Pedro Bandeira - Identidade
Se Jesus pregasse o Evangelho hoje, ele usaria a imprensa escrita, a TV, a rádio, a internet, o twitter. Dê uma chance a Ele!
Diga-me com quem tu andas que te direi quem és.. Mas és quem és por quem tu andas, ou andas com quem andas por quem tu és?
Assim como um pássaro numa gaiola, pensamentos presos em nossas cabeças são só objetos de decoração de nossas próprias vidas e sem sentido algum
A bandeira olímpica foi idealizada pelo barão de Coubertin em 1913 e oficializada em 1914. É toda branca com 5 anéis entrelaçados, que representam os cinco continentes (azul, Europa; amarelo, Ásia; negro, África; verde, Oceânia; e vermelho, América. Com estas cinco cores podem ser compostas todas as bandeiras do mundo.
Em "Curiosidades do Mundo", Editorial Notícias Quarto Minguante.
Existem varias bandeiras e não é vergonha levantar mais de uma. A maior vergonha é esquecer o respeito e tomar a bandeira HUMANO de alguém já que todos temos direito de carregá-la.
(PLUR)IDENTIDADE
Sou o rosto do outro
e o outro sem rosto...
Sou a cara e a coroa
duma moeda não cunhada...
Sou o lado de cá
e a margem de lá...
Sou a escada que sobe
e a rua que desce a pique...
Sou o nada de tudo
e o tudo de nada...
Sou a sede que ferve
e a cheia gelada...
Sou o outro sem rosto
e o rosto do outro...
Sou um...
Sou dois...
Sou tantos...
Sou (PLUR)IDENTIDADE!...
📜 © Pedro Abreu Simões ✍
facebook.com/pedro.abreu.simoes
Este é o meu mundo
Este é o meu pouco
O que tenho, sou
O que sou, não temo dar
Mesmo que pouco
Mesmo que inteiro
Este é o meu eu
Este é quem sou
O que deveria ser, é
O que é, muito
Mesmo que tudo
Totalmente… eu
Este meu tudo é teu
Este que tão pouco é
O que é meu eu te dou
O meu tudo, o meu mundo
Mesmo que leve a nada
Mesmo que seja a muito custo
Que meu tudo não seja, pra ti, nada
Se lembrequecustoutudo
O mundo do poeta
O movimento das palavras
Num pequeno espaço a vagar,
O poeta tenta segurá-las,
Pegar a frase no ar
No ar de seu mundo,
O mundo da imaginação,
Que toca bem no profundo,
Lá dentro do coração
E, lá, há uma fonte
Onde ele deseja encontrar
A razão dos versos e a ponte
Para os pensamentos ligar
O poeta é um solitário viajante,
Um andarilho no túnel do tempo a entrar,
Em busca do vocábulo interessante
num mundo mágico do ar,
ou no mundo mágico do mar,
mar de idéias para entoar
Numa verdadeira busca incessante
procurando em diferente tempo e lugar
a poesia inspirada, para em melodia rimar
Depois do jantar, Rey saiu andando pela praia. Estava cansado. Ouvia o suave rumor das ondas sobre a areia. Não havia brisa e fazia muito calor. Tirou os tênis e pisou na areia úmida, na água cálida. Tirou o short. Deixou tudo jogado na areia e entrou no mar totalmente nu. A água morna e negra o rodeava. Teve uma sensação estranha e voluptuosa. Fechou os olhos e sentiu-se abraçado pela morte. Não havia brisa nenhuma. A água quente, a escuridão infinita que o rodeava. O terror de se afogar, porque não sabia nadar. Manteve os olhos fechados e se abandonou, flutuando de bruços, com o rosto dentro da água. Sentiu-se atraído por aquela sensação deliciosa de ir embora para sempre.
Coincidência mesmo é se deixar levar por essa brisa que nos faz sonhar e almejar imensos castelos de areia. Vento que te sopre como um sussurro e lapida os teus vértices em pentágonos e hexágonos. Vento que te grite e quebre em mil pedaços nefastos. Segredos gastos constroem meu castelo casto.
Nada é para sempre. Há quem diga o contrário. Há quem tente. Mente para si mesmo num soliloquio de como quem sente aquela sutil dor de dente.
Não tarda a chuva para desmanchar o castelo. Primeiro vão-se as torres e seus vitrais. Depois vão-se os muros e os minerais.
Mas a base fica. Ela é rica. A base conta histórias fenomenais. Viscerais. Morais. Liberais. Nada mais.
Nada mais, me sussurra o monte de areia.
Nada mais, me grita pra que creia.
Nada mais, me eleva e me norteia.
Nada mais me sussurra.
Nada mais me eleva.
Nada mais me norteia.
Tu és belo, castelo de areia.
Passamos a vida inteira buscando um sentido para viver, pensando apenas em nós mesmos. Trabalhamos, viajamos, estudamos, conhecemos novas pessoas. Mas afinal o que todos querem? Dinheiro? fama? reconhecimento? amor? carinho? ser feliz? No final de tudo, descobrimos que o mais importante, não era o que iríamos fazer com a nossa vida ou como viveríamos. Mas sim, como ajudaríamos os outros a serem melhores do que realmente são. Do que vale a vida se não for para sermos melhores amigos, melhores filhos, ou melhores irmãos, porque não fazer a diferença na vida de alguém hoje? Quem sabe você seja o milagre que mudará a vida dessa pessoa que está perto de você, seja com a sua atitude em ajudá-la, seu exemplo ou quem sabe apenas seu sorriso. Seja um milagre para alguém hoje.
Sempre tristíssimas estas cantigas de carnaval
Paixão
Ciúme
Dor daquilo que não se pode dizer
Felizmente existe o álcool na vida
e nos três dias de carnaval éter de lança-perfume
Quem me dera ser como o rapaz desvairado!
O ano passado ele parava diante das mulheres bonitas
e gritava pedindo o esguicho de cloretilo:
- Na boca! Na boca!
Umas davam-lhe as costas com repugnância
outras porém faziam-lhe a vontade.
Ainda existem mulheres bastante puras para fazer vontade aos viciados
Dorinha meu amor...
Se ela fosse bastante pura eu iria agora gritar-lhe como o outro:
_____________________________________[- Na boca! Na boca!
Te deixo voar...
Tão livre que talvez
nem me encontre quando
voltar...
Não com o mesmo sentimento,
porque o amor verdadeiro também
pode morrer...
Sabendo que assim é a vida,
ninguém é de ninguém,
então meu amor,
voe,
Pleno,
Feliz!
Amor de almas
Eles estavam ali
parados...
Olho no olho.
Mas, e agora?
Será mesmo que palavras
cabiam naquele momento?
Por ora não havia muito no
que pensar.
Ele então abriu os braços num
gesto de puro aconchego, e à
guardou ali.
Por alguns instantes tudo o que
os cercava era uma doce magia, o
mundo real feito encanto de fada
não mais existia.
Aquele não era apenas um encontro
de dois corpos que se amavam.
Era antes o entrelaçar de duas almas
que se pertenciam.
Ninguém consegue deixar de amar
da noite pro dia...
Tirar do peito um grande amor é um processo
longo e dolorido, algumas vezes temos a impressão
de que não vamos conseguir, o coração ainda
sonha, é algo quase que automático, e seu pensamento,
esse, constantemente te trai. As imagens desenhadas por
ele é uma busca involuntária por algo que embora tenhamos
que deletar de nossa vida é também a razão que nos fez
respirar e sonhar com as cores do amanhã.
Esquecer um grande amor é uma tarefa quase que impossível
do contrário não seria amor, apenas um capricho do ego.
Enfim, enquanto esse processo é ainda uma criança os
dias se seguirão frios e cinzas feito manhãs de outono.
Talvez você ainda chore por muitos dias, talvez você
consiga esquecer, ou não, mas nunca, nunca se
arrependa da tua sinceridade e da tua transparência enquanto
viveu esse amor, tudo nos é válido nesse plano
e o sol te alcançará e te fará sorrir numa dessas
primaveras da vida.
Não se engane, amar não é apreciar os defeitos, mas reconhecê-los e ainda assim bem querer o estimado.
O amor não compactua com o erro, mas leva ao progresso.
Compactuar com erros só nos faz ainda mais regressar.
Amar é enxergar os defeitos, mas entender que apagá-los ou não, não depende de nós.
Amar é bem querer, mesmo que não possa ser o motivo da felicidade de alguém.