Perdi uma grande Amiga
"no final das contas tanto o sol como o coberto pode aquecer,mais a grande chama são as emoções que vivemos"
A separação Estado-Igreja foi a grande derrocada da hegemonia do 'poder divino' que era exercido sobre os homens de outrora. Vez que a coação moral estabelecida pelo temor aos deuses foi substituída pelas sanções estatais em descumprimento às leis de direito.
"Quando temos noção da imensidão do nosso coração, sabemos que nada é grande o suficiente que lá não caiba."
A vida é um grande livro e aqueles que não sabem viver não saem da primeira página. Por isso, a tantas distinções, enquanto algumas são uma obra inteira outras não passam de uma capa. Outros possuem um título deslumbrante, atraente, mas de conteúdo vago e sem fundamento. Algumas histórias descritas apenas de passado, outras de futuros. Algumas escritas somente na tristeza, outras na alegria. Não importa a espessura da capa, a textura do papel, a cor da tinta, pois o que importa é o conteúdo. As suas páginas podem ser escritas de tristeza, dor, sofrimento, decepções, mas um dia tudo isso vai embora, volta-se a sorrir novamente e ao reler a sua própria história compreenderá que sofrer não valeu à pena. Se acreditar que a sua história pode ser de alegria, você está certo, mas se acreditar que será de tristeza, você também está certo, pois é o único capaz de escrevê-la. Você vive a história que escolheu viver. Nunca será tarde para sonhar, nunca é tarde para começar é só querer, é só fazer, é só começar. Hoje você escreve a sua história, amanhã pode ser só mais uma história, vivemos um sopro de vida, frágil e rápido. Quando notar um capítulo se concluí, em seguida está na metade, quando se der conta já rabisca o desfecho final e logo, logo está chegando ao ponto final. Durma menos e lute mais, reclame menos e sonhe mais, chore menos e sorria mais, beba menos e cuide-se mais, brigue menos e beije mais, mande menos e obedeça mais, corra menos e aproveite mais. A história vai ocupando as páginas, mas algum dia o livro lota e a história acaba, mas antes disso seja feliz, muito feliz, pois Deus não nos concedeu uma história para que não seja escrita a não ser assim. Por isso, ame, lute, busque, ria, dance, ame, beije, viaje, pule, abrace, ame, cante, espreguice-se, respire fundo, ame, sinta o vento, sinta o aroma, sinta a vida, ame novamente, sinta que a sua história é aquilo que você sonhou viver e se não o for, faça com que seja. Assim, quando for reler a história escrita por você vai gostar do que vai ver.
Barroqueira do Agreste – Bahia
(Fevereiro de 1934)
A grande distância da realidade dos centros urbanos, longe de qualquer vestígio de progresso e imensamente afastada de tudo aquilo que poderia ser compreendido como civilização, Lea Leopoldina era mais uma pobre cambembe emprenhada, prestes a parir mais um predestinado sertanejo azarento. À sua volta, pouquíssima história para ser contada e nenhum tipo de adornos para enfeitar o seu xexelento pardieiro de barro batido: três cuias de água salobra, brotos de palmas estorricadas e um saco de farinha de mandioca dividiam o apertado espaço na mesa de madeira crua com sabão de sapomina, folhas de macambira e um desusado pilão emborcado numa arredondada bacineta de pedra, guardando ainda as raspas das rapaduras trazidas pelos mascates dos canaviais das circunvizinhanças.
Acima dos caibros e das varas que faziam a parede engradada de taipa, o maljeitoso telhado de ripas, com uma tira grossa de embira amarrada ao centro da cumeeira, segurava num só laço de nó um leocádio apagado bem na direção do velho fogão de lenha. E presa na memória dos seus parcos pertences espalhados naqueles quatro cantos de extrema vileza, a triste lembrança de seu companheiro: Nestor a tivera abandonado, inexplicavelmente, após tomar conhecimento da sua inesperada gravidez.
Do lado de fora, onde fumaça manava em vez de flores e onde nada germinava pelas estreitas fendas cravadas na superfície do chão estéril, pouca coisa sobrevivia da crueldade de uma duradoura estiagem. Rodeados por xiquexiques, quipás, seixos, pederneiras, juazeiros e mandacarus, formigas, besouros, calangos e lagartos escondiam-se num devastado matagal pálido e amortecido. Ao redor deles, pedregosas areias de rios secos, cisternas vazias, lavouras abolidas e ossos de animais mortos eram sobrevoados por outros tantos insetos invictos e descorados.
Caia mais um fim de tarde e o céu avermelhava-se por inteiro, levando consigo as minguadas sombras dos resistentes pés de umbu, jataí e jericó. Parecia mais um entardecer inexpressivo – como todos os outros marasmados e silentes daquele lugarejo fosco – não fossem aquelas repentinas vozes cantarolando mais alto que os cadenciados apitos das cigarras entocadas nos calhaus dos roçados e trauteando mais modestas que os finos gorjeios dos cinzentos pássaros que voavam rumo ao infindo horizonte de mato desbotado: "Nós somos as parteiras tradicionais que em grupo vamos trabalhar! Todas juntas sempre unidas, muitas vidas vamos salvar..." (Helen Palmer - Uma Sombra de Clarice Lispector (Capítulo 3).
Quando percebeu que a India era grande demais para poder levar sua mensagem pessoalmente, Sidartha encaminhou seus discípulos em todas direções. Um deles voltou, cabisbaixo, taciturno, dizendo que não podia pregar porque as pessoas o xingavam, insultavam. Então, Buda o acalmou: - Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente? - A quem tentou entregá-lo – respondeu o discípulo. - O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos – disse o mestre – Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carrega consigo. E esse discípulo voltou ao mesmo local onde o haviam xingado e se tornou um dos melhores pregadores e difusores da sabedoria budista.
É um tolo o poeta que julga a sua própria obra.
Deus me livre de achar que sou um grande poeta!!!
Estou convicto de minhas limitações.
Vez por outra possa ser que haja
um relâmpago de originalidade em meus versos.
Nada mais...
O grande trabalhador na vida é o tempo. Ele Caminha sempre num passo certo e não faz nada por saltos e pulos, antes faz todas as coisas por graus, gradações e sucessões e as mudanças que opera, ao prencipio imperceptiveis, tornam -se pouco a pouco perceptiveis e acabam por revelar- se.
Apaixonado pela vida
É assim que sou
Caminhando pelas ruas
A procura de um grande amor
Amor que eu possa ter
Sempre ao meu lado
Uma pessoa para qm eu possa dzr
Que eu estou apaixonado.
ENQUANTO O CEU FOR AZUL E O MUNDO GIRAR PARA SEMPRE IREI TE AMAR, NAO IMPORTA O TAO GRANDE BRILHO QUE AS ESTRELAS POSSA TER, ELAS JAMAIS CONSEGUIRAM OFUSCAR O BRILHO DO SEU OLHAR.
Hoje, meu grande amor está trabalhado, estudando, curtindo, em algum lugar, que minha mente não pode imaginar, e meu coração não pode sentir, mas onde que ela possa está agora estarei amando sem a conhece-lá.
Em sua infinita sabedoria o Grande Arquiteto do Universo nos fez o seu maior projeto...
Basta nos tornar o executor deste projeto de luz, os verdadeiros engenheiros de sua obra.
"Suae quisque fortuna faber est"
NATUREZA
BELA NATUREZA GRANDE DE GRANDEZA
BELA NATUREZA MAIS QUEM FEZ ESSA BELEZA
NADA MAIS BONITO DE CUIDAR DA NATUREZA
MEREÇE NOSSOS ELOGIOS SEM RECLAMAMOS DA NATUREZA
ESPERO QUE UM DIA RECONHEÇAM ESSA BELEZA.
Embora saiba que me tens tão grande adoração
eu sigo a ordem e esta é dada por meu coração
neste romance existem lances sensacionais,
mas te dar meu amor, jamais.
A gente ama verdadeiramente uma vez
outras são puras fantasias, digo com nitidez
mas uma história de linguagens sensíveis e reais
o que quiseres, mas o meu amor, jamais.
És tudo pra mim
Quando a dor está muito grande,
eu busco das lembranças,
o prazer de estar contigo.
É um estar quase sem estar.
Porque mal posso te tocar.
És um sonho, só posso te sonhar.
Eu preciso de você
pelo resto de minha vida
eu preciso mesmo de você.
Não sei o que faço,
se acordar e não te ter em mim.
És meu primeiro pensamento.
És a razão de o meu despertar.
É o tudo que tens pra mim,
então, é o tudo pra mim.
Enide Santos 09/05/14
