Pessoa Intelectual
Tenho usado bastante a distinção entre 'hegemonia intelectual' e 'hegemonia cultural'. A primeira é a posse monopolística do repertório de idéias em circulação. A segunda é o domínio dos meios materiais de transmissão da cultura (publicações, instituições, hierarquias funcionais, verbas etc.). A hegemonia intelectual da esquerda está destruída e não pode ser refeita. A hegemonia cultural, no entanto, embora corroída aqui e ali, ainda se conserva ativa e influente. Em parte, a tempestade de maledicência furiosa que se viu nas últimas semanas já é o efeito de uma hegemonia cultural desprovida de hegemonia intelectual: a força bruta do aparato simulando com esgares e rosnados uma superioridade intelectual perdida para sempre.
O conhecido é finito, desconhecido, infinito; intelectualmente estamos numa ilhota no meio de um oceano ilimitado de inexplicabilidade. Nossa função em cada geração é reinvindicar um pouco mais de terra firme.
Nosso aprimoramento físico e intelectual para além da mediocridade não ocorre por espontaneidade, mas com esforço, dedicação, persistência, foco e entrega proporcional ao resultado que queremos alcançar.
Uma constante na minha vida foi a falta completa de estímulos intelectuais no ambiente em torno, exceto no breve período que, já cinquentão, morei no Rio e pude conviver com os últimos remanescentes da mais brilhante geração de escritores que o Brasil já teve.
Na maior parte do tempo, tive de tirar proveito tático dos estímulos negativos -- a estupidez circundante excita ao menos a parte feroz da inteligência.
Mas hoje em dia a estupidez média de acadêmicos e jornalistas já perdeu até essa espécie de força inversa, regredindo ao estágio pré-verbal em que não se pode nem fazer dela objeto de piada, porque o nada não é satirizável.
Cada vez tenho menos vontade de escrever sobre a atualidade mental brasileira. Tudo o que me interessa é dar uma redação final aos meus cursos gravados.
Deus é uma construção intelectual abstrata da consciência, que busca encontrar o senso da causa primordial que justifique a própria existência da auto-consciência e da realidade. Ou seja: EU SOU! (YHWH)
Um intelectual público é, por definição, o sujeito capaz de apreender e articular num relance a multiplicidade de perspectivas de qualquer fenômeno social em vez de impor a ele as limitações da sua própria formação profissional e ainda se achar, por isso, o mais qualificado dos opinadores.
Do que adianta mostrar o seu grande intelecto,Ou simplesmente ser um grande intelectual,Todos sofrem e são solitários,Amargos,Nunca dispensam um combate pela supremacia intelectual.
O intelectual viu, passou, e, não gostou, e, a, lingua no lugar, é, motivo de bem estar, quantas pausas pra paciência em ti brotar.
O povo brasileiro vive um uma sociedade intelectualmente deficitária, tal problema é causado pela péssima qualidade do ensino, e pela cultura decadente. Chegamos a tal ponto que é preciso explicar o óbvio, devemos explicar que homem é homem, mulher é mulher, que armas só fazem o que nós objetivamos, e que o aborto é o ceifamento de uma vida, é assassinato.
A intelectualidade se formou pela sabedoria da criação, pelo cristal de regêcias, que se renovam em milésimos, e, não simples energia de quem tristemente, pode até causar in-venta, a reponsabilidade é dados individualizados pra todos, publicitarmente.
Ninguém consegue desenvolver com qualidade seus trabalhos físicos e intelectuais sentindo dores, mas com o sofrimento conseguimos sobreviver adquirindo experiência, sabedoria e a paciência.
Perguntaram-me uma vez, num debate, como definia a honestidade intelectual. Sem pestanejar, respondi: é você não fingir que sabe aquilo que não sabe, nem que não sabe aquilo que sabe perfeitamente bem. Se sei, sei que sei. Se não sei, sei que não sei. Isto é tudo. Saber que sabe é saber; saber que não sabe é também saber.
Quando alguém, que lhe é intelectualmente superior, discordar de alguma ideia ou atitude sua, é prudente desconfiar de que o errado na história é você, refletindo com sinceridade sobre as críticas que lhe são feitas ou, ao menos, considerando-as seriamente.
Reconhecer um equívoco e dar um passo atrás, muitas vezes, não é apenas uma manifestação de humildade, mas de inteligência. Não é razoável, por orgulho, fixar compromisso com o erro: eventual possibilidade de desfazê-lo deve ser sábia e imediatamente aproveitada.
A personalidade intelectual só pode ser compreendida desde outra personalidade intelectual: o diálogo com indivíduos desprovidos dela é uma transmissão sem receptor, a ocasião de mal entendidos e sofrimentos sem fim.
A ciência ainda constitui uma referência absoluta de objetividade intelectual PARA TODOS OS QUE SÓ A CONHECEM DE FORA.
Muitas pessoas acham que sou o intelectual da mente humana mas sou mais que isso, sou um intelectual do killer humano
