Poema da Fome
POEMA impreso en la contratapa del disco SINO de Mercedes Sosa
no hay sueño que alcance,
ni voz que se haga fuerte,
ni esperanza que aguante,
no hay un solo proyecto que sirva,
ni un sitio en la tierra
donde ser feliz,
ni sobrevive el sol,
ni brilla más una estrella,
ni me calma tu amor
ni la sonrisa de mis hijos,
si aquí cerquita mio,
hay niños con hambre
que acarician la muerte.
Solo hay una manera posible,
pararse de frente a la justicia,
abrir las manos, ponerse
el corazón encima
y salir a la vida
con toda la vida adentro
Em um fértil
Terreno da malandragem,
Esconde-se nas entranhas
Do povo,
O medo de ser livre.
Por caminhos mal feitos
Por falta da estrutura ética,
A nobre alma padece,
Em seu próprio ego.
Ansiedade se mistura
Com o desespero,
A dor aos poucos toma conta
Sem nenhum alarde.
Até os ossos dos cachorros
Tiraram-lhe,
Está morrendo de fome
O país com vocação
De vira-lata.
é no simplificado da vida
que as questões mais complexas
são resolvidas;
Uma vara e uma isca pra matar a fome...
Flores pra trazer a alegria
e um telefonema pra um amigo...
O resto? São coisas de somenos importância.
N'zala
alimentaste meu espirito, esculpiste meu corpo,
AC de cristo ate agora, es um bramido na alma do mundo sem ouvido.
E depois?
Es um infalível destino trazido pelo infinito.
Es o que previu jose no sonho do farao?
Ou o que nunca extinguira a FAO?
Es a razao de jesus multiplicar o pao.
Que mácula para o que diz-se evoluido homem,
acorrenta com certeza o desnorte que norteia o filho do homem,
e com fé mata outrem com fome?´
n'zala
indectetável no roncar de panças vazias,
mas com antídoto gerado no ventre de Maria.
N'zala.
Mais de mim...
Cometi tantos devaneios nessa minha vida, tenho andado erroneamente
Sou impecável quando quero, mas quando realmente preciso ser eu me desespero.
Já quis prender o mundo em minhas pernas, quis abraçá-lo, mesmo com os braços curtos e cansados.
Já fui amiga protetora, mãe leoa, filha dedicada, namorada (im)perfeita, braço direito, funcionária do mês. Quis guardar aqueles que amo em minha redoma de vidro, fiz justiça com as próprias mãos.
Fiz-me de cega para não encarar, forte para não chorar, menti para não fazer sofrer, omiti para não machucar, ataquei para defender, me escondi para não mostrar, fingi que não doeu.
Quis acertar e só errei, tornei-me egoísta e não vi, me perdi e não notei.
Percebi a gravidade quando tentei voltar e não consegui, senti um vazio que doía fundo, mas não era fome. ERA AUSÊNCIA.
Eu lhes digo o saldo do Capitalismo:
1 Bilhão de pessoas vivendo bem, até melhor do que necessitam para viver, causando a obesidade e o desperdício;
4,5 Bilhões de pessoas que trabalham duro, só fazem isso da vida (não têm tempo para lazer, praticar esportes, viajar, nem descansar), ganham um salário que mal dá para viver e seu suor sustenta cada uma das pessoas que vivem bem;
1 Bilhão de pessoas passando fome, sobrevivendo com, no máximo, 20 dólares por mês, comendo biscoitos de barro para não morrer, sofrendo as mazelas das doenças erradicadas no "primeiro mundo" há quase 100 anos, sem direito a moradia, saneamento básico, alimentação mínima possível, nem educação;
Tirem suas próprias conclusões.
Preta não é parda,
Lugar de mulher é onde ela quiser,
Gay pode usar saia,
Respeite o nosso candomblé.
O machismo mata,
O feminicidio só aumenta,
A bala perdida dízima,
Só derrama sangue vermelho.
Amar ao próximo pelo visto jamais,
Homofobia mata em praça pública,
A xenofobia parece ser eficaz,
Pra jogar milhões e milhões nas ruas.
Já escolheu quem deve morrer ?
Já decidiu quem vai viver?
Você tem o que comer ?
E quem mora na rua como vão sobreviver?
O silêncio grita,
Criança abusada veste rosa?
É melhor abortada ou abandonada?
De um jeito ou de outro ela está morta,
Se você não fizer nada,
Por dentro e por fora.
Ah ! Se eu pudesse.
Ah! Se eu pudesse ser um humano com cartas nas mangas.
Iria nos vilarejos escondidos,
Iria percorrer o mundo inteiro,
Percorreria até o pior dos desertos,
Tudo para resgatar as criancinhas pobres e sofredoras,
Resgataria aquelas que apanham sem nada ter feito,
Resgataria aquelas escravas em sua própria família,
Resgataria aquelas que sofrem abusos sexuais,
Aquelas sujas e desnutridas,
Aquelas que tem talentos e não sabem como se expor,
Aquelas que foram entregues ao léu,
Aquelas que foram abandonadas pelos próprios pais,
Aquelas que usam drogas e ninguém é capaz de ver e tira-las desse poço letal,
Aquelas que sentem fome e não tem pão,
Aquelas que nunca provaram o sabor de um chocolate,
Aquelas que nunca mamaram e só sabem sentir dor estomacal,
Oh! Fome miséria que me deixa sem chão.
Não sei quem eu sou,
Só sei que sou pequeno para tanta bravura.
Mas Deus sabe de tudo.
Deus sabe de cada dor e clamor.
Ele sabe o lobo que rungi em cada coração,
Ah ! Como ele sabe...
Está nas mãos dele.
O amanhã será outro dia.
Mais um dia que temos que viver e saber que além de nós, temos crianças no mundo inteiro que nem sabe ao menos escrever e o que pedir para comer,
Porquê ?
Apenas não tem quem nos leciona e quem nos dá algo para comer.
Aqui seu moço!
Só temos dor e não sabemos com tudo isso,
Como nos proceder....
Autor :Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
É TRISTE DE SE VER UM PAÍS COMO O BRASIL COM TANTA COMIDA JOGANDO FORA SEM SE ENTRISTECER
Vocês tem medo de dar e a pessoa sofre de intoxicação?
Mas tem pessoas que vive todos os dia no lixão.
Seria medo ou hipocrisia
É fácil falar da fome quando quem não passa é sua família
Vocês jogam fora todo dia no final do expediente, bolos e pães
Mas não tem a competência de fazer promoção
Nem toda família tem condição
Olhe pra África a situação
Quantos que não queriam tá embaixo da sua mesa?
Esperando que caia um grão da sua comida
Brasil o país que só disperdiça
Graças a Deus eu nunca passei fome, mas oro por aqueles que passam
Porque a fome dói
A fome dói.
E se faltar feijão, a gente come os livros...
"Não esquenta, por que se faltar feijão, a gente come os livros e se farta de conhecimento. Com o cérebro plástico e a mente cheia de possibilidades, serão tempos sombrios para os oportunistas de plantão que vivem de explorar a inocência e a ignorância do povo mais humilde. Vai ser cada vai se ferrar diferente, que vai dar gosto de ver a cara de espanto deles".
Advertência
Há poetas que só fazem versos de amor
Há poetas herméticos e concretistas
enquanto se fabricam
bombas atômicas e de hidrogênio
enquanto se preparam
exércitos para guerra
enquanto a fome estiola os povos...
Depois
eles farão versos de pavor e de remorso
e não escaparão ao castigo
porque a guerra e a fome
também os atingirão
e os poetas cairão no esquecimento…
A alimentação está além da comida
a intenção,
a atenção
e a expansão temperam a saúde
A alma também tem fome
GENTE!!!!
Meu shampoo acabou, o cabelo grisalhou
Minha barba branqueou, a dívida cresceu
A preguiça se instalou
A barriga aumentou
A Aposentaria desvalorizou
A despesa cresceu
A geladeira, antes farta, está quase vazia
No armário pouca lataria sobrou
Antes, frutas e verduras, carnes, laticínios
Agora, quando muito, arroz, feijão e ovo
E então, meu povo?
Será que iremos comemorar o Ano Novo
Em 2022?
Juares de Marcos Jardim - Santo André - São Paulo-SP
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Todos queremos uma vida boa, por isso todos lutamos contra todos!
Devíamos lutar todos contra a fome de todos.
O esquisito 🎯🇲🇿
Turbulência
Minha poesia é um voo sem escalas
Por uma zona de instabilidade.
Deve ser lida com fome
Com sede
Em um único fôlego,
Ao final do poema
Máscaras cairão automaticamente.
"As pessoas podem ser orgulhosas sob muitos aspectos e em várias situações.
No entanto, nunca vi alguém realmente faminto, recusar um prato de comida,
mesmo sendo esse alguém conhecido por ser um poço de orgulho..."
O escritor, com sua sensibilidade, capta o mundo como se tivesse antenas.
Pode ou não ter vivenciado determinadas experiências- amor, ódio, fome, guerra, morte-, mas dela se apodera como se fosse sua.
A matéria- prima da arte é a própria vida, transmitida em literatura por meio das palavras; em pintura, por meio de cores e dos traços; em cinema, por meio da imagem, do ritmo, das palavras.
Seca, a figueira supunha que em data alguma viriam lhe visitar.
Nem era a estação de seus frutos.
Como arbusto, orgulhava-se ao vento por suas madeixas.
Um galileu faminto moveu-se até ela;
inquiriu-lhe dos frutos.
Sorriu matreira, se esquivou e silenciosa manteve-se.
No âmago, a fome não o deteve.
Saiu-lhe em palavras lançadas ao vento.
Cobriu suas folhas, desceu pelos ramos,
percorreu até o solo, achando suas raízes.
Raízes são a boca das plantas.
Ali, pôde o misterioso homem devolver-lhe a fome.
Ele segue; e ela, seca, testemunha o mal que é fingir-se alimento diante da fome de alguém.
Um sopro, onde o vento não passa...
Há dias, em que a África mora aqui
Em outros, fica logo ali, depois do jardim
É e foi sempre e sempre assim
Seja sob a lua, sob o sol, sob a chuva
Não é difícil de se aperceber ou encontrá-la
Basta tirar do horizonte o olhar e mirar
Nas crianças nordestinas: anjos sem asas!
Nascidas guerreiras, já quase em partida
Encolhidas em colos, sedentas de vida
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