Poema com o None de Andreia
Raízes do Silêncio
Cada instante é uma nova vida com uma palavra nascida no poema vazio.
Ela possuía nas mãos o vazio que cresceu do poema, e plantou uma roseira das raízes do seu silêncio.
(Verse 1)
Deus, eu sei que você nunca desistiu,
Sob as estrelas da quinta iluminada,
Um poema profundo, celestial e sutil,
Caminhando comigo na estrada traçada.
(Refrão)
Cada verso que brota é um jardim,
Do nordeste que canta, ecoa em mim,
No céu da Terra, a melodia a soar,
De joelho eu falo, pronto pra amar.
(Verse 2)
As cores do céu, em nuances se enredam,
Em cada linha, um toque de esperança,
Ainda que o mundo, em sombras se quedam,
Sua luz brilha e nunca cansa.
(Refrão)
Cada verso que brota é um jardim,
Do nordeste que canta, ecoa em mim,
No céu da Terra, a melodia a soar,
De joelho eu falo, pronto pra amar.
(Ponte)
Nas paradas da vida, um suspiro, audaz,
Voando nas notas, sempre em paz,
Deus, eu sei que você está aqui,
No fundo da alma, um eterno porvir.
(Refrão)
Cada verso que brota é um jardim,
Do nordeste que canta, ecoa em mim,
No céu da Terra, a melodia a soar,
De joelho eu falo, pronto pra amar.
(Outro)
Deus eu sei, nunca desistiu de mim,
Um poema lindo, profundo, sem fim,
Sob estrelas guiadas, sempre a brilhar,
Na dança da vida, com você a amar.
A nova composição de Marcos não é apenas uma música, mas uma janela para o mundo, retratando a realidade com profundo sentimento e autenticidade. É uma mistura de sorrisos e momentos, uma representação da vida em sua forma mais pura.
Marcos também enfatiza a importância da fé em Deus. Ele acredita que Deus é o melhor amigo que alguém pode ter, uma crença que ressoa em cada nota de sua música.
Portanto, aproveite esta nova música de Marcos. Deixe-a tocar sua alma e encantar seu coração com sua melodia doce e suas letras poderosas.
“Amiga de Infância”
(Um poema para minha amiga Sandreanny)
Amiga de uma vida, minha Sandreanny,
Crescemos juntas na inocência do brincar,
Entre risos e segredos, correndo pela infância,
Filha da amiga da minha mãe, e minha irmã a se tornar.
Tão meiga, com palavras que curam,
Sempre pronta a dar o conselho certo,
Empresta não só o cartão, mas o coração,
E, quando preciso, me dá aquele abraço quieto.
Guerreira e forte, tua vida é inspiração,
Trabalhadora, sábia, de alma tão leve,
Com você, até as broncas são singelas,
E, se o coração pesa, você sempre chora junto.
Nossa amizade floresceu em brincadeiras,
Mas é na vida adulta que vejo tua grandeza brilhar,
Sandreanny, com coração bom e sorriso que aquece,
Ser tua amiga é ter o melhor da vida pra compartilhar.
A metamorfose das borboletas é um poema que a natureza escreve em silêncio. De um pequeno ovo, nasce a lagarta, tímida, rastejando sobre a terra, carregando o peso de um destino que ainda não compreende. A jornada começa ali, no ventre do mundo, onde o tempo se alonga, e cada movimento é uma dança lenta, uma preparação para o grande milagre que está por vir.
Vem então o casulo, a prisão necessária, onde o tempo se dobra e o corpo se transforma em segredo. Na escuridão do casulo, há um pacto entre o que se foi e o que será. E, quando o véu finalmente se rompe, surgem as asas—leves, coloridas, como se carregassem o próprio céu em suas tramas. O voo é um ato de libertação, uma prece ao vento, uma celebração da vida que se recria.
Assim somos nós, navegantes do tempo e do espírito. Nascemos presos ao chão, e a vida, com sua delicadeza cruel, nos coloca diante de casulos invisíveis—desafios, perdas, silêncios que nos envolvem e nos moldam. Mas é ali, na aparente imobilidade, que a alma se prepara para alçar voo. Cada lágrima, cada dor, cada espera se torna parte de uma transformação inevitável, tão bela quanto o desabrochar de uma borboleta.
E, quando finalmente rompemos o casulo das nossas angústias, encontramos nossas próprias asas, tingidas pelas cores de nossas vivências. O voo humano é menos sobre a leveza do corpo e mais sobre a leveza do espírito. Voamos para dentro de nós mesmos, para os céus íntimos onde habitam nossas verdades mais profundas.
"Tua beleza me salvará"
(primeiro poema)
Graça e dons, tudo te foi dado,
Da escrita dos deuses,
Teu destino foi traçado.
Serás única em tua beleza,
Nasceste perfeita,
Não ouso buscar-te noutra natureza.
Que encanto usas? Qual feitiço conjuras?
Pois, em ti, me perco nesse martírio.
Porém, grato sou, ó deuses,
Por esta paixão insana, este desejo proibido,
Por vosso sutil egoísmo.
Isaac Ordous
no poema cabe revolta
pela injustiça do cotidiano.
uma voz gritando por liberdade!
no poema-vida-real
a guerra martiriza
o terror destrói
e o inocente paga caro
sem ter culpa,
poesia não é só amor e flores
é dor e devastação.
POEMA NÃO TENHO
Poema não tenho, para te dar a poesia
temo, gesto, ardo em fogo, peço apelo
ao coração, e aguardo pelo poético dia
de sentimento atraente, sem contê-lo
Liberto, os versos se abrem, ó alegria
escolhe o sentido, e assim escolhê-lo
dando causa, cheiro, amor e cortesia
criando canto com terno verso singelo
Agrada, a mim mesmo, ter requisitado
pois, em cada sensação, então, cortejo
sinto-me, vejo com emoção, doce hora
Afeto me apraz, e versejo, afeiçoando
sonho sonhando, nas asas do desejo
quero viver, e ter mais que um agora.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
31/10/2024, 18’45” – Araguari, MG
Um poema para Novembro
Que seja novembro
Que seja de Deus
Que seja pura vitória, alegria
Que os sonhos se realizem,
Que as flores continuem a florir
E encantar os olhos
A alma e o coração…
Que seja leve como a brisa suave
De cada entardecer…
As noites sejam serenas, de lua, chuva, céu, estrelas e cor,
As manhãs sejam de encanto, suavidade, beleza,
Vento que passa perfumando os campos,
As ruas e os jardins…
Que novembro se vista de Fé,
De alegria das árvores que floriram e brotaram,
Que verdes encantam os pássaros do céu
Que cantam em cada amanhecer
Desde a madrugada
E permitem o anoitecer sereno e lindo
Como um sonho de primavera
Que está acontecendo!
Brilhe o Sol, encante a Lua e se enfeite o Céu de estrelas,
Renasçam as esperanças silenciadas,
O véu da cortina do tempo se abra
Para novas expectativas,
Para novas alegrias,
Novos sonhos,
Planos perfeitos do Criador!
Em novembro dai graças,
Deixai que as águas purifiquem nossos corpos, mente e espírito,
Que os rios sigam seu destino silencioso até o mar,
Deus olhe do alto Céu e dos montes
E nos abençoe,
Permita que as maiores fagulhas do Seu Amor caiam sobre nós
E sejamos restabelecidos, curados, renovados,
Nossas dores se convertam em oferendas
Silenciosas no Altar da Vida
Ao Divino Criador!
Nossas súplicas sejam ouvidas
E todas as almas puras
Nos abençoem num gesto único, total, perfeito e puro!
Que seja novembro,
Tantos novembros de encantos,
E que nunca percamos a magia
De acordar com um sorriso
E adormecer no silêncio
Das boas obras realizadas!
Deus, do alto Céu
Derrame a chuva que molha de graças e vitórias
E cura de todos os males
E permita a vida florescer
Numa eterna Primavera!
Esse poema dedico a ti
A pessoa que me encantou
Com poucas palavras
E com uma voz doce sussurrou
Dizendo tudo que eu queria ouvir
Tudo que eu sempre desejei
E hoje encontro em ti
Por você me apaixonei
Poema do Coração
Me explique, coração,
O que fiz de errado?
Me explique,
É consequência do passado?
Me diz, coração,
O que te fiz?
Diz aí, coração,
Como volto a ser feliz?
Será que amei do jeito errado?
Mas tem jeito certo de amar?
Amei mais que o suficiente,
Ou faltou amor a dar?
Coração respondeu:
"Você se esqueceu,
Esqueceu de se amar.
Não amou o que é seu.
Como dar o amor
Que nem sequer recebeu?
Agora trate de bombear
O amor que se perdeu."
Essa é minha despedida
O único poema de minha vida
É uma bebida amarga
Que se prova em uma tarde linda
Esse poema, ele não rima
É uma despedida
Ele é claro, é sincero
Como o escuro
Como um amar-te, é arte
Ele é preto e é rosa
Claro e azul
Verde e amarelo
Leitura e Blues
Todo dia, temos manias
Manias de amar
De falar sem pensar
Algumas boêmias
Milhares de poesias
Nenhuma delas sobre você
Sabe por quê? Estrelas são verdes
Vestes novas são usadas quando estão velhas
E às vezes, só quero o que te espera
Na verdade, rima sim
Acha que ganho assim?
Claro, eu tô muito afim
Acho muito ruim
Viver sem você
Sem me matar
Com seu espadim
Um Poema para Douglas
Douglas, um nome que ecoa gentileza,
Um coração puro, de rara beleza.
Educado e gentil, em cada gesto e olhar,
Um homem de valor, que sabe amar.
Esforçado e batalhador, em tudo que faz,
Com determinação, a vida sempre abraça.
Sua lealdade, um escudo forte e fiel,
Para família e amigos, um tesouro real.
Um humor único, que contagia a todos,
Um sorriso sincero, que afasta os medos.
Honesto e amoroso, em cada palavra dita,
Um anjo que Deus enviou, de alma bonita.
Sua beleza, um presente, que a todos encanta,
Mas é a sua essência, que mais encanta.
Um homem completo, de corpo e alma,
Um exemplo a seguir, para todos que ama.
Douglas, um nome que brilha na história,
Um homem admirável, de rara glória.
Que a vida te recompense, por tudo que és,
E que a felicidade, te siga sempre, aonde for.
Um Poema para Cíntia Rejane
Cíntia, guerreira de alma forte e luz,
Que enfrenta a vida com garra e tenacidade.
Em cada desafio, uma nova cruz,
Mas em ti, a força para a felicidade.
Te reinventas a cada novo amanhecer,
Buscando sempre o melhor, a cada ano.
Com determinação, sabes vencer,
E a cada passo, te tornas mais humano.
Mãe extraordinária, de amor puro e imenso,
Que educa com carinho e sabedoria.
Teus filhos, orgulhosos, sentem-se abençoados,
Por ter uma mãe tão especial e cheia de alegria.
Pedagoga e estudante, mente brilhante e afiada,
Com a matemática, uma paixão que irradia.
Caridosa e amiga, sempre presente e solidária,
Cuidando de todos com um coração generoso e faria.
Teus pets te amam, com lealdade e paixão,
E em ti encontram um lar e proteção.
Incrível, sim, mil vezes, sem exagero,
Cíntia, um exemplo para o mundo inteiro.
És a força da natureza, a luz que ilumina,
Uma mulher inspiradora, que nunca desanima.
Que a vida te retribua todo o bem que fazes,
E que a felicidade te acompanhe sempre, em todos os raizes.
Poema à Deriva
Sou um
poema
à deriva
nesta ondulante
planície salgada.
Abrigo-me
na copa das
tépidas estrelas
onde repouso
o meu rosto
nas ruínas
que pulsam
no meu peito.
No Meio do Não
É um poema que não,
um poema que falta,
que no meio se quebra,
e no meio, é.
É verso que não se encontra,
sombra que dança sem corpo,
e mesmo assim és lábio
que nunca toco.
Poema que nega e me afirma,
é o avesso que se revela,
nome que se cala e, no entanto,
arde no meio do peito.
Um poema que se escreve ao não,
que vive do entre, do meio,
onde és e não estás,
onde me consomes, ausência-presente.
Oh, não, de fogo e silêncio,
um eco sem som,
és o que me falta e me sobra,
és o meio de tudo que não.
Mas no meio, no meio, que não.
Escrevi um poema de luz apagada
E escutei uma voz:
Não vai dar certo lutar contra a correnteza
Na força do braço.
Mas, se eu não ir para a luta
O dia não será bom.
No final é só um poema
Escrito com palavras
Que perdi na memória.
Poema: "Amor e alquimia das Almas"
Escrito por: Brendon Siatkovski
Nas veias do cosmos, o amor é um rio,
Que banha a semente no escuro do chão —
Faz da cinza estrela, do silêncio, um vio,
Na alquimia do infinito, sagrada canção.
Teu olhar é um mapa de névoa e aurora,
Onde dança a luz que os meus dias pintou:
No cinza do mundo, tua voz coloriu
A sinfonia que o tempo esqueceu de notar.
Amor, és o hieróglifo que os deuses gravaram
Na carne que um dia foi pó de planetas —
E agora respira, em segredo, o mesmo ar,
Entrelaçando raízes cósmicas, secretas.
Nascemos de um mesmo eclipse distante,
Dois sóis que a escuridão não pôre separar:
Em teu riso, a chama que o caos fez brotar,
Em meu peito, o canto que o abismo ensinou a amar.
Não há fronteira onde nossos sonhos se espalham:
Somos o jardim que o mistério regou,
O véu que se abre no altar do acaso,
A prece que os lábios do universo sussurraram.
E se um dia a noite nos trouxer seu véu frio,
Lembraremos que o amor é a tinta do arco-íris —
Pois até na sombra, ele inventa um novo dia,
Fazendo do escuro um caderno de esboços felizes.
Assim, na dança inquieta dos astros e eras,
Somos o verso que o eterno escreveu:
Dois corpos, uma alma, mil cores na mesma canção —
E o amor, o pintor que transformou Deus em poema.
Sorri... pois até o silêncio entre nós
É um portal onde o divino se fez travessia:
Amor, és a magia que o tempo não doma —
A alquimia que ensinou às estrelas... o que era poesia.
Poema para Shirley
São quase 1460 dias
Dias em que teu perfume me seduz
Dias em que teu sorriso é beleza rara de se ver
Dias em que teus abraços são os mais apertados
Dias em que tua companhia me faz ser amigo, amante, e amor
Dias em que tudo em você é poesia
Dias em que a música mais linda é o teu cantar
Dias em que posso te sentir por inteiro
Dias em que os nossos desafios se tornam meros obstáculos
Dias em que as verdades são trocas espontâneas e absolutas
1460 dias de intensa procura
Onde nos encontramos para namorar e viver as coisas boas da vida
Dias em que o amor que mora em nós se torna um
A ti darei todo o meu amor
Toda a minha ternura
Tudo o que esse amor inventar
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp