Perdas
DEUS É BOM O TEMPO TODO
Sem tempo para refletir perdas e ganhos
bastante sem paz neste final de ano
comprando o que comer, o que beber,
pra onde ir, roupas que me tornem bela,
sem condições de acessar o que se passa
na parte interna, por dentro da janela.
VIVO
Cicatrizes, batalhas, histórias contadas.
Poucos triunfos, perdas contabilizadas.
Próximo nível do jogo, não emocionei a razão.
Arritmia, luz, câmera, ação.
A solidão do tamanho do mundo.
Alpinista de um poço bem fundo.
Perdi a guerra, não estou no poder.
Ainda me resta a última bala, é bom você saber.
Minhas impressões digitais estão em tudo que faço.
O sentimento, edificado em cimento e aço.
Trovador solitário, semeador de estrelas.
Esse sou eu, meus ideais, minhas bandeiras.
Perdas e Ganhos..
Não há Encontro sem Buscas,
Assim, como Ganhos sem Perdas.
Ricardo Mellen....(*."
Perdas e danos.
Perde se muito tempo
com as guerras,
quando na verdade,
deveriam ganhar o mesmo
fazendo muito Amor
Às vezes.
E nem é por querer. É que, em meio às minhas frustrações, perdas, cobranças internas e essa pressão de ter que dar certo, eu acabo me perdendo de mim e, sem perceber, me afastando de quem eu mais queria por perto.
Não é falta de carinho. Não é ingratidão.
É só um coração cansado, uma mente sobrecarregada, tentando lidar com o peso de metas não batidas, com a luta diária de manter o emocional em pé, e com a realidade financeira que nem sempre acompanha a vontade de vencer.
Tem hora que tudo que eu queria era conseguir explicar… mas o silêncio parece mais fácil.
Tem hora que tudo que eu mais preciso é só um tempo — pra respirar, me reencontrar e me lembrar do porquê comecei.
Se um dia eu me afastei de você… saiba que nunca foi por falta de sentimento.
Foi só um momento difícil, disfarçado de silêncio, E um respeito sem respeito.
As pessoas mais extraordinárias são aquelas que têm resiliência em meio às suas perdas, fracassos e frustrações, e que conseguem recomeçar todas as vezes com fé, determinação, confiança e esperança para se reerguer quantas vezes for preciso.
Não lamente algumas perdas, entenda que coisas boas sempre surgem, quando as ruins vão embora.
Com o tempo, a gente para de viver para fora e passa a ser feliz por dentro, tenha sempre o coração limpo, alma leve e sorriso no rosto.
Acrescentar fé, ânimo, força e esperança e o resto é o toque de Deus iluminando o nosso caminho.
A vida só é vida se entendermos seu propósito e, por muito que doa, aceitarmos as dores e as perdas!
Todos viemos com um propósito, um sonho...
Ao longo da vida, erramos, caímos, nos levantamos e, quando chega a hora de refletir, é preciso muito cuidado para não nos desviarmos. Em algum momento, nós tivemos nas mãos a chance de seguir outra trajetória, de realizar nossos sonhos, e, muitas vezes, fizemos escolhas erradas por medo, por estupidez ou por insensatez...
Mas as escolhas e os erros devem ficar onde estão, no passado, e tudo isso apenas deve servir para nos fortalecer e acreditar que talvez, se a escolha fosse outra, tb poderia não ter sido a mais correta!
Então, que vivamos na plenitude com o que temos e possamos nos perdoar a das nossas falhas, que sejamos cada dia pessoas melhores!
"TIÃO", EVANILDO E OUTRAS PERDAS
Demétrio Sena - Magé
Em poucos dias, este quase fim de maio teve duas perdas que desmaiaram o ano: uma delas, a do Evanildo Bechara. Trata-se de uma perda que empobrece o meio literário e intelectual brasileiro, além de abrir um buraco difícil de fechar, na Academia Brasileira de Letras, que tem ocupado suas cadeiras de formas duvidosas, a meu ver. Uma perda Ípsis Líteres. "Ao pé das letras".
Perda salgada, a do "Tião", o Sebastião Salgado, para o meio fotográfico e o Brasil, como um todo. Ele deixa um legado de muita sensibilidade, reflexão e denúncia, por meio de suas fotografias, quase todas em preto branco. Era sua forma de ressaltar seus alvos, especialmente quando fotografava mazelas e tristezas do Brasil e do mundo. Em ambas as perdas, o empobrecimento da arte, da literatura e da inspiração inquestionável.
Além de Sebastião Salgado e de Ivanildo Bechara, a cultura brasileira tem sofrido grandes e duras perdas, nos últimos tempos. Quem há de costurar esses rasgos? O que há de nascer, de mortes tão significativas? O que há de repor esses valores?
... ... ...
Respeite autorias. É lei
Mudanças nem sempre são perdas.
Às vezes, são livramentos.
Às vezes, são respostas de oração
que vieram com formas diferentes.
HERÓI DAS RESISTÊNCIAS
Eu tive perdas... Tive ausências...
Na minha caminhada de um só
Me faço herói das resistências
Que levanta sacudindo o pó...
Assim a vida me leva à frente...
Fazendo as próprias escolhas
Tentando ser o mais decente
E que resista fora das bolhas...
Que aguenta daqui ou de lá...
Toda a indiferença humana
Mas não paro para lamentar
Como vive sicrano ou fulana...
Cada um tem sua natureza...
Que é trazida dentro do ser
E pode tornar-se fortaleza
Para todo o mal combater...
Quero apenas ser quem sou...
Com meus medos e pecados
E sendo intolerante à dor
Deixe-me em meu quadrado...
(HERÓI DAS RESISTÊNCIAS - Edilon Moreira, Setembro/2024)
Já percorri vários caminhos, com erros e perdas pessoais. Não sou apenas a imagem que os outros veem, mas alguém buscando liberdade e identidade. Pergunto quem sou e qual meu destino. Peço que quem caminhe comigo confie em mim e não desista. Já senti dor e desejo amor, mas é importante que quem fique saiba onde pisa para evitar mais sofrimento.
**Contraponto à Dor:**
A vida reserva desafios, perdas e tristezas inevitáveis. É justamente nessas horas que as pequenas coisas boas ganham um poder imenso de cura e resiliência. Uma flor que brota numa fresta, o carinho incondicional de um animal de estimação, uma mensagem carinhosa, um gesto gentil de ajuda, o sabor reconfortante de uma comida simples... Elas não apagam a dor, mas são como pequenas luzes que nos lembram que nem tudo é escuridão, que a beleza e o bem ainda existem, mesmo nos momentos mais difíceis. Elas nos ancoram à esperança.
Na jornada da vida, altos e baixos se entrelaçam. Ganhos e perdas se alternam, lições que nos abraçam.
Com fé e determinação, enfrentamos cada desafio. No positivo buscamos força. No pessimismo não há refúgio.
Livro: O Respiro da Inspiração
Cada indivíduo viveu perdas singulares em sua própria "cabana". A obra A Cabana, de William P. Young, convida à reflexão sobre a cura emocional ao longo do ciclo da vida. Nessa perspectiva, a fé, o tempo e o perdão se revelam como ferramentas poderosas para interromper ciclos de sofrimento. Por isso, revisitar os acontecimentos passados com um olhar introspectivo pode ser a chave para cicatrizar feridas profundas.
Em primeiro plano, é válido ressaltar que a fé se destaca como uma força real capaz de oferecer orientação nos momentos de incerteza. Nessa linha de pensamento, depreende-se, que ela não elimina a dor neste mundo, mas sua presença suaviza a sobrecarga no coração. Prova disso é que muitos encontram nela um refúgio, mesmo em meio às adversidades.
Em segundo lugar, verifica-se que o tempo se apresenta como aliado silencioso no processo de cura. Sob essa ótica, após honrar as próprias lágrimas e atravessar o período de luto, torna-se natural refletir sobre a permanência da mágoa no coração. De maneira análoga, o tempo atua como escultor da alma — não apagando o passado, mas moldando sentimentos brutos para seguir adiante em formas compreensíveis, ainda que imperfeitas.
Além disso, o perdão é outro importante instrumento de libertação, visto que este pode interromper traumas e desfazer amarras que impedem o crescimento espiritual, ao mesmo tempo em que abre espaço para a renovação interior. Ademais, o pecado, por si só, já representa um castigo para quem o comete, por configurar um afastamento da plenitude do amor. Dessa forma, exercer o perdão é um ato de compaixão primordialmente consigo, apesar de, muitas vezes, o agressor não o merecer.
Conclui-se, portanto, que a dor emocional, embora invisível, não deve ser negada, mas acolhida e compreendida. Destarte, ao reconhecer esse sentimento de inquietação, o processo de libertação tem início. Concomitantemente a isso, a fé, o tempo e o perdão revelam-se como instrumentos eficazes para amenizar feridas da alma e abrir espaço para novas possibilidades de vida. Dessa forma, a superação da dor emocional poderá, enfim, ser o encerramento de um capítulo — e não mais uma prisão eterna.
A vida é sempre um sopro. Uma frase que conhecemos bem e que aprendemos cedo com perdas de pessoas queridas e amadas por nós.
Hoje, aqui; mas amanhã? Só Deus sabe.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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