Peso
Carrega um peso cruel
não quer viver esse fel
Em silêncio, sempre sorrindo
passo a passo vai seguindo
Lírio do vale, beleza inefável
alma valente, lutas diante o véu.
O Peso do Porquê”
Quanto mais porquês,
mais porquês aparecem,
como ecos da mente
que nunca adormecem.
Vivemos tentando
explicar a dor,
o tempo, a perda,
a falta de cor.
Mas há coisas fundas
que não se traduzem,
mistérios da vida
que apenas nos usam.
O saber tem limites,
o sentir, não tem,
e às vezes, silenciar
é também um bem.
Pois nem todo porquê
pede uma resposta
às vezes só quer
que a gente se encoste.
Aquilo que parece ser um peso em nossas costas,
pode ser na verdade, um estímulo para transformar
a nossa realidade.
O que não me pertence, não acolhe,
não aquece em dias frios.
A ajuda vem do alto,
quando o peso me dobrava os joelhos.
O Peso dos Dias e a Leveza do Tempo
Nunca gostei de comemorar aniversários.
Não me entendam mal — não é um desprezo pela vida, tampouco um capricho melancólico. É, talvez, um desacordo silencioso com o calendário. A data do nascimento me soa arbitrária demais para conter em si todo o mistério e a beleza de estar vivo. Há algo estranho em reduzir a celebração da existência a um dia fixo, como se a vastidão da vida coubesse numa vela, num bolo ou num parabéns apressado.
Eu prefiro envelhecer a fazer aniversário.
Gosto da ideia de envelhecer porque ela carrega marcas. Rugas, histórias, memórias e silêncios. Envelhecer é a confirmação de que estive aqui — que sangrei, sorri, perdi e me encontrei. Cada linha no rosto é uma frase escrita à mão pelo tempo. Cada ano que passa é mais uma página virada com esforço e sentido. Envelhecer é a prova irrefutável de que vivi — ou ao menos tentei viver.
Mas viver, veja bem, é diferente de estar vivo.
Estar vivo é biológico: pulmões funcionando, sangue correndo, agenda cheia. Viver é outra coisa. É quando a alma respira, quando os olhos se demoram num pôr do sol, quando o silêncio não assusta mais. É quando a dor ensina, quando o amor transforma, quando o tempo passa e você sabe que ele passou por você — e não apenas ao seu lado.
E é exatamente por isso que não temo a morte física. Essa virá para todos, no tempo que não escolhemos. O que realmente me assusta — e profundamente — é a morte em vida. Aquele estado em que os olhos seguem abertos, mas o mundo já não causa espanto; em que o coração bate, mas não se comove; em que se respira, mas não se sente mais o perfume da existência.
Essa morte silenciosa, discreta, cotidiana, me aterroriza. Porque ela se instala devagar, sem anunciar-se. De repente, já não se sonha. Já não se espera. Já não se luta. É essa a morte que me recuso a aceitar.
Por isso celebro o cotidiano. Todo dia é um aniversário da minha consciência desperta. Todo gesto de sensibilidade, toda lágrima sentida, toda esperança cultivada é uma prova de que ainda estou vivo — e não apenas biologicamente funcional, mas inteiro.
Não preciso de presentes nem de aplausos. Preciso apenas do milagre cotidiano de seguir. Porque todo dia que me é dado é, por si só, um aniversário da minha resistência. Um lembrete de que estou aqui — apesar de tudo, apesar de mim.
E assim, envelhecendo sem pressa, vivo celebrando o que realmente importa: a arte rara de continuar sendo.
O mundo é feito de escolhas,
compreendê-las nem sempre alivia o peso.
Mas o tempo, com paciência,
ensina a suavizá-las.
E no fim, até as mais duras
encontram seu lugar no entendimento.
Escolhas, mesmo compreendidas,
nem sempre serão aceitas.
Seguir em frente é o curso da vida,
rever o caminho nem sempre é a solução.
Contemplar, sim,
é o combustível do que ainda virá.
Siga, meu caro aventureiro,
e, na dúvida, confie:
a paisagem é linda do topo.
o sol que incide
ardor que entrelaça
corpo oferenda,
pele que se dobra
ao peso da luz
bronzeado maquiado,
máscara de fogo velado
agora a chama se revela,
a pele fala em cicatrizes
paixão que ardeu
mas não consumiu
no fundo da luz,
a sombra do fogo
sussurra um segredo:
nem toda luz cura,
nem toda chama queima
às vezes, só são.
Fim de Semana em Silêncio
Chega a sexta, e com ela o peso,
da porta que fecho, do mundo que esqueço.
Meu lar se torna prisão e abrigo,
me recolho do mundo, só eu comigo.
Não há mais brilho nas ruas lá fora,
nem vontades que me tirem agora.
Não é preguiça, é cansaço da alma,
um torpor que me cerca, que tira a calma.
Os dias correm vazios, iguais,
de sábado a domingo, não saio jamais.
