Podem Torturar meu Corpo
Na extensão da noite,a minha mente está inquieta,o meu sono está distante,os meus pensamentos não param,estão numa agitação intensa,
instigando uma inspiração pulsante
que desperta com eficácia alguns versos que são significantes por serem avivados por um tom de audácia, por palavras calorosas e sentimentos sinceros,apenas um poema a partir do silêncioe da insônia de um poeta.
Amor em Rizoma
A dor da incompreensão! Porque tenho que negar meu amor enviado pra tal direção.
Se faz parte de mim, quero dividir meu amor com todos quanto amo, dividir meu tempo, dividir meus momentos, dividir a energia em mim, quero a presença, não quero de ninguém me afastar, só quero todos poder amar.
Porque escolher, se posso amar coletivamente, não é promiscuidade, e sim vontade de partilhar meu amor com quem desejo amar.
Complexo! Seria mais fácil escolher um amor para amar, talvez seria um existir mais leve, menos difícil, menos caro, mas o que sinto é raro. Por isso não abro mão, pois minha grande missão me mobiliza para contramão. Um ser que ama em série, em pluralidade, em multiplicidade, amor de rizoma, multiplica, soma.
ESPERANÇA
De repente surge
Na escuridão do meu ser
Uma luz...
Mas não é uma luz qualquer:
É algo diferente.
É uma nova melodia,
Dentre os tons já existentes,
É o amanhecer do dia,
Mas não é qualquer amanhecer:
É o amanhecer do meu coração,
Surgindo como o sol,
Irradiando verdades e fortalezas...
É o renascer da minha alma,
Inclinada à mudança,
É a luz da esperança!
O universo não me gosta, me destrói
Saí com meu carro numa linda manhã de domingo
Alí, num caloroso sol eu fui atormentado
Parecia uma revolução, uma revolução dos bichos
Cães, veados, um URSO, tudo isso na via que eu vinha
Quando pensei ter desviado de tudo, me surpreendo mais uma vez
A 4° praga do Egito no meu parabrisa, era como um ataque feroz, golpes fugazes
No momento que paro meu veículo, tomo minha atenção para outra coisa;
Meu tanque estava vazio.
Sabedoria diária
O meu coração não está disponível, ele está no módulo indivisível,
Estou num castelo fortificado com muralhas intransponíveis e com água limpa em abundância para beber,
Lá fora só vejo areia, abutres e o sol quente, então, se eu continuar olhando seguramente verei miragens ou simplesmente cairei além das muralhas para não mais voltar,
Ao anoitecer no deserto que cerca o meu castelo, serpentes e lacraias rastejam atrás das suas vítimas, mas as lamparinas estão acesas, a poltrona é confortável, e nos olhos da minha amada vejo a beleza do reflexo da lua,
As tempestades de areia, as sombras da noite e os cantos noturnos ao som dos tambores dos infiéis não foram capazes de romper os portões da muralha, pois foram construídos com dignidade, com elementos únicos e enraizados na verdade, são vigiados pelos sinos que tocam a alma e alertam os nossos corações,
Mais uma noite cai e mais um dia se levanta e nessa aventura diária a sabedoria se enriquece daquilo que não se compra e não se vende, apenas se enaltece.
Entre a dor fui formado,
Com rosas lindas, um legado.
Fonte de luz no meu viver,
Onde o escuro quis me prender.
Coração valente em meio à dor,
Sussurros gritados em meio ao amor.
Me importei com tantas coisas inúteis, fragmentos da tal saudade, dor corrompida pelo meu coração afetivo. Queria eu ter esquecido tudo que já passei de ruim, queria eu ter esquecido de esquecer. Queria continuar sendo o que fui há milênios atrás. Eu sinto que estou me afastando, me distanciando, me limitando.
Libidinosas noites tive...
Ingênuo tal qual escorpião...
No abraço do meu inimigo encontrei...
Mais afeto que a um irmão
E andei por todo um mundo...
E pelo menos pensei...
As imagens que as vi...
Por tantas encontrei ou tantas outras que perdi...
Não sei se ainda estou...
No que fiquei a sonhar...
Em névoas que adormeci...
Será que despertei alguma verdade ou com mentiras me cobri?
