Pessoas Superficiais
É diante da tragédia que percebemos o quão superficiais têm sido nossas mensagens, nossas canções, nossos estudos bíblicos, pois não nos preparam para encarar a vida como ela é, com suas demandas, suas dores, suas inquietações. Tornamo-nos numa geração mimada pela teologia da prosperidade e hinos triunfalistas. Sinto pesar pelas vítimas e vergonha por nossa apatia crônica. Deus nos desperte a tempo.
CRÍTICOS SUPERFICIAIS
Somos vitrines expostas,
Para mendigos e dondocas.
Textos lidos e relidos,
por analfabetos e intelectuais.
Somos juízes do desconhecido,
críticos do que não vemos
e analistas superficiais.
Nossos valores estão tão superficiais, que o reflexo na poça d'água é mais importante que saciar a sede que nos mata!
DOS ELOQUENTES SUPERFICIAIS
É fácil repetir ideias e até discursos alheios, fingir que sabe pode ser proveitoso para enganar gente tola, confundir os incautos.
Todavia, o falso conhecimento é uma água turva que em pouco tempo se acalma, revelando o que há de fato na sua superfície agitada: um nada escondido, que nunca será coisa alguma.
Evan do Carmo
sou das profundezas mais superficiais
sou bipolar
sou de rir e chorar
sou de acalmar e descabelar
sou de apaziguar e brigar
sou de falar e calar
sou de ver e observar
sou de bater e acariciar
sou de pouca paciência e intolerar
sou de fé e muito rezar
sou de ajudar e cooperar
sou de agradar e de me importar
sou de mais (demais) e de menos
sou de abraçar e beijar
sou e não sou
para que mais
se posso ser eu apenas!!!
Relacionamentos superficiais são como copos de cristal vazios.
São lindos por fora, mas sem nenhum conteúdo por dentro.
Minhas raízes sempre foram superficiais; a mais leve brisa sempre poderia me derrubar. Não sei como germinar, simplesmente não possuo essa capacidade vegetal. (...) Minha energia é derivada do movimento.
Buscamos saciar a sede de nossos sentimentos, bens materiais, dinheiro, elementos superficiais que são capazes de nos dar prazer instantâneo, mas não concreto. A necessidade de buscar em outras pessoas o que não temos, a crença de que existe algo em nosso ser, faz com que o nosso cérebro acredite em nossa própria mentira, e quando mergulhamos em algo que sentimos de fato, havendo a crença do poder absoluto, acredita-se que nada vai impedir de seguir o que sentimos, que ninguém, mas que ninguém vai atrapalhar esse sentimento, quando percebe-se, frustramos por algo que pareceu tão perto, mas tão próximo da realidade, mas que a realidade só foi criada em nossas próprias mentes, e que nada foi real.
Nos tempos atuais é muita gente molhando os dedos, sendo superficiais, enquanto, coisas incríveis moram nas profundezas da intensidade.
“Nos tempos atuais é muita gente molhando os dedos, sendo superficiais, enquanto, coisas incríveis moram nas profundezas da intensidade”.
Estamos constantemente a procura de significado, famintos pela sensação de felicidade, presos as nossas lembranças, presos no passado. Por conta de nossos medos e inseguranças passamos a nos privar, poupar de um mundo completamente diferente ao que estamos vivendo, este que não costumamos aprofundar em nada e por consequência, nunca sabemos o que existe lá no fundo.
Passamos a ser receosos, acreditando nas nossas próprias mentiras, mentiras até mesmo dos reais significados de tudo. Por mais que colecionemos momentos felizes, ainda sim, sentimos a sensação de estar vivendo uma ilusão.
Até nos depararmos, mesmo que raramente, à uma sensação única e genuína de felicidade, tal que nos domina completamente, suga toda nossa lucidez, esta é a tão formosa intensidade e constância no agora, nos propondo profundidade e entrega total, que como resultado nos dá a sensação de viver o infinito.
Muitos conseguem mudar comportamentos superficiais, mas poucos buscam mudar os comportamentos que resultam de reflexões e trabalho interno.
"Em relacionamentos superficiais não a felicidade nem alegria. O prazer é momentâneo, o egoísmo prevalece.
