Pequeno
Quando o dia dá bom dia ao tempo, o vento muda seu rumo, o horizonte pequeno abarca um oceano, o sol nasce sem medo e o suspiro do silêncio é a melodia dos passos...
Numa manhã qualquer, uma borboletinha planava em um pequeno jardim, mas que ao seu entender, era uma majestosa floresta, com árvores imensas e plantas colossais. Para descansar então de sua aventura matinal, pousou, pousou tão perto de uma flor que não a enxergou. Repousando ficou até suas asas tomarem folego e assim voou novamente e, enquanto se afastava, a brisa trouxe um aroma maravilhoso aos seus sentidos, olhou para trás e viu a flor linda que não havia notado e, por esta razão a estava abandonando. Às vezes precisamos nos afastar para podermos olhar e enxergar o que pode nos fazer feliz mas que por estar tão perto não sentimos, não valorizamos e nos afastamos até estarmos tão longe que só vai nos restar enxergar a saudade.
Há tantos sonhos dentro de mim que o mar é pequeno
Que as flores me vestem, que o vento me aquece.
Há tantos sonhos dentro de mim... calados, solitários, ocultos.
Há tantos sonhos dentro de mim que música dança,
Dança canta, prosa é verso, poema poesia...eu, fantasia.
Há tantos sonhos dentro de mim que viajo contigo, te levo comigo,
Há tantos sonhos dentro de mim que quando te vejo é festa
Quando te olho flutuo, quando te quero te tenho.
Há tantos sonhos dentro de mim: escuro, obscuro, entendido, subtendido.
Há tantos sonhos dentro de mim que sou o que quero, o que penso.
Há tantos sonhos dentro de mim que não cabem: explode, sacode.
Há tantos sonhos dentro de mim que teu olhar me canta.
Há tantos sonhos dentro de mim que pássaros fazem seresta,
Há tantos sonhos dentro de mim que sou tua: na rua, na lua, no ar !
Uma sociedade é verdadeiramente soberana quando não permite que um pequeno grupo lhes imponha suas leis.
Enquanto os teus olhos enxergam o impossível... a minha vontade percebe apenas um pequeno obstáculo.
"Divinos são aqueles que eternizam um pequeno instante num grande momento. Divinos são aqueles que não partem ao primeiro sinal de fraqueza. Angelical era quando o brilho do teu sorriso iluminava o meu dia mesmo que por um segundo. Porque a magnificência de tudo estava nos detalhes que não repetiam, na tua forma agradável de abraçar a sorte e estabilizar os pecados do céu. Celestial definia aquele semblante triste que lhe tomava a cada despedida, assim como o ar sublime do afeto abrasador que nos consumia por inteiro ao menor gesto. Bem aventurados os que te cumprimentam a todo o momento, os que fazem da tristeza um mar de encantamento para, mais uma vez, sem encantarem com a curva da tua boca. Maravilhosa era a forma como tu me encaravas de longe, parecendo violar algum código por ser tão atraída por algo que até então tu não compreendias. Muito menos eu. Porque teu nome ainda me gela os ossos e o vento rasteiro suspira o teu aroma de canela compatível à felicidade de um sonho bom. Sonho era quando tu gastavas horas preciosas do teu tempo me fazendo de quebra-cabeças, adaptando minha falta de coerência com a tua tão correta, fazendo da minha loucura um refúgio dos teus sentimentos abstratos que coloriam a realidade de um jeito torto, complexo e mentiroso. Complexidade era saber que no dedo anelar dela encaixava-se uma joia dotada do meu nome que eu não me importaria se ficasse ali pra sempre. Tinha medo de vê-la tão livre a ponto de me esquecer, contudo, veja bem, aprisionar um anjo neste coração fraco e cansado me causaria noites de falência múltipla de vivacidade. Por que se trancou ali e jogou as chaves fora, pequena? Por que em meio a tanto caos e extermínio de bom senso eu percebi que tua mão tinha exatamente o contorno da minha? Ah, pequena, pega essa tristeza toda e expulsa, acorrenta. Faz dela uma ponte que a deixe encostar-se à minha. Diz pra ela que aqui dentro tem um vazio esperando para ser preenchido. Marcha fúnebre também é ritmo, meu anjo. Que nos embala quando o céu fica preto e branco e eu não te sinto. Há quem diga que quando uma lágrima por teu rosto escorrega, o tempo se fecha e a chuva realiza as mais sombrias coreografias. Lavando as almas ou simplesmente nos lembrando de que mesmo do outro lado do mundo, mesmo opostos num hemisfério, até no céu o no inferno, teu olho verde esmeralda atravessaria a atmosfera como uma estrela cadente que pairaria sobre minha vida como um meteoro infame. Não importaria se tu evitasses a morte, corrompesse a desgraça, relesse os horóscopos avisando “Cuidado, menina, vais conhecer um moço que mudará a tua história e vai fazer com que tanto os ares de cima como os de baixo se misturem, confundindo tuas ideias, teus mundos, tuas guerras entre tu e tu mesma, mas mantenha o foco e não desvirtue o teu caminho. Não cruze aquela esquina na quarta-feira.”, isso os videntes nunca contam. O destino não só te levou aquela esquina, como também te fez lembrar aquele momento a cada vida até hoje. O destino te desenhou pra mim e mesmo distante, em algum momento inesperado, a sorte nos acompanharia e nos guiaria até o verdadeiro caminho dos nossos corações. Não se evita a sorte, assim como o destino não aposta em segundas chances. E eu estou aqui apostando em nós. Azar é só mais uma palavra inquieta que cisma em te levar pra longe ao primeiro faro de medo e fraqueza. Divino era o modo como os nossos caminhos sempre se esbarravam, mesmo que inconscientemente. Porque eu não precisava de uma cartomante para entender que aquele sorriso lindo me causaria problemas...”
E trepidações ininteligíveis quando o anjo negro entortava os lábios com expressão de incertezas, admirando o horizonte e pensando: “Se isso for errado, que eu não esteja certa.”
Nunca estava.
Sou apenas um garoto vivendo nesse mundo pequeno, sempre buscando a liberdade, correndo atrás dos sonhos e nunca. desistindo.
"E o medo de altura te faz sonhar pequeno...
Assim como o medo da velhice te faz ter limite para amar...
Não se dá medo ao sonho.
assim como não se dá idade ao amor"
A grandeza de um pequeno gesto
Logo após o término da Segunda Grande Guerra, a Europa começou a ajuntar os cacos do que restara.
Grande parte da Inglaterra estava destruída. As ruínas estavam por todo lugar. E, possivelmente, o lado mais triste da guerra tenha sido assistir as criancinhas órfãs morrendo de fome, nas ruas das cidades devastadas.
Certa manhã de muito frio, na capital londrina, um soldado americano estava retornando ao acampamento. Numa esquina, ele viu, do seu jipe, um menino com o nariz pressionado contra o vidro de uma confeitaria.
Parou o veículo, desceu e se aproximou do garoto. Lá dentro, o confeiteiro sovava a massa para uma fornada de rosquinhas.
Os olhos arregalados do menino, falava da fome que lhe devorava as entranhas. Ele observava todos os movimentos do confeiteiro, sem perder nenhum.
Através do vidro embaçado pela fumaça, o soldado viu as rosquinhas quentes, e de dar água na boca, sendo retiradas do forno. Logo mais, o confeiteiro as colocou no balcão de vidro com todo o cuidado.
O soldado ouviu o gemido do menino e percebeu como ele salivava. Em pé, ao lado dele, comoveu-se diante daquele órfão desconhecido.
- Filho, você gostaria de comer algumas rosquinhas?
O menino se assustou. Nem percebera a presença do homem a observá-lo, tão absorto estava na sua contemplação.
- Sim, respondeu. Eu gostaria.
O soldado entrou na confeitaria e comprou uma dúzia de rosquinhas. Colocou-as dentro de um saco de papel e se dirigiu ao local onde o menino se encontrava, na gélida e nevoenta manhã de Londres. Sorriu e lhe entregou as rosquinhas, dizendo de forma descontraída:
- Aqui estão as rosquinhas.
Virou-se para se afastar. Entretanto, sentiu um puxão em sua farda. Olhou para trás e ouviu o menino perguntar, baixinho:
- Moço, você é Deus?
Em diversas situações, pequenos gestos significam muito para algumas vidas.
“Nunca subestime o poder de suas ações. Com um pequeno gesto você pode mudar a vida de uma pessoa. Para melhor ou para pior”.
Um pequeno gesto do coração pode significar muito mais do que milhares! Ser intenso é viver, estar mórbido é levar!
O mundo é tão pequeno
Que eu lhe procuro
E não lhe acho
-
(Por) Onde você andou
Que todo dia eu lhe via?
-
Ora, mas pior seria se pior fosse
Há momentos em que as palavras são totalmente dispensáveis. Um pequeno gesto traduz todo nosso sentimento.
O sucesso requer uma certa dose de irresponsabilidade controlada, além de um pequeno grau de loucura positiva, mas não há nada de errado com isso.
O Pântano
É na podridão fétida do lodo que um pequeno brilho se manifesta.
A mínima esperança de que algo bom possa surgir e transforme toda imundice em festa.
O pensamento de que é possível fazer sentido algo que não nos interessa.
Quando se pisa na lama, não tem como voltar atrás, as botas ficarão imundas, não se consegue limpá-las mais.
Tem que continuar caminhando, sem pensar em olhar para trás.
Agora alguma coisa tem que fazer sentido por ter se começado uma aventura.
Todos os ferimentos e golpes de uma precipitada loucura.
Serão consequências da busca por tudo que se procura.
Na verdade o que se pretende é ser um pouco mais feliz.
Arriscar profundamente, faz da vida um momento que se condiz.
Ou se afunda completamente no pântano ou alcança a mais singela e pura flor de Lis
Meu menino.
Peguei no colo o meu menino,
Pequeno, lindo e franzino.
Olhei para seus olhos, segurei seus dedinhos.
Agora também sou pai, sou filho, sou marido.
Corri atrás do menino,
Sapeca, levado e espertinho,
Correndo, falando e sorrindo,
Olhei para seu rosto, é meu menino.
Ouvi uma voz gritando,
Não conheço, nunca vi, mas era um amigo,
Dizendo, corre, ajuda, caiu seu menino.
Olhei para seus olhos lacrimejantes, sofrido,
Estava deitado no chão, que dor... era meu menino.
Para o hospital, dando força e tal; eu estava fingindo.
Por dentro me questionava, meu DEUS,
Por que isso? Por que com meu menino?
Lhe via dia a dia em casa,
Com dor, em uma perna só pulava,
Á base de remédios e cama,
Mesmo assim, meu menino não reclama.
Fiz aquilo que eu podia,
Ajudava a levantar, levava-lhe comida,
O ajudava a subir as escadas,
E em minhas costas eu o descia.
Esse é meu menino, parte desta família.
Passa o tempo segue a vida,
Hoje é dia da cirurgia,
Vá na fé, confie em DEUS,
A sua espera esta sua família.
Passa hora, dá angustia,
O recado vem sorrindo,
Tudo certo e nos conformes,
Que alívio, meu menino.
mas eu sou apenas esse pequeno homem, que aparece sempre no mesmo lugar, para os mesmos compromissos, o que poderia eu fazer para melhorar essa sociedade alienada?
não seria mais conveniente zelar pelos poucos cabelos que restam-me? a quebrar cabeça com essas criancinhas tolas, endiabadas, cheias de ódio em seus corações.
... não me pressionem, eu sou apenas um garoto
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