Pés
Há aqueles que sabem como encantar serpente, o mesmo fazem concernente à poesia: Agitam, com os pés sujos as águas rasas para parecerem profundas...
VOZ DOCE DA POESIA.
Amputaram-me os pés,
amputaram-me as mãos
depois furaram-me os olhos
em seguida amputaram-me a língua
perguntaram-me se ainda sentia dor.
Eu não podia andar, era fato,
nem podia ver, nem apalpar
contudo, meu melhor sentido
ainda permanecia, não se alterara
ainda podia ouvir o som do vento,
e a voz doce da poesia.
Nem tudo que pesa é ruim — às vezes é o que te mantém com os pés no chão. A vida é mais leve quando a gente desaprende a carregar o que não é nosso.
Ninguém muda o mundo, nem mudando a si mesmo, porque se uma andorinha não faz verão, como um só pessoa vai mudar esse mundo cheio de vacilões?
fui ajudar
e acabei prejudicado
Mesmo assim
não me contive
em ajudar novamente
A mesma pessoa
Usei cautela desta vez
E percebi que por pouco
Não fui apunhalado de novo
Ninguém muda o seu ímpeto
Mesmo que pelo bem ou pelo mau
Beijo no Píer
A noite vestia silêncio e brisa,
o píer rangia sob os pés calados,
dois jovens — coração na beira —
com os olhos tímidos, entrelaçados.
O frio bordava os casacos fechados,
mas entre eles algo ardia,
um sopro quente entre as palavras,
um fio tenso de poesia.
A lua, curiosa entre as nuvens,
espreguiçava um brilho sobre o mar,
testemunha pálida e discreta
de um momento prestes a se eternizar.
Nenhum som além das ondas,
nenhum gesto além do olhar,
e então, um passo — meio incerto —
até os lábios se encontrar.
Foi breve, foi puro, foi novo,
foi tudo o que o mundo não via.
Um beijo, num píer, numa noite,
em que até o frio parecia poesia.
”HOJE, minha mente, meu corpo, minhas ideias são outras! Eu mudei, eu melhorei como ser Humano e pessoa!
E nesse contexto, o PASSADO é uma roupa que não me serve mais. Muito do que eu era e vivi precisou ser adaptado para um novo tempo! Abri novos caminhos, conservei minha ESSÊNCIA, pois minha Essência foi e é o que sempre me define!”
"" Já fui cego em noites de luar
andei por aldeias de moribundos
até escravizar os pés
na areia desértica dos pensamentos
e fui além
já fui olheiro de estrelas
e nunca entendi suas sinas
os paraísos que vivem e brilham
feito mortalhas que irão sucumbir
e elas continuam lá
um ponto brilhoso anima e traz esperança
mas a engrenagem é lisa e pode quebrar
somente o necessidade e a preciosidade do dia
revelarão o cuidado e o medo
ontem fui forte na decisão
optei em querer
navegarei em ondas que modularão desafios
velas flutuando ao vento
nesse momento
é tudo ou nada
posso navegar
água parada não move moinho
aninho, até perceber que o sustento virá depois
depois que o guarda noturno deixar seu poema
no quadro escuro da noite, que ainda não chegou...""
"" Mil pés para cruzar a ponte
Um anseio de chegar a fonte
Estontear
Marejar a alma no subúrbio afeto
Sentir tremer o ensejo
No mais impetuoso deserto
Um lume de desejos
São só ilusões
Verdes anões
Faraós sem Egitos
Ébanos a cuidar da flor
E tudo por amor
Renascerá
Como os pés que depois da ponte, descansam
No mérito de terem chegado lá
Ainda que a sede no caminho
Os tenha feito, um pouco parar...""
.."" Você pode ter o mundo aos seus pés , mas se não tiver alguém que você ame ao seu lado,estará em plena solidão...
------------------ Suave amanhecer e o dia conclama à vitória---------------quem luta sabe bem o peso do labor, mas sabe também que sem ousadia, não haverá amanhã...
" Se cada segundo fosse o resgate
e a onda perfeita banhasse nossos pés
no voo tranquilo e sereno do pássaro
nuances, desejos, licores
e se o tempo não valesse tanto
e o encanto apenas bastasse...
O ateu não tem aversão ao seu Deus.
Só possui a consciência que são seus pés e visão que o levarão para o sucesso ou não.
“” Vá para a rua
Cantarolar
Vai lá brincar e dançar
Há poder sobre seus pés
Na avenida
Você encanta
Desfila e planta
O sonho em alguém...””
Estréia.
Ele estava lá me esperando
Como um encontro marcado
Cheguei de nada e aos seus pés tremi
O palco agora opaco e frio me convidava a subir
Um pensamento, dois. E os pés, degrau por degrau subiam
Uma angustia de estréia tomou conta e subitamente pensei em desistir
Mas estava só... Quem seria testemunha de meu fracasso ou sucesso?
E continuei firme como quem quisesse conquistar algo mais.
No meio do palco o microfone desligado e a platéia de bancos vazios e silenciosos, parecia dormir.
Então o recitador emulou a primeira palavra e num ato seguinte toda penumbra se fez poema, ditando um dilema...Pra quem?
A euforia tomou conta do espetáculo e silenciosamente os versos foram a todos os cantos e como num encanto.
Nos bancos as almas solitárias e emocionadas se levantaram
e aplaudiram em pé.
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