Poema com Soneto sobre o meio Ambiente

Cerca de 68561 frases e pensamentos: Poema com Soneto sobre o meio Ambiente

Soneto ao Sacrário

A pequena luz escarlate
a cintilar continuamente
confirma a excelsa verdade
que Deus está presente.

A graça mais perfeita
me encanta o coração
a Majestade Eucarística,
um colóquio em oração.

À minha cela se avizinha
a sublime espécie de Pão.
Na minha casa, este convento

na incruenta doação
como o pai que dá sustento
resta-me amá-Lo. [Conclusão].

Inserida por warleywaf

SONETO PRA VOCÊ
Sidney Santos

Vontade de te amar
Minha singular certeza
Assim como as ondas do mar
Fazem da praia, a beleza

Doce sabor dos teus beijos
Calor dos teus abraços
Loucos e fortes desejos
Teu corpo nos meus braços

Vidas que o amor fascina
Mistura de intensos odores
Em lençóis de puro linho

Graça que me alucina
Quando me farta de amores
Moça de nome, Carinho

Dezembro de 2012
Poeta Dos Sonhos

Inserida por Poetadossonhos

Soneto da flor da infância


Eu me lembro, eu me lembro, doce perfume da flor!
Brancas gotas perfumadas e tinham cheiro de amor...
Inebriavam as noites, da minha infância perdida,
Uma cascata verde e branca no verde da minha vida...

Lua serena no céu, a embranquecer minha ruazinha,
Sem saber que o jasmineiro por me ver assim sozinha,
Eu menina inocente, a me embalar em seus galhos,
Flores lançava aos meus pés, qual fina colcha de retalhos...

Foram-se meus verdes anos, cirandas e brincadeiras,
A doce lembrança da infância, da juventude que passou...
Joia que o tempo levou em leves asas ligeiras...

De menina me fiz mulher, mas na memória ainda há dor
Da doce lembrança dos dias, das minhas tardes trigueiras
Quantas saudades eu sinto, meu jasmineiro em flor!

Inserida por MelindaLacerda

Soneto da Saudade
Patrícia Neme

O céu desperta triste, em tom cinzento,
qual lhe fora penoso um novo dia;
aos poucos, verte, em gotas, seu lamento...
Um pranto ensimesmado, de agonia.

Um rouco trovejar, pesado, lento,
parece suplicar por alforria,
num rogo já exangue, sem alento...
A chuva... O cinza... A dor... A nostalgia...

O céu despertou triste... O céu sou eu,
perdida num sonhar que feneceu,
sou prisioneira à espera de mercê.

Sonhando conquistar a liberdade
desta prisão, que existe na saudade...
Saudade, tanta, tanta... De você!

Inserida por janeanimation

SONETO DA VIDA

A vida quero celebrar, ao alento
De vê-la eterna e para tanto
Se manifestar em todo momento
E a nós, mortais, contentamento

Me faz singular vitima da felicidade
Em eterna torna a origem da idade
Seu sangue pulsa a minha identidade
Vivê-la, em mim vive a eternidade

E quando nem eu mesmo esperar
A continuidade há de continuar
Que seja em seu certo tempo

Para cobrir de alegria o ar
Que espalhará com o vento
Mais uma vida para amar

Inserida por UlissesAndrade

Tua é voz é soneto para os meus ouvidos.
Teu olhar, luz para os meus.
Teu sorriso, bálsamo para minha tristeza.
Tua ausência, saudade para minhas lembranças.
Volta, preciso sentir tua presença para ser feliz !

Inserida por LeoniaTeixeira

SONETO DO PÔR DO SOL

Teus olhos são a base da minha alma
Tua boca e tenra e doce é puro encanto
Dentro de mim, não há mais dor, não há mais pranto,
Encontrei a luz que guia a minha calma

A felicidade eu encontro em seu sorriso,
Tranqüilidade pura, verdadeira e imortal,
O tempo passa, dia e noite, sol e riso
Amor suave levemente natural

São momentos que eu sinto lentamente
Ao seu lado, mesmo longe, te vejo aqui,
Suspirando seu olhar sinceramente

Estou parada, caminhando e me perdi,
Levitando em seus braços, apaixonada livremente,
As cenas mais únicas das quais eu já vivi.

