Poema curto
Me deixa 05/01/21
Sei lá,
As vezes eu sumo,
Sem motivo,
Mesmo na sua frente,
Eu não estou,
Minha mente,
Em outros lugares me levou,
Não sei,
Talvez seja uma força,
Que me desgruda da atual realidade,
Quando chega,
Ela nunca avisa,
Apenas invade.
Adner Fabrício
"E quando mais nada sobrar
Potencializaria a equação do verbo amar?
No acabar
No após
E durante
Cada pegada escaldante
Mesmo que pareça fora de alcance
A miragem de real nuance"
Wesley Poison - Cor[Ação]
Ou marcella pq vc és tão bela,
Tornou minha vida doce e singela.
Quando eu te vi na primeira vez acelerou-se meu coração,
Quando eu te dei o primeiro beijo aí é q ele foi a milhão.
Dedicado 100% ao amor da minha vida, marcella... Te amo
Marcha fúnebre
Quem será o responsável
Pelo meu olhar acabrunhado?
Quem carregará
O fardo de puxar o gatilho?
Quem vai embalsamar
O meu corpo para a hora da partida?
Quem trará uma lágrima,
Ao menos uma, para o meu funeral?
Quem?
se todos esperarmos
para sermos amados
quem vai amar?
se todos esperarmos
por uma mudança
quem a fará?
se todos esperarmos
por dias melhores
anos melhores
pessoas melhores
quando deixaremos
de esperar
para viver?
quando deixaremos
de buscar
para ser?
Eu, que guardei tantas dores,
Acumulei desilusões
E chorei tantos dissabores,
Agora sei rir sem motivo aparente.
Tudo que sofri acabou com apenas um toque.
Vi que toda névoa se dissipou
E agora tudo faz sentido.
Quando minha alma, este fulgor tépido;
de meu velho corpo irá se separar;
meu caixão, morada do cadáver fétido;
será o casulo que irei abandonar;
e estarei livre, me sentirei lépido;
borboleta pronta para voar.
as curvas do teu corpo são as mesmas que me acidenta
as curvas de teus lábios são as mesmas que me perco
as curvas do teu sorriso são as mesmas que me acho
GENTE VAZIA
gente vazia o vento leva
gente vazia o tempo revela
tão secas quanto folhas
tão rasas quando molhas
gente vazia a chuva molha
e continuam vazias
gente vazia o tempo
sem deixar vazio
teu lábio carnudo
me deixa desnudo
teu conteúdo
me deixa miúdo
meu mento barbudo
n'teu corpo veludo
é tudo
teu sorriso é um mar
que me pego a navegar
teus olhos um lar
que venho a morar
pele a me afogar
lábios que a brisa
se pôs a tocar
ser mulher
não é questão de gênero
ser mulher
não é questão de idade
ser mulher
não é a roupa que veste
ou quando esta se despe
ser mulher
é uma questão a desvendar
e uma lição a se dar
ser mulher
é uma questão de visão
com boas escolhas a tomar
quis ser de todo mundo
e acabou sendo de ninguém
quis deus e o mundo
e acabou sozinho também
atirou para todos os lados
baleado foi
com os próprios disparos
e afogado morreu
numa vida vazia
que nenhuma prazer trazia
que ironia
frente a proa embarcava nos sete mares de teus olhares
arpando contra o vento
cruzava n'teu corpo sedento
velejando n'tuas curvas
com o convés aos teus pés
tuas ondas galgavam sem revés
penetrando n'tua maré
cruzando meus oceanos
navegando pelos ares
beijando-me e aguando
Medo
Medo da chuva,
Medo da curva
Medo da água turva.
Medo da estrada,
Medo da escada
Medo da voz calada.
Medo do dia,
Medo da pia
Medo da noite que esfria.
Medo da dor,
Medo do amor
Medo do coração que guarda rancor.
se desculpar
não desculpa a culpa
não alivia a culpa
mas não pedir desculpa
porque a culpa não desculpa
também não é desculpa
pedir desculpa
é só admitir a culpa
e desculpar é entender
que culpa seria
primeiro a si não desculpar
Oisas i Euros
Céu azul tem cheiro de meio
Não existe céu azul mais lindo que o móvel
(Livro: Bhuiiric Poemas)
pandemia
é o contágio em massa
dos vazios de coração
enquanto uns se entregam
ao álcool
para se prevenir do vírus da dor
outros se isolam
por temer o amor
mas a pior parte
é ter que identificar
quem é quem
por trás das máscaras
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