Poema com Soneto sobre o meio Ambiente
SONETO DOS AUSENTES
O alvo do meu amor, vai além
Duma saudade na vida vivida
Da ação da chegada ou partida
Sou aquele que do amor advém
Sinto no coração e é sem medida
Até porque, ele que me mantém
No fado, sonhos que nele contém
Pois, são curas pra qualquer ferida
Se há tristura, há alegria também
Junto e misturado, n'alma perdida
Por isso, dele eu sou sempre refém
Vários são os ausentes, e na dor parida
Outros, lembranças, que o afeto detém
Porém, todos histórias de vida repartida...
Luciano Spagnol
Outubro, 2016
Cerrado goiano
Soneto do Amor Platônico
Te odeio de tanto amar
Fecho os olhos e começo a imaginar
Teu lindo rosto a luz do luar
Os teus lábios, os meus querem abraçar
Amo-te de tanto falar
Amo o teu cantar
Canto por ti ao luar
Esperando que tu iras escutar
Amo o teu olhar
Teus olhos castanhos a me olhar
Quando estávamos naquela cama a deitar
Posso não ser aquele que tu irás amar
Mas posso ajudar a encontrar
Já que com ele, tu iras se alegrar
SONETO DA FAMÍLIA
Família é assim, muda só o endereço
Se complicada, simples é a tradição
No sangue é o amor, o amor é união
Mas o que mesmo conta é o apreço
No fado a certeza a favor do coração
Nos traços, esboço do fim e começo
Nos problemas, garantia no tropeço
Nas brigas, e arrelias é irmã confusão
Família em família tem direito e avesso
A emergência numa quase legislação
É nome, é sobrenome e de vital preço
Tem pai, mãe, avós, tio, primo e irmão
Tem sim, tem não, tudo nosso adereço
Distante ou próximo é sempre ocasião
Luciano Spagnol
Outubro, 2016
Cerrado goiano
SONETO PRA MIM MESMO
Viva a vida, não se sinta largado
O amor no coração é muito mais
Tire a tristura, não olhe para trás
O caminho por Deus é marcado
A vida é de momentos, de sinais
Se passou, deixe lá no passado
O que derramou esta derramado
E a felicidade nos trazem os ais
Se é o sábio popular, é sagrado
Saudades são os nossos cais
De chegadas e partidas, legado
Então, as quimeras são cruciais
Encare a realidade, diga obrigado!
Pois o passo dado, não volta atrás!
Luciano Spagnol
Outubro, 2016
Cerrado goiano
Na tua boca" - Soneto
Meu pensamento foge de mim, arredio
Invade tua casa, tua vida, comanda
Mescla-se a fumaça do teu cigarro
Confunde as intenções, na varanda
Já não sabe se fuma assim, pensativo
Ou se dos rubros lábios colhe os beijos
Decidido me beija, quer o sabor doce
Da boca que é tua e alvo dos teus desejos
Contorno todo o desenho da tua boca
No beijo saboreio o gosto da tua alma
Que assume meus espaços rouba à calma
Beija-me, ferve o sangue, me faz louca...
Esquece o mundo, perca-se nos meus beijos
Encontre-me na tua boca,mapa dos meus desejos.
UMA TRAMA (soneto)
A trama da perda tece o vazio
com fios do sofrer trançados
numa arte com a dor casados
que não abafa o frio arrepio
Ter e perder, já estão tramados
no fado, sem nenhum extravio
mesmo que a sorte cate desvio
as intenções darão seus brados
Pratique perder no ritual e feitio
para assim adoçar os finados
alvejando o olhar no ato sombrio
Perdi, perdeu, são passados
até perder, viva sem fastio
pois elas não deixam recados...
Luciano Spagnol
06, setembro, 2016
Cerrado goiano
SONETO BREVE
Curto é o caminho que termina a vida
E nele: por do sol, luares, risos e dores
Pra no final mancheia de terra e flores
E se deixar saudade lágrima na partida
E nesta despedida, que seja sentida
Se não, que seja pelos reles valores
Afinal: - amei e tive os meus amores
Todos na forma pela alma absorvida
Senti sabores por onde pude passar
Tive traidores, mas aprendi a perdoar
Não se vive inteiro se não tiver amor
E na morte, brando quero ter o olhar
Minha fé é minha sorte, meu rezar
Neste sonho vou sonhar com o Criador!
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
AMAR (soneto)
E agora! Eu quero ter paixão
E assim, poder ter um amor
Viver de amar num coração
Paixão de amor, aonde eu for
E neste encanto, ter emoção
Num doce viver, e ao dispor
Um romance de flor, de razão
Suspiros, com ar arrebatador
Então, beber de magos lábios
O afeto citado nos alfarrábios
D'Alma, que faz a gente sonhar
Para na sensatez dos sábios
Mostrar e sem ter ressábios
Que bom, é ter e poder amar!
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Soneto da desesperança
Deixai para depois
Vossa vida
Deixai para depois
Vossa divida
Oh tu, que prometeu jamais chegar a este ponto
Pelas vossas mãos o futuro escapou
Agora, por que corres tanto?
Tu, quem procuras, a vida findou!
Não adianta esconder-te
A felicidade já teve seu dia
Todos ganharam vossa parte
Vós que faz o mundo assim
Uma eterna procura a utopia
Esqueça-te, pois esse é o fim
Soneto
Todas as vezes que eu quis ignorar, eu não consegui
resisti a essa mania idiota de fazer o que eu não quero
resisti a esse orgulho que não leva a nada
fiz o que eu tive vontade, o que o meu coração mandava
Segui em frente e quase bati de cara
foi na lata, tudo apareceu na minha frente
era tanta gente que eu nem respirava
foi de repente e o som não parava
Como nas fábulas, uma moral foi tirada
não sobrou mais nada
não sobrou nem uma brasa
Como nos contos de fada
uma pricesa foi atirada
e um principe, coitada..
B.
SONETO DO VENTO
Porque o vento sopra?
Porque o vento venta?
Porque o vento sustenta, a pipa no ar?
Porque o vento aumenta, o volume dos meus cabelos?
Porque o vento leva
Destroi e arrebenta
Enfurace e afugenta
Porque o vento venta ?
O vento sopra a brisa do mar
Venta as maldades pra lá
Porque a pipa tem de ficar no ar.
Porque um pentenado não pode durar
Os cabelos também foram feitos para flutuar
E o vento, venta tudo pra lá ..
B.
Soneto de Tião
Não posso disser que não te amo, por que te amo.
Luto contra tudo hoje, por que te amo
Tentava entender meu sentimento
Mas para o amor não existe entendimento
Hoje descobri...
Me sinto como um adolencente insensato
Confesso que te escrevi embreagado.
Mas com o mais puro dos sentimentos
Quando fico observado o nada
Lembro dos momentos de risada
E um sorriso discreto, surge em minha cara
Quando penso em você, é dicicil me controlar
Se meu amor fosse agua, meu sentimento seria o mar
Acredito camila, que isso se chame amar.
Soneto Reluzente
Noite clara, em céu adornado de estrelas
A lua cheia, brilha em sua presença
Clareando meu caminho inseguro
Com um abraço breve no escuro.
Com uma luz que insiste em acordar
Uma esperança dentro de mim
De que nunca conheci,
Ou até mesmo ouvi falar.
Agora vejo em seus olhos,
Uma direção
Da qual poderá me guiar
E uma luz dentro de mim teima em se acender,
Mesmo sabendo que na escuridão
Poderá se apagar.
Soneto de Algum Lugar
Pôr-do-Sol se aproxima,
E mais uma noite não tarda a chegar.
Uma brisa gelada entra pela janela
Para meus pensamentos levar.
Levar para um lugar
Onde todos nós podemos ir.
Com uma ajudinha da imaginação
Então vamos partir.
Partir para um lugar
Onde todos podemos sonhar,
E então esses sonhos realizar.
Então vamos sem demora,
Que o trem da felicidade
Nos espera na aurora.
Soneto de lembranças sonolentas
Momentos lembrados
Ou mesmo esquecidos
Lembranças do acaso
Sonhos merecidos
Momentos únicos
Que ficarão no futuro
Lembranças simples
Um sonho seguro
Cada lugar e suas cores
Cada vento e seu cheiro
Beijos e sabores
Nostalgia presente
Por um certo você
Cada vez mais ausente
Soneto do Amor Insano
Quero tanto esse amor insano
Que tento em vão renegar sua existência
Mas insistente ele me faz perder o prumo
E vai fundo até minha mais pura essência.
Desejo tanto que se acalme e passe
Que meu olhar não mais lhe alcance
Mas tão forte o coração bate
E de novo me vejo em estado de transe.
Não era pra ser assim,
Não era pra transbordar,
E agora, no que vai dar?
Não sei o que fazer com essa dor...
Que me deixa em completo torpor,
Mas...que me completa e me enche de amor!
Soneto da Paixão
Aqui estou, angustiado, sinto tanto sem querer
Preso por vontade, arde o pensamento em você.
Pulso mudo, despedaço o sol num sonho verde
Espaço vago, arde em ferida e faz-se perder.
Roseiras esplêndidas afligem com espinhos o meu ser;
Cai o céu sobre o mar ascende a chama do prazer,
Estremecem as montanhas, cadentes anjos presente,
Em confusão de sentidos esperam aflito o amanhecer
Suplica paz que já não tem, em dias de albatroz.
Descontente segue adiante sem desmerecer
Resiste, sem hesitar, ao vendaval que vem veloz
Tudo passa vai para espaço sideral, em voz
Cântica, descobre o som do próprio amor
Paixão ardente, impossível mais veroz.
Soneto Ardens
Necessidade imperiosa
Ávidos sentimentos, ímpetos
Heróis, vilões, Eros e Thanatos
Intrigas da vida enganosa
Domínio é coisa preciosa
Mas não prossigo meus projetos
Estarei em escopos completos ?
Triste fim, vivo, vida penosa
Porém, existe solução assim
Algo mais forte que vive em mim
Ele é o Espirito Santo
Muda minha vida, livre, enfim
Deus de verdade, amor sem fim
É Rei dos Reis só Ele é Santo
Como sou
´
Sou como um soneto de amor
Canto os versos da poesia...
D´um amor próprio, d`lma feliz.
De um alguém de amor, além...
Sorrio do que é bonito contente.
Falo de amor por você, sonhando.
Canto uma canção suave, divina.
Pra ti ter, mil vezes nos braços firmes.
Sou como prosa narrada,
Mais com vida própria e fascínio.
Tenho domínio do poeta, que por amor soletra,retrata.
Tenho amor por ti... Querida
Num ato santo, louco... De venturas ilustres e infinitas.
D´amor que te quer tanto...
darocha.
SONETO DA SOLIDÃO
Acordei na alta noite
Era uma noite de luar;
A lua estava cor de prata
E as estrelas a brilhar.
Eu senti a tua falta,
Perguntei então pra lua:
Onde estarias esta hora,
Pois era grande a falta tua.
A lua não disse nada,
As estrelas também não.
Fui dormir angustiado,
Ao lado da solidão.
Com o coração apertado
E a alma despedaçada.
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