Poema Casa
Na casa da Avó
Na casa da avó
Tudo é mais acolhedors
tudo tem...mais amor.
Na casa da avó
cheira a café pela manhã
Por entre os lençois de lã
Na casa da avó
Temos lareira no inverno que dá muito calor
Fica assim a casa com mais amor.
O Fim de um Tempo
Ela se foi
Foi a Casa
Foi o Tempo
Foram Notas e Tormentos.
Ele também se foi
Foi o Juízo
Foi o Equilíbrio
Foram Dias e Alegrias.
Aquilo se foi junto
Foi o Tal
Foi o Qual
Foram Artigos e Adjetivos.
O Concreto também se foi
Foi a Ponte
Foi a Estrada
Foram Boi e Boiada.
TURBILHÃO
Você é a melhor explicação do sim e do não
É o convite e a rejeição
É o quero com certeza e o não dá
É o vamos sim e o melhor não
Você é o abraço e o tapa
Você é o problema e a solução.
É o sim da vida toda, o convite para entrar
És a certeza que eu quero, é o vamos sim para lanchar
É o abraço casa que eu quero morar
É o problema que por hora não posso solucionar.
É o não de não se deve
É a rejeição do meu consciente em briga com o querer.
É o não dá para o momento
É o tapa da realidade que insiste em aparecer
É a solução que por hora não pode acontecer.
És um turbilhão de sentimentos
Os melhores possíveis
És a causa da minha insônia e o motivo do meu sorriso.
És a calmaria no meio dessa tempestade.
És o hoje que não posso ter o amanhã que anseio chegar.
Eu afirmo
Quero morar no teu abraço
Mas esperar é melhor que faço
Mesmo assim te peço nenem
Me deixa morar no teu abraço?
"minha casa e o céu
combinam...
combinam pela cor
combinam pela flor
combinam pelo olhar
combinam por combinar...
minha casa, jeito de lar
pra voltar
aconchegar..."
@veraregina14
-Suposta Paixão
Amor, ontem não lhe mandei mensagem pois estava cansado.
Amor, aquele encontro irá dar certo? Não é?!
Amor, cheguei tarde e dormir, não desfrutei daquele seu carinho em forma de alimento.
Amor, tenho que avisar mesmo quando estou em casa?
Paixão, já é algo que não habitava mais ali.
Desconhecimento, era algo comum que mudava com o tempo.
Dois fantasmas, aquilo que não vivia mais fisicamente, mesmo com a presença do outro, e continuava vagando na solidão que possuía ali.
Predestinação
Adivinho-te
As lágrimas
E as quimeras derramadas
Dos olhos hirtos da noite,
E num abraço não contido
Envolvo-te…
Há diademas de Coragem
Esculpidos no sopro da aurora,
Estonteantes enigmas embutidos
Nas paredes da casa branca.
Predestinadas oscilações dos dias!
A casa branca
Chamou por nós.
Etérea,
Na derradeira aspiração,
Em esgares de agonia,
Ruiu
Aos pés do desalento.
Tristes tulipas,
Apoteóticas ninfas,
Dançam ainda
Tchaikovsky
No jardim.
Célia Moura - “Vestida De Silêncio”
Salve!
Palavras fáceis dizem seus lábios
achando que o caminho é livre,
mas saiba que há um salve-se quem puder,
e já estou fora desta caserna,
você nem começou a luta
e eu ganhei a guerra ...
Perda total da razão,
só pensa na guerra,
ações sem sentido,
só anda com a cabeça
no mundo da terra!
Nunca se vê
se é que um dia nos vimos,
vestidos de aparências,
o desejo rasgou o prazer
que sentimos em fantasia!
Logo retornei, linha muda:
A cor do tecido,
a vista do horizonte,
o trajeto do trem,
o destino de um homem...
O dedo aponta adiante distrai também,
as frases que leio nos muros:
“Quem chega não chama.”
Quem entra não bate”.
Rol de nomes aos bois,
sem guardar orgulho da raça
que tem barulho
de carroça na cabeça,
descamisado no parapeito
da janela, grito palavras incabíveis
na beleza de um poema.
Os animais fogem para a cidade,
os homens para a selva,
rastro de pétalas, caule e espinho,
vereda de flores feridas,
fragrâncias fúnebres.
A manhã plácida clareia
o sorriso dos homens,
o sol nem esquenta a cabeça
por trás de nuvens alvas...
No jardim, Maria do Rosário,
prece à primavera:
Todas as flores
são rosas
todas as mulheres
são Marias...
Ave pétala,
o seu perfume
faz milagres!
Calma filha, não chore, ele volta!
Por romance, ou por revolta, ele volta!
A pé, ou de carona de carroça, ele volta!
Na pequena cidade, o galo não canta,
os jardins escavados, o povo acorda tarde,
nas soleiras das portas, toda mulher solteira
tem um buquê de rosas.
De passagem é o meu povo!
Coral de loucos apaixonados:
Liberdade aos corações aprisionados!
Salve o meu povo e suas paixões!
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