Pequena Menina dos Olhos Castanhos
Me pego gostando do sabor dos teus olhos,
do tom da tua boca...
me delicio,
água na boca, morango no olhar.
Escorre pelos olhos, pela boca...escorre fácil o sorriso. Esbanjo, escancaro...vou levando do meu jeito: me enganando, se enganando...uso máscara, me escondo.
É, tentei de novo
acreditei,
vi em teus olhos saudades
me enganei.
Foi mais um dos meus devaneios
um sonho a mais errado,
louco, torto...engano !
Tiro roupas, escancaro risos...
te caço, chama
queima pele, arrepia.
Busco teus olhos, canto tua boca
em músicas me entrego.
palavras,
te arranho, componho
versos,
mostro rosas, roubo beijos.
Te arranco suspiros, ouço gemidos
rolo na cama,
subo, desço...pelo avesso me viro.
Tenho nos olhos o peso das rosas, a cor do sol, o cheiro do mar. Carrego entre linhas de mim o convite a vida, aos sonhos. Sou imensa, sou pequena...me crio, recrio...me dou, me faço o que preciso for pra não perder a beleza da lua, pra não esquecer de amar.
Deixastes minha alma em fragalhos, arrancastes sonhos...como flor despetalada ficaram meus olhos sem os olhos teus.
E cabem em mim todas as coisas que vem de você: cabe teu riso, cabe teu rosto, cabem teus olhos...cabe tudo e mais um pouco. As tuas poucas palavras, teu silêncio. Cabem as músicas tocadas e também as que não tocou. Cabe teu universo, tuas escolhas. Cabe o que tentamos, onde paramos. Se não é o tempo, espero. Se não é a hora, aguardo.
Porque em mim cabe o que pensa, o que pode, o que quer.
Cabe um montão de pequenas coisas, de grandes momentos.
Cabe o que que quiser, quando quiser,onde quiser. Sou espera !
Porque me veio o sol, porque me veio a lua e o mar. Eram teus olhos refletidos nas ondas, nas estrelas e no luar.
Entre uma loucura e outra são teus olhos que me cantam, tua boca que me procura, são teus sorrisos que me ganham. Entre surtos e loucuras é tua voz que me acalma, tuas mãos que me seguram.
Minhas loucuras, meus surtos são desejos de ganhar teus beijos, sentir teu cheiro...se aconchegar !
Em teus braços cair, teu colo sentar. Entre surtos e loucuras é você meu sonho de amar. Obsessão, surtos, loucuras...devaneios !
É com você que chego a lua, é com você que viajo no mar !
Dacá teus olhos,
Dacá tua pele,
Dacá teu riso.
Dacá,
Quem sabe a gente não se dar ?
Dacá, vem cá !
Dacá que eu arrepio tua pele
Dacá que colo em tua boca
Dacá que eu perturbo teus olhos
Vem cá,
Dacá,
Vem cá que te faço bonzinho.
Dacá,
Vem cá que eu te ensino o B A B A
Dacá !
E daqui a pouco o dia desperta: vem teu cheiro, teu rosto, teus olhos... agora é hora de se despir dos sonhos.
Que a vida não seja só o abri de olhos: seja sentimentos, veias pulsando, coração acelerado...arrepios e gargalhadas. Que seja amor, abraços e sorrisos. Que não se resuma em pratos, pias...escritórios, reuniões. Que a vida seja um olhar pra lua, um tempo pra o mar. Que o amor triunfe e marque, que os dias tenham sempre o sabor de gostar, amar...
Que a vida não iniba os amantes, não envergonhem os enamorados...que seja poesia mesmo triste e que nada, nem por nada se deixe de viver e sonhar !
Sabe aquela vontade de agarrar teus olhos, incomodar tua pele, arrepiar... aquela vontade desenfreada, malcriada de te mandar um beijo, pois é: todo o desejo que tenho pra hoje !
Fingo senti teus olhos, invento.
São vontades que por mim passeiam,
são loucuras que desejo.
Me faço amada, tocada, acorrentada...
Nos meus devaneios colo em tua boca
tiro tua roupa,
viajo em cada parte de ti !
Me deliciando, me lambuzando...
derrapo em curvas perigosas,
estradas: teu corpo !
Viro noites, acordo em sonhos.
Imagino o proibido, o não permitido...
te desenho, roubo retratos...
te fotografo em mim.
E no jogo da sedução, me entrego
Escancaro,
Saqueio teu corpo, como tua voz
Roubo teus olhos
Penetro em teus ouvidos
Me delicio, me lambuzo..
Te arranco suspiros, gemidos
Roubo teus olhos e faço versos, roubo tua voz e escrevo poemas. Canto com teu sorriso, danço com teu olhar. Mergulho em teu corpo, estrada, curvas perigosas, labaredas que incendeiam, queimam minha boca, me faz desnortear...são flores que aquecem frios, são rosas...mar de sonhos que vivo, jardins de amor que planto; é como vinho que embriaga, é como chuva que banha, é como sol que aquece.Teu corpo é meu prato predileto, petisco, bebida inebriante...vicio que me domina e me faz levitar.
Sim, e daí que eu roube teus olhos, que eu te cace na cama, que eu te jogue no chão ?
Sim, e daí se eu me jogar nos teus braços, se eu te der meus abraços ?
Sim, fazer o quê se minha boca te chama, se meu corpo te clama ?
Pois é, não me importa teus sins, muito menos teus nãos.
Faço minhas vontades, cumpro meus desejos...vivo a paixão !
Se permites ou não, não é parte que me toque, o amor é assim:
não pede permissão.
Leônia Teixeira
Voa teus passos em direção a mim, tuas asas envolvem meu corpo, é festa. São flores teus olhos nos meus, é vida...encanto, canto de poesias, poemas...me entrego, me jogo ! Sinto o mar, vejo rios...folhas e ventos me cobrem de desejo, de querer. São assim as emoções, os arrepios que vem de ti, é desse jeito que invade minha alma e minha mente. Descompassos, compassos em forma de borboletas, vestes de pássaros...sonhos, paixões, versos, canções...
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