Pensamentos sobre o Mar
Perguntei à terra,
ao mar, à profundeza
e, entre os animais, às criaturas que rastejam,
Perguntei aos ventos que sopram
e aos seres que o mar encerra.
Perguntei aos céus, ao sol, à lua e às estrelas
e a todas as criaturas à volta da minha carne:
Minha pergunta era o olhar que eu lhes lançava
Sua resposta era a sua beleza.
Eu lembro muito bem da primeira vez que fixei meu olhar no teu, foi como ter visto a imensidão do mar azul pela primeira vez.
Sou aventurança além mar, sou ostras vivas espaçadas ao chão, ao vento mar, a brisa mora. Frações do tempo em sentimentos ilimitados em nossas existências.
Há tantas ondas no mar,
quanto estrelas no firmamento,
como as brisas a vagarem
como vagam por ti ...meus pensamentos !
Levarei dentro de mim pedaços de versos,
nostalgias cinzentas e algumas tempestades.
Num dia de luz nublada, hei de partir,
carregando apenas fragmentos de mim...
"Sou homem do mar
Quando sinto a brisa
Não tenho hora para voltar
Esqueço-me das horas
Vivo!"
(Homem do mar, p. 11)
Filhas de Aqueloo e Terpsícore
sereias
seres do mar
com sua magia de encantar
com seus mistérios a aguçar
com morte a lhe acompanhar
e alegria ao lhe devorar.
Algumas pessoas são como água de poça de praia: Intensamente fortes mas incrivelmente rasas.
Qualquer peixe morreria sem ar.
A sede do (a)mar
Abala as minhas estruturas.
As ondas vem e vão
No dia de bandeira vermelha com suspeita de furação.
Queria eu ser
Aquela espuma da superfície
Límpida e flexível,
Ora ora ingênua buzela do mar.
Não quero ser ilha,cercada por todos os lados de águas,prefiro ser península; com pelos menos um lado de terra,as chances de eu não me perder em alto mar são maiores!
Não sou só razão ,nem só emoção,e eh a junção dessas que faz a vida ser encantadora.
E não conhecem o mistério futuro,
Nem compreendem as questões passadas.
E não conhecem o que lhes passará;
E não salvarão suas almas do mistério futuro.
Manuscritos del Mar Muerto -Profecía de los Esenios
"Em cada balaio de palma que corto todos os dias, colocando em minha cabeça e levando até o curral, entrego o alimento para o gado e recebo o leite que tiro todas as manhãs.
É a minha luta diária e o orgulho que sinto em sobreviver do meu trabalho no campo".
Mãe Zuza, 1914-1990.
Nem todas as histórias precisam ter virgens pálidas chorando às margens de um mar de espumas. Nem tudo precisa ser romance tuberculoso. Alegria, alegria.
(...) A felicidade, assim como a bebedeira, vai e vem. A felicidade, assim como o sexo, entra e sai. A felicidade, assim como ele, era impossível. Mas não é pra tentar ser feliz que a gente vive?