Ando já sem descansar...
Na vida sem dormir...
Anseio que rasga o meu peito do que já vivi...
Daquilo que eu quero...
De tudo que já não sinto...
De tudo que já senti...
Tudo quanto eu pedira...
Tudo quanto ambicionara...
Tudo quanto pouco ou muito eu amara..
Com que ergue-se o destino...
Entre o tudo e o nada...
Da sorte desejada...
Ou da que está por vir...
Tanto andei...
Em estradas que julguei sem fim...
Lugares deserdados...
Sempre sonhando, tendo fé...
Pouco desisti...
Nada sei...
Nada valho...
Entre tantos embaraços...
Será que muito ou nada faço?
De tanto que me arrependi...
E que faria ou não novamente...
Tudo amo...
Pouco compreendo...
Assim como tu...
Apenas sigo...
Um pouco...
Aprendendo...
Sandro Paschoal Nogueira
**Manifesto Público de Aline Caira** Meu diário.
Desde a dolorosa perda do meu esposo, e mesmo antes desse trágico evento, minha vida tem sido submetida a uma provação implacável. Clamo por socorro, pois me encontro em um estado de profundo desespero diante da iminente necessidade de encontrar um novo lar.
A busca por um imóvel tem se revelado uma jornada exaustiva e frustrante. A cada tentativa, sou confrontada com pretextos infundados e barreiras aparentemente intransponíveis. Em um ato de desespero, cheguei a sacrificar todos os bens que outrora adornavam meu lar, na vã esperança de oferecer um caução que me garantisse um teto. Contudo, mesmo esse sacrifício se mostrou insuficiente, e continuo a ser implacavelmente rejeitada.
A sucessão de obstáculos e a inexplicável resistência em me permitir alugar um imóvel me levam a crer que estou sendo vítima de uma conspiração orquestrada por forças obscuras. Estou à beira do despejo, e a cada porta que tento abrir, encontro apenas impedimentos e desculpas descabidas. Imóveis que antes se mostravam disponíveis, repentinamente se tornam "já alugados" após minhas tentativas de negociação.
Em pleno século XXI, não consigo conceber tamanha crueldade e injustiça. Apelo à compaixão e à solidariedade de todos que lerem estas palavras, na esperança de que a verdade prevaleça e que eu possa encontrar um lar seguro para mim e para minha família. Que a sanidade e a esperança não me abandonem neste momento de extrema angústia.
A dor que me consome não reside na ausência de meros objetos, mas sim na lacuna irreparável deixada pela partida do meu amado marido, Israel. Mesmo que sua presença física tenha sido intermitente, sua falta ecoa profundamente em cada canto de nossas vidas, na minha e na da nossa filha.
Um véu de inexplicável sofrimento paira sobre nós. A única explicação que encontro, por mais dolorosa que seja, é a de que forças obscuras, movidas por interesses egoístas, tramam contra nós. Sinto que desejam nos ver desamparadas, lançadas à própria sorte nas ruas.
Jamais fui negligente ou irresponsável. Pelo contrário, dedico cada fibra do meu ser à busca incessante por um lar, um refúgio de paz e tranquilidade para minha filha, Theodora. É meu dever materno prover um ambiente seguro, livre de hostilidades. Contudo, meus esforços se mostram vãos, como se uma força invisível me impedisse de alcançar esse objetivo.
A casa vazia, desprovida de móveis, é um reflexo do meu desespero. Cada peça vendida representou uma batalha vencida pela sobrevivência, um sacrifício em prol da caução para um novo lar. Mas, mesmo assim, a porta da esperança permanece fechada.
Imploro, a quem quer que leia estas palavras, que se coloque no lugar de uma mãe e viúva desesperada. Preciso de um apartamento, um lugar seguro onde eu e minha filha possamos dormir em paz, sem o temor constante que nos assombra.
A viuvez não nos torna alvos fáceis, desprovidas de direitos. Somos seres humanos, amparadas pela lei. Clamei por ajuda ao Conselho Tutelar, mas a resposta tem sido o silêncio, a frieza de meros espectadores diante do nosso sofrimento.
