Pobre

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Por isso, meu eterno e indefinível anônimo, sinto-me feliz em integrar a pobre gotinha do meu pequenino eu humano no mar imenso do teu grande tu divino.

Aquela pobre flor de cortiço, escapando à estupidez do meio em que desabotoou, tinha de ser fatalmente vítima da própria inteligência. À mingua de educação, seu espiríto trabalho à revelia, e atraiçoou-a, obrigando-a a tirar da substância caprichosa da sua fantasia de moça ignorante e viva a explicação de tudo que lhe não ensinaram a ver e sentir.

Aluísio Azevedo
AZEVEDO, A., O Cortiço, 1890

Feliz Natal...
Ao preto, ao branco, ao rico, ao pobre, ao feio, ao bonito... somos todos iguais. Que todos possam ter um Natal muito feliz.

⁠Pobre do homem que primeiro assedia e depois ofende quando percebe que nem todas as mulheres rastejam como serpentes. Algumas são felinas, místicas, solitárias e independentes.

Ai, pobre pátria!
Mal ousa conhecer-se. Nem podemos
Chamar-lhe mãe, que é, antes, sepultura;
Onde ninguém se vê sorrir, exceto
Quem não sabe o que faz…

William Shakespeare
Em Macbeth, ato IV, cena III

"A despedida dói, é de partir a alma.
Logo ela. Pobre alma!
Se fosse um outra coisa partida seria tão fácil.
Um dedo partido a cada partida.
Perderíamos um mês de algumas tarefas e logo estaríamos prontos.
Mas não, é a alma que se parte com a tua partida"

A Orgulhosa

Num Baile

Ainda há pouco pedi-te,
Pedi-te para valsar...
Disseste - és pobre, és plebeu;
Não me quiseste aceitar!
No entretanto ignoras
Que aquele a quem tanto adoras,
Que te conquista e seduz,
Embora seja da "nata",
É plena figura chata,
É fósforo que não dá luz!

Deixa-te disso, criança,
Deixa de orgulho, sossega,
Olha que o mundo é um oceano
Por onde o acaso navega.
Hoje, ostentas nas salas
As tuas pomposas galas,
Os teus brasões de rainha;
Amanhã, talvez, quem sabe?
Esse teu orgulho se acabe,
Seja-te a sorte mesquinha.

Deixa-te disso, olha bem!
A sorte dá, nega e tira;
Sangue azul, avós fidalgos,
Já neste século é mentira.
Todos nós somos iguais;
Os grandes, os imortais;
Foram plebeus como eu sou.
Ouve mais esta lição:
Grande foi Napoleão,
Grande foi Victor Hugo.

Que serve nobre família,
Linhagem pura de avós?
Se o sangue dos reis é o mesmo,
O mesmo que corre em nós!
O que é belo e sempre novo
É ver-se um filho do povo
Saber lutar e subir,
De braços dados com a glória,
Pra o Pantheon da História,
Pra conquista do porvir.

De nada vale o que tens
Que não me podes comprar;
Ainda que possuísses
Todas as pérolas do mar!
És fidalga? - Sou poeta!
Tens dinheiro? - Eu a completa
Riqueza no coração;
Não troco uma estrofe minha
Por um colar de rainha
Nem por troféus de latão.

Agora sim, já é tempo
De te dizer quem sou eu,
Um moço de vinte anos
Que se orgulha em ser plebeu,
Um lutador que não cansa,
Que ainda tem esperança
De ser mais do que hoje é,
Lutando pelo direito,
Pra esmagar o preconceito
Da fidalguia sem fé!

Por isso quando me falas,
Com esse desdém e altivez,
Rio-me tanto de ti,
Chego a chorar muita vez.
Chorar sim, porque calculo,
Nada pode haver mais nulo,
Mais degradante e sem sal
Do que uma mulher presumida,
Tola, vaidosa, atrevida.
Soberba, inculta e banal.

"Só oque eu te peço é : Não brinque comigo,não deixe em pedaços meu pobre coração. Quer me fazer feliz ? Venha ,as portas estão abertas. E eu vou logo avisando que és muito bem vindo,mas se não estas preparado para tal responsabilidade paremos por aqui,antes que seja tarde demais "

O amor quando se alberga
no peito do rico ou pobre
se torna logo um guerreio
com capacete de cobre
e só obedece a honra
porque a honra é mais nobre.

Se o amor é soberano
a honra é sua coroa,
portanto, um amor sem honra
é como um barco sem proa,
é como um rei destronado
no mundo vagando à toa.

Pobre é aquele que julga sem autoridade. Mais pobre ainda é aquele que usa a autoridade para julgar.

O pobre é esquecido pela sociedade, mas bem lembrado em época de eleição.

A minha literatura não é pra massa nem pra elite, mas sim pra quem a sentir. Não é pra pobre nem pra rico, mas sim pra quem sabe o valor do ser humano. Enfim: minha literatura é sua, pois só foi feita por você.

FRASES DO BARÃO DE ITARARÉ (1895-1971)
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Quando pobre come frango, um dos dois está doente.
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Diz-me com quem andas, dir-te-ei se vou contigo.
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Eu cavo,tu cavas, ele cava, nós cavamos,vós cavais, eles cavam.Não é bonito nem rima--mas é profundo!
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A forca é o mais desagradável dos instrumentos de corda.
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Os homens nascem iguais-- mas no segundo dia já são diferentes.
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O tambor faz muito barulho, mas é vazio por dentro.
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Não é triste mudar de ideias.Triste é não ter ideias para mudar.

⁠Ficar rico é ganância, pobre é burrice, neutro é chato a classe média é arrogância

O homem se torna um ser tão amável quando quer comer alguém. Pobre de quem se ilude.

Pobre cérebro que nunca é ouvido,
pobre coração que é tolo e acredita demais nas pessoas, pobres lágrimas que caem por quem não vele a pena e pobres lábios que não aguentam mais dar um sorriso forçado.

⁠Quem construiu a cruz de Cristo?
Um pobre carpinteiro?
Um ditador cruel?
Um traidor ganancioso?
Um Barrabás que foi perdoado?
Ou uma humanidade fria, alienada, corrupta que continua gritando “Barrabás”

A maior desgraça de uma nação pobre é que, em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem riqueza. Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos mas de endinheirados. Rico é quem possui meios de produção. Rico é quem gera dinheiro e dá emprego. Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro. Ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele.

O pobre deseja ser rico, o rico deseja ser feliz, o solteiro quer casar, e o que casou-se tem o desejo de morrer.

1. Você não pode levar o mais pobre à prosperidade apenas tirando a prosperidade do mais rico;
2. Para cada um recebendo sem ter de trabalhar, há uma pessoa trabalhando sem receber;
3. O governo não consegue dar nada a ninguém sem que tenha tomado de outra pessoa;
4. Ao contrário do conhecimento, é impossível multiplicar a riqueza tentando dividi-la;
5. Quando metade da população entende a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.