Pedro Bandeira - Identidade
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É preciso um intercambio interior para ampliar as linguagens e sentidos.
Sair das ondas das aparências e velejar nos mares profundos da identidade.
O que realmente conta é o que fica quando tudo o mais se desfaz. As palavras dos outros, os títulos que nos dão, são sombras de um jogo que o tempo apaga sem esforço. No fim, o que sobra é o que sempre foi, aquela parte de nós que não se altera com as mudanças do mundo. E eu permaneço. Não sou moldado pelos nomes que me impõem, nem pelos olhares que me pesam. Sou aquilo que sou, e isso basta.
Não é teimosia manter-me assim. É antes uma certeza, uma verdade silenciosa que dispensa aplausos. Não preciso de aprovação, de ser mais ou parecer outro. Ser é o suficiente. Ser, sem procurar adornos, sem correr atrás de uma imagem que não me pertence, é a única coisa que faz sentido. O resto são máscaras que o vento leva, sem deixar rastro.
A constância em mim não é imobilidade. É uma firmeza tranquila, a tranquilidade de quem não se aflige com o que é transitório. O que sou já me basta, porque conheço a minha essência, e nada fora de mim a pode mudar. Nessa simplicidade, encontro liberdade. Não há pressa, não há necessidade de ser mais. Ser, só ser, já é uma plenitude. O que sou é completo por si só, sem precisar de artifícios, porque a maior liberdade é não precisar de nada para ser quem sou.
O que conta de verdade é o que permanece quando os rótulos se desfazem — e eu permaneço, igual, inalterado. Não preciso de nada além do que sou.
O que conta de verdade é o que permanece quando os rótulos se desfazem — e eu permaneço, igual a mim mesmo. A única certeza que tenho é a essência do que sou.
Ser, só ser, já é uma plenitude, porque a maior liberdade é não precisar de nada para ser quem sou.
REFLEXÕES & PENSAMENTOS
Por DRA. ROBERTA LÍDICE.
"As leis fortalecem as diretrizes para o comportamento adequado dos cidadãos com identidade de pertencimento social, que buscam por uma sociedade justa, livre e democrática.
Portanto, devemos ser intolerantes frente ao desrespeito, as calúnias e difamações propagados por indivíduos que apresentam comportamentos inadequados e antiéticos, cujo intuito é ofender a nossa reputação, honra e dignidade.
E como assevera o Prof. Mario Sergio Cortella "pessoas negativas e com baixa autoestima, se sentem fortes ao difamar o outro. Geralmente, são frustradas e só assim, elas se sentem numa posição elevada (...)".
Sendo assim, lutemos pela mudança de mentalidade social, onde cidadãos discutam sobre ideias e não sobre pessoas, as quais, muitas vezes, sequer conhecem."
"Eu não gosto do bom gosto, gosto sim dos quem tem fome e morrem de vontade e de sua autenticidade natural, visceral. Eles não conseguem esconder suas verdades, pois são guiados pela necessidade e seguem a vida assim, registrando no mundo sua identidade."
Não é fácil ser mulher em um mundo eminentemente machista. Não é fácil ser mulher em uma sociedade cujos discursos de empoderamento e defesa das mulheres não passam de meras palavras jogadas ao vento, ou melhor, na internet apenas "para inglês ver". Ser mulher no fim das contas é lutar o tempo todo para não perdermos a própria identidade ante tantas e variadas formas de violência que nos são cotidianamente impostas.
O mundo já tem muitas cópias.
O que falta é a sua versão original.
Seja você.
Inteiro.
Sem máscaras.
Entre a Grécia e Tróia
Sou quem sou,
mas o mundo exige máscaras,
um rosto moldado ao gosto dos outros,
um reflexo que não se quebra.
Se cedo, perco-me.
Se resisto, sou pedra que incomoda.
Agradar é um jogo sem vencedor,
onde quem pede mudança
nunca se sacia.
Que mal tem não ser lutador?
Nem todo combate vale a espada,
nem toda guerra precisa de sangue.
Há força em quem não levanta a voz,
em quem escolhe o chão firme do silêncio.
Estou entre a Grécia e Tróia,
terra de ninguém,
onde cada passo desagrada a um lado,
e o silêncio é visto como afronta ao outro.
Mas que me importa?
O vento sopra onde quer,
e eu sigo, inteiro,
sem me dobrar ao peso de aplausos fáceis
ou censuras vãs.
Quem não tem memória, não tem culpa nem gratidão. Preservemos nossa memória, patromônio inestimável!
“Viver um propósito de alma é expressar o nosso potencial através do potencial que está intrínseco à nossa essência, a nossa IDENTIDADE”.
A diversidade cultural nos instiga a sair do comum, nos apresenta novas realidades, nos conserva a esperança do possível encontro com o que mais nos identificamos.
Nenhum título, certificado, crachá ou documento — nem mesmo um carimbo de autenticação de um cartório — é suficiente para validar verdadeiramente quem você é por mérito próprio. Simplesmente assuma sua verdadeira essência. Autenticidade é o reconhecimento interno de si mesmo, ocorrendo quando você aceita quem realmente é, independente das validações externas.
Nascemos como uma folha em branco com todas as possibilidades abertas. Somos moldados pelas experiências que vivemos e pelas escolhas que fazemos ao longo da vida. Cada decisão, desde as mais simples até as mais importantes, tem um impacto em nossa vida. Essas escolhas formam nossa identidade e o curso de nossa existência.
Quem sou eu? E surge o medo de que você não seja nada! Talvez
você não seja senão uma associação de todas as opiniões da multidão.
"Trecho do livro "O livro das virtudes para geração Z e Alpha"
