Poema Arnaldo Jabor - Deus e Satanas
Poemeto
Ondas cantam no mar
em acordes de sal e sol
para todos se encantarem
e entre suas espumas brancas
num mergulho de sereia
cantarem junto a melodia
que sem parar o mar pranteia
Tristeza, noite que se aprofunda em escuridão,
trazendo sussurros de mais além, do vale e dos ermos,
vozes que flutuam em sustenidos em tristes ais,
é difícil sermos felizes e despreocupados, quando sabemos,
que há em algum lugar deste planeta lindo,
uma guerra que destrói e mata, levando inocentes,
que dão seu último olhar para o céu, pedindo paz...
Esperamos o outono chegar,
ver as folhas saindo em disparada
voando loucas, pelo vento levadas
e querendo junto aos galhos ficar,
O vento chega ousado dando beijos,
para uma, a uma, logo conquistar...
e a nossa alma tem os lampejos
de outros outonos, lembrar !
Outonos de beijos amorosos,
abraços que pareciam sem fim,
em tempos que eram mais ditosos,
nas manhãs em toques de clarins
Outros outonos de frias brisas,
mas que aqueciam o coração ,
agora, tudo rapidamente desliza,
já sem a mesma emoção
Despedidas do tempo, que, ingrato,
vai passando com muita pressa,
e a tudo leva quase de arrasto,
e deixa a saudade, o ontem, a promessa...
O vento canta um mantra
tão forte como um alarme
mas o vento não é pilantra
ele gosta de fazer charme
O porta-retrato, a decoração
Pedaços de uma história, emendo tudo
Então relembro o passado achando sua face
Pedindo pro futuro que tudo passe
Vem do Recife, lá dos meios dos corais
De Madalena, de onde vem meus ancestrais
Você chegou de repente, até o Cristo abraçou
Não tem jeito eu vou ser o seu amor
Havia algo no ar, enigmático,
desencontros, um vazio,
seria um adeus?
soando a melodia do cansaço
em compasso final, dolorido,
deixando desafinadas notas
a brindarem em acordes tristes
a saga do que foi, mas que talvez,
nunca tenha sido...
As cores de mais um dia
no horizonte já se apagaram
quisera que também se fossem
as tristezas que deixaram
Quantos corações batem sós
pelo amor que está distante
vencidos pela saudade feroz
que os lancinam como açoites
A noite os pega de jeito
nem sonhar lhes dá a chance
a insônia ronda por perto
e não deixa sonhar com romance
Ninguém merece o sofrimento
de amar sem ser amado
de apenas viver momentos
de sonhos não realizados
Na estrada um grão de poeira
nas retinas a balançar,
qual pássaro voando rasteiro,
pronto para partir e cantar
As marcas dos passos na terra,
miúdos, sem rumo, cansados,
qual andante sem nenhuma quimera
em busca do que há sonhado
Na boca o sabor de fel e mel
nos beijos há muito guardados,
no coração uma mortalha de véu
cobrindo um amor rejeitado
Não é o poeta que faz a poesia, ela é quem o faz. Apesar dos pesares - em todo momento bom ou ruim - ela está junto a ele, num laço apertado envolvendo sua alma que não consegue calar.
Poesia é a arte, o poeta é apenas seu tradutor. Não pode fugir disso porque foi escolhido.
A poesia não tem explicação, não pode ser definida e cada um a sente de uma forma.
Poemeto
Ondas cantam no mar
em acordes de sal e sol
para a todos encantar
Acordes de sal e sol - metáfora criada pela autora
Oi coisa chata...rs
Depois de alguns meses fora, cá estou eu..
Já disse que não curto mulher né?
Mas okay, tamo aqui pra confundir a curiosidade alheia..
O que ninguém sabe ninguém estraga...
Não é mesmo?
Faz sinal de fumaça baby..
#Tmj#
Era de Aquarius,novo milênio
Avança o homem para o espaço sideral
Em busca de mensagem positiva
Valorização da vida, e amor universal
Saudade Assim
A saudade é
Um barco à deriva
Que nos sufoca a vida
Que nos arrefece
E com o tempo nos envelhece
A saudade é
A lembrança de quem não está ao pé
A esperança e a solidão
Que nos aperta o coração
Saudade assim
Não a quero para mim.
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