Pessoas Ausentes

Aos "amigos" que sumiram: fiquem por aí mesmo, as coisas melhoraram aqui.

Vou estudá-los, os não incríveis,
Vou estudar os banais,
Os incrédulos, os com ausência do bem,
Incríveis são os loucos,
Se dividem pelo lado das coisas
já sei e os conheço
Os banais, incrédulos e ausentes
são mutações não mutáveis da nossa espécie
Instintos elaborados para a ausência.

FELIZ NATAL


Natais

Todos os natais sempre são diferentes,
nunca são iguais.
Há o natal costumeiro de famílias que
se unem após um ano inteiro.
Há o natal, daquele que é abastado,
e o natal de quem nada tem e vive do que
lhe é dado.
Há o natal das crianças que ganham presentes,
e o natal de crianças que têm os pais ausentes.
Há o natal de pessoas que sentem a ausência do
ente querido, que nunca mais vai estar presente.
Enfim natal, lembra Jesus que nasce todos os
dias nos corações daqueles que nele creem,esse é o
natal real.
Os demais, nunca são iguais.


Roldão Aires

Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E

Entendo que a ausência de palavras seja apenas cansaço. Às vezes também me canso. As palavras deixam de surgir e passa-se somente a sentir.

⁠Especial
Provocas o meu Eu.
De mim te apossas
e nem licença pedes.
Noto a isso tudo,
e calo-me.
Sabes que por ti me rendo.
O meu coração só em pensar
que vens, dispara, parece
querer do peito saltar.
Amargo o teu silêncio, a tua
ausência.
Busco-te no meu íntimo, no
meu eu interior, ali estás.
És algo especial, diferente.
Um amor que por meu corpo circula.
Algo em que acredito, mesmo
sentindo a saudade forte, que faz
sofrer, acho eu que és um privilégio
que só eu tenho, mesmo sabendo que
sem motivos, de mim te ausentes.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras. RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente