Pena eu Nao fazer parte do seu Mundo
Se eu pudesse tocar seus lábios
Como quem está chegando,
Se ainda pudesse acariciar
Teus cabelos depois de ter chegado,
Depois cruzar seus dedos
Suavemente aos meus
Até senti seu coração
Dizer-me tudo, ou quase tudo...
Todas as vezes que olho os seus olhos eu posso ver o reflexo do meu amor ali presente, sinto que você está sempre do meu lado sinto que posso confiar meu amor a você...
As vezes
As vezes penso viver num sonho.
Em que momentos e verdades sao um, eu suponho.
E que todos olhem normal para aquele cara estranho.
As vezes da vontade de apenas sumir.
Andar sem destino ate achar um lugar que para sempre vá sorrir.
Que nao tenha preocupação de hora ou aonde ir.
As vezes eu queria até me apaixonar.
Por aquela mulher que só encontrei num cruzar de olhar.
É lindo achar um amor aonde vc jamais iria esperar.
As vezes eu sou aquele bicho do mato.
Que luta com demônios dentro de um mundo abstrato.
E liga um som alto para se perdoar por seus atos.
As vezes tambem sou aquele cara legal.
Que trata todos como unicos e em igual.
E com ate inocência nao o julgam como mau.
As vezes sinto que sou um cara feliz.
Pois na simplicidade enfim achei minha diretriz
Quando meu rosto estava ao sol as sombras me seguiam, Mas agora o sol bate em minhas costas e eu sigo as sombras
Que cada passo que eu der seja para o meu crescimento, pois o Deus que está à frente tem sempre sonhos maiores.
Moço, eu sou tão cheia de curvas e você tão alinhado. Eu tão aventureira e você centrado... Moço! já não sei em que ponto dessa vida esse triângulo vai virar quadrado.
Moço me ajuda a te encontrar, e me explica como dois opostos podem se amar? Eu me entrego de bandeja só querendo ser amada, me dou sem reservas, sou intensa e desgovernada... Você não se abre, tem medo de se doar, precavido e centrado tem medo de amar.
Somos a contramão um do outro, separados pela circunstâncias, pelas horas mal contadas, pelos fatos mal resolvidos e por um sonho não vivido. mas nos amamos e isso parece não ter fim, hoje as mesmas estradas que nos uniram estão a nos separar, mas penso assim: Você é meu! e um dia as curvas desenfreadas do meu rio que vivem a te buscar se encontrarão e vão desaguar na sobriedade do seu mar que é me amar.
Agora eu vim falar
De um tempo que já passou
O tempo de amar
Que se esgotou
A música está tocando
E o povo cantando
Mas ninguém quer entender
O que Deus quer dizer
Ele fala todo Santo dia
Para acabar com essa desunião
A guerra traz desarmonia
E falta de amor no coração
Vamos firmar a Palavra da Luz
O Mistério da Cruz
Da Santa Luz
De Jesus!
Amor eu queria ter lhe dito que o amava mas já era tarde demais para ser, desculpa, eu nunca soube mostra todo o sentia e ainda sinto por você e se talvez tivesse enxergado e aceito antes todo esse amor que sento por você talvez tivesse sido diferente.
Eu apenas quero que ela te faça feliz como eu devia ter feito,que ame seus defeitos,que cuide das suas feridas e olhe pra você de verdade e que te veja como é,pois cada detalhe seu é ridículamente incrível , e que ela vá contigo aos eventos que você gosta.
E por tudo que amo em você , quero que seja feliz de verdade, pois só assim poderei ser feliz também.
Esmeridade
Prazer, eu sou um cronista, viajante, e caminhante.
Frequento tertúlias para esquecer de guardar os seus livros da estante,
pois todas as noites eu sonho que me perco em profundidades,
e a penumbra em meu peito não me permite esquecer todas as suas singularidades.
Eu escrevi um poemário completo de heteronímias com seus detalhes,
pra que você possa se identificar um dia naquelas linhas,
e essa minha inquietude me fez entender a definição do indizível,
porquê perto da sua fragilidade eu me sinto um pouquinho mais sensível, e amigo.
Estou aprendendo a conviver com as vicissitudes da vida,
e entender o inexorável motivo de não termos nem tentado um dia.
Viver, conviver, e improvisar é o que posso fazer no momento,
Estávamos cantando, brincando, e sorrindo no gerúndio, hoje estou morrendo.
Sobrevivo nessa metamorfose devido a minha resiliência,
e é complicado estar no outono vendo a sua florescência.
A saudade, a veneta, a revolta e o silêncio pode ser algo fútil,
inútil, mas o querer do escrever é completamente lúdico.
Me sinto como um navegante perdido nessas ondulações e sem porto seguro,
estar em terra firme sem ter um lar é um tanto quanto duro,
procuro, aturo, me torturo, fico em cima do muro,
murmuro, rasuro, e me juro ser menos imaturo.
Queria poder cantarolar e me inspirar na sua autenticidade,
afinal, nós somos antônimos e você é sinônimo de cumplicidade,
Mas eu me desafio, e aposto aguentar as diversidades,
ouvindo sempre a eloquência da sonoridade de suas verdades.
Todos já enxergaram o diáfano dos meus sentimentos
os detalhes, a duração inexpressável que calcula a medida do tempo,
O meu cuidado, o seu fulgor, as nossas dúvidas e particularidades
e toda a constelação cintilante que nos transforma e eterniza em forma de arte.
Poderia dizer que estar com você é algo desejável, catártico,
mas não tenho como escrever se a tinta da minha caneta congela no seu frio do ártico,
Só não espero que no amanhecer você vá embora e traga com sua ausência a dor,
Pois eu evitei ao máximo escrever o seu nome, e a palavra amor.
Eu poderia escrever sobre ela e dizer que ela é linda, que me quebra com um simples oi! que me deixa bobo toda vez que meche no cabelo,que me vira do avesso quando sorri, me tira do sério quando não capta minhas mensagens subliminares, eu poderia escrever mais sobre ela, mas ela não existe.
Eu aprendi uma coisa nesses vinte e poucos anos de vida, aprendi que nem tudo se perde, nem tudo é o que parece, nem tudo te faz santo, ninguém é santo, as pessoas não sabem o seu nome mas te julgam, que a paz na verdade é a guerra que faliu.
O que eu sei?
Como dizer onde cheguei?
Se no caminho me perdi,
E nas voltas e voltas que dei,
Não me achei.
E como estou?
Nem mesmo eu sei.
Me pergunto onde errou o eu que tanto confiei.
E como me comportei? Isso eu já não sei.
Só sei que queria fugir de tudo e todos,
Então meus olhos eu fechei,
E dali mesmo eu viajei,
Pra um lugar onde eu sou bom,
Em tudo que já tentei.
Feliz eu vivo lá, pra que voltar?
Logo pensei.
Mas a graça de fracassar,
De levantar e continuar, lá eu não achei.
Foi aí que percebi,
Que nada eu tinha ali,
Então abri meus olhos,
E a realidade eu voltei.
Na dúvida prefiro ser eu mesmo,talvez errando do que duvidar de alguém
Na raiva,prefiro ser eu mesmo e me acalmar,mesmo sabendo estar certo!
Na meditação procuro saber quem sou eu e aceitar quem sou,mesmo estando meio mundo não dando valor a isso.
No amor prefiro me entregar ao sentimento da verdade,do que amar falsamente e ser contaminado por quem já não quer mais amar!
As vezes me sento na beira de uma calçada ali eu fico cantando e tocando o meu tamborim.
Vendo a multidão passando por mim.
Quem passa apressado nem olha pra mim.
Quem passa cansado nem olha pra mim.
Quem passa estressado nem olha pra mim.
A multidão passou, e a minha ficha caiu, e eu tive então a certeza que ninguém me olhou e ninguém me ouviu.
Eu estava cantando a natureza na beleza que Deus criou, na sensibilidade de uma abelha pousada na flor do capim, tirando néctar para fazer o mel para você, pra ela e pra mim..
Summer: Às vezes eu sonho que estou voando. Começa comigo correndo muito, muito rápido. Minhas pernas estão em velocidade. O chão começa a ficar rochoso, íngreme. Eu corro mais rápido, e meus pés nem tocam o chão. Eu me sinto livre e segura, mas ai eu acordo, e percebo que estou completamente sozinha.
Homenagem à Chuva (na Chapada Diamantina)
Eu vi a chuva cair
da janela do meu quarto
e uma esperança sair
das folhas que balançavam
ao vento que a levava
para bem longe d´aqui.
Fitei o seu caminhar
e para minha alegria
ela tinha nas asas
a chuva que caia
e que molhava o caminho
que o fogo percorria.
Nesse exato momento
fiquei a meditar
sobre a força da chuva
diante do fogo ardente
que queimava a esperança
mas não a “esperança” da gente.
Quis o acaso (seria mesmo?), fez a ocasião (seria mesmo?) que eu (re) encontrasse você. E eis que alguns anos depois, e quase anos depois de você alimentar um esnobismo grosseiro; aqui estejamos de novo debruçadas sobre outro prisma... Rindo, contrariando e misturando sentimentos: se outrora se tratava de alongar a distância, agora, por que não medi-la para nos alcançarmos!? Na linha tênue entre o acaso e a ocasião, havia ali um momento miraculoso, onde o desejo encorajava, e depois se apagava, cada um recebido com a mesma intensidade. Nesse quase abismo, móvel, havia uma atração das nossas estranhezas (seria mais sua!?), uma dissolução silenciosa das fronteiras (im) postas anos atrás, uma mistura de proximidade e distância, de disponibilidade e de reserva que evitava ao mesmo tempo a vitalidade que irradiava. Por ali a gente passava, e por várias vezes se voltava lá depois de longa ausência. No intervalo entre o acaso e a ocasião, refletiu longamente, deixou-se envolver, deixou-se despertar, com delicadeza extrema, com desejo de elucidação e de entrelaçar os corpos. Talvez, o acaso e sua ocasião quiseram nos mostrar outro lugar, não de incrustação decorativa ou de realce exótico, mas de que a cada passo podemos nos surpreender com seus segredos e suas astúcias. Por isso, leve consigo seu segredo. Mas há como que um reflexo desse segredo toda vez que vejo o meu verde gramado, observo o céu estrelado, a delicadeza laranja do meu carpete e ouço qualquer vibrato de violino. Ah, leve consigo seu segredo. Mas não se esqueça da relação estabelecida com o acaso e a ocasião, de um bom tempo, que fizera parte da nossa primeira existência efêmera.
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