E não é solidão que me dói mais fundo,
é o medo de amar de novo este mundo.
Porque tentei… e no amor me perdi,
me doei demais e por dentro parti.
Tranquei o peito com dor e desgosto,
e joguei fora a chave no lugar mais remoto.
Na fossa abissal dos meus pesadelos,
onde até eu temo olhar os espelhos.
A chave se foi — e com ela a razão
de abrir novamente o meu coração.
Não quero outro alguém, seria traição,
oferecer um peito cheio de ilusão.
Seria injusto, cruel, devastador,
dar migalhas a quem merece amor.
E assim passam meus fins de semana,
em silêncio, em sombras, em dor que emana.
Na segunda eu volto ao mundo, ao labor,
com um sorriso vazio… e um peito sem cor.
No crepúsculo, o dia entrega seus segredos à noite, e é ali que a alma percebe o peso silencioso de tudo que nunca foi dito.
EduardoSantiago
Assim como as águas sobem quando um peso se afunda dentro delas, do mesmo modo ninguém sobe ao céu, se Deus não desce.
Por causa da descida e a encarnação de Jesus, a humanidade pode novamente subir a Deus!
Assim como o nível das águas sobe quando um peso é colocado dentro dela, assim a humanidade só pode subir até Deus se Ele descer.
Por causa da descida de Jesus Cristo que se encarnou, o ser humano pode novamente subir ao Paraíso!
Sobre o Peso Invisível Que Habita os Ombros Mesmo Quando o Mundo Sorri
Há um lugar dentro de mim
onde os passos não se repetem,
mas continuam a ecoar,
como se cada som fosse a lembrança
de algo que nunca aconteceu.
A solidão não chegou como tempestade,
nem como rajada de vento
foi se infiltrando
nas frestas mais estreitas
da minha rotina,
ocupando o ar sem pedir licença,
até que respirar e tê-la perto
se tornaram a mesma coisa.
No princípio, imaginei que fosse ausência,
um buraco a ser tapado
com conversas, música,
ou o simples ruído de outros corpos passando.
Mas havia nela
uma densidade particular,
uma matéria invisível
que parecia moldar o contorno
de tudo o que me cercava.
Aprendi que a solidão não é
o silêncio ao redor,
mas o peso dentro,
uma pedra colocada onde antes
morava o impulso de chamar alguém pelo nome.
Ela é paciente,
ensina que o mundo se move
sem precisar de testemunhas,
que a respiração pode ser
a única prova
de que ainda se existe.
Falar comigo mesmo
deixou de ser confissão
e se tornou um rito
um pacto que mantém
o frágil edifício da mente
de pé no meio da madrugada.
Alguns dias ela me prende,
como corda atada à cintura,
puxando para um fundo que não se vê.
Outros, se espalha
como luz pálida sobre campos vazios,
onde cada passo que já dei
parece ter sido apagado pelo vento.
E sem despedidas,
permanece:
invisível,
inseparável,
uma presença imóvel
que me habita
com a mesma intensidade
com que o sangue habita as veias.
O tolo enxerga apenas o alcance imediato de suas ações e é cego para o peso que elas terão no futuro.
Ser advogado é carregar nos ombros o peso da justiça e no coração a esperança de um mundo mais justo. É transformar palavras em escudo, argumentos em espada e fazer da lei um caminho de dignidade. Hoje, no Dia do Advogado, celebramos todos aqueles que, com ética e coragem, lutam pela liberdade, pelos direitos e pela verdade. Que nunca falte a força para defender o que é certo e a sensibilidade para ouvir o que é justo. Parabéns a todos os advogados e advogadas, guerreiros da palavra e guardiões da justiça!
Vento de Esperança
O mundo rugindo, furioso,
Carrega em si o peso da dor,
Dentro de cada ser, uma tempestade,
Violência, medo e rancor.
Nas ruas, nos lares, nos silêncios abafados,
A cada canto, a fúria se acende,
Homens e mulheres se perdem em si mesmos,
E as crianças, com olhos tristes, ainda aguardam.
O que se perdeu?
O que restou de humanidade?
Tantas mãos levantadas, mas poucas para amar,
Somos todos um grão de areia, frágil e passageiro,
E amanhã, quem seremos, se a raiva não cessar?
A arrogância é o manto que muitos vestem,
Esquecem que viemos nus, e nus, partiremos,
Mas no fundo da alma, no fundo da dor,
É o amor que deve ser a razão de tudo, o que devemos carregar.
É ele que apaga o fogo da fúria,
Que renova os corações cansados,
Afinal, tudo passa, até o mais forte dos ventos,
E só o amor, eterno e imortal, será o que restará.
CONCEIÇÃO PEARCE
Coragem é escutar o som dos seus próprios passos*
....é seguir o próprio caminho, sem peso ou culpa....
Coragem é nunca desistir, sabendo que não importará a hora ou o dia, mas acontecerá!
Coragem é vencer, quando ninguém mais, acredita em você...
Coragem é desafiar seus medos e passar por cima deles ...
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