Pensamentos de Gibran Khalil sobre a Paz

É falso que a igualdade seja uma lei da natureza. A natureza não faz nada igual; a sua lei soberana é a subordinação e a dependência.

Há muita gente que, assim como o eco, repete as palavras sem lhes compreender o sentido.

Ensinam-nos a viver quando a vida já passou.

Nas revoluções políticas os povos ordinariamente mudam de senhores sem mudarem de condição.

O mundo não deve ter fronteiras, mas horizontes.

O homem mais sensível é necessariamente o menos livre e independente.

Aqueles que nós definimos como os nossos dias mais belos não são mais do que um brilhante relâmpago numa noite de tempestade.

O nosso amor-próprio exalta-se mais na solidão: a sociedade reprime-o pelas contradições que lhe opõe.

É mais fácil refutar erros que descobrir verdades.

Os soberbos são ordinariamente ingratos; consideram os benefícios como tributos que se lhes devem.

Preocupa-nos mais que falem de nós, do que a maneira como falam.

Vive mal quem só vive para si.

Os lugares de chefia fazem maiores os grandes homens, e mais pequenos os homens pequenos.

Os ignorantes exageram sempre mais que os inteligentes.

A razão também tiraniza algumas vezes, como as paixões.

A imaginação é o paraíso dos afortunados, e o inferno dos desgraçados.

Fazemos ordinariamente mais festa às pessoas que tememos do que àquelas a quem amamos.

Seja no que for, temos de ter em conta a finalidade.

Fica provado que uma inovação não é necessária quando se torna demasiado difícil implementá-la.

O trabalho é amargo, mas os seus frutos são doces e aprazíveis.