Inserida por candy88

CHUVA (soneto)

Chove lá fora. O meu peito também chora
São suspiros de velhos e eternos pesares
Da alma que desapegando quer ir embora
Uma tristura que diviso, repleta de azares

Chove... Que agonia se percebe de outrora
Ah! Quem falou pro agrado voar pelos ares
Em preces de ira, com o chicote e a espora
Deixando as venturas laçadas pelos alares...

Chove lá fora. Minh’alma também aflora
E eu sinto o que o cerrado também sente
O pingo quente, e abafada a aflição afora

E esta tal melancolia que no temporal uiva
Tão impiedoso e ruidosa, que vorazmente
Tem a sensação: - choro! E chove chuva!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO CHOROSO

Choroso soneto, meu, tão chorado
Sem leveza, sem arte, sem ternura
Traçados pela sorte em desventura
Em vagidos manhosos desentoado

É tristura na trova, e desesperado
O estro. No papel cheio de ranhura
Sem condição de uma doce leitura
Afrontando o coração desgraçado

E nesta tal tirania de infeliz criatura
Ditosos algozes. No peito abafado
Surgindo da sepultura da amargura

Ó sátira mordaz, de sentido perverso
Deixe o teu jugo imóvel e silenciado
Guie só fausta melodia ao meu verso

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, outubro
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

O prazer que deseja com a serpente
ate no paraíso está o pecado de amar,
verdadeiramente o soneto é o amar.
sobre a alucinações da luxuria,
tua alma se perdeu para sempre em assassinato,
o sangue da tua alma cobre meu corpo
para sempre vou te amar...

Inserida por celsonadilo

SONETO DA CHEGADA

Quando um dia tu voltares,
E me ver chorando de tanto esperar,
Sentirás, se tu notares,
Que não deixei de te amar.

Qual o carinho que de ti terei
Se ainda tens algum pra dar?
Não vê o quanto por ti chorei,
Durante anos a lamentar?

Não faça nada que não te agrade,
Nem queira saber dessa saudade,
Que todo dia me invade, procurando os beijos teus!

Quero apenas que atentamente tu me olhes,
Se é que ainda te ressentes e te comoves,
E veja o estrago causado pelo teu adeus!

Rodivaldo Brito 01.11.2018

SONETO EM MARCHA

O tempo lá se vai, em debandada
Por um tropel veloz e, tão diverso
Os segundos no minuto submerso
E a hora em tanta década passada

E no que parece um conto de fada
O destino, tão acirrado e perverso
Com o seu bronco verso e reverso
Avança... com a inexorável jornada

Sobra a saudade, de um momento
Aquele que é o hercúleo ao poeta
A quimera, lembrança, o contento

Mas dentre tantas, varia é a meta
No amor, e o amor um juramento
Versando vida, e o saber profeta...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro, 03, de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

CONTRIÇÃO (soneto)

Às vezes, uma saudade me silencia
Nesta solidão e um vazio que ando.
Sofro e cismo, no cerrado, quando
As lembranças do mar são teimosia

Dores e saudades sufoquei calando
Desespera!... uma explosão, todavia
Ah! Como eu quisera, uma outra via
Porém, sorte, é fator não um mando

Percebo que naufraguei na solitude
Revolto, neste princípio de velhice
Choro e rio, brado, farsa ou atitude

As venturas que não tive por asnice
Meu remorso, o que viver não pude
E os amores, o amor que não disse!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, novembro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

Soneto de um Desejo...


