Pequenos texto de Amor

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AMOR DE NÓS DOIS

Que ao te encontrar seja assim
Que seja amor pra você e pra mim
Que por fim nessa estrada
Seja eu teu amor e você minha amada
A cantar, a chorar e sorrir
E no sofrer do amar e viver
Que nos seja um prazer de existir...

Que ao te amar você possa querer
Que eu volte a encontrar você
E que este amor que insiste
Seja entre nós um amor de verdade
E que de imensa saudade
Possa chorar sem ser triste...

E no lembrar do depois
No passar desta vida
Que a melhor coisa cumprida
Seja o amor de nós dois...

Inserida por acessorialpoeta

SONETO DA PAIXÃO

Não te darei a chama de amor tanto
Nem poder a julgar-me por te amar...
Quero-te em mim de acalanto,
Do teu corpo em fogo o inflamar...

Não te darei a canção do meu canto
Nem a razão de me ouvir cantar...
Quero-te a me ouvir num espanto,
Aos meus versos loucos te encontrar...

Quero-te infanta em tu’alma louca
A cantar-me ao ritmo de fervor
Quando o beijo eu der-te a tua boca...

Amo-te, oh, fulgente virgem do amor
Na chama que me deste a voz rouca,
Na paixão em que te ama o esplendor!

Inserida por acessorialpoeta

O SONHADOR D’ESTRELAS

Vagueando ao mundo de amor,
Amou... o triste sonhador d’estrelas...
Ao espaço do jardim sem cor,
Sorriu... a flor que pintou por elas...

Sonhou... por, vagueando encontrar
Delírios... orgias... e paixão...
E, sorrindo às luas, o amar,
O teve de imenso o feliz coração...

Sonhando... ao amor, sonhando...
Aos teus braços em pureza perfeita,
A tristeza o viu desprezando,
E feliz ao teu colo era a flor-eleita.

Amou... sorriu... e, aos astros do mundo
Dormiu e sonhou o Poeta profundo...

Inserida por acessorialpoeta

O NOSSO AMOR

O nosso amor, querida, não morreu!
Secou-se apenas a água que nos tinha
Como secam as flores, oh, alma minha,
Ao inverno, num instante, se perdeu!

Apenas secou-se, querida, não morreu!
O nosso amor não se foi, passarinha,
Voa, oh, amada! Voa como andorinha...
A espera de uma nova era, se rendeu!

Cansado, amor, ele estava tão cansado,
Agora busca um hastear, num jardim
Onde possa refletir o que era amado...

Espera, oh, querida, que entre tu e mim,
O nosso afeto que estava tão esfalfado
Voltará a viver, amor, pra não ter fim!

Inserida por acessorialpoeta

SEGREDOS DE AMOR - III

Veja, amor, claramente e sem medo
O tão lindo sentimento que nos mantêm,
Veja as rosas belas, cá também,
No tão belo jardim o nosso segredo.

Assim que cantamos o dia em ledo;
De tão sorrisos às flores que nos contêm,
Quais tantos outros desejos; quem
As terão de odor se as tiver de enredo...

Dia ordeiro, sem quer tristeza, e tanto
Amar... viver; num formoso canto
É tudo o que mais temos de esplendor...

E não há mais grandeza que se aventura
Com tão mais paixão que se perdura
Qual no desvendar tão fácil o nosso amor...

Inserida por acessorialpoeta

“FECHE OS OLHOS”

Feche os olhos meu amor
Não diga nada
Deixe-me cuidar de você
Embalá-lo com meu canto
Sinta a pressão das minhas mãos
Voluptuosamente passeando por seu corpo
Santuário dos meus desejos
Não se engane com minha aparente fragilidade
Já provei de muitas dores
De todas as quedas me levantei
Não se preocupe
Se depois tiver que ir embora
Só quero seu corpo
E quero-o agora!

Inserida por marciabueno01

Não se engane, enquanto o amor fala, o ódio grita, a quem tens dado ouvido?
Nenhuma fofoca, muito menos as palavras cheias de ódio e inveja, elas não podem apagar nem sufocar o que foi dito pelo coração. As palavras ditas pelo coração sempre devem ter peso maior, não é matemática, mas os resultados serão sempre positivos.

Inserida por andersonalvesluz

Fico em silêncio... Fico inquieto
Não é tédio... Não é falta de remédio;

Estou triste sem amor... Mas é claro sinto dor
Não é na veia... Nem na cabeça
E sim na alma... Por quem me deixa

Deixa triste e só... Que na verdade me deu um nó
Estou sem ânimo de me erguer... Me jogou fora
E nem sei do por quê?

Inserida por JULIOAUKAY

UM DIA...

Quando vier até mim à morte, Amor,
Quero-te toda branda no teu viver...
Quando o dia descansar de mim, a dor
Também descansará na luz do teu ser.

Quando vier a tu’alma a eu encontrar
Nos pés de Deus empossado de paz,
Quero-te a mim, por morrer nunca mais
O amor que me deste, num fino altar!

O meu coração é um ermo desastrado
Sob o teu querer doce e imaculado,
Que descansar prometeu entre a gente.

Mas deixa-me ir sem levar-te o pranto,
Sem que anoiteça ao teu acalanto
O amar-término dum viver descontente.

Inserida por acessorialpoeta

CASTIDADE

Fizeste de mim um arrebol bendito,
Do meu amor um feitiço imaculado...
Da minh’alma de crença o pecado
Fez-se de paixão um cerne erudito...

Fizeste de meu corpo teu bem restrito
Abrasado ao perfume de seu andado...
E do meu sentimento, conspirado,
Notou-me em versos teu feito infinito...

O meu espírito se mantém acesso,
Desde outrora ao notado em que nasci,
Desde que eu vivo a desventurar...

Que sol que nasce, em que sol avesso,
Em que casto tempo, em qual vivi,
Em qual vida, amor, vou te encontrar...

Inserida por acessorialpoeta

FÁBULA

Visto-me com os trapos do amor,
Devassando-me com a louca paixão
Dos amores que ferem sem pudor,
Sem pensar no meu pobre coração...

Eu quis ter um amor que não era meu!
Para que, assim, fosse embora a solidão...
Fantasia d’um doido que, então, morreu,
Como essência esparramada pelo chão!

Mas, eu hei-de ter o afeto verdadeiro,
Terno, doce, meigo, assim sisudo...
Que seja o último, porém, o primeiro!

E conhecer um dia o seu conteúdo,
Lhano, amável, leal, assim inteiro...
Sincero! E que me ame mais que tudo!

Inserida por acessorialpoeta

CONSTANTE

Por tão mais amor que cresce
Em qualquer outro canto,
É que dos meus sonhos falece
Meu coração ao meu pranto...

Por tão mais paixão que a minha
Em qualquer canto encontrar,
É que de amor passarinha
Meu corpo quente em pulsar...

Por tão mais desejo de instante
Em outr’alma prestante
Haver com mais intensa virtude;

É que o meu sentir endoidado
É dom p’ra pagar o pecado
De amar com tão mais plenitude.

Inserida por acessorialpoeta

D’UM CÁLICE DE AMOR

O teu amor me fez sorrir
Quando o dia não mais me tinha cor,
Das luzes o clarão me fez abrir,
Das cores tu vieste em esplendor...

Do seu jardim imenso um furor
Fez-me em alegrias explodir,
E qual o bálsamo intenso duma flor
Fez-me em ar aberto o existir...

O teu amor é qual um cerne apurado,
É qual o vinho branco cintilado,
Qual a loucura do sangue atrevido.

Da sua paixão vivencio novamente
O que é do coração tão simplesmente,
Um cálice aberto enternecido.

Inserida por acessorialpoeta

MAIS QUE TUDO É AMOR

O que és de mim tão cedo pranto
Por vez em grande amor me ergue
A fazer da solidão um acalanto
Na estranha razão que me persegue...

Razão alheia que me é um tanto
No amado coração que me prossegue
Mais que tudo um estranho canto
Que o da paixão que o faz entregue.

Solidão oculta, oh, amor estranho,
Que por vez não sabe o seu tamanho,
Que não sabe o quanto vos me fere.

Um instante ausente e amargurado
Que nas noites mortas é meu pecado,
Na imensurável razão que o profere.

Inserida por acessorialpoeta

SONETO VAGO

Porque à noite me abre triste
Num frio intenso sem amor,
E nessa ardência nada existe
E me falta à pele o seu calor...

Porque a lua é sem fulgor
E sem você nada consiste,
Porque em mim tudo persiste
Na luz branca do esplendor...

Porque morrem meus encantos
E intensos são meus prantos
Na noite imensa sem luar...

Porque eu perduro a solidão,
E na dor intensa ao coração
Eu vagueio sem te encontrar...

Inserida por acessorialpoeta

A ELA

Talvez tudo me pudesse ser
Menos que fosse a mim amor;
Pois aos céus fosse esquecer
Nesse presente a minha dor...

Talvez eu amar jamais você
Poderia a esse meu fulgor;
Como mendigo em merecer
Cem mil estrelas ao esplendor...

Pois tanto que meus versos
São aos ares todos dispersos
Nem são ditos por ninguém...

E sem que amar me poderia
Mesmo que fosse à fantasia;
Que assim eu fosse de alguém.

Inserida por acessorialpoeta

O AMOR QUE SE FOI

Onde estão aqueles dias teus
Que também foram os meus
Tão imensos, com tanta alegria,
Que nos foram de amor
De tanto calor, dias de cor,
E de tanta luz, como os da lua,
Que nos puseram no coração a magia
Carregada de encantos,
Que nos puseram os cantos
Do infinito azul, pra cantar
Sobre o imenso mar, a navegar
Contando as estrelas do céu...
Ah, os dias de paixão, onde estão
Aqueles que eram sem ilusão pra viver,
Onde está a esperança,
Oh, meu amor, onde está você?

Inserida por acessorialpoeta

A SAUDADE D’ Ela

Eis o tempo que não há tempo...
Os dias que esperavas, amor!
Terás agora o conhecimento
Das horas perdidas em seu langor.

De almas passadas fez-se o vento...
Trazem em versos a minha dor...
Que hoje de mim é o alento
No agora que vive meu esplendor...

Mas tanto de brilho não vivo ainda
Por antes beijar-te a face linda,
Por antes amá-la aos meus delírios...

Foi-se de mim a própria saudade...
Por hoje nos contos de vaidade
Eis que a ressurge dentre os lírios.

Inserida por acessorialpoeta

Amor Verdadeiro

Sabe como é, a gente se apaixona na adolescência e pensa que tudo é perfeito
Então, se decepciona, e vê que o mundo não é bem desse jeito
E foi aí que eu o conheci, e eu encontrei um amor verdadeiro
Descobri que o que eu procurava estava sempre ali do meu lado

Senhor, em Ti encontrei o amor verdadeiro que procurei neste mundo de ilusões
Um amor que, na cruz, sacrifício se fez
Estou apaixonado por Ti, Jesus!
Oh! Oh! Oh! Oh! Oh! Oh! Oh! Oh!

Inserida por danillosouzaoficial

ÚLTIMO PRANTO

Acaso torto! Hás d’eu, portanto, cumprir
Por esta vida de prantos e de amor:
Existência qual foi traçado o meu porvir,
E glória, qual me foi vista ao esplendor...

O firmamento, que me figura em exaurir
A maldição, o engano sedutor
Que me avaria, em promessas, induzir
A alma em displicência ao meu fulgor...

O qual me invoca em ilusão ao pecado,
Que sem razão, me complexa ao mundo,
Que sem esperança me intui elevado...

E consumado eu me vejo ao sol disposto,
A vencer todo chão de ardor profundo,
Que de triunfos, eu me vejo sorrir o rosto...

Inserida por acessorialpoeta