Socorro! Misericórdia! Proteção! Sobrevivemos em meio ao abandono, jogadas à própria sorte. O auxílio funeral e a venda dos móveis nos garantiram o sustento básico, mas a angústia persiste.
Eu, Aline Caira, filha de Naurives Antônio Gomes, mãe de Theodora Anthoniella e viúva de Israel Rodrigues dos Santos, suplico por socorro em Franca/SP. O desespero me consome, e minha filha sofre com as constantes mudanças e a tormenta que nos assola.
Rezas, súplicas e esforços se mostram insuficientes. Abandonei parte dos meus antidepressivos, buscando clareza mental e energia para lutar. Minha saúde, minha dor, ficam em segundo plano. A vida, a saúde, o bem-estar, a paz e a dignidade de moradia da minha filha são a prioridade. Sacrifico-me, relegando-me a um segundo plano, na esperança de, um dia, encontrar um tempo para mim.
E continuo a lutar, a buscar, a implorar por um raio de esperança em meio à escuridão.
Dirijo-me a vocês com a urgência de quem se vê acuada por uma situação de extrema gravidade. Indivíduos inescrupulosos, desprovidos de qualquer senso de ética, têm disseminado informações distorcidas e inverídicas sobre meu passado, buscando me expor à vulnerabilidade e ao escárnio público.
No auge do meu desespero, temi pela minha própria sanidade. A difamação e as calúnias, orquestradas com o claro intuito de me desestabilizar emocionalmente, causaram-me um sofrimento indescritível. Contudo, minha fé e resiliência me permitiram resistir a essa torrente de maldade.
Não obstante, as ações desses indivíduos ultrapassaram os limites da difamação. Tentaram, de forma covarde e cruel, atentar contra minha vida e a de minha filha, buscando destruir o laço inquebrantável que nos une. Semearam discórdia e intrigas, na vã tentativa de nos separar e nos privar da felicidade.
Com a graça divina e o apoio incondicional de Deus e meus anjos protetores tenho lutado incessantemente para reconstruir minha vida e proteger minha família. Não permitirei que a maldade alheia destrua o que me é mais precioso: minha filha, a razão do meu viver.
Imploro que me ouçam. Este é um grito de socorro de uma mãe desesperada, que se vê compelida a lutar contra forças obscuras que ameaçam a sua família. Clamo por justiça e por um fim à perseguição implacável que tenho sofrido.
Atenciosamente,
Uma mãe desesperada.
Meu amor, como é difícil viver sem você, olho para os lados não te vejo não sinto seu cheiro, não vejo teu sorriso não escuto tua voz, me dá uma tristeza, meu coração bate vazio, sinto a dor da saúde,
Que saudade eu tenho de você a única coisa que me faz viver é o que restou o fruto do nosso amor.
Ó meu amor como eu queria ser importante para você poder te ajudar, estar ao teu lado, para novas coisas conquistar, muitas coisas vão mudar o que juntos iremos conquistar.
Em um dia descobri que te amo, que meu coração te ama mesmo sem todos os motivos que já existe pra te amar, te amo mesmo sem esses motivos e ainda assim tens me dado mais motivos pra te amar não me fizeste pra amar pouco e assim TE AMO .
Para que sonhar se tudo o que eu queria era você ao meu lado ao despertar? Para que sonhar? Sonho e ilusão, tudo o que tenho aqui dentro por ti é puro amor e paixão.
Meu bonito Rio Jacutinga
com nome de ave negra
e de barbela vermelha
que o ser humano desafia.
Meu magnífico Rio Jacutinga
com nome de ave rara
que pode vir a se tornar tão
raro nesta vida quanto ela.
Meu amoroso rio, a sós te falo:
- O pouco que posso fazer eu fiz,
orgulhosa faço e sempre farei.
Da minha parte tenho um sono sossegado mesmo que ninguém
tenha tido contigo igual cuidado.
Um dia já foi pouso
tropeiro o Rio Negro
do meu Sul Brasileiro
nascido na Serra do Mar.
Filho deste Hemisfério
Sul qua se divide entre
duas terras desta Pátria
e que une a existência.
Tudo ainda é muito pouco
perto do que o Rio dá
sem pedir nada em troca.
Neste Rio Negro também
está escrito a nossa história,
e cabe a nós gratidão e a glória.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp