...
Ouros
.
Lá vem tentação a galope
E fujo pra mais perto dela
Que nem usa sela e, eis, que monta
Sem brida, receio, sem nada!
Os mega milhões nessas horas
Estouram, debandam de mim
Inundam de luz e de plasma
Viagem mais louca não tem
A mina tem tanto a me dar
E cavo sem pressa, hei-me tal
E qual azoado mineiro
Enquanto eu escuto os uais!
Plantar mais de um
Acropora Turaki
na sua companhia,
Há de vir acontecer
conosco um dia,
É certeza oceânica
embalada com amor
coroada com poesia
e renovada todo o dia.
Acroporas rudis se espandem
como estrelas para receber
os teus olhos que flertam
e encantam sem querer,
O amor profundo entre
nós era previsível acontecer,
Do mundo não conseguimos
mais evitar e esconder,
Tudo em nós publicamente
acontece e está a se expandir.
Poesia Alexandrina
Capturar inspirações
nas estrelas para escrever
a Poesia Alexandrina
que me leve a atrever
a ser inesquecível
na sua vida de um jeito
que você não imagina,
e com insuperável magia
que ninguém há de deter.
O último dia do ano
O último dia do ano é para você
deixar para trás tudo aquilo
que não foi tão bom assim
ou aquilo que não irá satisfazer mais,
Porque eu sei que se você quer,
você sempre pode viver em paz
e ninguém é capaz de te puxar para
trás.
Mais de uma Vilanela para Rodeio
Mais de uma Vilanela
para exaltar a nossa terra,
Rodeio, Rodeio, Rodeio,
meu sublime amor perfeito,
Você flechou com
a sua beleza o meu peito.
Limerique para quem debocha
de Rodeio
Você que debocha de Rodeio,
o faz para fugir de si mesmo,
Um Limerique é muito pouco
para mandar você se olhar
no espelho e ver o desgosto
que é olhar para você mesmo,
Cuidar da sua própria vida
faz parte e não tem nenhum
segredo até mesmo em Marte
A Moqueca Baiana leva pimentão, leite de côco e azeite de dendê,
Não existe quem não se apaixone,
vou fazer uma para o seu deleite.
TRAIÇÕES JUSTIFICADAS
Não dá para entender teu novo jeito
de demonstrar-me amor. Ele não tem
qualquer sentido dentro do conceito
do que é, a meu ver, amar alguém.
Quando contigo em nossa cama deito,
sempre espero o carinho que não vem,
e em conjunção carnal fico sujeito
ao básico, privado de ir além...
Sinto-me insatisfeito, mas me aguento,
fingindo crer ainda em teu amor,
e apesar desse teu comportamento
frígido, poucas vezes te traí
para buscar em outras o fervor
que não me deixas mais achar em ti.
ASSIM SERIA
Em secretos encontros semanais,
os dois nos demos ardorosamente
àqueles verdadeiros festivais
do que, em luxúria, a vida nos consente.
Foram sublimes relações carnais
de que a mão do prazer, a ferro quente,
fez questão de gravar vivos sinais
que não se apagarão de nossa mente.
E, se acaso tivesses a coragem
de retomar a nossa fantasia,
eu – da maneira como os loucos agem –
pronto estaria a ir aos meus extremos
e até à Química eu recorreria
para viver de novo o que vivemos.
DESEJO EXPRESSO
Não costumo nem gosto de falar
de minha inevitável viagem
para outro plano de vida
e sempre espero
que ela seja tardia e adiável
o quanto possível.
Mas isso não impede
que eu expresse o desejo
de que meus restos
não sejam cremados:
quero meu corpo sepultado,
dar minhas carnes mortas
à terra de minha terra,
e que isso aconteça
num clima de festa,
em que os cantos de alegria
não cedam lugar
a lágrimas e soluços
de tristeza.
Os momentos do adeus serão apenas
os do começo da travessia
da essência de mim para o desconhecido,
enquanto aqui começará a colheita
do que plantei e não colhi,
mas que não se esgotará
para as gerações futuras,
em cuja memória eu não pretendo
ser, do que fui e fiz neste plano,
simplesmente cinzas,
embora guardadas no mais rico
e belo dos cinzários...
MEU PAI
A despeito da física fraqueza,
Era meu pai um sábio, de alma mansa,
Sempre pronto a levar luz e esperança
A quem visse entre as sombras da incerteza.
Nunca foi homem de juntar riqueza.
Mas, onde agora está, em paz descansa
Por haver nos deixado, como herança,
Seus exemplos de honra e de pureza.
Se ele viveu num mundo corrompido
Por vícios, desamor e falsidade,
Seus atos de virtude foram tantos,
Que Deus o recebeu, já decidido
A deixá-lo passar a eternidade
Ensinando bondade e amor aos santos.
O café esfriou
Eu estava em um dia de inverno
Tomando café e comendo pipoca
Enquanto via Netflix e acabei lembrando de nós dois
Deixei o café de lado e comecei a pensar
Comecei a lembrar de todos os momentos que passamos
Lembrei que no início era fácil ouvir eu te amo saindo do coração
E com o tempo não consegui mais ouvir
Essa frase vindo de você
Pensei tanto que ficou feliz por que aconteceu uma chama de amor se apagou e meu café esfriou
Maria Luísa, sonho de amor,
Divina em beleza és tu,
Felicidade e loucuras, com amarguras que quero curar.
Teu nome principia no meu coração,
De cabelos cacheados, olhos escuros, tua beleza me deixa cego, tendo olhos só para ti.
És motivo de minha felicidade e inspiração para escrever.
Este poema de amor traduz teu nome e é todo teu.
Ah, Maria Luísa... Por vê-la tão de longe fico cego de amor, não sei se tamanha perfeição meu coração aguentaria ao te ver diante de mim.
Ah, Maria Luísa... Eu penso em felicidade, e minha mente desenha você, desenha um futuro contigo, onde a noite é nossa e temos o nosso cantinho.
Tinta trovadoresca
Vem e vão numa passagem
hora ligeira, hora travada.
Nuvem branca e nuvem negra,
Porventura não será ela a mesma?
Talvez sim, talvez não,
cabe o poeta distinguir.
Saberá a alegria de amanhã?
Saberá a angústia de ontem?
Não! Ou sim...
Afinal, o que interfere no poeta?
Sob a Lua Quarto Crescente
o cemitério da cidade,
a inspiração, o quê é etéreo
e perene na imensidade,
Contando bem-me-quer
e mal-me-quer com os lírios
estelares do hemisfério,
Girando o carrossel das emoções,
o caleidoscópio das sensações
e no ensaio do galope das estações.
Rodeio estava em festa
Enquanto a minha cidade
de Rodeio estava em festa,
Eu estava ouvindo a música
entrando pela janela,
E de noite estrelas no salão
celestial da noite dançavam
Jardins surgiam desabrochando
dentro de mim enquanto
escrevia um poema de amor
sem fim por este lugar
onde a tranquilidade elegeu morar.
O Ipê-mamono traz calor
para o espírito neste Inverno
que não é apenas estação,
Com os seus sóis em flor
em plena tarde poema
me inundam com amor
e ainda me faz crer
que vale tudo para não
desistir da beleza de viver.
Não tenho medo de jogos
de dominação,
Você é cruel e apoia
a maldade dos poderosos,
Se você não mudar agora,
não sou eu que vou me importar,
Dançar sozinha ou acompanhada
sobre brasas é um mero detalhe,
Tenho intimidade o suficiente
para tirar o diabo para dançar,
Teus jogos para mim são
como um parque de diversão.
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