Rosa de meu jardim, pérola rara, alva flor
Abrace meu penar com desejos de cuidados e amor
Preencha meus pulmões, invadindo-os com seu leve olor
Doe ao meu penar, o calor dos quereres de suas pétalas
Solte minhas amarras num suspiro de brando sonhar
Rosa de puro encanto, silente, inspire meu caminhar
Se a esperança atrasar, seja generosa, venha me cuidar
Troque meu pranto por alegrias e canto
Oh, silente jóia, que sob a lua desperta emoções
Contagie os poetas, os sonhadores e as paixões

Inserida por mucio_bruck

VERSOS TATUADOS

Corpo do soneto, em versos tatuados
A poesia em delírio, e a mão a poetar
Impulso que pulsa, sonhos sonhados
E vida, em cada estrofe o vário estar:

Do beijo, do laço, desejos desejados
A fé ao nosso lado ajoelhada no altar
Ah! e o amor nos corações acordados
Em perfumes que nos fazem embalar

A inspiração: - messe e dádiva, tributo
Pra alma, semeando e colhendo fruto
Hóstia da ideia em purgação. Pensar!

E assim, saudades: - dolorosa rama
Que pelos versos, chora e derrama:
Quimeras e sorte, na pele a versejar!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, novembro
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

É apenas nesta realidade
Que tudo acontece de verdade
Este soneto escrevo só para ti
é algo que eu ainda não vivi

aqui vivemos os dois para sempre
um universo lindo eternamente
E os ventos levam minhas palavras
Por entre os mares e tempestades

Inserida por bruno1011

ANJOS E PÁSSAROS
(soneto melódico)

Não que me importe com a sua porta
Aberta para outros portos
Não que me importe com a sua vida
Alheia ao meu inteiro dispor

Não que me importe com meu segundo círculo
Do meu inferno de antes
Ainda ouço o canto da cotovia

Estranho o canto do sabiá do forte
E suas melodias sinuosas em plena
Hora que o anjo também costuma
Versar, cantar

Amigos, Angelus, flores
Mil melodias de cantos e prantos
Numa saborosa agonia
Espanto!

Não que eu queira me antecipar
Mas se a dor purifica a alma azul
Peço às cotovias e sabiás

Em forma de anjos
Que cantem suas mis melodias
Em cânones reverberados e retumbantes

O sim
O sim
O sim

Desejo este atendido
Pelas singelas aves-anjos
Aos que penam no segundo inferno

Não que seja o recomeço
Mas ouvi os anjos a cantar
Não sofras coração maculado

Não! Não!

As portas estão abertas e o que está atrás delas também.

Não que me importe por alguns momentos me calar.

Quem sou eu para com quimeras
Desafiar os cantos dos anjos, cotovias e sabiás?

Inserida por Maestroazul

Palavras escondidas e encharcadas de veneno,
podem poluir e destruir um soneto.

- NELLANJO -

Inserida por nellanjo

Soneto do despertar...


Já não cabe e nem mais interessa
Apontar culpas ou motivações
Desanuviar o que já se faz explícito
Importa é que em meu abandono
Sua ausência é minha dor e penar
É pranto que afoga verso e prosa
E tudo o que passo já não te importa
Porque fiquei só, bem antes da porta
Porque seu socorro se me ausentou
E o amor que era teu, dei ao meu eu
Foi então que se me abriu o horizonte
Trazendo o sol por trás do monte

Inserida por mucio_bruck

DÚVIDA (soneto)

E.… uma dúvida que me atormenta
A divisão que no amor em que ando
Padeço e sofro, num vazio, quando
O perdão e culpa, a qual me alimenta

Silêncio e traição sufoquei amando
Na ânsia de querer-te sem tormenta
Ah! Como dói este olhar que ausenta
Pois, o desejar no coração não mando

Tenho o dia estonteado e sem atitude
Choro, e com que ardor eu quisera
O afeto, agora confuso e sem virtude

Sinto que prodiguei a paixão sincera
Se sofro, porque invadir-te não pude
E nas incertezas, difícil é essa espera...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
23 de janeiro de 2020, -Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol